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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPTO. ENGENHARIA MECÂNICA

Prof. Antonio Piratelli Filho


Prof. Reynaldo Turquetti Filho

Brasília, agosto de 2005


Metrologia ______________________________________________________ 1

(1) Paquímetros e Micrômetros

1. Objetivo

• Capacitar o aluno para usar adequadamente paquímetros e micrômetros,


através da execução correta de leituras.

2. Prática

Apresentação dos conceitos teóricos relativos a princípio de Abbe (diferença entre


Paquímetros e Micrômetros), erro de paralaxe, dispositivo de Vernier (nônio) e
princípio de Palmer.

• Paquímetro

1. Medir as dimensões da peça dada, de acordo com as cotas estabelecidas na


figura 1. Cada dimensão deverá ser medida 3 vezes utilizando o paquímetro
com nônio 0,05mm.
2. Preencher a tabela 1, determinando o valor médio ( X ) e o desvio padrão (s)
para cada dimensão.

• Micrômetro

1. Medir o diâmetro de uma peça conforme indicado na figura 1. Cada diâmetro


deverá ser medido 3 vezes utilizando os micrômetros indicados.
2. Preencher a tabela 2, determinando o valor médio ( X ) e o desvio padrão (s)
para cada diâmetro.

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Metrologia ______________________________________________________ 2

Figura 1 – Peça para medição com Paquímetro e Micrômetro

3. Questões

1. De acordo com os Paquímetros utilizados, é possível medir um furo com ∅


20,000 ± 0,005 mm? Por quê?

2. Com relação aos Paquímetros universal e digital, tecer comentários quanto a:


a) resolução; b) leitura; c) fontes de erros.

3. Cite e comente três (3) variáveis que podem causar erros de medição com o
Paquímetro e com o Micrômetro.

4. Que parâmetros devem ser considerados para escolher entre um paquímetro


e um micrômetro, para executar uma medição? Exemplifique.

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F OLHA DE R ESULTADOS

Tabela 1 – Resultados da medição com Paquímetro

DESVIO
Cotas Leitura (mm) MÉDIA
PADRÃO
1 2 3 X (mm) s (mm)

D1
D2
D3
D4
D5
D6
L
L1
L2
L3
L4
L5

Tabela 2 – Resultados da medição com Micrômetro

DESVIO
Cotas Leitura (mm) MÉDIA
PADRÃO
1 2 3 X (mm) s (mm)

D1
D2
D3
D4
D5
D6

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F OLHA DE R ESULTADOS

(1)

(2)

(3)

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(2) Relógios Comparadores

1. Objetivo

• Aprendizado do manuseio, da aplicação e dos procedimentos de calibração de


Relógios Comparadores.

2. Prática

1. A calibração do Relógio Comparador deve ser feita de acordo com os


procedimentos e condições requisitadas pela norma técnica ABNT - NBR
6388/83.
2. A montagem do Relógio deve ser feita em um dispositivo apropriado, onde a
haste móvel do Relógio Comparador está alinhado com a direção do eixo de
um tambor micrométrico. A incerteza de medição do tambor micrométrico deve
ser 10 vezes menor que a incerteza de medição do Relógio Comparador.
3. Devem ser feitas 10 leituras com o tambor micrométrico, em diferentes
posições ao longo do curso da haste do Relógio Comparador. Este ciclo de
medição deve ser repetido 3 vezes, nos sentidos ascendente e descendente
da haste do relógio comparador, com o objetivo de determinar o erro de
histerese e a dispersão das medidas.
4. Preencher as tabelas 1 e 2 com os valores medidos, determinando a média, o
desvio padrão, a tendência e a repetitividade.
5. Comparar os erros obtidos para o Relógio Comparador com os erros máximos
admissíveis, de acordo com o estabelecido pela norma técnica alemã DIN
878/83 e apresentados na tabela seguinte.

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Classe de Erros Erro máximo admissível e L em mm


I ± (0,005 + L/1000)
II ± (0,010 + 1,5*L/1000)
III ± (0,020 + 2*L/1000)

3. Questões

1. Construir a curva de calibração do Relógio Comparador, apresentando os


erros médios na ida e na volta. Apresentar a dispersão das medidas nas
curvas de ida e de volta, usando 2 desvios padrões.

2. Qual a diferença entre usar 2 ou 3 vezes o desvio padrão para apresentar a


dispersão nas curvas de ida e volta?

3. O que vem a ser o erro de histerese? Qual o erro máximo de histerese do


Relógio Comparador usado na prática?

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F OLHA DE R ESULTADOS

Tabela 1 - Medidas no sentido ascendente da haste (ida)


P V.V. Valores medidos (mm) Valores Calculados
O
S (mm) 1 2 3 x Erro s t⋅s
n
(mm) (µm) (µm)
0
1
2
3
4
5

Tabela 2 - Medidas no sentido descendente da haste (volta)


P V.V. Valores medidos (mm) Valores calculados (mm)
O
S (mm) 1 2 3 x Erro s t⋅s
n
(mm) (µm) (µm)
0
1
2
3
4
5
Temperatura OBS.
Ambiente:
Umidade
Relativa:

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(3) Calibradores

1. Objetivos

• Familiarização com o uso de calibradores na inspeção de peças mecânicas,


através da simulação de uma “Inspeção Final” em um lote de peças fabricadas
em série.
• Familiarização com o projeto de calibradores, de acordo com normas técnicas.

2. Prática

1. Inspecionar um lote de peças conforme as dimensões indicadas no desenho


abaixo:

Inspecionar o diâmetro externo com calibrador de boca regulável e o diâmetro


interno com calibrador tampão.

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2. Preencher a tabela 1 com a letra “A” quando o diâmetro em questão for


aprovado para “Passa” ou “Não Passa” e com um “X” quando for reprovado.
3. Projetar um calibrador do tipo tampão e um calibrador de boca, conforme
esquematizado no desenho abaixo, de acordo com as normas técnicas da
ABNT NBR 6408/80 e NBR 6158/80.

3. Questões

1. O que representa a dimensão do lado “Passa” de um calibrador?


2. Como as dimensões “Passa” e “Não Passa” de um calibrador de boca
ajustável são estabelecidas?
3. Qual a finalidade dos contra-calibradores?
4. Explique as diferenças construtivas dos lados “Passa” e “Não Passa” de um
calibrador tampão cilíndrico.

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F OLHA DE R ESULTADOS

Tabela 1

PEÇA N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

D1 Passa
Externo Não Passa

D2 Passa
Interno Não Passa

Construção do calibrador

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(4) MESA SENO E GONIÔMETRO

1. Objetivos
• Aprendizado de técnicas de medição de ângulos de peças e superfícies;
• Familiarizar o aluno com o manuseio da mesa seno e do goniômetro.

2. Procedimento experimental

• Mesa Seno: determinar o ângulo de cone de peças cônicas


1. Colocar mesa seno e base com relógio comparador sobre o desempeno;
2. Prender a peça cônica nos entrepontos da mesa seno;
3. Colocar blocos padrões sob a extremidade móvel da mesa seno, verificando
o alinhamento da geratriz da superfície da peça com o plano do desempeno,
usando um relógio comparador apoiado em uma base;
4. Determinar a altura h necessária para alinhar cada uma das três peças,
fazendo três leituras em cada peça;
5. Determinar o valor do ângulo do cone da peça através de relações
trigonométricas.

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• Goniômetro: medir ângulos de peças.


1. Verificar a resolução do goniômetro, através da determinação da menor
divisão do seu nônio;
2. Determinar os ângulos de três peças diferentes, fazendo três medidas de
cada uma.

3. Questões

1. Existe diferença entre o nônio utilizado em instrumentos de medições


lineares, como paquímetro, e instrumentos de medição de ângulos?
Explique.

2. A utilização de um desempeno desnivelado em relação ao solo deve


afetar as medições realizadas com a mesa seno? Explique.

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F OLHA DE R ESULTADOS

Mesa Seno Média Desvio


padrão
(o ' ")
Semi-ângulo do cone (o ' ")

1 2 3 x s

Peça 1

Peça 2

Peça 3

Goniômetro Média Desvio


padrão
(o ' ")
Leitura (o ' ") (o ' ")

1 2 3 x s

Peça 1

Peça 2

Peça 3

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(1)

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(5) A UTOCOLIMADOR E A PALPADORES


I NDUTIVOS

1. Objetivo

• Familiarização do aluno com o emprego do Autocolimador e de Apalpadores


indutivos.
• Aprendizado de técnicas de medição de retitude e planeza de superfícies.

2. Prática

• Apalpador indutivo: Determinação da planeza de uma superfície.


Etapas:
1. Verificar a operação do apalpador e posicionar na base colocada sobre a
superfície do desempeno;
2. Zerar o instrumento posicionado sobre uma das extremidades da superfície
do desempeno;
3. Deslocar a extremidade do Apalpador sobre a superfície da peça e
determinar a variação da altura de outros quatro pontos, sendo três
extremidades e o centro da superfície do desempeno, como mostrado na
figura abaixo;
4. Anotar os resultados na tabela 1 e converter os valores médios dos ângulos
medidos em valores de alturas, em relação aos pontos de referência
adotados.
5. Determinar o desvio de planeza.

3 2
1
0 4

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• AUTOCOLIMADOR: verificação da retitude de uma régua.


Equipamentos: desempeno e Autocolimador.
Etapas:
1. Colocar o Autocolimador sobre a superfície do desempeno;
2. Posicionar o espelho móvel do Autocolimador no ponto mais distante da trajetória
escolhida e fazer o alinhamento com o instrumento;
3. Posicionar o espelho móvel no ponto mais próximo (zero) e ajustar a leitura para
o valor zero;
4. Deslocar o espelho móvel ao longo da trajetória retilínea, posicionando em dez
pontos e anotando a leitura do instrumento na tabela 2;
5. Construir o gráfico e determinar o desvio de retitude.

0,003

3. Questões

1. Explique a diferença entre desvio de planeza e retitude.

2. Com relação aos instrumentos utilizados, qual apresenta maior resolução e


qual apresenta maior repetitividade?

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F OLHA DE R ESULTADOS

Tabela 1 – Determinação da planeza usando apalpador indutivo


Altura Desvio
Posição Altura medida (µm)


Média padrão
(µm) (µm)
 

1 2 3 x s
0
1
2
3
4
Planeza: µm


Tabela 2 – Determinação da retitude com Autocolimador


POSIÇÃO DISTÂNCIA LEITURA MÉDIA ALTURA (µm)


H calc = (n ⋅ L )
L (mm) n DIVISÕES n
200
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9

RETITUDE: µm


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(1)

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(6) Dispositivos para medição e


Apalpadores indutivos

1. Objetivos
• Apresentação de técnicas para medição de desvios geométricos em peças
mecânicas;
• Aprendizado da simbologia empregada para designar desvios geométricos em
desenhos.

2. Procedimento experimental
Medição dos seguintes desvios geométricos, verificando se as tolerâncias de
projeto são ou não são obedecidas.

• CIRCULARIDADE: verificação da circularidade de uma peça.


Equipamentos empregados: blocos em "V", base e relógio comparador.
Etapas:
1. Colocar a peça apoiada em um bloco em "V";
2. Posicionar o relógio comparador na base, de forma que o ponteiro esteja
indicando zero quando em contato com a peça;
3. Girar a peça em relação ao seu eixo, até completar uma volta, anotando a
leitura do relógio na folha de resultados;
4. Trocar o bloco em "V" e repetir o item anterior;
5. Determinar o desvio de circularidade e verificar se a tolerância foi obedecida.

0,05

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• BATIMENTO: verificação do desvio de batimento de um rolamento.


Equipamentos empregados: suporte entrepontas, base e relógio comparador.
Etapas:
1. Colocar o rolamento em um pino guia, apoiado no suporte entrepontas;
2. Posicionar o relógio comparador na base, na direção indicada pelo desenho, de
forma que o ponteiro esteja indicando zero quando em contato com a peça;
3. Girar a peça em torno do seu eixo, até completar uma volta, anotando a leitura
do aparelho na folha de resultados;
4. Determinar o desvio de batida e verificar se a tolerância foi obedecida.

0,07

• CONCENTRICIDADE OU COAXIALIDADE (EXCENTRICIDADE): verificação da


excentricidade em uma peça composta por duas regiões cilíndricas.
Equipamentos empregados: Apalpador indutivo e Tesatronic.
Etapas:
1. Colocar a peça apoiada pelos centros no suporte entrepontas;
2. Posicionar o Apalpador indutivo, de forma que o ponteiro do Tesatronic esteja
indicando zero quando o apalpador está em contato com a peça;
3. Girar a peça em relação ao seu eixo, até completar uma volta, anotando a
leitura diferencial (A-B) do Tesatronic na folha de resultados;
4. Determinar o desvio de excentricidade e verificar se a tolerância foi obedecida.

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0,02 B
B

3. Questões

1. Qual o efeito da ovalização da peça na determinação da circularidade?

2. Explique a diferença entre os desvios de batimento e circularidade.

3. Explique a diferença entre os desvios de coaxialidade e circularidade.

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Metrologia ______________________________________________________ 25

F OLHA DE R ESULTADOS

• CIRCULARIDADE
POSIÇÃO LEITURA NO RELÓGIO COMPARADOR (µm) 

1 2
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10

DESVIO DE CIRCULARIDADE:
PEÇA APROVADA (A) OU REJEITADA (R):

• BATIMENTO

POSIÇÃO LEITURA NO RELÓGIO


COMPARADOR (µm) 

1
2
3
4
5
6
7
8
9
10

DESVIO DE BATIMENTO:
PEÇA APROVADA (A) OU REJEITADA (R):

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• COAXIALIDADE (EXCENTRICIDADE)

POSIÇÃO LEITURA NO APALPADOR INDUTIVO (µm) 

1 2
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10

DESVIO DE EXCENTRICIDADE:
PEÇA APROVADA (A) OU REJEITADA (R):

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(7) Rugosímetro

1. Objetivos
• Familiarização com o equipamento de medição de rugosidade;
• Fixação dos conceitos teórico sobre rugosidade superficial.

2. Procedimento experimental
• Verificar a calibração do rugosímetro, usando um padrão com rugosidade Ra
conhecida;
• Limpar superfícies das peças;
• Posicionar agulha do rugosímetro sobre a superfície da peça e alinhar a haste
do instrumento com a direção de medição;
• Selecionar o valor do comprimento de amostragem (cutt-off) e da amplitude da
leitura no rugosímetro;
• Fazer cinco medições na superfície de cada peça e ler valor da rugosidade Ra
no mostrador do aparelho;
• Determinar a média e o desvio padrão da rugosidade para cada peça.

Processo
Ra

Peça

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3. Questões

1. Cite e comente os principais parâmetros para caracterização da rugosidade.


2. Determinar a rugosidade Ra, Rmax e Rp, a partir do perfil de rugosidade
apresentado abaixo.
3. Cite e comente as principais partes componentes do aparelho usado para medir
a rugosidade.
4. Comparar os valores medidos da rugosidade com os valores esperados,
apresentados na literatura em função dos processos de fabricação empregados.

Perfil de rugosidade

0.8

0.6

0.4
Altura (um)

0.2

-0.2

-0.4

-0.6

-0.8
0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09
Distância (mm)

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F OLHA DE R ESULTADOS

Peça 1 2 3 4 5 6
Processo Torno Torno Fresa Plaina Retífica Retífica
de (plano) (cilíndrico) (plano) (plano) (plano) (cilíndrico)
fabricação
Cut-off (mm)

Valores
medidos
Ra (µm)


Média
(µm)


Desvio
padrão
(µm)


Tolerância
Ra (µm)


6,3 4,0 4,0 3,2 1,6 1,0


Aprovado
(A) X (R)
Rejeitado

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(1)

(2)

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F OLHA DE R ESPOSTAS

(3)

(4)

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(8) P ROJETOR DE P ERFIL E MICROSCÓPIO DE


MEDIÇÃO

1. Objetivos
• Aprendizado de técnicas de medição de roscas e engrenagens;
• Familiarização com a operação do projetor de perfil e com o microscópio de
medição.

2. Procedimento experimental

• Projetor de perfil

Engrenagem
a) Verificar a forma de involuto do perfil dos dentes da engrenagem;

Rosca
a) Medir o passo da rosca;
b) Medir o semi-ângulo de flanco;
c) Medir o diâmetro interno
d) Medir o diâmetro externo;

• Microscópio de medição

Ferramenta de usinagem
a) Medir o ângulo da ponta da ferramenta.

Engrenagem de relógio
a) Verificar o acabamento dos dentes da engrenagem;
b) Medir o diâmetro externo;

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3. Questões:

1. É possível medir os dentes de uma engrenagem helicoidal no projetor de perfil?


Como?

2. O que é a ocular goniométrica no microscópio de medição? Qual a sua


finalidade?

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F OLHA DE R ESULTADOS

PROJETOR DE PERFIL

Engrenagem

Avaliação da
Forma do
involuto

Rosca

Média Desvio
Medidas padrão
Passo
(mm)
Semi-ângulo
(o ')
Diâmetro
interno (mm)
Diâmetro
externo (mm)

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F OLHA DE R ESULTADOS

MICROSCÓPIO DE MEDIÇÃO

Ferramenta de Usinagem

Medidas (o ' ") Média Desvio


o padrão
( ' ")
(o ' ")
Ângulo da
ponta

Engrenagem de relógio

Medidas (mm) Média Desvio


padrão
(mm)
(mm)
Diâmetro
externo
Acabamento Obs.:
dos dentes

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(9) MÁQUINAS DE MEDIR POR COORDENADAS


(MMC)

1. Objetivos
• Aprendizado de técnicas de medição por coordenadas;
• Familiarização com a operação de Máquinas de Medir por Coordenadas,
modelo braço articulado.

2. Procedimento experimental

• Verificar apalpador colocado na extremidade da MMC, através da seleção no


software G-Pad.
• Verificar a posição inicial (0,0,0) da Máquina de Medir por Coordenadas (MMC);
• Limpar as superfícies da peça e fixar rigidamente sobre o desempeno;
• Determinar pontos da superfície da peça, para construir cada elemento
geométrico a medir (círculos, cilindros, planos).
• Executar as medições das distâncias e dimensionar os elementos geométricos

3. Questões

1. Quais as vantagens de usar uma MMC ao invés de micrômetros e


Paquímetros? Explique.

2. Quais as fontes de erro na medição com uma MMC? Explique.

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F OLHA DE R ESULTADOS

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F OLHA DE R ESPOSTAS

(1)

(2)

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