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Guerra do Contestado

a) A industrialização se desenvolvia bastante no Brasil, e as rodovias continuavam a ser abertas com o


objetivo de "conectar" os estados do Brasil. Uma grande área de terra foi desapropriada para iniciar a
construção da Estrada de Ferro que interligava a Região Sul com a Região Sudeste. Vários posseiros da
área foram desapropriados para a realização desse projeto e outros tantos pequenos fazendeiros que
viviam da extração de madeira faliram. Todavia, os impactos das desapropriações foram neutralizados
pela promessa de trabalho no canteiro de obras da Rodovia. Após a empresa ter finalizado o projeto da
Rodovia, surgiu uma grande quantidade de pessoas desempregadas, e quantidade de pessoas em más
condições de vida foi aumentando. Outro problema enfrentado pela população era a falta de
regularização das posses de terras, além de que os grandes proprietários obrigavam o abandono das
pequenas propriedades pelos posseiros. Isto gerou diversos problemas sociais, além da insatisfação
popular. Foi a união destes acontecimentos que ocorreram que deixou grande parte das pessoas
insatisfeitas e revoltadas, assim contribuindo para o início da Guerra do Contestado.

b) As grandes companhias estrangeiras queriam as terras dos camponeses, e estes, queriam-nas


defender, e lutar por suas propriedades.

c) Famílias camponesas, tropas do governo do Pará e grandes companhias estrangeiras.

d) Comandados por líderes religiosos, como o “monge” José Maria, os camponeses da região lutaram
contra tropas do governo do Paraná. O conflito terminou com a derrota dos camponeses e cerca de 10
mil mortos.

A charge mostra, aparentemente, um camponês sentado no trilho da estrada de ferro, pois as empresas
internacionais haviam tomado suas terras.
Revolta da Vacina

a) Durante a presidência de Rodrigues Alves (1902-1906), o saneamento e a modernização do Rio de


Janeiro tornaram-se prioridades. Na época, os serviços públicos urbanos eram precários. A falta de
tratamento de água e esgoto, por exemplo, agravava as péssimas condições de higiene, contribuindo
para a disseminação de doenças e epidemias. Além das obras feitas para modernizar a cidade e melhorar
a imagem da capital federal no exterior, foram tomadas medidas para promover a melhora das
condições sanitárias da cidade. Praças, cemitérios e canais de drenagem foram reformados e visitas
domiciliares de agentes sanitaristas foram instituídas para remover tudo o que fosse considerado
prejudicial à higiene e à saúde. A tarefa de combater as epidemias foi confiada ao médico sanitarista
Oswaldo Cruz, que adotou uma série de medidas de higiene pública para combater a febre amarela, a
peste bubônica e a varíola. A forma como a vacinação foi realizada, com brigadas sanitárias que invadiam
residências e forçavam a aplicação da vacina, e a falta de iniciativa do governo para esclarecer a
população sobre a importância desse tipo de medida preventiva foram fatores essenciais para a eclosão
da revolta.

b) O objetivo do presidente Rodrigues Alves, e do governo era modernizar a cidade do Rio de Janeiro, e
melhorar o saneamento e a saúde. Os funcionários de Saúde Pública invadiram as casas das pessoas
com a proteção da polícia, utilizando a força para vacinar. A população, por sua vez, enfrentou e resistiu à
bala com a frase de ordem que dizia que ser direito do cidadão a opção de recusar o líquido
desconhecido para preservar seu próprio corpo. O povo insatisfeito protestou contra a Lei da Vacinação
Obrigatória e também contra os serviços públicos prestados.

c) Governo da cidade do Rio de Janeiro, Serviços públicos, polícia e cidadãos.

d) Foi proclamado o Estado de Sítio e o cancelamento da vacinação obrigatória no dia 16 de novembro.


Depois disso, a Lei da Vacina Obrigatória foi modificada e a utilização da vacina tornou-se opcional. O
governo desmanchou aquele que nomeou como movimento rebelde, ou seja, a Revolta da Vacina e
prendeu muitas pessoas suspeitas ou não do tumulto. O saldo total desse episódio foi de 30 mortos, 110
feridos, 461 deportados para o estado do Acre e 945 pessoas presas na Ilha das Cobras.
A charge mostra os policiais e os serviços de saúde pública da cidade do Rio de Janeiro tentando invandir
a moradia dos cidadãos, que tentam "lutar de volta", tacando vários objetos e partindo para cima. A
charge evidencia a insatisfação da população com os benefícios de uma modernização urbana
autoritária, e mostra a reação da população contra as leis e "forças" da época.

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