As causas dos movimentos são a busca por igualdade social e moradia para os

trabalhadores e no caso do MST a busca por terras que além da moradia ofereçam
também a possiblidade de produzir nelas, além disso é uma das principais causas a
reforma agrária e urbana, por parte do MST e do MTST, respectivamente. Sendo mais
específico nas definições, o MST almeja a distribuição de terras para trabalhadores
rurais, uma vez que o Brasil é um dos países com a maior concentração fundiária do
mundo, ou seja, pouquíssimas pessoas possuem quantidades massivas de terra,
enquanto a maior parcela daqueles que trabalham no campo nada possuem e portanto
nada podem plantar. O MST reclama a necessidade e legalidade da reforma agrária com
base no Estatuto da Terra de 1964, que caracteriza a reforma agrária como a
distribuição de terras de forma igualitária com o objetivo de atender o princípio
social e aumentar a produtividade do campo, além da luta pelo direito à terra em
si, o MST apoia a luta pelos direitos dos trabalhadores rurais como pessoas,
defendendo-os de grandes proprietários. O MTST segue uma linha parecida, mas nas
cidades. O movimento reivindica a moradia para todos os cidadãos, mas em especial
aqueles que mais sofrem com sua falta, os habitantes de regiões periféricas dos
municípios. O MTST baseia-se no Artigo 6º da Constituição Federal, que declara como
um dos direitos inalienáveis do cidadão o acesso à moradia, assim como à educação,
saúde etc. O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra exige do governo: a intervenção
nas práticas de especulação imobiliária e ações imobiliárias que ajudam no aumento
da inflação dos preços das moradias no geral, a intervenção nos municípios para a
diminuição de propriedades que não cumprem suas funções, a expansão da
infraestrutura básica como saneamento básico e eletricidade para regiões
periféricas e por fim exigem uma reforma urbana, que visa fornecer, para às
famílias que não conseguem banca-las, moradias dignas de se viver, assim como é
garantido na Constituição.