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Aula 01

Amplificadores Operacionais
(pág. 453 a 459)

Prof. Dr. Aparecido Nicolett


PUC-SP
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Considerações gerais:

• Amplificadores Operacionais são amplificadores diferencias com ganho muito alto,


impedância de entrada alta e impedância de saída baixa.
• Suas principais aplicações, como o próprio nome diz, são realizar operações
matemáticas (integração, diferenciação, soma, multiplicação/amplificação, etc.),
quando operando na região linear (região ativa).
• Na região de saturação, este dispositivo pode ser utilizado como comparador,
gerador de onda quadrada, dente de serra, filtros, osciladores, etc.
• Possui três modos de entrada: entrada inversora, entrada não inversora e entrada
diferencial, quando as entradas inversora e não inversora são utilizadas
simultaneamente.
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A figura 13.1 mostra um amp-op básico, com duas entradas e uma saída.

Figura 13.1: Amp-op básico.


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Entrada com Terminação Única

• A operação de entrada com terminação única tem origem, quando o sinal de entrada é
conectado a uma entrada do amp-op com a outra entrada conectada ao terra (GND).

Sinal de entrada injetado na Sinal de saída com


entrada não-inversora. Sinal defasagem de 180o.
de saída, após realização da
operação, possuí mesma fase.

Figura 13.2: Operação com terminação única.


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Entrada com Terminação Dupla (Diferencial)

• Sinal de entrada aplicado a ambas as entradas, o que é chamado de operação com


terminação dupla.

A fonte Vd é aplicada nas Duas fontes, V1 e V2, são aplicadas nas


duas entradas. entradas do amp-op. Vd = V1 – V2

Figura 13.3: Operação com terminação dupla.


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Saída com Terminação Dupla

• Um sinal de entrada aplicado a qualquer entrada, resultará em saídas para ambos os


terminais de saída, com polaridades opostas.

Figura 12.35: Circuito amplificador diferencial básico.


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Saídas amplificadas de
polaridades opostas.

Figura 13.5: Saída com terminação dupla e entrada com terminação única.
Saída única medida entre os terminais de saída
Slide 7 (não em relação ao GND). Este sinal de diferença
de saída é Vo1 – Vo2.

A diferença de saída é duas


vezes maior que Vo1 ou Vo2,
pois são polaridades opostas.
Figura 13.6: Saída com terminação dupla.
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Figura 13.7: Operação com entrada e saída diferenciais.


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Operação Modo-Comum

Vd = 0

Como as entradas recebem o mesmo sinal,


as saídas são amplificadas de mameira
iguais, resultando em Vo ≈ 0 V.

Figura 13.8: Operação modo-comum.


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Rejeição de Modo-Comum (CMRR – Common-Mode Rejection Ratio)

• Uma importante característica de uma conexão diferencial é que os sinais que são
opostos nas entradas são altamente amplificados.
• Os sinais comuns às entradas são apenas pouco amplificados.
• Como o ruído (qualquer sinal de entrada não desejado) geralmente é comum a ambas
as entradas, a conexão diferencial tende a atenuar essa entrada indesejada.

Operação Diferencial e Modo-Comum

• Entradas Diferenciais: Quando entradas separadas são aplicadas ao amp-op, o sinal


de diferença resultante é:

Vd = Vi1 − Vi 2 (13.1)
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• Entradas Comuns: Quando os sinais de entrada são iguais, o sinal comum às duas
entradas pode ser definido como a média aritmética entre os dois sinais.

1
Vc = (Vi1 + Vi 2 ) (13.2)
2

• Tensão de saída:

Vo = A d Vd + A c Vc (13.3)

Vd = tensão de diferença dada pela eq. (13.1)


Vc = tensão comum dada pela eq. (13.2)
Ad = ganho diferencial do amplificador
Ac = ganho de modo-comum do amplificador
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a) Para medir Ad ⇒ Vi1 = - Vi2 = Vs = 0,5 V

(13.1) ⇒ Vd = (Vi1 – Vi2) = (0,5 V – (-0,5 V)) = 1 V

(13.2) ⇒ Vc = ½ (Vi1 + Vi2) = ½ [0,5 V + (- 0,5 V)] = 0 V

(13.3) ⇒ Vo = Ad.Vd + Ac.Vc = 1 + 0 = Ad

b) Para medir Ac ⇒ Vi1 = Vi2 = Vs = 1V

(13.1) ⇒ Vd = (Vi1 – Vi2) = (1,0 V – (1,0 V)) = 0 V

(13.2) ⇒ Vc = ½ (Vi1 + Vi2) = ½ [1,0 V + (1,0)] = 1 V

(13.3) ⇒ Vo = Ad.Vd + Ac.Vc = 0 + 1 = Ac


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Razão de rejeição de Modo-Comum

Ad
CMRR = (13.4)
Ac

Ad
CMRR (log) = 20 log10 (dB) (13.5)
Ac

Exemplo 13.1: Calcule CMRR para os circutos de medidas abaixo.

Vo 8
Ad = = = 8000
Vd 1m
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Vo 12m
Ac = = = 12
Vc 1m

A d 8000
CMRR = = = 666,7 (13.4)
Ac 12

CMRR (log) = 20 log10 8000 = 56,48(dB) (13.5)


12m
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Amplificadores Básicos

• A entrada positiva (+) produz uma saída que está em fase com o sinal aplicado,
enquanto a entrada negativa (-) resulta numa saída com polaridade oposta.

Figura 13.10: Amp-op básico


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Ri: Resistência de entrada (normalmente muito alta)


Ro: Resistência de saída (normalmente muito baixa)
Ad: Ganho diferencial do amplificador

Figure 13.11: Equivalente ca do circuito amp-op: (a) real; (b) ideal.


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Amp-op Básico

Sinal de entrada V1
aplicado exclusivamente
na entrada inversora. A saída Vo será oposta em fase
ao sinal de V1.

Figura 13.12: Conexão amp-op básica.


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Figura 13.12

Circuito ca equivalente
do amp-op.

Figura 13.13
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Figura 13.13

Figura 13.13
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• Utilizando a sobreposição é possível calcular a tensão Vi em termos dos componentes
por causa de cada uma das fontes.

Figura 13.13c

Para a fonte V1 somente (-Av.Vi fixado em zero):

V1
Vi1 = Rf
R1 + Rf
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Figura 13.13c

Para a fonte -Av.Vi somente (V1 fixado em zero):

( − Av.Vi)
Vi 2 = R1
R1 + Rf
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A tensão total Vi é então:

Rf R1
Vi = Vi1 + Vi 2 = V1 + (− Av.Vi)
R1 + Rf R1 + Rf

Rf
Vi = V1 (13.7)
Rf + (1 + Av)R1

Se Av >> 1 e Av.R1 >> Rf, como normalmente ocorre, tem-se:

Rf
Vi = V1
AvR1

Vo − Av.Vi − Av.Rf .V1 Rf .V1 Vo Rf


= = =− =− (13.8)
Vi Vi Vi.Av.R1 R1.Vi V1 R1
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Vo Rf
=− (13.8)
V1 R1

Para Rf = R1 Vo/V1 = -1 (ganho unitário)


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Terra Virtual

• A tensão de saída é limitada pela fonte de alimentação, ou seja, apesar do ganho


elevado típico deste dispositivo, a saída nunca será maior que a alimentação.

Figura 13.13a

Como Ri é muito grande, podemos


admitir que Vi ≈ 0V. Isto implica que
não há corrente na entrada do
amplificador para o GND.

Figura 13.14

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