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LEGISLATIVO
SENADO FEDERAL-
!
Sumário
MÓDULO I - INTRODUÇÃO AO PROCESSO LEGISLATIVO ...........................2
Unidade 1 - Legislatura - Sessão Legislativa .........................................3
Unidade 2 - Sessão Plenária ...............................................................8
Unidade 3 - Posse de Senador, Reunião, Eleição da Mesa ......................10
Unidade 4 - Fases das Sessões ..........................................................19
Unidade 5 - Tipos de Sessão e Modalidades de Votação ........................28
Unidade 6 - Quorum de Iniciativa e Quorum de Votação .......................34
MÓDULO II - PROPOSIÇÕES APRECIADAS PELO SF E PELA CD (CASAS SEPARADAS) –
Introdução ........................................................................................39
Unidade 1 - Proposições Legislativas ..................................................40
Unidade 2 - Proposições Legislativas ..................................................49
Unidade 3 - Proposições Legislativas ..................................................56
Unidade 4 - Proposições Legislativas ..................................................59
Unidade 5 - Proposições Legislativas ..................................................65
Unidade 6 - Medidas Provisórias ........................................................72
Unidade 7 - Destino das Proposições ..................................................77
MÓDULO III - ETAPAS DO PROCESSO LEGISLATIVO – Introdução .............81
Unidade 1 - Etapas do Processo Legislativo .........................................82
Unidade 2 - Etapas do Processo Legislativo .........................................88
Unidade 3 - Etapas do Processo Legislativo .........................................95
Unidade 4 - Procedimentos Legislativos ..............................................99
Unidade 5 - Comissões ...................................................................103
Unidade 6 - Procedimentos Gerais de Votação ....................................111
Unidade 7 - Conselhos e órgãos do CN e SF .......................................114
MÓDULO COMPLEMENTAR - TRAMITAÇÕES E QUADRO DE SIGLAS ..........121
Unidade 1 – Projetos ......................................................................122
Unidade 2 - Quadro de siglas ...........................................................175
• Identificar os fundamentos básicos do
Processo Legislativo;
• Conceituar seus principaiselementos;
• Reconhecer os aspectos e rotinas
elementares dos procedimentos
legislativo e
Identificar situações ou formas de execução
de tramitações, bem como os mecanismos
regimentais na sequência do processo
legislativo.
Quadro-resumo
Para refletir
• Então, se uma legislatura é um período de quatro anos, podemos,
com certeza, dizer que cada legislatura tem quatro sessões
legislativas ordinárias, mas nunca podemos afirmar quantas
sessões legislativas extraordinárias haverá numa legislatura.
Certo? É isso mesmo.
!
3. especiais
Quadro Resumo
Sessão Legislativa
Ordinária Extraordinária
de 02/02 a 17/07 e de 01/08 quando o CN for convocado
a 22/12
Sessão Plenária
ou extraordinária)
Não deliberativa Solene (ou conjunta solene)
Especial
Unidade 3 - Posse de Senador, Reunião, Eleição da Mesa
O compromisso é o seguinte:
"Assim o prometo".
Se dentro desse prazo o suplente não tomar posse nem requerer sua
prorrogação, também é considerado que tenha renunciado ao mandato e se
convocará o segundo suplente, que, em qualquer hipótese, terá 30 dias para
prestar o compromisso.
• Por falecimento;
• por renúncia;
• por perda de mandato.
Deve renunciar a um dos cargos o Senador que for eleito para mais de um
cargo ou mandato público eletivo, conforme preceitua a Constituição. Ele vai
ter que renunciar a um deles. Exemplo: é frequente a eleição de Senadores
para Governos estaduais. Para ser empossado Governador, o Senador deverá
renunciar a seu mandato no Senado Federal.
• E um Senador pode perder o seu mandato?
Observações importantes:
1. Desde a diplomação:
2. Desde a posse:
a) Todas as vezes em que uma sessão plenária não puder ser realizada, por
falta de quorum para seu início (1/20 da composição do Senado) ou por
motivo de força maior assim definido pela Presidência, o que acontece é uma
reunião.
- a primeira, a partir do dia 1º de fevereiro, para dar posse aos novos
Senadores;
- a segunda, para eleger o Presidente da Mesa;
- a terceira, para eleger os demais Membros da Mesa, ou seja, dois Vice-
Presidentes, quatro Secretários e quatro Suplentes de Secretário.
A eleição é para a Mesa. É ela que dirige os trabalhos do Senado por dois
anos. A Comissão Diretora é composta pelos mesmos Membros da Mesa.
Ela dirige as atividades administrativas da Casa.
2. não deliberativas;
3. especiais.
No Congresso:
1. conjuntas;
Sessão Legislativa
Ordinária Extraordinári
a
Sessão
Plenária
Senado Congresso
Federal Nacional
. Deliberativa . Conjunta
(ordinária
ou extraordinária)
. Não deliberativa . Solene (ou conjunta
solene)
. Especial
Tanto as sessões deliberativas quanto as não deliberativas precisam da
presença em plenário de, no mínimo, 1/20 dos Senadores para serem
iniciadas ou para terem continuação.
• Período do Expediente;
• Ordem do Dia; e
• após a Ordem do Dia
• Período do Expediente;
• Ordem do Dia; e
• após a Ordem do Dia.
Agora você irá compreender melhor o que acontece em cada uma das FASES
DAS SESSÕES.
PERÍODO DO EXPEDIENTE
No Senado
No Senado e no Congresso
• acordos de paz;
• declaração de guerra;
• suspensão de imunidade de Senador durante estado de sítio;
• escolha de Chefe de Missão Diplomática - os Embaixadores; e
• também para deliberar sobre requerimento que solicite sessãosecreta
do Senado.
Uma outra forma de uma matéria que deveria ser votada simbolicamente
ser votada nominalmente é através de requerimento pedindo sua votação
nominal. Este deve ser apresentado e votado antes de se passar à votação
da matéria em si. Se aprovado, ela não será submetida à votação simbólica,
mas será realizada diretamente por processo nominal.
Resumindo:
SESSÕES
VOTAÇÕES
Iniciativa é o poder de propor a edição de uma regra jurídica nova. Tal poder
pode ser exercido individual ou coletivamente.
Iniciativa Individual
Este segundo módulo tem por objetivo mostrar os aspectos e rotinas dos
PROJETO DE LEI
pronto para ser agendado na Ordem do Dia. Não existindo emendas, desde
já está pronto para entrar na pauta de deliberações.
PROJETO DE CÓDIGO
Os códigos são leis ordinárias e, como tais, são tratados por meio de
projetos de lei que, uma vez aprovados em ambas as Casas, são enviados à
sanção do Presidente da República. O projeto é lido no Período do
Expediente de uma sessão, oportunidade em que o Presidente designará
uma comissão temporária composta de onze membros para seu estudo e
fixará o calendário de sua tramitação.
Tanto o projeto que tem início no Senado quanto o que vem da Câmara
é lido no Período do Expediente da sessão e despachado a uma ou mais
Comissões. Com exceção do PDS sobre radiodifusão, em regime de
urgência constitucional, os demais PDS têm tramitação normal, a menos
que recebam urgência através de requerimento, como ademais pode
acontecer com outras matérias.
Uma outra matéria que tramita na forma de PDS diz respeito ao art. 49,
XV: autorizar referendo e convocar plebiscito. A Lei nº 9.709, de 18.11.98,
dispõe que para dar início a esse projeto é necessário que 1/3 dos
Senadores o assinem. Quanto às demais etapas de tramitação, equivale a
um outro PDS em rito normal, com aprovação por maioria simples.
Como toda matéria que tramita em rito terminativo, uma vez aprovada
pela Comissão, seu Presidente comunica o fato, através de ofício, ao
Presidente da Casa, que dá ciência ao Plenário, no Período do Expediente.
Inicia-se o prazo de cinco dias úteis para interposição de recurso por 1/10 de
Senadores. Se não houver recurso, como a matéria é de competência
privativa do Senado, o Presidente da Casa promulga a resolução. Se houver
recurso, a matéria ainda deve ser apreciada pelo Plenário do Senado. Antes
de ir a plenário, abre-se prazo de cinco dias úteis para encaminhamento de
emendas à Mesa. Sem emendas, passado o interstício regimental, o projeto
pode ir para a Ordem do Dia. Com emendas, volta à CCJ para, só depois do
parecer emitido, lido, numerado e publicado, ser incluído na Ordem do Dia.
Se houver redação final (em caso de ter tido alteração), a CCJ apresenta
a redação final no prazo de três dias, a qual será votada com qualquer
número, independentemente de sua publicação.
Referência:
CF - arts. 5º e 60
• adiamento da discussão;
• adiamento da votação;
• dispensa de discussão;
• encerramento da discussão;
• extinção de urgência;
• homenagem de pesar;
RISF - arts. 14, X, b; 75; 202, II; 214; 216; 218; 220; 221; 222; 235;
242; 279; 315; 336; 339 a 343; 397, I.
RCCN - arts. 23; 29; 39 a 42; 50.
G) INDICAÇÃO
H) PARECER
I) EMENDA
Referência:
RISF - arts. 102-A, B, C, D; 211; 224 a 240.
São proposições secundárias que não têm vida própria, pois estão
vinculadas a uma proposição principal. Por isso, seguem o rito, o quorum e
o tipo de votação dessa proposição principal.
• nas Comissões;
• perante a Mesa;
• no Plenário.
A) VETO PRESIDENCIAL
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Não cabe delegação sobre matéria de competência exclusiva do
Congresso Nacional ou de competência privativa da Câmara dos
Deputados ou do Senado Federal, bem como sobre organização dos juízos
e tribunais e as garantias da Magistratura, sobre nacionalidade, cidadania,
direito eleitoral e matérias orçamentárias.
!
C) MATÉRIA ORÇAMENTÁRIA
Assim, o projeto de PPA tem que estar no Congresso até quatro meses
antes do encerramento do primeiro exercício financeiro do mandato do
Presidente da República (31 de agosto) e deve ser devolvido para sanção
até o encerramento da sessão legislativa ordinária (22 de dezembro)
correspondente. O PPA tem vigência de quatro anos. No primeiro ano de
mandato, o Presidente da República trabalha com o Plano Plurianual do
Presidente anterior e encaminha ao Congresso o seu próprio plano, que
vigorará durante os restantes três anos de seu mandato e durante o
primeiro ano do mandato do Presidente subsequente.
A LDO é uma lei que vigora durante um ano. O projeto deve ser
encaminhado ao Congresso até oito meses e meio antes do encerramento
do exercício financeiro (15 de abril), e o Congresso o devolve para sanção
até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa ordinária (17
de julho). Se o Congresso não deliberar sobre a matéria até essa data, a
sessão legislativa não é interrompida, ou seja, não há recesso parlamentar
até que se ultime a deliberação.
Caso a Comissão não emita seu parecer até o 14º dia, o processo será
mesmo assim encaminhado à Câmara. Nesse caso, o parecer será oferecido
em Plenário, pelo relator ou pelo relator-revisor.
A Medida Provisória pode ser aprovada nos mesmos termos em que foi
editada pelo Presidente da República. Nesse caso, o Presidente da Mesa do
Congresso a promulga, e o texto é enviado para publicação como lei.
Se, entretanto, houver alterações à MP, é apresentado um projeto de lei
de conversão que, se aprovado, deverá ir à sanção do Presidente da
República, como qualquer outro projeto de lei. O Presidente da República
poderá sancioná-lo ou vetá-lo. Neste segundo caso, o veto ainda deverá ser
apreciado pelo Congresso Nacional, em sessão conjunta.
Pode ser:
• à sanção;
• à promulgação;
• à Câmara dos Deputados;
• ao Senado Federal;
• ao arquivo.
Toda vez que o Congresso Nacional aprova um projeto de lei, ele deve
ser encaminhado ao Presidente da República, nos termos do caput do art.
66 da Constituição, para sua manifestação. Se estiver de acordo, o
Presidente a sancionará; se não, no todo ou em parte, o vetará total ou
parcialmente. Para essa manifestação, o Presidente dispõe de quinze dias
úteis, a partir do recebimento da matéria no Palácio do Planalto.
• se rejeitadas;
• se retiradas pelo autor e aprovada sua retirada pelo Plenário;
• se prejudicada (por haver perdido oportunidade; em virtude de
prejulgamento pelo Plenário em outra deliberação);
• ao encerramento da legislatura, nos termos do art. 332 do RISF.
A) INICIATIVA
O que é a “Iniciativa”?
2. Para o Supremo Tribunal Federal (arts. 93, 96, II, e 99, I - CF);
O direito de Iniciativa:
B) EMENDAMENTO
• supressiva;
• substitutiva;
• modificativa; e
• aditiva.
Acompanhe o quadro:
C) INSTRUÇÃO
O que é um parecer?
C) INSTRUÇÃO
Vamos prosseguir?
Em resumo:
Sanção - adesão do Presidente da República ao projeto de lei aprovado
pelo Poder Legislativo.
O veto pode ser total ou parcial, sendo que, neste último caso, só poderá
abranger texto integral de artigo, parágrafo, inciso, alínea ou item, e deverá
ser apreciado pelo Congresso, que poderá superá-lo por maioria absoluta de
votos de ambas as Casas, em escrutínio secreto, em sessão conjunta. O veto
parcial também pode ser rejeitado parcialmente. O veto total é, no fundo, um
conjunto de vetos parciais, nada impedindo, portanto, que o Congresso
reexamine cada parte dele, ratificando uns itens e rejeitando outros (STF,
Representação nº 1385. Relator: Ministro Moreira Alves).
• ordinários ou normais;
• abreviados;
• sumários;
• sumaríssimos;
• especiais;
• concentrados.
Havendo recurso para que o projeto venha a ser apreciado pelo Plenário,
acaba o caráter terminativo das comissões para esse projeto, que passará a
tramitar, a partir de então, em rito normal.
COMISSÕES
• de inquérito.
Nos cinco dias úteis que se seguirem à designação das comissões, elas se
reunirão para instalar seus trabalhos e elegerem Presidente e Vice-
Presidente, que exercerão essas funções por dois anos (no caso das
comissões permanentes), assim como os membros da Mesa.
RISF - arts. 22 a 25; 36; 37; 71 a 76; 145 a 153; 374; 377 a 382; 401;
Resolução nº 17, de 1993; Resolução nº 20, de 1993; Resolução nº 40, de
1995; Parecer nº 131, de 1996; Lei nº 1.079, de 1950; Lei nº 1.579, de
1952.
RCCN - arts. 9º a 21; 104 a 106; 116 a 127; 144; 150; Resolução nº 3,
de 1989-CN; Resolução nº 3, de 1990-CN; Resolução nº 2/00-CN;
Resolução nº 1, de 2006-CN.
Esta comissão não é paritária. É composta por sete Senadores, igual número
de Suplentes, e por dezesseis Deputados e igual número de Suplentes.
2) publicidade da matéria;
Criado pela Lei nº 9.883, de 07/12/99, através de seu art. 6º, que dispõe:
3. Corregedoria Parlamentar
4. Procuradoria Parlamentar
Conclusã
o
Chegamos ao fim deste nosso estudo, mas nem de longe chegamos ao
fim do estudo sobre processo legislativo. Ele é dinâmico, buscando
sempre adaptar-se às necessidades atuais do Parlamento, que refletem
as
necessidades da sociedade brasileira.
Fica aqui nosso convite a todos aqueles que se interessam por esta
matéria a contínuas releituras dos Regimentos, com vistas a um
entendimento cada vez mais aprofundado e ao alcance da excelência
naatividade profissional.
Vídeo: https://youtu.be/v9f0_GTUK1s?list=PLugtxNDlqgi_eMr9HY_dNPv6
TnTrJNuWr
12. A opinião do Relator tem grande peso na decisão. Tanto é verdade que,
muitas vezes, ao votarem, os Senadores dizem: “voto com o relator”. Ou,
então: “voto contra o relator”. Se o relatório for aprovado pelos membros da
Comissão, este passa a ser o parecer da Comissão.
13. O projeto recebe parecer de cada uma das comissões a que o projeto foi
despachado inicialmente pelo Presidente do Senado, mas é a decisão da
última que prevalecerá, ou seja, ela falará terminativamente a respeito do
projeto. E é decisão mesmo. Ela vota o projeto e não apenas o parecer sobre
o projeto.
17. Mas se o projeto tiver recebido recurso, então ele ainda passa por uma
fase de emendamento, também de 5 dias úteis, desta vez perante a Mesa. O
projeto fica na Secretaria-Geral da Mesa, aguardando.
18. Se não receber emenda, pode ser agendado para constar da Ordem do
Dia de uma sessão do Senado. Se tiver recebido alguma emenda, vai para a
ou as comissões que tiverem analisado o projeto. Desta vez, para emitirem
parecer sobre a ou as emendas.
20. Uma vez dado o parecer pela ou pelas comissões – e agora não se fala
mais em tramitação do projeto com caráter terminativo nas comissões,
porque ele já recebeu recurso -, esse parecer é enviado à Secretaria-Geral
da Mesa para leitura em plenário.
21. Uma vez lido o parecer, ele é publicado e a matéria está pronta para ser
incluída em Ordem do Dia. Repare que muitas vezes vamos falar em
publicação das matérias, dos pareceres, das emendas, tanto em avulsos
como no Diário do Senado Federal ou do Congresso Nacional, se se tratar de
matéria que tramita em sessão conjunta. Porque a publicidade é um dos
requisitos essenciais do processo legislativo.
5. Quando a Câmara envia essa documentação, ela está toda solta. E não só
neste caso, como em qualquer outra proposição. Então, antes de ler no
Plenário, o Protocolo Legislativo – PLEG, como chamamos – prepara o
processado, numera as folhas, coloca as folhas para o registro das ações
legislativas – BAL, e tudo o mais necessário para a existência física do
processo.
7. Como é terminativo, fica aberto o prazo de 5 dias úteis para que todos os
Senadores, membros ou não da comissão, apresentem suas emendas.
8. De posse do processo todo, o Relator prepara seu relatório até o 25º dia,
contado do recebimento do projeto pelo Senado;
11. Mas, se não houver vista, o relatório pode ser votado no mesmo dia em
que for apresentado, depois da discussão.
12. As votações das proposições que têm caráter terminativo são sempre
feitas pelo processo nominal. Isso quer dizer que o Presidente da Comissão
chama cada membro titular e, na ausência de algum deles, vai chamando os
suplentes necessários, marcando a qualidade do voto: “sim”, “não” ou
“abstenção”. Estando presente a maioria absoluta da comissão, está
aprovado o relatório se obtiver a maioria dos votos. A CCT, por exemplo, tem
17 membros. A maioria absoluta é 9. Então, estando presentes 9 senadores,
serão necessários 5 votos “sim”. Se estiverem presentes 11 membros, serão
necessários 6 votos “sim”. É o que se chama de maioria simples, ou relativa
(em relação ao número de presentes).
Lembrem-se de que isso vale para todos os casos em que se falar de maioria
simples ou relativa.
15. Depois desse hiato, voltemos para o nosso projeto de decreto legislativo.
18. O que vem agora? O prazo de 5 dias úteis para que 1/10 dos Senadores,
se quiserem, apresentem recurso para que o projeto venha a ser apreciado
também pelo Plenário e não somente pela comissão.
19. Se, passado esse prazo, não tiver recebido recurso, vai ser promulgado
o Decreto Legislativo correspondente. Esse decreto é publicado no Diário
Oficial da União e no Diário do Senado Federal.
20. Mas, se tiver recurso, ele vai ser discutido e votado no Plenário também.
21. Antes, porém, abre-se o prazo de 5 dias úteis, perante a Mesa, para
emendamento. Sem emendas, a matéria está pronta para ser agendada para
a Ordem do Dia, para discussão e votação. Se tiver recebido emenda, vai
novamente para a CCT, para que se emita o parecer sobre ela.
25. Aprovado, o decreto legislativo oriundo desse projeto vai ser promulgado
e publicado do Diário Oficial da União e no Diário do Senado. Aprovado o
decreto legislativo e a emenda, esta será ainda submetida à apreciação da
Câmara dos Deputados.
26. Reparem que é o decreto legislativo que vai ser promulgado e não o
projeto de decreto legislativo. É isso mesmo. Vamos estudar, neste momento,
os instrumentos de sanção/veto, promulgação e publicação.
28. A promulgação não acontece sobre um projeto; ela é sempre sobre uma
norma posta, ou seja, uma lei, um decreto legislativo, uma resolução. A sua
função é “dizer” da existência e da validade daquela norma, ou seja, é uma
certidão de existência e validade. A lei é válida e vai produzir seus efeitos,
após ser publicada.
14. O relatório do relator inicialmente designado e que foi derrotado não pode
sumir do processo. Mesmo porque só existe um relatório do vencido porque
houve um relatório inicial que não foi acatado pela comissão. Este relatório
inicial passa, então, a denominar-se voto vencido em separado.
18. Se não receber emendas, o projeto está pronto para ser agendado para
constar da Ordem do Dia de uma sessão deliberativa plenária. Se receber
emendas, retorna às comissões anteriormente definidas, desta vez para
receber parecer sobre as emendas apresentadas. Em cada comissão o relator
é o mesmo que já trabalhou para preparar o relatório do texto principal do
projeto. Se tiver havido um relator do vencido, será este o designado para
proferir parecer sobre as emendas.
22. Neste momento, está o projeto pronto para ser agendado para a Ordem
do Dia, para discussão e votação em turno único.
25. Repare que a última Casa a deliberar sobre o projeto é que o enviará à
sanção ou ao arquivo. Isso acontece para todas os projetos de lei, sejam de
origem da Câmara ou do Senado.
5. Atenção porque não é o caso deste projeto que estamos estudando nesta
Unidade. Nosso caso, agora, é de projeto de lei complementar. Então,
rememorando, o quorum para sua aprovação é de maioria absoluta, 41
votos “sim”. Se ele obtiver 40 votos “sim” e apenas 2 votos “não”, está
rejeitado, porque precisa de 41 votos “sim”.
12. Como vai ser votado? Já aprendemos que será por votação ostensiva
nominal, e precisa de 41 votos “sim”, no mínimo, para ser aprovado o PLC -
Complementar.
1. O que quer dizer este título todo? Que se trata de um projeto de lei cuja
iniciativa é do Presidente da República, para o qual ele solicitou o rito de
urgência definido no § 1° do art. 64 da Constituição:
“Art. 64............................................................................................
§ 1º. O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de
projetos de sua iniciativa.
§ 2º. Se, no caso do § 1º, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal não
se manifestarem sobre a proposição, cada qual sucessivamente, em até
quarenta e cinco dias, sobrestar-se-ão todas as demais deliberações
legislativas da respectiva Casa, com exceção das que tenham prazo
constitucional determinado, até que se ultime a votação.
.............................................................................................”
2. O Presidente da República envia uma mensagem à Câmara dos Deputados,
encaminhando o projeto de lei, solicitando que ele tramite com o prazo de 45
dias naquela Casa e 45 dias no Senado. Dias corridos; não dias úteis. E manda
para a Câmara, porque esses projetos têm sua tramitação iniciada lá.
11. Se a ou as comissões não emitirem o parecer neste prazo, até o 25º dia,
o projeto é devolvido para a Secretaria-Geral, sem parecer. A partir do 35º
dia ele vai constar da Ordem do Dia, e recebe parecer em plenário, por relator
designado pelo Presidente da Casa. Este relator pode pedir prazo de 24 horas
para emitir seu parecer.
12. Se o Senado não apreciar o projeto até o 45º dia, no 46º ele começa a
sobrestar a pauta de votações. Isso quer dizer que não se delibera mais nada
enquanto ele não for votado. Sobrestar ou trancar a pauta é o mesmo.
13. Como é um projeto de lei da Câmara, a regra é a mesma que para os
outros PLCs. Se o Senado aprovar sem emendas ou somente com emendas
de redação, vai à sanção do Presidente da República. Se tiver emenda de
mérito, aquela que modifica o sentido do projeto, então volta para a Câmara.
E o procedimento é o mesmo.
14. Vejam que o processo legislativo tem uma lógica que se repete, com
algumas variações dependendo da necessidade da matéria. Aos poucos,
vamos vendo outras tramitações e introduzindo outros conceitos de processo.
OU
2. Como todas as matérias, o projeto tem início com sua leitura, em plenário,
no Período do Expediente de uma sessão. Numerado, publicado, organizado
o processado físico, é despachado pelo Presidente da Casa a uma ou a mais
de uma comissão.
15. Só depois dessa análise, que não é feita por uma pessoa apenas, mas é
um trabalho de várias pessoas, é que o parecer vai ser lido em plenário.
16. Essa expressão “vai ser lido” não significa que ele será lido na íntegra.
Há o anúncio de sua publicação. Quem estiver interessado poderá lê-lo no
Diário do Senado ou em avulso.
18. Se não houver emenda, o projeto está pronto para ser agendado para a
pauta da Ordem do Dia de uma sessão. Ele vai seguir um cronograma de
agendamento. Lembramos que é da competência do Presidente do Senado
determinar as matérias que devem constar da pauta.
20. O procedimento não é ir para uma comissão e depois para a outra, mas
o prazo, que é de 15 dias úteis, é contado simultaneamente, ou seja, é prazo
único para todas as comissões.
23. Agora, o projeto está pronto para ser agendado para inclusão na pauta
da Ordem do Dia.
24. Uma vez na Ordem do Dia, o projeto vai ser discutido e votado em turno
único. Mas pode haver alguns procedimentos que alterem esse rito. E vamos
aproveitar essas matérias para estudar um pouco sobre esses procedimentos.
27. Mas o Regimento Interno do Senado não impede que haja, por exemplo,
dois requerimentos de adiamento da discussão para ser feita em outra sessão
e, depois, um outro requerimento pedindo a audiência de outra comissão, e
mesmo o reexame da comissão.
28. Como podemos deduzir, são procedimentos que podem tanto levar a um
amplo estudo da matéria como também podem ser usados para atrasar sua
apreciação. Ou, também, ter tempo para possíveis negociações e acordos
úteis à boa aplicação posterior da norma jurídica que daí surgir. E ainda tantas
outras motivações.
30. Quando o projeto vai novamente para o âmbito das comissões, ele pode
voltar para o plenário com a ratificação do parecer anterior ou com um novo
parecer. E todas as regras que vimos até agora para o oferecimento de
parecer quando a matéria vai às comissões pela primeira vez vale também
para este momento.
34. Se o projeto for rejeitado, vai ao Arquivo. Se aprovado, vai à Câmara dos
Deputados para revisão.
35. Se aquela Casa aprovar o projeto de lei do jeito que o Senado aprovou,
envia-o à sanção do Presidente da República; se for projeto de decreto
legislativo, encaminha ao Presidente do Senado para sua promulgação.
38. Mas se a Câmara rejeitar algum dos projetos do Senado, este vai ao
Arquivo.
1. Esta é uma tramitação especial. A começar pela autoria. Quem pode dar
início a uma PEC? Ela tem iniciativa coletiva: somente 1/3 dos Senadores, no
Senado, ou 1/3 dos Deputados, na Câmara ou mais da metade das
Assembléias Legislativas. E tem também uma iniciativa individual, quando o
Presidente da República, sozinho, encaminha ao Congresso Nacional uma
proposta de alteração da Constituição.
12. Bem, fechemos nosso hiato sobre emendamento, que vale para todas as
matérias. Esse hiato começou no nº 6. Releiam do nº 1 até o nº 5 para
retomarmos o caminho da tramitação da PEC. Ok?
13. Então, na CCJ, o Relator, em uma reunião, apresentará seu relatório, que
será debatido e, se aprovado, se transformará no parecer da Comissão, como
de resto para as outras proposições.
17. Incluída na Ordem do Dia, a PEC vai ser discutida, em primeiro turno,
durante 5 sessões deliberativas ordinárias consecutivas. Nessas sessões,
podem ser apresentadas emendas, que devem ser assinadas, cada uma, por
1/3 dos senadores.
20. Não podemos esquecer que, agora, ela entra na pauta já em fase de
votação em primeiro turno, porque a discussão já se encerrou (vejam o nº
18).
28. Muito importante saber é que, para a PEC, não se fala em Casa Revisora,
como acontece nas outras matérias legislativas. Isso porque o texto que sair
aprovado para ser incorporado na nossa Constituição Federal deve ter sido
aprovado igualmente nas duas Casas. Então, pode acontecer um pingue-
pongue, ou seja, se a Câmara altera a nossa PEC, ela volta e se dá o
tratamento de PEC nova. Se o Senado altera o texto que veio da Câmara, a
PEC volta para lá e tem tratamento de PEC nova. E assim por diante. Isso
não acontece com outras matérias; só para a PEC. Pudera, é alteração da
nossa Carta Magna!
5. Uma vez composta a comissão, ela se reúne até o dia útil seguinte para
eleger seu Presidente e Vice-Presidente. O Presidente, em seguida, designa
um relator-geral e tantos relatores parciais quantos necessários. E é bem
necessário mesmo, porque o assunto é extenso.
6. Como o objetivo é tratar amplamente o tema, as outras proposições que
tenham relação com esse tema e que estejam tramitando no Senado vão ser
apensadas.
9. A comissão tem 5 dias úteis para concluir seu estudo e encaminhar à Mesa
o parecer final sobre o projeto e as emendas.
10. Esses prazos podem ser aumentados até o quádruplo, por deliberação do
Plenário, a requerimento da própria comissão.
12. Mas, igual a todo parecer, este também deve ser lido no Período do
Expediente da sessão, numerado e publicado.
13. Como esse projeto já teve sua fase de emendamento perante a comissão,
agora ele está pronto para ser incluído em Ordem do Dia, depois de obedecer
ao interstício regimental, que é de 3 dias úteis. E é incluído em uma Ordem
do Dia exclusiva para ele. Então, a pauta tem item único.
17. Aprovado com ou sem emendas, o projeto volta à comissão para que seja
elaborada a redação final, no prazo de 5 dias úteis. Ela será publicada e
distribuída em avulsos e, depois, incluída em Ordem do Dia para ser discutida
e votada, depois de cumprir o interstício regimental.
22. Quando uma proposição legislativa está para ser votada, pode acontecer
que algum Senador queira votar separadamente uma parte dela. Assim, ele
pode querer votar um artigo, um parágrafo, um inciso, uma alínea, um item,
uma letra, inteiramente do projeto. Ou pode querer votar separadamente
uma expressão do texto do projeto. Ou mesmo uma emenda. Nesse caso, ele
apresenta, até antes de iniciar a votação, um requerimento de destaque para
votação em separado daquela parte. Esse requerimento deve ser lido e
votado antes de iniciar a votação em que consta a matéria que ele quer
separar.
27. Existe ainda no Regimento Interno do Senado destaque para que parte
do projeto ou que emendas constitua projeto autônomo, ou seja, saia do
projeto original e se torne um novo projeto, com novo número, inclusive.
Este requerimento tem que ser lido e votado como preliminar, antes de
começar a votação do projeto. Se aprovado o requerimento, seu autor tem 2
dias úteis para apresentar o novo projeto. E, aí, começa-se a votar o projeto
que está na Ordem do Dia, agora sem a parte que foi destacada.
3. Nesse prazo, se não tiver recebido emendas, o projeto vai para a Comissão
de Constituição, Justiça e Cidadania, para receber parecer. Se tiver recebido
emendas, vai para a CCJ para dar parecer sobre o projeto e as emendas e
também para a Comissão Diretora, para dar parecer sobre as emendas.
11. É com base na redação final que a Secretaria de Expediente, uma unidade
da Secretaria-Geral da Mesa, prepara os autógrafos. Relembrando:autógrafo
é o texto oficial daquilo que foi aprovado pela Casa Legislativa.
12. Sem emendas, o PRS pode ir à Ordem do Dia. Com emendas, antes de ir
à Ordem do Dia, vai à CAE para parecer sobre elas.
MEDIDAS PROVISÓRIAS
(PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO)
!
6. A comissão tem o prazo de 14 dias para dar seu parecer, que deverá
analisar a constitucionalidade da medida, ou seja, se ela é relevante e
urgente, se ela está financeiramente adequada, e também quanto ao seu
mérito.
7. No 15º dia, com ou sem parecer, a medida vai para a Câmara dos
Deputados. Se não tiver recebido parecer na comissão mista, o que tem
quase sempre acontecido, este vai ser oferecido no Plenário daquela Casa. A
Câmara tem até o 28º dia para apreciar a medida.
12. Todas essas contas de prazo perfazem um total de 45 dias. Está previsto
assim porque no 46º dia a MP sobrestará a pauta da Casa onde ela estiver.
13. Mas não é o que tem acontecido até agora. O parecer tem sido oferecido
no Plenário tanto da Câmara como do Senado, e a grande maioria delas acaba
por trancar a pauta, porque ultrapassa o 46º dia.
18. No Senado, o Presidente da Casa designa um relator revisor (se não tiver
sido designado ninguém na comissão mista), que dará parecer em Plenário,
sobre tudo o que estiver dentro do processado. Parecer sobre os pressupostos
de relevância, urgência e adequação financeira, e também sobre o mérito.
19. O Senado pode aprovar, inclusive, matéria que tiver sido rejeitada pela
Câmara. Só que qualquer alteração feita no Senado – a não ser as de redação
– volta para aquela Casa.
Destaque para constituir projeto autônomo - Esse requerimento não pode ser
aplicado em projeto de lei oriundo da Câmara dos Deputados. É apresentado
como preliminar da votação do resto da matéria. Se aprovado, o Senador
autor do requerimento tem 48 horas para apresentar o novo projeto. É que,
ao aprovar esse tipo de requerimento, os Senadores estão autorizando a que
parte do projeto, por exemplo, não mais conste daquele que está sendo
votado e passe a ser outro, que vai começar a tramitar como projeto novo.
Ainda sobre esse tema: o Senador, sempre que se ausentar do Brasil, deve
comunicar à Casa, mesmo que seja durante o recesso parlamentar.
Esse requerimento pode ser assinado pela Mesa, pela maioria dos membros
do Senado (41), ou por líderes que representem esse número.
2. art. 336, II – esse requerimento pode ser assinado por Comissão, por 54
Senadores ou por líderes que representem esse número. O requerimento é
lido no Período do Expediente de uma sessão e votado após a Ordem do Dia.
Se aprovado, a matéria a que se refere constará da Ordem do Dia da segunda
sessão deliberativa ordinária subseqüente.
Nesse caso, o parecer tem que ser oferecido até a véspera da matéria entrar
na Ordem do Dia. E as emendas são apresentadas até o encerramento da
discussão. Se não tiver tido nenhuma, passa-se à votação. Mas se tiver
recebido alguma emenda, a matéria sai da Ordem do Dia para voltar na 4ª
sessão deliberativa ordinária subseqüente, devendo o parecer sobre elas ser
oferecido até a véspera.
Como podemos reparar, é uma urgência mais lenta que as outras. Mas a
maior garantia é que a matéria não volta para o âmbito das comissões,
mesmo tendo recebido emendas.
Esse rito de urgência pode ser assinado por Comissão, por ¼ da composição
do Senado (21), ou líderes que representem esse número. E pode ser extinto
mediante requerimento de extinção de urgência assinado por 1/4 da
composição do Senado (21), por líderes que representem esse número ou
pela comissão requerente.
1. A grande maioria dos pareceres não tem vida própria, ou seja, são
meramente instrução de uma proposição, e é esta que será votada no
plenário. Mas existem alguns pareceres que têm vida própria, que são
proposição e que, por isso, são votados. É o caso dos pareceres para a escolha
de nomes de autoridades, que é uma competência privativa do Senado, ou
seja, não é apreciada pela Câmara. Por exemplo: Presidente e diretores do
Banco Central, Dirigentes do CADE, das Agências Reguladoras como ANEEL,
ANA, ANP, etc., Ministros de Tribunais Superiores, Procurador-Geral da
República, Ministros do Supremo. E tantas outras autoridades.
4. A sessão é pública, mas a votação é secreta. Isso quer dizer que, no painel
eletrônico, aparece quem votou e o resultado, mas não aparece o voto de
cada senador.
8. Esse projeto vai começar sua tramitação ora pela Câmara dos Deputados,
ora pelo Senado, porque os projetos oriundos da comissão mista têm o início
de sua tramitação alternadamente por uma ou outra Casa.
10. Pode ser que vocês estejam se perguntando: ”Ora, são as contas do
Presidente da República. Como se pode apresentar emenda a elas?” As
emendas não são apresentadas às contas, mas ao projeto de decreto
legislativo, que as aprova.
12. Uma vez aprovado o parecer, ele é numerado e publicado como outro
parecer qualquer e terá que cumprir aquele interstício regimental de que já
falamos várias vezes, para poder ser agendado para a Ordem do Dia.
3. Nos dois casos, o projeto será discutido e votado no plenário de uma sessão
conjunta. As emendas podem ser apresentadas por qualquer congressista
(isso quer dizer que qualquer senador ou deputado pode apresentar emenda)
até o encerramento da discussão, em plenário.
VETOS PRESIDENCIAIS
3. O veto só pode ser aposto por duas razões: uma, política – o projeto ser
considerado contrário ao interesse nacional – e, outra, jurídica – o projeto ser
considerado inconstitucional.
14. E como fica a vigência dessa matéria? Ela fazia parte de uma lei que já
foi publicada e já começou a produzir seus efeitos, com exceção do dispositivo
vetado. Vamos tomar como exemplo hipotético o art. 2º da lei.
15. Esse art. 2º, que havia sido vetado, cujo veto foi rejeitado pelo
Congresso, fazia parte de uma lei que, também hipoteticamente, tinha como
cláusula de vigência “esta lei entra em vigor na data de sua publicação”.
Então, esse art. 2º só entra em vigor da data da sua própria publicação. Seus
efeitos não retroagem à data da publicação da lei em que ele está inserido.
16. Outro exemplo: se este art. 2º estiver inserido em uma lei que tem como
cláusula de vigência “esta lei entra em vigor 90 dias após a publicação”, o
art. 2º, quando for publicado, só entrará em vigor 90 dias após a sua
publicação do DOU.
MATÉRIAS ORÇAMENTÁRIAS
1. Agora, vamos estudar sobre este tipo de proposição. Ele vem como
Unidade 2 logo depois dos projetos de lei do Senado, de autoria de Senador,
que gerarão leis ordinárias, porque têm o mesmo rito de tramitação, ou seja,
têm caráter terminativo nas comissões.
6. Uma vez aprovado o projeto pela CCJ, seu Presidente encaminha ofício ao
Presidente do Senado comunicando o que a Comissão decidiu.
10. Se o Senado suspender a execução da lei, essa decisão passa a ter efeito
erga omnes, ou seja, para toda a sociedade brasileira. Caso contrário, vale
apenas para aquele caso concreto examinado pelo Supremo no Recurso
Extraordinário ou em outra decisão incidental.