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𝑎 𝑎 1 √2
𝑠𝑒𝑛 45° = = = =
𝑐 𝑎√2 √2 2
√2
𝑐𝑜𝑠 45° = 𝑠𝑒𝑛 45° =
2
𝑎
tan 45° = =1
𝑎
1.2.2. Razões trigonométricas em triângulos quaisquer
Sendo:
α < 90°
𝑚+𝑛 =𝑐
∴𝑛 =𝑐−𝑚
Para o 1º triângulo:
𝑎 2 = 𝑚 2 + ℎ2
Para o 2º triângulo:
𝑏 2 = ℎ2 + 𝑛2
Igualando ℎ2 = ℎ2 , chegamos a:
𝑎 2 − 𝑚 2 = 𝑏 2 − 𝑛2
Substituindo n
𝑎2 − 𝑚2 = 𝑏 2 − (𝑐 − 𝑚)2
𝑎2 − 𝑚2 = 𝑏 2 − 𝑐 2 + 2. 𝑐. 𝑚 − 𝑚2
𝑎2 = 𝑏 2 − 𝑐 2 + 2. 𝑐. 𝑚
Do 1º triângulo temos o cosseno:
𝑚
cos α =
𝑎
∴ 𝑚 = 𝑎. cos 𝛼
Substituindo m e ordenando a equação ficamos com:
𝑏 2 = 𝑎2 + 𝑐 2 − 2. 𝑐. 𝑎. cos 𝛼
Esta equação determina o comprimento do lado oposto ao ângulo referenciado. Ela
funciona para qualquer lado, se alterado o ângulo corretamente.
Exercício
• Lei dos senos
Considerando o triângulo em uma circunferência circunscrita.
2. Cálculo de Parábolas
Parábolas são figuras com concavidade, representadas em 2 dimensões. Elas podem ser
orientadas pelo eixo x ou y em um plano cartesiano.
Identificando na parábola:
𝐹 = 𝐹𝑜𝑐𝑜
𝑑 = 𝑅𝑒𝑡𝑎 𝐷𝑖𝑟𝑒𝑡𝑟𝑖𝑧
𝑉 = 𝑉é𝑟𝑡𝑖𝑐𝑒
𝑝 = 𝑝𝑎𝑟â𝑚𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜
O foco (F) é o ponto central onde as retas perpendiculares a curva da parábola se
coincidem. A reta diretriz (d) é uma região onde, a distância entre um ponto qualquer na
parábola e a reta diretriz é a mesma entre o ponto e o foco (F). Vértice (V) é o extremo
inferior ou superior da parábola e ponto mais próximo a reta diretriz. E o parâmetro (p) é
a distância entre o foco e a diretriz.
Para as parábolas orientadas pelo eixo y. Chamamos de equação reduzida da parábola:
𝑥 2 = 2. 𝑝. 𝑦
A constantes p e a variável y possuirão sempre o mesmo sinal. Quando p > 0 e y > 0 a
concavidade da parábola é voltada para cima, se p < 0 e y < 0 ela é voltada para baixo.
Caso o vértice da parábola não se localize na origem do plano cartesiano, as constantes h
e k são adicionados a equação:
(𝑥 − ℎ)2 = 2. 𝑝. (𝑦 − 𝑘)
Demonstrar
Para parábolas com a concavidade orientadas para o eixo x:
𝑦 2 = 2. 𝑝. 𝑥
A constantes p e a variável x possuirão sempre o mesmo sinal. Quando p > 0 e x > 0 a
concavidade da parábola é voltada para a direita, se p < 0 e y < 0 ela é voltada para a
esquerda. E de forma análoga ao caso anterior, para parábolas com vértice fora de sua
origem, a equação fica:
(𝑦 − 𝑘)2 = 2. 𝑝. (𝑥 − ℎ)
Exercícios
3. Cálculo de Circunferências
Considerando a círculo de raio R
2
𝜋. 𝐷2
𝐴 = 𝜋. 𝑅 𝑜𝑢 𝐴 =
4
Sua circunferência ou perímetro:
𝐶 = 2. 𝜋. 𝑅 𝑜𝑢 𝐶 = 𝜋. 𝐷
3.1. Arcos
Considerando o arco de raio R:
Características importantes:
𝐶 = 𝐶𝑒𝑛𝑡𝑟𝑜
𝐹1 𝑒 𝐹2 = 𝐹𝑜𝑐𝑜𝑠
2𝑐 = 𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑓𝑜𝑐𝑎𝑙
2𝑎 = 𝐸𝑖𝑥𝑜 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟
2𝑏 = 𝐸𝑖𝑥𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟
𝑐
𝑒 = 𝑒𝑥𝑒𝑛𝑡𝑟𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑎
Demonstração no Inventor
6. Coordenadas Cartesianas
É um sistema para localizar e especificar pontos, podendo formar geometrias e gráficos.
Um sistema de coordenadas pode ser definido em 2 dimensões ou 3.
A letras x, y e z definem os eixos que ajudarão a definir as coordenadas de um ponto. Eles
podem possuir graduação diferentes ou iguais, dependendo do que se deseja expressar.
Uma coordenada costuma ser expresso da forma:
𝐶(𝑥; 𝑦) 𝑜𝑢 𝐶(𝑥; 𝑦; 𝑧)
Exemplo:
O ponto C (7;5) está localizado em x=7 e y=5.
Lembrando que x, y e z podem assumir valores negativos.
Exercícios
7. Coordenadas Polares
Criada para simplificar e facilitar as coordenadas cartesianas, principalmente quando se
deseja trabalhar com ângulos, raios e circunferências. As coordenadas passam a ser
definidas por:
𝐶 (𝑟; 𝜃; 𝑧)
Onde, θ é um ângulo e r o raio. A representação das coordenadas polares no plano de 2
dimensões:
(𝑦2 − 𝑦1 )
∴ tan 𝜃 = = 𝑎 (𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟)
(𝑥2 − 𝑥1 )
Se estendermos a reta até ela cruzar o eixo y, ou seja, em x = 0, temos o coeficiente linear
(b). Assim definimos a Equação Reduzida da reta como:
𝑦 = 𝑎. 𝑥 + 𝑏
Onde a é o coeficiente angular e b o coeficiente linear.
Exercício
Desenhando uma reta no espaço x, y e z:
9.1.1. Elipsoide
𝑥2 𝑦2 𝑧2
+ + =1
𝑎2 𝑏 2 𝑐 2
Demonstração no inventor
𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑎2 𝑏 2
Assim o elipsoide pode ser formado apenas fazendo a revolução de uma das elipses da
geometria. O mesmo acontece com x e y. Caso dois dos valores de a, b ou c forem iguais,
há a formação de uma circunferência. Por exemplo se z igual a zero e a=b, temos uma
circunferência no plano XY.
Demonstração no inventor
𝑥2 𝑦2
+ =1
𝑎2 𝑎2
𝑥 2 +𝑦 2 = 𝑎2
𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧 2 = 𝑎2
Demonstração o inventor
𝑥2 𝑦2
O caso acima é resultado da equação + 𝑎2 + 𝑏2 = 𝑐𝑧, com o coeficiente c positivo.
Notando que o sinal de z sempre será igual ao do coeficiente. O mesmo para as outras
equações. Isso acontece porque o lado direto da equação (cz, by e ax) sempre deve ser
maior que 0 ou com sinal positivo (Demosntrar)
Nota que as figuras formadas pelos planos, XZ e YZ são parábolas e pelo plano XY, serão
elipses ou circunferências quando os coeficientes do lado esquerdo da equação forem
iguais. (Demonstrar)
9.3. Superfícies Cônicas
A equação da superfície cônica é determinada por:
𝑥2 𝑦2 𝑧2
+ − =0
𝑎2 𝑏 2 𝑐 2
Em que o termo negativo, dará o sentido do cone no plano cartesiano. Para determinar as
retas geratriz que formam a geometria, basta zerar x ou y, resultando nas equações:
𝑏 𝑏
𝑦= 𝑧𝑒𝑦=− 𝑧
𝑐 𝑐
𝑎 𝑎
𝑥= 𝑧𝑒𝑦=− 𝑧
𝑐 𝑐
Quando a = b temos a formação de circunferências ao longo do eixo z. (Demonstrar no
inventor)
O mesmo ocorre para outras orientações, em basta trocar o sinal:
• Eixo x:
𝑥2 𝑦2 𝑧2
− + + =0
𝑎2 𝑏 2 𝑐 2
• Eixo y:
𝑥2 𝑦2 𝑧2
− + =0
𝑎2 𝑏 2 𝑐 2
9.4. Superfícies Cilíndricas
As superfícies cilíndricas são formadas por uma reta geratriz que percorre uma geometria
plana, chamada de diretriz, mantendo-se perpendicular a ela. A diretriz pode ser circular,
elíptica, hiperbólica ou parabólica.
10. Vetores
Vetores são retas que possuem módulo, direção e sentido. O módulo representa o
comprimento como grandeza escalar. A direção tem relação as componentes do plano
cartesiano, podendo ser unicamente x, y ou z, ou uma combinação destes. E o sentido
condiz ao sinal positivo ou negativo da direção anteriormente descrita.
O vetor é composto de vetores unitários que possuem as direções dos eixos cartesianos e
sentido positivo. Normalmente eles são denominados de i, j e k. O vetor unitário i tem
mesma direção do eixo x, j de y e k de z, sendo os sentidos sempre positivos:
𝑣⃗ = ±𝑎1 . 𝑖̂ ± 𝑎2 . 𝑗̂ ± 𝑎3 . 𝑘̂
Em que a1, a2 e a3 são constantes quaisquer que multiplicam os vetores unitários.
(Demonstração)
10.1. Operações Matemáticas
Assim como grandezas escaleres, vetores também podem ser somados, subtraídos e
multiplicados.
10.1.1. Soma e Subtração
Admitindo os vetores 𝑣⃗ e 𝑢
⃗⃗:
𝑣⃗ = 𝑎1 . 𝑖̂ + 𝑎2 . 𝑗̂ + 𝑎3 . 𝑘̂
⃗⃗ = 𝑏1 . 𝑖̂ + 𝑏2 . 𝑗̂ + 𝑏3 . 𝑘̂
𝑢
Para realizar uma soma ou subtração, deve-se fazer operação apenas nas constantes com
mesma dimensão (i, j e k), por exemplo:
𝑐. 𝑣⃗ = 𝑐. (𝑎1 . 𝑖̂ + 𝑎2 . 𝑗̂ + 𝑎3 . 𝑘̂)
𝑐. 𝑣⃗ = 𝑐. 𝑎1 . 𝑖̂ + 𝑐. 𝑎2 . 𝑗̂ + 𝑐. 𝑎3 . 𝑘̂
O mesmo ocorre para a divisão. (Exemplo)
10.1.3. Multiplicação Escalar de Vetores
Quando se multiplica dois vetores, em uma multiplicação escalar, o resultado obtido será
um número inteiro ou um escalar (por isso o nome). Nestes casos multiplica-se as
componentes com mesma direção, como a soma e a subtração. Exemplificando com os
mesmos vetores 𝑣⃗ e 𝑢
⃗⃗:
Note que dentro de cada multiplicação temos as operações 𝑖̂. 𝑖̂, 𝑗̂. 𝑗̂ e 𝑘̂. 𝑘̂, esses resultados
são iguais a 1, ou seja:
𝑖̂. 𝑖̂ = 1
𝑗̂. 𝑗̂ = 1
𝑘̂. 𝑘̂ = 1
Assim a multiplicação fica igual a (Exercício):
𝑢
⃗⃗. 𝑣⃗ = (𝑏1 . 𝑎1 ) + (𝑏2 . 𝑎2 ) + (𝑏3 . 𝑎3 )
10.1.4. Multiplicação Vetorial
Diferente da multiplicação escalar, o resultado desta operação, resultara em um vetor.
Esse formará um ângulo de 90° com ambos os vetores multiplicados. E para operação o
ocorrer, é necessário que os dois vetores estejam em direções diferentes. Caso a direção
seja a mesma, independente do sentido, o resultado desta multiplicação é 0 Olhando
apenas para os vetores unitários, se realizarmos uma multiplicação vetorial com mesma
direção, teríamos:
𝑖̂𝑥𝑖̂ = 0
𝑗̂𝑥𝑗̂ = 0
𝑘̂𝑥𝑘̂ = 0
Agora se realizamos esta operação usando i e j, temos:
𝑖̂𝑥 𝑗̂ = 𝑘̂
Que é formação do plano cartesiano com 3 dimensões (x, y e k). Para descobrir essas
relações pode-se utilizar a regra da mão direita. Assim temos outras relações vetoriais
unitárias: (Demonstrar regra da mão direita e o círculo ijk)
𝑗̂𝑥 𝑖̂ = −𝑘̂
𝑘̂𝑥𝑖̂ = 𝑗̂ 𝑖̂𝑥 𝑘̂ = −𝑗̂
𝑘̂𝑥𝑗̂ = −𝑖̂ 𝑗̂𝑥𝑘̂ = 𝑖̂
Para resolver a multiplicação vetorial, consideramos os vetores 𝑣⃗ e 𝑢⃗⃗, porém com apenas
duas direções, i e j:
𝑣⃗ = 𝑎1 . 𝑖̂ + 𝑎2 . 𝑗̂
𝑢
⃗⃗ = 𝑏1 . 𝑖̂ + 𝑏2 . 𝑗̂
Realizando a multiplicação vetorial:
⃗⃗𝑥𝑣⃗ = (𝑏1 . 𝑖̂ + 𝑏2 . 𝑗̂)𝑥(𝑎1 . 𝑖̂ + 𝑎2 . 𝑗̂)
𝑢
Para este caso realizamos a distributiva:
⃗⃗𝑥𝑣⃗ = (𝑏1 . 𝑖̂. 𝑎1 . 𝑖̂) + (𝑏1 . 𝑖̂. 𝑎2 . 𝑗̂) + (𝑏2 . 𝑗̂. 𝑎1 . 𝑖̂) + (𝑏2 . 𝑗̂. 𝑎2 . 𝑗̂)
𝑢
Reorganizando:
⃗⃗𝑥𝑣⃗ = (𝑏1 . 𝑎1 . 𝑖̂. 𝑖̂) + (𝑏1 . 𝑎2 . 𝑖̂. 𝑗̂) + (𝑏2 . 𝑎1 . 𝑗̂. 𝑖̂) + (𝑏2 . 𝑎2 . 𝑗̂. 𝑗̂)
𝑢
Como visto anteriormente as relações com os vetores unitários chegamos ao resultado:
A diagonal principal é composta pelos valores de a11, a22 e a33. E a diagonal secundária,
pelos valores a31, a22 e a13. Isso ocorre apenas para matrizes quadradas. É possível escrever
uma matriz, trocando suas linhas, pelas colunas, essa matriz é chamada de Transposta.
Considerando a matriz A 2x3 como exemplo:
𝑎11 𝑎12 𝑎13
𝐴 = [𝑎 𝑎22 𝑎23 ]2𝑥3
21
E sistemas de equação:
𝑎1 . 𝑥 + 𝑏1 . 𝑦 = 𝑐1
{
𝑎2 . 𝑥 + 𝑏2 . 𝑦 = 𝑐2
𝑎1 𝑏1 𝑥 𝑐1
[ ] [𝑦 ] = [𝑐 ]
𝑎2 𝑏2 2𝑥2 2𝑥1 2 2𝑥1
𝑐. 𝑎11 𝑐. 𝑎12
𝑐. 𝐴 = [𝑐. 𝑎 𝑐. 𝑎22 ]2𝑥2
21
𝑖̂ 𝑗̂ 𝑘̂
𝑢
⃗⃗𝑥𝑣⃗ = [ 𝑏1 𝑏2 0]
𝑎1 𝑎2 0 3𝑥3
𝑖̂ 𝑗̂ 𝑘̂ 𝑖̂ 𝑗̂
𝑢
⃗⃗𝑥𝑣⃗ = [𝑏1 𝑏2 0| 𝑏1 𝑏2
𝑎1 𝑎2 0 𝑎1 𝑎2
⃗⃗𝑥𝑣⃗ = (𝑖̂. 𝑏2 . 0) + (𝑗̂. 0. 𝑎1 ) + (𝑘̂. 𝑏1 . 𝑎2 ) − [(𝑎1 . 𝑏2 . 𝑘̂) + (𝑎2 . 0. 𝑖̂) + (0. 𝑏1 . 𝑗̂)]
𝑢