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O Que É o Efeito Do Sistema by Startup PDF
O Que É o Efeito Do Sistema by Startup PDF
(Literatura Técnica)
Gôran Jansson
RESUMO
Um ventilador pode ser instalado de tal forma que as condições de fluxo (de entrada e saída)
não sejam as ideais. As perdas que podem ocorrer devido a esse processo são
dependentes do sistema e são, geralmente, referidas como efeito sistema. Esse artigo
apresenta as razões que ocasionam o efeito sistema e as informações necessárias para
determiná-Io via cálculo.
INTRODUÇÃO
Um ventilador raramente opera em condições ideais como aquelas que existem nos
laboratórios quando o seu desempenho é determinado. (ver figura nº 1)
Se o projeto dos dutos não for corretamente dimensionado, pode-se gerar um redemoinho
(turbilhonamento) na entrada do ventilador. Se o ar apresenta um redemoinho
(turbilhonamento) na mesma direção da rotação do rotor, a pressão no ventilador pode ser
rebaixada e o fluxo será reduzido. (ver figura nº 2 a.)
- Seção reta do duto de descarga do ventilador muito curta:
EFEITO SISTEMA
onde:
∆Psist = efeito sistema, em Pa ou inWG;
ζsist = fator de efeito sistema ;
PdN = pressão dinâmica da área nominal de carga ou descarga do ventilador, Pa
ou inWG.
Os procedimentos para encontrar os fatores corretos que induzem O efeito sistema para as
várias conexões que conduzem perdas na entrada e na descarga do ventilador são
demonstrados nas Figuras 6/7/8/9/10/11/12/13/14/15/16/17
O efeito sistema pode ser maximizado por outras perdas quando a resistência do sistema é
calculada (como pode ser visualizado na figura 3). A queda da pressão na instalação é
primeiramente calculada da forma usual apartir do flange terminal do ventilador. Qualquer
efeito sistema que ocorra na entrada do ventilador (∆Psist1) ou saída (∆Psist2) é então
adicionada a este valor. A resistência total do sistema (incluindo o efeito sistema ∆Psist) é
utilizada para determinar a quantidade de pressão requerida para aumentar a performance
do ventilador.
Se mais do que uma conexão for aplicada simultaneamente, o efeito sistema deve ser
calculado separadamente para cada uma das condições e a soma deles deve ser
adicionada às outras resistências que afetam o sistema como um todo. O efeito sistema
pode ser adicionado às outras perdas quando o sistema de resistência for calculado.
Uma das razões mais comuns para o sistema não entregar o fluxo de ar desejado é
justamente o efeito sistema.
Quando a queda de pressão for calculada o projetista deve avaliar que uma perda de
pressão extra poderá ocorrer nas conexões do ventilador; se esse item não for considerado,
pode ser efetuada uma estimativa incorreta do dimensionamento necessário por parte do
responsável.
Os fatores que afetam o efeito sistema para vários tipos de curvas com diferentes
localizações em relação ao ventilador são apresentados nas figuras 8,9 e 10.
Os fatores que geram o efeito sistema para vários tipos de caixas de sucção podem ser
visualizados na figura 11. O efeito sistema pode ser verificado no gráfico da figura 6.
O vórtex de ar na mesma direção da rotação do ventilador reduz o desempenho do
equipamento. Já o vórtex do ar na direção oposta àquela da entrada do ventilador pode
causar instabilidade e vibração. Todas as formas de vórtex devem ser evitadas.
Alguns exemplos de dutos de conexão que induzem a formação de vórtex podem ser
visualizados na figura 4. As medidas elaboradas para conter a formação de vórtex podem
ser visualizadas na figura 5.
A tabela da figura 12 apresenta os fatores que originam e controlam o efeito sistema que
ocorrem em ventiladores posicionados em câmaras com espaço reduzido próximo da
entrada do ventilador. O efeito sistema pode ser verificado no gráfico da figura 6.
Os ventiladores que são projetados para conexão de dutos no lado de descarga são
testados quando conectados a um duto de comprimento (conforme figura 1) .As
características estabelecidas durante esses testes são aplicáveis apenas se o ventilador
está conectado a um duto similar no sistema de ventilação. A figura 13 exibe como o perfil
de velocidades se modifica com a distância do ventilador. Além disso, essa figura ilustra
como o comprimento efetivo do duto (LE), a área efetiva da descarga (AE) e a área nominal
do descarga (AN) são definidas. Nenhum efeito sistema ocorre em distâncias maiores do que
100% do comprimento efetivo do duto.
O tamanho da área de descarga efetiva AE, i.e. a área do flange terminal menos a área de
um possível corte na descarga, normalmente não é estabelecido nos catálogos das fábricas
de ventiladores e deve ser dimensionado caso a caso. A tabela da figura 7 lista os valores
de AN e a razão AE/NA para alguns dos ventiladores FIäkt.
Ventiladores são frequentemente conectados aos dutos com uma seção de área Ak a qual é
maior que a área nominal de descarga AN para o qual o ventilador havia sido testado. Isto
aplicam se particularmente para unidades de ar central. O impacto da perda ocasionado na
descarga do ventilador será mais elevado. Nesse caso, os fatores que incidem sobre o efeito
sistema deve ser verificado na tabela da figura 15. Já o efeito sistema pode ser visualizado
na figura 6.
No caso de dutos curvos, a queda da pressão apresentada nos catálogos dos fabricantes é
baseada em uma distribuição simétrica da velocidade na entrada. Porém, o perfil da
velocidade na saída é assimétrico e a queda da pressão através de uma curva posicionada
próximo da descarga do ventilador será mais elevada do que os valores estabelecidos no
catálogo do fabricante. O valor dessa perda extra, i.e. o efeito sistema, é dependente da
distância entre a descarga do ventilador e a Curva e razão AE/AA (como pode ser verificado
na figura 16).
DAMPER
Sistema:
Dados:
AE
AN1 = Relação entre área efetiva de saída
(AE) e área efetiva nominal (AN1) =
0,7 m/s (3.400 Ft/min)
Solução:
- Entrada do Ventilador
9 Considerando-se a figura 8 com curva 90º na entrada do ventilador temos: R/D = 1
9 Comprimento do duto L2 = 2D
9 Traçando-se no gráfico da figura 6 uma reta entre 17 m/s e fator de efeito de sistema 0,7
(entrada do ventilador), encontramos um efeito de sistema total na entrada do ventilador
de 125 Pa ou 0,50” W.G
- Saída do Ventilador
9 Estimamos um comprimento LE com 25% na figura 13.
AE
9 Entrando-se com
AN = 0,7 já conhecido e LE = 25% na tabela da figura 14 obtivemos
um fator de efeito de sistema = 0,15
9 com o fator de efeito do sistema (0,15) e a velocidade de descarga VN1 (17) entramos no
gráfico da figura 6 e obtivemos um efeito de sistema de 25 Pa ou 0,1” W.G.
9 como temos uma curva ajusante na saída do ventilador (orientação b), consultamos a
AE
tabela da figura 16, considerando = 0,7 e LE = 25% obtvemos um fator de efeito de
AN
sistema = 0,6
Resumo Final:
O efeito de sistema resultante, o qual deverá ser acrescentado as outras perdas do sistema
é: