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FEV 2000 NBR 14464


Sistemas para distribuição de gás
combustível para redes enterradas -
ABNT - Associação
Tubos e conexões de polietileno
Brasileira de
Normas Técnicas
PE 80 e PE 100 - Execução de solda
Sede:
de topo
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ABNT/CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:111.15 - Comissão de Estudo de Tubos e Conexões de Polietileno para
Sistemas de Gás Combustível
NBR 14464 - PE 80 and PE 100 polyethylene pipes for distribution buried
networks - Butt fusion jointing
Descriptors: Gas system. Polyethylene pipe. Fitting
Copyright © 2000,
ABNT–Associação Brasileira de Válida a partir de 31.03.2000
Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Palavras-chave: Sistema de gás. Tubo de polietileno. 11 páginas
Todos os direitos reservados Conexão

Prefácio

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os
associados da ABNT e demais interessados.

1 Objetivo

Esta Norma estabelece os critérios para execução de solda de topo em tubos e conexões de polietileno
PE 80 e PE 100, destinados à execução de redes enterradas de distribuição de gás combustível.

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR 14462:2000 - Sistemas para distribuição de gás combustível para redes enterradas - Tubos de polietileno PE 80
e PE 100 - Requisitos

NBR 14472:2000 - Tubos e conexões de polietileno PE 80 e PE 100 - Qualificação do soldador

3 Definições

Para os efeitos desta Norma, são adotadas as seguintes definições:

3.1 alinhamento: Disposição coincidente das geratrizes das peças a serem soldadas a topo.

3.2 composto de polietileno PE 80 e PE 100: Material fabricado com polímero base de polietileno, contendo os aditivos
e o pigmento necessários à fabricação de tubos de polietileno.

3.3 conexão tipo “ponta”: Conexão de polietileno cujas dimensões, na região de soldagem, correspondem às
dimensões do tubo equivalente.
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2 NBR 14464:2000

3.4 cordão final de solda (B): Ressalto formado por material fundido das peças após a soldagem por fusão.
O cordão final de solda é formado por dois cordões simples de solda, conforme a figura 1.

3.5 cordão inicial de solda: Ressalto formado em cada extremidade de tubo ou conexão através da pressão da peça com
a placa de aquecimento.

3.6 cordão simples de solda (s): Ressalto formado em cada extremidade de tubo ou conexão após a soldagem por fusão,
conforme ilustrado na figura 2.

3.7 diâmetro externo nominal (DE): Simples número que serve para classificar em dimensões os elementos de
tubulações (tubos, juntas, conexões e acessórios) e que corresponde ao diâmetro externo da tubulação em milímetros.

3.8 dispositivo de faceamento: Equipamento dotado de lâminas rotativas, destinado a promover o faceamento e o
paralelismo das extremidades das peças a serem soldadas a topo.

3.9 espessura mínima de parede (e): Menor espessura no perímetro de uma seção qualquer do tubo.

3.10 força de aproximação: Força necessária para promover o deslocamento longitudinal do tubo.

3.11 fresta: Abertura resultante do faceamento deficiente das extremidades de duas peças a serem soldadas de topo,
quando estas são colocadas em contato.

3.12 gás combustível: Toda forma gasosa apropriada para uso como combustível doméstico, comercial ou industrial,
sendo transmitida (transportada) ou distribuída para o usuário através de dutos.

3.13 gás natural: Mistura de gases com predominância de metano.

3.14 placa de aquecimento: Dispositivo dotado de resistência interna, destinado ao aquecimento até o ponto de
amolecimento das extremidades das peças a serem soldadas a topo.

3.15 pressão de arraste (P1): Pressão decorrente da aplicação da força de aproximação.

3.16 pressão durante o aquecimento (P2): Pressão resultante do contato das peças com a placa de aquecimento durante
o tempo necessário para a formação do cordão inicial de solda. Deve ser aproximadamente 0,15 MPa.

3.17 pressão de fusão (P6): Pressão resultante do contato entre as peças durante a fusão. Deve ser maior ou igual à
pressão durante o aquecimento.

3.18 pressão de junção durante o aquecimento (P4): Soma da pressão de arraste e da pressão durante o aquecimento.

3.19 pressão de junção durante a fusão (P5): Soma da pressão de arraste e da pressão de fusão.

3.20 pressão durante o resfriamento: Pressão exercida após a formação do cordão final de solda.

3.21 pressão de simples contato (P3): Pressão exercida entre a placa de aquecimento e as peças a serem soldadas para
simplesmente haver o contato entre a placa e os tubos e/ou conexões. Deve ser aplicada após decorrido o tempo
necessário para formação do cordão inicial de solda.

3.22 tempo de preaquecimento (T1): Tempo em que deve ser mantida a pressão de preaquecimento. O tempo varia em
função da parede do tubo.

3.23 tempo de aquecimento (T2): Tempo em que deve ser mantida a pressão de aquecimento. É também chamado de
tempo de simples contato. O tempo varia em função da parede do tubo.

3.24 tempo de retirada da placa (T3): Tempo máximo utilizado para abertura da máquina e retirada da placa de
aquecimento.

3.25 tempo de fechamento da máquina (T4): Tempo máximo utilizado para fechamento da máquina, para início de
soldagem.

3.26 tempo de soldagem (T5): Tempo em que deve ser mantida a pressão de soldagem; o tempo varia em função da
espessura de parede do tubo.

3.27 tempo de resfriamento (T6): Tempo em que deve ser mantida a pressão de resfriamento; o tempo varia em função
da espessura da parede do tubo.

3.28 tubo de polietileno PE 80 e PE 100: Tubo fabricado com composto de polietileno PE 80 e PE 100 respectivamente.
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Figura 1 - Cordão final de solda

Figura 2 - Cordão simples de solda

4 Requisitos gerais

4.1 Solda

Somente poderão ser unidos com solda de topo os tubos fornecidos de acordo com a tabela 1, desde que os compostos
de polietileno sejam compatíveis entre si, devendo ser consultados os fabricantes de tubos e conexões.

4.2 Corte

4.2.1 O corte do tubo deve ser executado de forma a não acarretar danos ao tubo, tais como ovalização maior do que a
especificada na NBR 14462, entalhes, delaminações e trincas.

4.2.2 O tubo deve ser cortado com auxílio de equipamento apropriado que garanta a condição especificada em 4.2.1, tais
como guilhotina, cortador elétrico, cortador rotativo, serra ou serrote.

4.3 Faceamento

4.3.1 O dispositivo de faceamento (ver figura 3) deve estar preso à armação da máquina de solda, para que não haja
movimentação das extremidades dos tubos durante o faceamento.

4.3.2 Verificar as condições do dispositivo de faceamento. Deve-se promover a sua limpeza de forma a impedir a
presença de graxa ou sujeira. Além disso, deve-se verificar as lâminas das facas, para substituí-las caso estejam sem
corte.

4.3.3 Separar as garras da máquina de solda e posicionar o dispositivo de faceamento.

4.3.4 Posicionar os tubos com as extremidades adjacentes ao dispositivo de faceamento, de acordo com a figura 4.

4.3.5 Fechar as garras da máquina de solda e proceder o faceamento das extremidades dos tubos.

4.3.6 Remover as rebarbas do interior dos tubos, de acordo com a figura 5.

4.3.7 Verificar se as superfícies dos tubos estão planas, limpas e faceadas. Unir as extremidades e verificar a ocorrência
de alguma fresta. A fresta máxima permitida está especificada na tabela 2.

4.3.8 Verificar o alinhamento dos tubos. O desalinhamento máximo permitido entre os diâmetros externos é dado na
tabela 2, conforme ilustrado na figura 6.

4.3.9 Caso necessário, repetir as operações descritas em 4.3.1 a 4.3.8.


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Tabela 1 - Forma de fornecimento dos tubos de polietileno PE 80 e PE 100

Forma de fornecimento SDR 11 SDR 17,6

Barra A partir do DE 63 A partir do DE 90


(inclusive) (inclusive)

Bobina Até DE 125 Até DE 125

Figura 3 - Dispositivo de faceamento

Figura 4 - Posicionamento das peças adjacentes ao dispositivo de faceamento

Figura 5 - Remoção das rebarbas do interior das peças a serem soldadas


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Figura 6 - Desalinhamento dos tubos

Tabela 2 - Condições a serem obedecidas na preparação dos tubos e conexões de polietileno PE 80


e PE 100 a serem soldados por topo

Desalinhamento máximo permitido entre os diâmetros externos Fresta máxima


DE mm permitida

SDR 11 SDR 17,6 mm


63 0,6 0,4 0,3
90 0,8 0,5 0,3
110 1,0 0,6 0,3
125 1,1 0,7 0,3
160 1,5 0,9 0,3
180 1,6 1,0 0,3
200 1,8 1,1 0.3
225 2,1 1,3 0,5
250 2,3 1,4 0,5
280 2,5 1,6 0,5
315 2,9 1,8 0,5
5 Requisitos específicos

5.1 Execução da solda de topo

5.1.1 Antes de cada solda, a placa de aquecimento deve ser limpa, de modo a não apresentar vestígios de lama, óleo,
poeira ou resíduos de soldas anteriores.

5.1.2 As superfícies externas e internas das extremidades dos tubos devem ser limpas (ver figura 7) com pano seco ou
papel, que não soltem fibras, de modo a remover qualquer vestígio de lama ou poeira. Além disso, deve-se aplicar um
solvente não agressivo ao polietileno (por exemplo: acetona ou álcool isopropílico) para impedir a presença de graxa ou
óleo nas extremidades dos tubos e conexões.

5.1.3 Verificar as seguintes informações, fornecidas pelo fabricante da máquina de solda referente a cada diâmetro, a
cada SDR e a cada composto:

a) pressão de arraste;

b) pressão de junção durante o aquecimento;

c) pressão de junção durante a fusão;

d) tempo de fusão.

5.1.4 Elevar e manter a temperatura da placa de aquecimento até o valor especificado pelo fabricante de tubos (que em
geral situa-se entre 200°C a 220°C). É importante garantir a homogeneidade da temperatura em toda a área da placa de
aquecimento.

5.1.5 Para a formação do cordão inicial de solda, deve-se pressionar o tubo ou conexão contra a placa de aquecimento
com a pressão de junção durante o aquecimento, conforme ilustrado na figura 8. Salienta-se que o tubo ou conexão só
deve ser pressionado contra a placa, a partir do momento em que a temperatura for alcançada e estabilizada.

5.1.5.1 Deve-se assegurar a formação de um cordão inicial de solda em toda a periferia dos dois tubos, cuja largura de
referência consta na tabela 3. A figura 9 apresenta o gráfico pressão x tempo, mostrando as diversas etapas de uma
soldagem por topo.
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5.1.6 Após ser formado o cordão inicial de solda, a pressão deve ser reduzida para a pressão de simples contato.
5.1.6.1 Os valores de referência dos tempos de simples contato estão apresentados na tabela 3. Informações mais
específicas devem ser obtidas com o fabricante da máquina e o fabricante dos tubos e conexões.

5.1.7 Afastar as peças e remover a placa de aquecimento.

5.1.7.1 Ao se remover a placa de aquecimento, deve-se verificar a existência de material fundido grudado nela.
Se isto ocorrer, a soldagem deve ser abortada, a placa de aquecimento deve ser limpa e devem ser repetidas as operações
descritas a partir de 4.2.

5.1.7.2 O tempo para o afastamento das peças, retirada da placa de aquecimento e junção das extremidades, deve ser o
menor possível, e está apresentado na tabela 3. A pressão resultante no contato entre as peças deve ser a pressão de
fusão (ver figura 10).

5.1.8 O cordão de solda deve ser uniforme, não apresentando bolhas ou vestígios de contaminação da solda. Se isto
ocorrer, a soldagem deve ser abortada e repetidas as operações descritas a partir de 4.2.

5.1.8.1 As larguras do cordão final de solda e dos cordões simples de solda devem ser tais que sejam obedecidas as
especificações das tabelas 4 e 5. Como referência, pode-se utilizar a largura média do cordão final de solda e dos cordões
simples de solda apresentadas na tabela 5. O valor da largura do cordão de solda pode apresentar uma tolerância de
± 20%.

5.1.8.2 A fenda entre os cordões simples não deve implicar diminuição da parede do tubo (ver figura 11).

5.1.9 As peças devem permanecer imóveis, fixas nas garras da máquina de solda pelo menos durante o tempo de
resfriamento especificado na tabela 6. Deve-se certificar de que a pressão de resfriamento é mantida durante este
procedimento.

5.1.9.1 Após o resfriamento, as peças podem ser retiradas da máquina de solda. Não deve ocorrer manuseio das peças
soldadas até que a temperatura na superfície da solda, medida com auxílio de termômetro, atinja 40°C.

Figura 7 - Limpeza das extremidades das peças a serem soldadas

Figura 8 - Formação do cordão inicial de solda


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T1
P1 = pressão de arraste
P2 = pressão durante o aquecimento
P3 = pressão de simples contato
P4 = pressão de junção durante o aquecimento
P5 = pressão de junção durante a fusão
P6 = pressão de fusão
T1 = tempo de preaquecimento
T2 = tempo de aquecimento
T3 = tempo de retirada da placa
T4 = tempo de fechamento da máquina
T5 = tempo de soldagem
T6 = tempo de resfriamento

Figura 9 - Gráfico de pressão x tempo

Tabela 3 - Valores recomendados para a execução de solda de topo para união de tubos e
conexões de polietileno PE 80 e PE 100

Tempo máximo de retirada da


Largura do cordão inicial da solda1) Tempo de simples contato placa de aquecimento e junção
DE das extremidades
mm s
s
63 2,0 62 ± 10 3
90 2,0 75 ± 10 4
110 2,0 85 ± 10 4
125 2,0 93 ± 10 4
160 2,0 105 ± 10 5
180 2,0 120 ± 10 5
200 2,0 130 ± 10 5
225 2,0 143 ± 10 5
250 2,0 155 ± 10 5
280 2,5 170 ± 10 6
315 2,5 188 ± 10 6
1)
A largura do cordão inicial de solda é uma referência visual, não sendo objeto de medição.
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Figura 10 - União dos tubos para que haja a formação do cordão final de solda

Tabela 4 - Larguras do cordão final e dos cordões simples de solda em uniões por
topo de tubos e conexões de polietileno PE 80 e PE 100

Diferença entre os cordões simples de solda


DE
Tubo/tubo Tubo/conexão Conexão/conexão
63 0,1 B 0,2 B 0,2 B
90 0,1 B 0,2 B 0,2 B
110 0,1 B 0,2 B 0,2 B
125 0,1 B 0,2 B 0,2 B
160 0,1 B 0,2 B 0,2 B
180 0,1 B 0,2 B 0,2 B
200 0,1 B 0,2 B 0,2 B
225 0,1 B 0,2 B 0,2 B
250 0,1 B 0,2 B 0,2 B
280 0,1 B 0,2 B 0,2 B
315 0,1 B 0,2 B 0,2 B

Tabela 5 - Larguras de referência do cordão final de solda

Largura média de referência do cordão final de solda B


DE
mm
63 5-8
90 7 - 10
110 8 - 11
125 9 - 12
160 10 - 14
180 11 - 15
200 11 - 18
225 12 - 18
250 13 - 18
280 14 - 19
315 15 - 20
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Figura 11 - Fenda entre os cordões simples de solda

Tabela 6 - Tempos mínimos de resfriamento de tubos e conexões de polietileno


PE 80 e PE 100 soldados a topo

Tempos mínimos de resfriamento


DE min
SDR 11 SDR 17,6
63 9 5
90 13 8
110 15 10
125 17 11
160 20 14
180 20 16
200 20 17
225 20 19
250 20 20
280 20 20
315 20 20

5.2 Controle de solda

5.2.1 Retirar o cordão de solda, interno ou externo, com auxílio de ferramenta apropriada, conforme ilustrado na fi-
gura 12.

5.2.2 Medir, com auxílio de paquímetro, as larguras do cordão final e dos cordões iniciais de solda. As dimensões
verificadas devem obedecer ao apresentado na tabela 4.

5.2.3 Realizar o controle visual do cordão final de solda (onde deve ser observada a existência de sujeira, bulbos não
uniformes, fissuras, etc.), o qual deve ser rejeitado. O cordão deve ser sólido, com base larga. Um cordão com base fina e
encaracolado deve ter sido formado com pressão de junção elevada ou temperatura insuficiente da placa de aquecimento
(ver figura 13).

5.2.4 Dobrar o cordão de solda e verificar a ocorrência de cortes ou descontinuidades, conforme a figura 14. Se isto
ocorrer, há indícios de haver contaminação da solda.

5.2.5 A solda que não verificar alguma das condições apresentadas em 5.2.2 a 5.2.4 deverá ser reprovada. Neste caso,
deve-se cortar o trecho da tubulação que contiver esta solda, conforme descrito em 4.2, e repetir as operações descritas a
partir de 4.2.

5.2.6 Devem-se arquivar todos os relatórios de solda de topo. Este relatório deve apresentar no mínimo os seguintes
dados:

a) completa identificação dos tubos e conexões, incluindo o DE, tipo de material, nomes dos fabricantes do tubo e
conexão e códigos que permitam rastrear as produções do tubo e conexão nos programas da qualidade dos
fabricantes;

b) completa identificação do local onde se encontra a solda;

c) os resultados das verificações descritas em 5.2.2 a 5.2.4, especificando se a solda foi aprovada ou rejeitada;

d) temperatura da placa de aquecimento;


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e) pressão de junção durante o aquecimento;

f) tempo de retirada da placa de aquecimento e junção das extremidades;

g) pressão de junção durante a fusão;

h) tempo de resfriamento;

i) nome, assinatura e número da credencial de qualificação (obtida de acordo com a NBR 14472) do profissional que
executou a solda;

j) nome e assinatura do engenheiro responsável;

k) data de execução da solda.

5.2.6.1 Caso a solda tenha sido reprovada, deve-se retirar o cordão de solda retirado e guardar em um saco plástico,
juntamente com o “relatório de solda de topo”.

Figura 12 - Retirada do cordão interno ou externo de solda

Figura 13 - Aparência do cordão final de solda


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Figura 14 - Teste para verificação de contaminação da solda

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