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P ROGRESSIVE UNITY

Código do Curso: DBASIFREDE COM - ED002

ÍNDICE

INTRODUÇÃO........................................................................................................................................................................................ 1
1.1. EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS ....................................................................................................................1

2. CONCEITOS DE TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÃO...................................................................................................... 4


2.1. MODOS DE TRANSMISSÃO ................................................................................................................................................5
2.2. TIPOS DE TRANSMISSÃO ..........................................................................................................................................................6
2.3. MODOS DE OPERAÇÃO........................................................................................................................................................7
2.4. TIPOS DE COMUTAÇÃO ......................................................................................................................................................9
2.5. TIPOS DE CONFIGURAÇÃO...............................................................................................................................................10
3. REDE DE COMPUTADORES ..................................................................................................................................................11
3.1. TOPOLOGIAS DE REDE.......................................................................................................................................................12
3.2. TIPOS DE REDE......................................................................................................................................................................14
3.2.1. Redes Locais (LAN) ...................................................................................................................................................16
3.2.2. Redes de Longa Distância ( WAN ).........................................................................................................................17
4. ELEMENTOS DE REDE............................................................................................................................................................19

5. CABEAMENTO DE REDE........................................................................................................................................................23

6. ENDEREÇOS DE REDE............................................................................................................................................................25
6.1. CLASSES DE ENDEREÇOS........................................................................................................................................................26

7. ARQUITETURAS DE REDES ..................................................................................................................................................27


7.1. ARQUITETURA OSI ................................................................................................................................................................28
7.2. ARQUITETURA INTERNET ....................................................................................................................................................31
7.3. OUTRAS A RQUITETURAS......................................................................................................................................................34
REDE DIGITAL DE SERVIÇOS INTEGRADOS (RDSI)...............................................................................................................35
8.1. EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA DIGITAL NA REDE TELEFÔNICA ...........................................................................35
8.2. EVOLUÇÃO PROGRESSIVA DA RDSI ..............................................................................................................................36
8.3. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA RDSI ...................................................................................................................37
8.4. PRINCIPAIS APLICAÇÕES DA RDSI .....................................................................................................................................37
8.5. TIPOS DE ACESSO................................................................................................................................................................38
8.5.1. ACESSO BÁSICO.......................................................................................................................................................38
8.5.2. ACESSO PRIMÁRIO ..................................................................................................................................................38
GLOSSÁRIO ........................................................................................................................................................................................... 1

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1. INTRODUÇÃO

A comunicação é uma das maiores necessidades da sociedade humana desde os primórdios


de sua existência. Conforme as civilizações se espalhavam, ocupando áreas cada vez mais dispersas
geograficamente, a comunicação a longa distância se tornava cada vez mais uma necessidade e um desafio.

A evolução no tratamento de informações não ocorreu somente na área de comunicação.


Equipamentos para processamento e armazenamento de informações também foram alvo de grandes
invenções ao longo do nosso desenvolvimento. A introdução de sistemas de computadores na década de 1950
foi o maior avanço do século nesse aspecto.

A junção destas duas tecnologias (comunicação e processamento de informações)


revolucionou o mundo, abriu fronteiras com novos métodos de comunicação e permitiu maior eficiência dos
sistemas computacionais. As Redes de Computadores são realidade hoje em dia neste contexto.

1.1. EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS COMPUTACIONAIS

Na década de 1950, os computadores eram grandes e bastante complexos, operados por


especialistas. Os usuários faziam filas para executar seus trabalhos que eram processados em lotes (batch).
Nesta época não havia interação direta entre os usuários e a máquina. Para se obter algum resultado, tinha-se
que aguardar um determinado tempo, pois cada um dos trabalhos solicitados era processado um a um
seguindo a ordem em que eram submetidos. A figura abaixo apresenta o conceito de processamento em batch.

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Os avanços na década de 1960 possibilitaram o desenvolvimento dos primeiros terminais
interativos ou terminais burros, permitindo aos usuários acesso ao computador central através de linhas de
comunicação. Nesta fase da evolução, os usuários passaram a ter uma interação direta com o computador, o
que permitiu que várias tarefas dos diversos usuários ocupassem simultaneamente o computador central,
através de uma técnica de compartilhamento de tempo (time-sharing), ou seja, o tempo de ocupação do
processador era dividido entre as tarefas à serem executadas. A figura abaixo apresenta o conceito de
compartilhamento de tempo (Time Sharing).

Na década de 1970, ao invés da concentração de processamento em um único computador,


partiu-se para a distribuição do poder computacional em diversas localizações. Com o contínuo avanço
tecnológico, o custo do hardware foi diminuindo e a capacidade computacional aumentando, ocasionando o uso
cada vez maior dos microcomputadores que, por sua vez, estavam cada vez menores e espalhados. Este fato
proporcionou aos usuários maior acessibilidade, ao contrário dos grandes sistemas centralizados.

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Embora o custo do hardware estivesse caindo, o preço dos equipamentos eletromecânicos,
tais como impressora, ainda estavam altos. Isto justificava a utilização compartilhada destes periféricos.
Assim, a interconexão entre vários sistemas para uso compartilhado não só destes dispositivos como também
de informações tornou-se extremamente importante. Ambientes de trabalho cooperativo tornaram-se uma
realidade tanto em empresas como em universidades, sendo necessário, portanto, a interligação dos
equipamentos nestas organizações. Para resolver este problema, surgiram no final dos anos 70 e início dos
anos 80 as redes locais, que proporcionaram a interconexão dos microcomputadores e periféricos. A figura
abaixo apresenta o conceito de interconexão de vários usuários.

Os anos 80 foram marcados por uma única palavra no âmbito da comunicação de dados
mundial: conectividade. Em contrapartida, surgiu um problema com o crescimento da comunicação de dados:
incompatibilidade, uma vez que os usuários, em geral, se tornaram obrigados a depender de um único
fornecedor, pois quase sempre seus produtos eram desenvolvidos sob um modelo de arquitetura proprietário.

Logo, algumas instituições vêm efetuando esforços no sentido de padronizar os componentes


envolvidos num sistema de comunicação de dados, caminhando no sentido da conectividade universal, é o
caso da ISO (Organização Internacional para Padronização), IEEE (Instituto de Engenharia Elétrica e
Eletrônica) e CCITT (Comitê Consultivo Internacional de Telefonia e Telegrafia).

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2. CONCEITOS DE TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÃO

O processo de transmissão existe independentemente dos sistemas de processamento de


dados, ou seja, este processo está inserido em nossas tarefas habituais. No simples diálogo entre duas
pessoas, através de um aparelho telefônico, estamos consolidando este processo. A figura abaixo apresenta
um exemplo de uma conversa telefônica entre duas pessoas e os processos de transmissão que basicamente
estão envolvidos.

PARTES ENVOLVIDAS EXEMPLO

TRANSMISSOR PESSOA QUE FALA

MENSAGEM CONVERSAÇÃO

CANAL DE TRANSMISSÃO CONEXÃO

REGRAS DE COMUNICAÇÃO:
PROTOCOLO • MESMO IDIOMA
• UM FALA OUTRO OUVE

RECEPTOR PESSOA QUE OUVE

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2.1. MODOS DE TRANSMISSÃO

O fluxo de dados normalmente é dividido em octetos, que por sua vez são compostos de oito
bits. Os dados digitais podem ser enviados através de linhas de comunicação no modo serial ou no modo
paralelo. Em ambos os casos, a transmissão de octetos será realizada através do modo serial. A figura abaixo
apresenta as características dos modos básicos de transmissão.

MODOS DE TRANSMISSÃO DESCRITIVO


Conceito:
SERIAL Consiste na transmissão de um único bit por vez,
utilizando apenas uma via para transferência de
informação. È o método de transmissão mais
11101010 00001101 comumente utilizado em redes de comunicação de
dados.
octeto 2 octeto 1
Características:
Estação - Utilizado em comunicações de dados entre
Mainframe terminais com longa distância.
- Baixo custo do meio de transmissão.

Conceito:

PARALELA Consiste na transmissão de vários bits


simultaneamente, utilizando várias vias físicas para
0 1 transferência de informação.
1 0
0 1
1 1 Características:
0 0
1 0 - Utilizada em comunicações de dados inter-
1 0 sistemas ou a curtas distâncias.
1 0
caractere
octeto 22 caractere
octeto 11 - Utilizado somente para comunicação entre
Impressora computadores e seus periféricos.
Estação - Possui a desvantagem de necessitar de vários
caminhos de comunicação, implicando em alto
custo do meio de transmissão.

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2.2. TIPOS DE TRANSMISSÃO

Os octetos são transmitidos sob forma de sinais elétricos de determinada duração. Tanto a
estação que transmite como a estação que recebe, possuem temporizadores para determinar a duração dos
sinais, onde estes devem estar em sincronismo. Existem duas modalidades de transmissão que diferem entre
si pela maneira como é estabelecido o sincronismo entre as estações, denominadas transmissão síncrona e
assíncrona. A figura abaixo apresenta as características dos tipos básicos de transmissão

TIPOS DE TRANSMISSÃO DESCRITIVO

Conceito:
Consiste na transmissão de forma contínua da
SÍNCRONA mensagem dividida em blocos de dados de tamanho
fixo enviados de uma só vez. O sincronismo é sempre
estabelecido por dois octetos, no início da
DADOS

FIM DETECÇÃO DE ERROS TÉRMINO INICIO CABEÇALHO SINCRONISMO


transmissão de um bloco.
01101000 01101000 01101000 11101010 01010000 01101000 01101000 01101000
Características:
- Permite altas velocidades de transmissão.
- Eficiente, pois dispensa elementos de início e fim
entre octetos.
- Não há pausa de transmissão entre octetos.
Conceito:
Consiste na transmissão onde o sincronismo entre as
ASSÍNCRONA estações é mantido durante o tempo necessário para
a envio de apenas um octeto, ou seja, para transmitir
cada octeto é necessário restabelecer o sincronismo,
que é realizado através do uso de bit de “Start” no início
LINHA OCIOSA
e “Stop” no final do octeto.
1 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 1

BITS DE CARACTERE
Características:
STOP BIT START BIT
- Ineficiente, pois utiliza elementos de início e fim
entre octetos.
Estação de origem - Não é possível altas velocidades, devido a
Estação de destino possíveis erros de sincronismo.
- O bit de “Start” é sempre “0” e o bit de “Stop”
sempre “1”.

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2.3. MODOS DE OPERAÇÃO

O meio utilizado para transporte de mensagens em um sistema de comunicação de dados,


usualmente, é uma linha telefônica, aproveitando seu alcance e flexibilidade como meio de transmissão.
Existem três modos de operação que diferem entre si pela maneira como são estabelecidos os sentidos da
transmissão dos dados, denominadas operações: simplex, half duplex e full duplex. A figura abaixo apresenta
as características dos modos de operação.

MODOS DE OPERAÇÃO DESCRITIVO

Conceito:
SIMPLEX Consiste na transmissão da informação sempre no mesmo sentido,
ou seja, um sinal flui sempre da estação de origem para a estação
CPD
de destino.
Características:
- Utiliza um par de fios.

Estação de Origem
- Vulnerável quanto a segurança, pois não há confirmação de
recepção da mensagem.
- Atualmente não é usual em sistemas de teleprocessamento.
- Aplicável em transmissões de emissoras de rádio e TV e
Estação de Destino
terminais de coleta de dados que apenas alimentam um CPD
de informações.
Conceito:
Consiste na transmissão da informação em ambos os sentidos,
porém não simultaneamente. A estação transmissora coloca a
HALF DUPLEX portadora na linha e inibe o seu receptor local. Realiza então a
CPD transmissão da mensagem e ao término desta, retira a portadora e
habilita o receptor local, para que a estação torne-se apta a receber
informações.
Características:
- Utiliza dois ou quatro fios.
Estação de Origem
- Com o uso de apenas um par de fios, a taxa efetiva de
transmissão pode ser reduzida em até 50%, devido ao tempo
gasto na reversão da linha.
Estação de Destino - Com o uso de dois pares de fios, não são necessários estes
tempos, pois o caminho físico está sempre disponível para a
transmissão, embora custos adicionais sejam necessários
para aquisição de mais um par de fios.
FULL DUPLEX Conceito:
CPD Consiste na transmissão da informação em ambos os sentidos,
simultaneamente, ou seja, os sinais podem fluir entre as estações,
através de vias distintas.

Estação de Origem

Estação de Destino

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Características:
- Pode ser utilizado dois ou quatro fios.
- Com o uso de um par de fios, ambos são utilizados para
transmissão e recepção, portanto se aplica uma frequência
para cada sentido de transmissão.
- Com o uso de dois pares de fios, por termos meios físicos
diferentes e independentes, utilizam-se as mesmas
frequências. Provê um maior grau de isolação entre as
informações, porém com um custo mais elevado.

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2.4. TIPOS DE COMUTAÇÃO

A função de comutação, ou chaveamento, em uma rede de comunicação refere-se à alocação


dos recursos da rede para transmissão pelos diversos dispositivos conectados. A alocação desses recursos
está intimamente ligada à forma de multiplexação dos meios de transmissão. A figura abaixo apresenta os
tipos de comutação de circuitos e comutação de pacotes.

TIPOS DE COMUTAÇÃO DESCRITIVO

CIRCUITO Conceito:
Consiste numa linha física (linha privada direta ou
REDE DE TELEFONIA linha discada), colocada entre duas estações. Os
dados utilizam a mesma via, sem compartilhamento,
TERMINAL RDSI

M/D M/D
durante a conexão, a qual pode ser fixa ou criada
temporariamente.
D
A

CAMINHO FIXO
Características:
FAX

M/D M/D - Utiliza a Rede de Telefonia Pública para realizar a


B C comutação entre os circuitos, ou seja, para efetuar
a conexão entre as estações.
- Apresenta baixo atraso na transmissão do sinal,
visto que a conexão é direta e física.

PACOTE Conceito:
Consiste na divisão da mensagem em várias partes,
REDE DE PACOTES compondo assim os pacotes de informação. Estes
DADOS ENDEREÇO
podem seguir por caminhos diferentes ao longo da
TERMINAL RDSI

Y2Y2 C Y1Y1 C
rede, sendo reagrupados, através de um gerenciador
X2X2 D X1X1 D
de fluxo de pacotes, e colocados em ordem no destino.
X2

D
X2

X2
X2 C
D

Y2Y2 C X1X1 D

FAX
NÓ DE
COMUTAÇÃO Características:
Y1

C
Y1

Y2Y2 C Y1Y1 C X2X2 D X1X1 D


Y1
C

- Aplicável em arquiteturas de redes conectadas a


Y1

B D
grandes distâncias entre si. A rede X25 é um
exemplo de rede que emprega comutação por
pacote

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2.5. TIPOS DE CONFIGURAÇÃO

A forma como as conexões entre as estações transmissoras e receptoras de um sistema de


comunicação de dados são efetuadas, isto vai depender do tipo de topologia a ser usado. Existem dois tipos
de configurações, denominadas ponto a ponto e multiponto. A figura abaixo apresenta as características dos
tipos de configurações.

TIPOS DE CONFIGURAÇÃO DESCRITIVO


Conceito:
PONTO A PONTO
Consiste no tipo mais comum de conexão, na qual existem
dois pontos, estação transmissora e receptora, interligadas e
trocando informações diretamente. Neste tipo de
configuração não há compartilhamento do meio entre vários
usuários, mas somente entre dois pontos falando entre si.

Características:
- Utilizada em topologias anel e estrela.
- Não apresentam problemas de múltiplas reflexões, nem
a possibilidade de múltiplas transmissões simultâneas.

Conceito:
MULTIPONTO
Consiste no tipo de conexão na qual um ponto central pode
estar enviando informações para vários pontos, utilizando um
mesmo meio e fazendo derivações ao longo deste.
Características:
- Aplicável em arquiteturas de redes conectadas a curtas
distâncias entre si.
- Possibilita compartilhamento de uma porta de um
computador por várias estações.
- Em alguns casos pode apresentar a desvantagem de
interrupção do funcionamento da rede para inserção de
uma nova estação.

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3. REDE DE COMPUTADORES

Rede de Computadores é o conjunto de elementos e sistemas computacionais


interconectados através de um ou mais meios de transmissão com o propósito de fazer a troca de informações
e compartilhar recursos tais como arquivos, impressoras, modems, softwares entre outros. A figura abaixo
apresenta as principais características das Redes de Computadores.

CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO

Tem a função de disponibilizar à todos usuários da rede, independente de sua


localização física:

COMPARTILHAMENTO DE • Dados
RECURSOS • Programas
• Periféricos
• Outros

• Acesso, manipulação, armazenamento de dados


GERENCIAMENTO DE • Execução de aplicações em vários pontos da rede
INFORMAÇÃO / RECURSOS • Acesso remoto
• Transferência de arquivos

CONFIABILIDADE • Redundância de informações

• As redes de computadores geralmente são mais baratas por empregar


equipamento de pequeno porte (PC´s)
ECONOMIA
• Emprego de Servidores ao invés de Mainframes
• Adoção da arquitetura Cliente/Servidor
• Vídeo conferência
• Vídeofone
INTEGRAÇÃO DE SERVIÇOS
• Home Working
• Outros

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3.1. TOPOLOGIAS DE REDE

O conjunto de módulos de processadores interligados por um sistema de comunicação pode


ser definido como sendo uma Rede.

O melhor arranjo topológico dentro das várias alternativas existentes, dependerá do tipo de
rede utilizada (LAN, MAN ou WAN).

A topologia de uma rede de comunicação refere-se à forma com que os enlaces físicos e os
nós de comutação estão ligados, caracterizando seu tipo, eficiência e velocidade. A figura abaixo apresenta
exemplos de Topologias de Rede.

EXEMPLOS DE TOPOLOGIAS DESCRIÇÃO

TOTALMENTE LIGADA:
Todas as estações são interligadas duas a duas entre si
através de um caminho físico dedicado, o que torna sua
aplicação impraticável, pois acarreta alto custo de instalação,
principalmente em redes com grande número de estações
e/ou com estações fisicamente dispersas.
Por exemplo, em uma rede com N estações, seriam
necessárias NŸŸ (N-1)/2 ligações ponto a ponto para que se
possa conectar todas as estações aos pares através de linhas
dedicadas.

PARCIALMENTE LIGADA:
Também denominada como Topologia em Garfo, poderia ser
classificada como uma forma intermediária, onde nem todas
as ligações entre pares de estações estão presentes, mas
existem caminhos alternativos que podem ser utilizados em
caso de congestionamento, ou até mesmo falha em
determinadas rotas .

BARRA:
Caracteriza-se por possuir uma configuração multiponto e
todas as estações estão ligadas ao mesmo meio de
transmissão. A comunicação é realizada através de um
transceptor (transmissor/receptor), que tem como função
transmitir e receber sinais, bem como reconhecer a presença
destes no meio

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EXEMPLOS DE TOPOLOGIAS DESCRIÇÃO

PONTO A PONTO

EM ANEL:

Ponto a Ponto
Na ligação ponto a ponto existe um único sentido de
transmissão, fazendo com que a mensagem circulem pelo
anel passando de estação em estação até chegar ao seu
destino. Sua aplicação torna-se impraticável, não pelo custo de
instalação, mas, principalmente, devido a dois fatores:
• Elevado número de pontos intermediários entre as
MULTIPONTO
estações de origem e destino.
• Inexistência de caminhos alternativos para tráfego das
mensagens.

Multiponto
Na ligação multiponto é utilizado o método TOKEN de acesso
ao meio, onde cada estação necessita de uma permissão para
poder enviar sua mensagem através do anel diretamente à
estação de destino.

EM ESTRELA:
Caracteriza-se por possuir ligação do tipo ponto a ponto e
multiponto, onde cada nó é interligado a um nó central
(mestre), através do qual todas as mensagens devem passar.
O nó central age como centro de controle da rede interligando
os demais nós (escravos).
O gerenciamento das comunicações por este nó poderá ser
por comutação de pacotes, comutação de circuitos ou
comutação de células (ATM).

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3.2. TIPOS DE REDE

O termo Rede de Computadores está associado ao arranjo de sistema de computadores com


a finalidade de compartilhar informações e recursos. Este arranjo pode ter, do ponto de vista geográfico, os
elementos de redes localizados em um único ponto ou distribuídas em pontos diferenciados, embora devam
estar logicamente interconectadas.

Em geral, os vários elementos que compõem uma rede de computadores utilizam circuitos de
telecomunicações para se conectarem. Para esse casos, o suporte à comunicação pode ser oferecido por
redes públicas de telefonia ou circuitos privados. A figura abaixo apresenta os tipos de redes existentes.

TIPOS DE REDE DESCRIÇÃO

LAN ( Local Area Network ):


PC´s Nas Redes Locais, os componentes de
CLIENTES
rede estão localizados em uma área
geograficamente limitada. Geralmente, a
HUB
Rede Local está instalada dentro de uma
mesma empresa, ou seja, um prédio, uma
fábrica, ou o campus de uma universidade,
SERVIDOR
etc.

PCs
CLIENTES

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TIPOS DE REDE DESCRIÇÃO

MAN ( Metropolitan Area Network ):


Nas Redes Metropolitanas, os
componentes de rede estão
localizados em uma área geográfica
não tão limitada quanto a das Redes
Locais. As Redes Metropolitanas
apresentam características
semelhantes às Redes Locais, porém
cobrem distâncias maiores.

WAN ( Wide Area Network ):


Nas Redes de Longa Distância, os
componentes de rede estão
localizados em pontos
geograficamente distintos. Geralmente,
os componentes em cada região
formam redes locais, onde para
interconectar as mesmas são
utilizadas redes privadas ou públicas
de comunicação de dados.

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3.2.1. Redes Locais (LAN)

Para definir uma rede local, além de fazer a análise quanto aos limites geográficos, deve-se
considerar outros componentes, tais como os microcomputadores com seus respectivos sistemas
operacionais, o hardware de rede que visa fornecer suporte à interconexão física das máquinas e o software de
rede ou sistema operacional de rede que tem como objetivo a interconexão lógica das máquinas e o
gerenciamento das tarefas da rede.

As redes locais são baseadas em recomendações que servem como base tanto para a
implementação das partes físicas de rede, como dos protocolos de comunicação.

De acordo com estas recomendações, existem vários modelos de redes locais, onde a figura
abaixo apresenta alguns destes modelos.

MODELO DESCRIÇÃO
ETHERNET:
HUB

O modelo Ethernet é baseado na recomendação


IEEE 802.3, que utiliza o protocolo CSMA/CD
(Carrier Sense Multiple Acess with Colision
Detection) como método de acesso. Este padrão
opera com taxa de transmissáo de 10 Mbps, onde
CONECTOR as estações estão ligadas utilizando a topologia
RJ45
de barramento, ou seja, estas estações são
conectadas a uma barra de transporte. O sistema
de cabeamento mais utilizado para conectar as
estações é o 10BaseT. Através deste sistema, as
estações podem ser adicionadas ou retiradas do
barramento livremente.

TOKEN RING:
O modelo Token-Ring é baseado na
recomendação IEEE 802.5. Este padrão baseia-
se na ligação das estações empregando a
topologia anel. No modelo Token Ring, existe uma
padrão especial de bits, chamado de token
(permissão), que circula pelo anel sempre que as
estações estão ociosas. Quando uma estação
deseja transmitir um quadro, ela deve solicitar o
HUB
TOKEN RING token e removê-lo do anel antes da transmissão.
CONEXÃO
HUB A HUB

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TOKEN-BUS:
O modelo Token-Bus é baseado na
recomendação IEEE 802.4. Neste padrão, as
CABO COAXIAL
estações estão ligadas empregando a topologia
EM BANDA
LARGA DIREÇÃO DO MOVIMENTO de barramento, com sinalização em banda larga
DO TOKEN
utilizando a passagem de permissão (token),
como método de acesso.

ANEL LÓGICO

3.2.2. Redes de Longa Distância ( WAN )

As Redes de Longa Distância foram criadas para interligar diversos sistemas de computador
localizados em regiões fisicamente distantes. A necessidade de transmissão de dados entre computadores
situados remotamente surgiu com os Mainframes, bem antes do surgimento dos PCs. A transmissão de dados
a longa distância pode ser feita utilizando-se Linhas Privadas (LPs) ou serviços públicos de transmissão de
dados, conforme apresenta a figura abaixo.

SERVIÇO DESCRIÇÃO

Oferece linhas privadas ou discadas, permitindo a utilização de diversos protocolos,


TRANSDATA
tais como SNA, PPP/TCP-IP.

É uma rede de comutação por pacotes baseada no protoloco X.25 e, atualmente, no


RENPAC protocolo Frame Relay. A RENPAC suporta tanto circuitos privados como linhas
discadas.

É um conjunto de redes de computadores interligado pelo mundo inteiro, que tem em


INTERNET
comum um conjunto de protocolos e serviços.

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Existem vários modelos de redes de longa distância, a figura abaixo apresenta alguns destes
modelos.

MODELO DESCRIÇÃO

Validação/
DNS Web Mail Tarifação Equipamento
de Acesso

PPP ( Protocolo Ponto a Ponto ):


10/100BaseT nx2Kbps
O PPP é um protocolo que permite transmitir pacotes de dados
PPP
Roteadores que trafegam em linhas seriais. Normalmente é utilizado no
PSTN acesso Usuário/Provedor (INTERNET).
nx64Kbps

Usuários
Internet comuns

REDE X.25:
Através da utilização da Rede de Pacotes X25, os elementos
precisam estar fisicamente conectados uns aos outros. Para
tanto, são utilizados canais virtuais, ou seja, em um mesmo
meio físico podem ser transmitidos vários outros canais de
dados.
As informações são enviadas através de unidades básicas
chamadas quadros, onde cada quadro contém elementos tais
como cabeçalho de identificação com endereço de origem e
destino, check de erros e outros dados de controle, podendo
solicitar retransmissão. Trabalha com baixas velocidades de
transmissão.
REDE FRAME RELAY:
Assim como o X25, o Frame Relay utiliza o conceito de canais
virtuais e a estrutura de quadros para transmitir informações.
Por isso, o FR é considerado com sendo a evolução das redes
X25.
Sua velocidade de transmissão é elevada, devido ao fato que
este protocolo não solicita a retransmissão de frames
(quadros) com erro. Esta tarefa é destinada aos protocolos de
camada superior à esta .

REDE ATM:
É uma forma de tecnologia baseado na transmissão de
pequenos pacotes de tamanho fixo e estrutura definida
denominadas células, sendo sua entrega e comutação feitas
pela rede baseado na informação de seu cabeçalho. Esta
tecnologia se adapta facilmente às exigências de uma grande
gama de tráfego, suportando com isso diferentes tipos de
serviços.

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4. ELEMENTOS DE REDE

As estações de origem e destino podem estar acomodadas em redes diferentes e o projeto de


conexão destas redes deve levar em consideração os interesses, a independência e as características das
redes a serem conectadas. Para tanto, deve-se considerar cada rede como um meio de comunicação por onde
devem transitar as mensagens até o elemento intermediário ou estação final na rede de destino. Os elementos
têm como função interligar física e logicamente duas ou mais redes. A figura abaxo apresenta um exemplo de
redes interligadas.

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A figura abaixo apresenta uma descrição de cada um dos elementos de rede utilizados para
realização da conexão das mesmas de modo mais adequado.

ELEMENTOS DE REDE DESCRIÇÃO

PLACA DE REDE Conceito:


Elemento utilizado como interface entre o computador e o
cabeamento da rede, também conhecido como adaptador
LAN ou NIC (Network Interface Card). Possui um processador
especializado e rotinas de armazenamento dentro da
memória de leitura para transmitir e receber dados.

Características:
- Possui porta especializada para combinar os padrões de
sinalização elétrica usados no cabo com o tipo específico
de conector de cabo.
- Armazena temporariamente os dados através de buffer,
pois o computador é muito mais rápido que a rede.

Conceito:
Elemento utilizado para modular o sinal digital para que este
possa ser transmitido, ou seja, transforma os sinais elétricos
MODEM digitais, que saem do computador, em um formato adequado
ao meio de transmissão, através da aplicação de técnicas
que permitam a preservação da integridade dos sinais, para
que estes possam ser transmitidos a longas distâncias pela
linha telefônica.
Características:
- Modulação e demodulação de sinais de acordo com o
sentido de transmissão.
- Existem dois tipos de Modems: Analógico e Digital.
- Podem transmitir dados nas formas: Síncrona e
Assíncrona, Full duplex, por meio de linhas dedicadas ou
discadas, que efetuam a discagem do número desejado
por meio de comandos emitidos a partir de um
computador.
Conceito:
REPETIDOR Elemento utilizado para interligação de duas ou mais redes
idênticas, transformando-as em uma única rede lógica. Atua
no nível físico, os repetidores simplesmente recebem os
pacotes de cada uma das redes e os transmitem sem
realizar qualquer tipo de tratamento.
Características:
- Suporta qualquer tipo de protocolo.
- Tem a função de regenerar o sinal a ser transmitido.
- Para interligação entre redes, cuja distância varie entre
50 e 100 metros, utiliza-se Repetidor do tipo Local.
- Para interligação entre redes, cuja distância varie entre 1
a 4 Km, utiliza-se Repetidor do tipo Óptico.

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ELEMENTOS DE REDE DESCRIÇÃO

TRANSCEIVER Conceito:
Elemento utilizado para transformar um tipo de interface em
outro, por exemplo, permite transformar um cabo com
conector AUI 15 pinos em conector para cabo de fibra óptica
ou em conector RJ45, conforme a necessidade.

Características:
- É um equipamento simples e pequeno.
- Responsável apenas pelo tratamento da camada física.

Conceito:
Elemento utilizado para interligação de duas ou mais redes
PONTE não necessariamente de mesmo tipo. Devido a preservação
das características físicas e lógicas de cada uma das redes,
proporciona grande confiabilidade de desempenho. Atua no
nível físico e de enlace, ou seja, quando necessário realiza
conversão entre tecnologias de rede.
Características:
- Executa função de filtro de entrada, recebendo apenas os
dados endereçados às redes conectadas à ela.
- Mantém o tráfego individualizado em cada uma das
redes à ela conectadas, assim como pode ser usada
para segmentar e reduzir o tráfego de uma rede, através
da subdivisão de uma rede em duas ou mais redes.
- As possíveis falhas em uma das redes não afetam o
desempenho das outras redes conectadas à ponte.
- Executa função de transmissão como um repetidor
comum.
HUB Conceito:
Elemento utilizado como concentrador de cabeação, ou seja,
um barramento centralizado para a conexão de estações.

Características:
- Fisicamente, corresponde a uma implantação de uma
topologia em estrela.
- Apresenta baixa confiabilidade, pois utiliza um elemento
onde as falhas podem provocar a parada total do
sistema.
- Aplicado para melhorar o gerenciamento e a manutenção
das instalações.

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ELEMENTOS DE REDE DESCRIÇÃO

COMUTADOR DE REDE LOCAL Conceito:


Elemento utilizado para interligar estações e/ou redes a fim
de concentrar a cabeação e permitir a conexão de redes de
tipos diferentes. É considerado uma evolução dos hubs e
pontes, pois agrega suas funções básicas.
Características:
- Usado para segmentação e eliminação de gargalos de
desempenho.
- Aplicável para interconexão de redes.
- Pode ser usado como backbone de uma rede
corporativa.
- Cria redes lógicas permitindo a taxa de transmissão com
velocidade plena, ou seja, preserva o desempenho de
cada estação/rede a ele conectado.
- Possibilita várias comunicações simultâneas sem
colisão, através do uso de buffers.
- Não é necessário alterações na infra-estrutura.
ROTEADOR Conceito:
Elemento utilizado para encaminhar pacotes de informações
ao destino adequado. Para tanto, os roteadores abrem os
pacotes IP e analisam o endereço de destino, verificando a
melhor rota e enviando-o para o destino final.

Características:
- Possibilitam o uso mais eficiente da rede.
- Utilizados para segmentar o tráfego e evitar redundâncias nas rotas.
- Permite o uso de diferentes protocolos através da rede.
- Utilizam os protocolos: TCP/IP, IPX, DECNET, entre outros.
- Gerencia suas portas de entrada e saída para envio de
informações de forma adequada, através da
manipulação de todos os endereços da rede.
- Protocolos de manutenção de sua tabela interna de
roteamento, de forma a garantir a atualização do melhor
encaminhamento.

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5. CABEAMENTO DE REDE

Para que várias estações possam se comunicar dentro de uma rede, são necessários
equipamentos tais como placas de rede, cabos ou modems. Poderão ainda ser utilizados equipamentos extras
dependendo do tipo e tamanho da rede.

Devido a grande variedade de cabos existente no mercado, a industria tem padronizado três
tipos de meio físico utilizados para comporem a camada física. A figura abaixo apresenta uma breve descrição
dos tipos de cabos mais utilizados.

TIPO DE CABO DESCRIÇÃO

CABO DE PAR TRANÇADO NÃO BLINDADO – UTP


Esse tipo de cabeamento é geralmente composto por 4 pares de
fios entrelaçados entre si par a par.
Atualmente é o mais utilizado, apesar do custo total da rede ser
maior devido a necessidade de equipamentos extras, como Hub,
por exemplo.
Cada par é entrelaçado com um diferente número de torções por
polegada com o propósito de fazer o cancelamento do ruído
elétrico dos pares adjacentes e de outros dispositivos
localizados no local, tais como geradores, torres de transmissão
CONECTOR UTILZADO – RJ 45 e transformadores.
Embora pares trançados sem blindagem se pareçam com fios
de telefone comum, eles possuem entrelaçamento e outras
características elétricas não presentes nos fios de telefone, que
possibilitam a transmissão de dados.

COAXIAL

Este cabo ganhou seu nome devido a seus dois condutores


dividirem o mesmo centro axial, daí serem coaxiais. É formado
por um fio de cobre no centro, envolto por um isolante de teflon,
com uma malha de lâmina de cobre externa, que protege o
centro do condutor de ruídos.

CONECTOR UTILIZADO - BNC O cabo coaxial tem um custo mais elevado do que o par trançado
devido a sua forma de construção, e permite velocidades
maiores de transmissão do que o par trançado.

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FIBRA ÓPTICA Devido os sinais transmitidos serem pulsos de luz, os cabos de
fibra óptica não sofrem interferência de correntes elétricas
externas. Eles são formados por cordões de vidro ou plástico.
Em cada cordão passam sinais somente em uma direção,
portanto necessitamos de dois cordões em capas separadas
(um para transmissão e outro para recepção).
Conectores especiais fazem uma conexão opticamente pura
com a fibra e ainda servem de janela para os transmissores
CONECTOR UTILIZADO – SC e ST lazer e receptores ópticos.
Por eles não sofrerem interferências e os pulsos de luz viajarem
por quilômetros sem perder sua força, cabos de fibra óptica são
extremamente indicados para transmissões onde se requer
longas distâncias e taxas elevadas de transmissão.

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6. ENDEREÇOS DE REDE

Os Endereços de Rede são utilizados com a finalidade de identificar uma determinada rede,
possibilitando que esta esteja apta a trocar informações com outras redes do Sistema. Como a quantidade de
redes cresce a cada dia, a quantidade de endereços de rede deve ser grande. Para tanto, o endereço de rede é
estabelecido através do uso de 32 bits, caracterizando assim, um número máximo de 4.294.967.296 endereços
de rede. Os endereços que utilizam 32 bits são conhecidos como IPV4. A figura abaixo apresenta as
características dos Endereços de Rede.

ENDEREÇO DE REDE SIGNIFICADO

O valor de "X" pode variar de 0 até 255, ou seja,


X.X.X.X 256 possibilidades. Cada "X" representa um
octeto (oito bits).

REPRESENTAÇÃO DO ENDEREÇO DE REDE SIGNIFICADO

É representado por quatro números decimais


separados por ponto. Cada número em decimal
0.0.0.0 a 255 . 255 . 255 . 255
representa o valor de um octeto do endereço em
binário.

EXEMPLOS DE VALORES EM BINÁRIO ENDEREÇO DE REDE EM DECIMAL

1 0000000 00001010 00000010 000 11110 128 . 10 . 2 . 30

11 00 1 000 1111 0001 000 1 0000 0000 1 000 200 . 241 . 16 . 8

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6.1. CLASSES DE ENDEREÇOS

Os Endereços de Rede são divididos em cinco classes para facilitar o roteamento dos
pacotes. A figura abaixo apresenta as características e as divisões das classes de endereços existentes.

CLASSE FAIXA SIGNIFICADO APLICAÇÃO


0.X.X.X O primeiro octeto é reservado para o Usados por redes muito grandes, até o
A a endereço de rede e os demais são limite de 16.777.216 computadores por
126 . X . X . X utilizados para as máquinas. rede. (Vide nota 1)

128 . X . X . X Os dois primeiros octetos são reservados


Usados por grandes redes, até o limite
B a para a rede e os demais para as
de 65.536 computadores por rede.
191 . X . X . X máquinas.

192 . X . X . X Os três primeiros octetos são reservados


Usados por pequenas redes, até o limite
C a para a rede e somente o último octeto é
de 256 computadores por rede.
223 . X . X . X utilizado para as máquinas.

224 . X . X . X
Envio de mensagens Multicasting e
D a ------------
Broadcasting.(Vide nota 2)
239 . X . X . X

240 . X . X . X
E a ------------ Reservado para utilização futura.
247. X . X . X

Nota 1: Este valor não leva em consideração diversos aspectos, sendo o número de computadores menor do
que o especificado.
Nota 2: As mensagens Multicasting são enviadas através de um único endereço para vários destinatários e as
mensagens Broadcasting também são enviadas através de único endereço, porém para todos os
destinatários de uma determinada rede.

1 7 15 23 31
Classe A 0 REDE COMPUTADOR

Classe B 1 0 REDE COMPUTADOR

Classe C 1 1 0 REDE COMPUTADOR

Classe D 1 1 1 0 MULTICASTING E BROADCASTING

Classe E 1 1 1 1 0 RESERVADO PARA UTILIZAÇÃO FUTURA

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7. ARQUITETURAS DE REDES

Arquitetura de Redes é o conjunto de hardware e software instalados nos diversos sistemas


computacionais permitindo a integração física e a interoperabilidade das aplicações.

Uma arquitetura de rede tem as seguintes funções:

q Especificação da integração física e mecânica

q Formatação do quadro para transmissão

q Integração através de elementos de comutação – definição de rota

q Confiabilidade na comunicação

q Estabelecimento de métodos de diálogo

q Transparência binária

q Transparências na aplicações

As mais importantes redes de dados atualmente em funcionamento em todo o mundo foram


desenvolvidas de acordo com as principais arquiteturas e recomendações disponíveis, como: OSI (Open
System Interconnection), SNA (Systems Network Architecture), IEEE (Institute of Electrical and Electronics
Engineers) e Internet (Interconection Network).

Em função das existência de diversos modelos e arquiteturas para redes de dados, a


necessidade de ordenar este desenvolvimento forçou a criação de modelos ou padrões para assegurar os
investimentos feitos pela comunidade usuária neste segmento. Assim, organizações como: ITU (International
Telecommunications Union), ISO (International Organization for Standardization), ANSI , EIA , IEEE (Institute of
Electrical and Electronics Engineers) , etc. foram criadas com este objetivo.

A utilização das arquiteturas de redes se dá através dos protocolos que são conjunto de regras
e procedimentos que objetiva fazer o envio de dados, usando linhas de comunicação de forma segura e
ordenada; podendo ser síncrono ou assíncrono.

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7.1. ARQUITETURA OSI

Com o surgimento das redes de computadores e uma perspectiva de crescimento das


comunicações de dados, levaram a ISO a elaborar um Modelo de Referência que atendesse alguns objetivos,
foi então definido o Modelo de Referência para Interconexão de Sistemas Abertos – OSI.

Os objetivos que levaram a criação do Modelo de Referência OSI são:

OBJETIVO DESCRIÇÃO

Capacidade que os sistemas abertos possuem de troca de informação entre


INTERCONECTIVIDADE
eles, mesmo que sejam fornecidos por fabricantes distintos.

PORTABILIDADE DA APLICAÇÃO É a capacidade de um software de rodar em várias plataformas diferentes.

O modelo de referência OSI foi criado em sete camadas que descrevem os componentes que
processam a comunicação de dados entre dois ou mais pontos na rede de dados. A comunicação entre estes
pontos ocorre sempre entre camadas vizinhas, até atingir a camada mais baixa que providenciará a
transferência dos dados para a camada equivalente no outro ponto.

Dentro da arquitetura, cada camada deve atuar de acordo com a mesma camada do sistema
parceiro de conversação, ou seja, a equivalência entre camadas é condição primária da conversação, para isto,
ocorre a troca de informações entre elementos do mesmo nível, porém de entidades diferentes. A figura abaixo
apresenta as camadas da OSI e a comunicação entre seus elementos.

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A figura abaixo apresenta a descrição de cada uma das camadas do Modelo de Referência
OSI.

CAMADA DESCRIÇÃO

FÍSICA
Proporciona a transmissão transparente de bits sobre um
circuito, constituído de um meio físico de comunicação. A camada
física provê características físicas, elétricas, funcionais e
procedimentos para ativar, manter e desativar conexão entre
duas partes.

ENLACE Tem por objetivo prover uma conexão confiável sobre um meio
físico. Monta o frame (quadro) para a transmissão dos dados
pelo meio físico, onde, este frame, possibilita delimitação de
quadros, controle de fluxo, check de erros, controle de sequência
de frames, controle de acesso ao meio, etc.
REDE

Tem por função tornar transparente para a camada de transporte


a forma como os recursos dos níveis inferiores são utilizados
para implementar conexões de rede, para isso, empacota as
informações vindas da camada 4, executa o roteamento e
encaminha a mensagem ao destino. A camada de Rede ainda
tem por função o gerenciamento de transmissão e
congestionamento, para evitar que sature os recursos da rede.

TRANSPORTE

A camada de Transporte é responsável pela movimentação de


dados, de maneira eficiente e confiável, entre processos em
execução nos equipamentos conectados a uma rede de
computadores, independente da rede física.
Na camada de Transporte a comunicação é fim-a-fim, isto é, a
entidade da camada de transporte da máquina de origem se
comunica apenas com a entidade de transporte da maquina de
destino, além disso, controla o fluxo dos dados (sincronismo
entre entidades de diferentes velocidades).

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CAMADA DESCRIÇÃO

SESSÃO
A camada de Sessão permite a usuários em máquinas
diferentes estabelecer sessões entre eles. Uma sessão pode
ser usada para permitir que um usuário se conecte a um sistema
de tempo compartilhado.
Um serviço relacionado à camada de sessão é o gerenciamento
de tokens, que garante que ambos os lados não executem uma
operação ao mesmo tempo, pois somente o lado que estiver de
posse do token pode realizar a operação.
Um outro serviço é a sincronização, que é responsável pela
inserção de checkpoints no fluxo de dados, de modo que depois
de uma falha, somente os dados após o último checkpoint seja
repetido.

APRESENTAÇÃO
A camada de Apresentação é responsável pela sintaxe dos
dados, ou seja, sua representação. Nela será definida a forma
como os tipos e os valores dos dados são definidos,
independente do sistema computacional utilizado e a sintaxe de
transferência. Por exemplo, através da sintaxe define-se como
um caracter será transferido, se em ASCII ou EBCDIC ao ser
entregue a camada de sessão.
Outras funções que a camada de Apresentação pode executar
são a criptografia e compressão de dados.

APLICAÇÃO
As funções da camada de Aplicação são aquelas necessárias à
adaptação de aplicação ao ambiente de comunicação.
A camada de Aplicação é estruturada modularmente para permitir
a flexibilidade das funções, para se determinar os requisitos de
comunicação de cada aplicação.

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7.2. ARQUITETURA INTERNET

A Arquitetura Internet assim como a OSI é organizadas em camadas, não existindo, contudo,
uma estruturação formal, na arquitetura Internet, procurou-se definir um protocolo próprio para cada camada,
bem como a interface de comunicação entre duas camadas adjacentes.

A Arquitetura Internet se baseia principalmente em dois protocolos, um não orientado à


conexão (datagrama não confiável), o Internet Protocol (IP) responsável pelo encaminhamento de pacotes de
dados entre diversas sub-redes, e outro orientado a conexão, oferecido pelo Transmission Control Protocol
(TCP), que tem a função de transportar fim-a-fim de forma confiável as mensagens de dados entre dois
sistemas. A figura abaixo apresenta as camadas e os principais protocolos da arquitetura internet.

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A figura abaixo apresenta a descrição das camadas da arquitetura internet.

CAMADA DESCRIÇÃO

SUB-REDE DE ACESSO
A camada de sub-rede não é padronizada pela arquitetura
internet, é permitido a conexão de qualquer tipo de rede, desde
que haja uma interface que compatibilize a tecnologia da rede.
Desta forma, um número grande de tecnologias pode ser
utilizado nas sub-redes de acesso, como a Ethernet, Token
Ring, FDDI, X.25, Frame Relay, ATM, entre outras.
Para que tecnologias diferentes seja transparente para a
internet é necessário um conversor de endereçamento do
formato utilizado pela sub-rede e o formato IP. Para isto são
utilizados gateways, que tornam a interconexão das redes
transparentes para o usuário. Alem das conversões de
protocolo, os gateways são responsáveis pelo função de
roteamento das informações entre as sub-redes.

O IP é um protocolo não orientado a conexão, cuja função é


INTERNET transferir blocos de dados denominados datagramas da
origem até o destino, podendo passar por varias sub-redes, a
origem e o destino são hosts identificados por endereço IP. A
operação no modo datagrama é uma comunicação não
confiavel, não sendo usado nenhum reconhecimento fim a fim
ou entre nós intermediários, nem qualquer tipo de controle de
fluxo. Nenhum mecanismo de controle de erro de dados é
utilizado, apenas controle de verificação do cabeçalho, para
garantir que os gateways encaminhem as mensagens
corretamente.

TRANSPORTE
A camada de transporte tem o objetivo de garantir uma
comunicação confiável entre dois processos, estando eles na
mesma rede ou não. Os dados deverão ser entregues livres de
erros, em seqüência e sem perdas ou duplicação.
A Arquitetura Internet especifica dois tipos de protocolos de
camada de transporte: o TCP (Transmission Control Protocol) e
o UDP (User Datagram Protocol).
O protocolo TCP oferece aos seus usuários um serviço de
transferência fim a fim, fazendo com que os dados sejam
enviados de forma confiável, através da implementação de
mecanismos de recuperação de dados perdidos, danificados
ou recebidos fora de sequencia, minimizando atraso
O protocolo UDP é um protocolo não orientado à conexão que pode ser
considerado como uma extensão do protocolo IP, e não oferece nenhuma
garantia em relação à entrega dos dados ao destino.

As aplicações na Arquitetura Internet, ao contrário do que ocorre com as do


APLICAÇÃO
sistema OSI, são implementadas de uma maneira isolada, ou seja, não
existe um padrão que defina como deve ser estruturada uma aplicação.
Podemos citar algumas destas aplicações:
ü FTP – File Transfer Protocol
ü TELNET – Terminal Virtal
ü SMTP – Simple Mail Transfer Protocol
ü HTTP – Hyper Text Transfer Protocol
ü SNMP – Simple Network Management Protocol

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7.3. OUTRAS ARQUITETURAS

Além das arquiteturas apresentadas anteriormente, existem outras que também recebem
destaques pela sua utilização, normalmente são proprietárias. Algumas destas arquiteturas são apresentadas
na figura abaixo.

ARQUITETURA DESCRIÇÃO

É uma arquitetura complexa e sofosticada da IBM que define procedimentos e estrutura


de comunicações de entrada e saída de um programa de aplicação.
SNA
A SNA consiste em protocolos, formatos e sequências operacionais que governam o
System Network
fluxo de informações dentro de uma rede de comunicação de dados ligada a um
Architecture
mainframe IBM, micro-computadores, controladoras de comunicação, controladoras de
terminais, PCs e terminais.

As soluções da Novell baseadas nos serviços de diretório provem redes seguras e


NOVELL gerenciáveis que as empresas necessitam para competir inovar e construir
comunidades em um mundo inter-conectado.

Sinalização por Canal Está arquitetura é utilizada na implementação de redes de telecomunicações para
Comum comunicação entre centrais telefônicas e serviços suplementares de telecomunicações.

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8. REDE DIGITAL DE SERVIÇOS INTEGRADOS (RDSI)

A Rede Digital de Serviços Integrados (RDSI) é uma proposta de uma nova Rede de
Telecomunicações, baseada na digitalização da interface de usuários das Redes Telefônicas atuais. O RDSI
oferece rápidos recursos de comunicação, de múltiplos serviços altamente confiáveis. As companhias
telefônicas de diversos países, oferecem o serviço RDSI à empresas e residências. Os principais provedores de
serviço Internet oferecem conexões RDSI de alta velocidade.

A Rede Digital de Serviços Integrados transfere sinais digitais na interface usuário-rede de


usuários para possibilitar múltiplos serviços como voz, dados, imagem, compartilhados através da mesma rede.
A figura abaixo apresenta a integração dos serviços vocais e não vocais na RDSI.

RDSI
Telefone Analógico

6 5 4
SERVIÇO VOCAL
7 3
8 2
1
9 0

Telefone Digital
SERVIÇO VOCAL

Computador (PC)

SERVIÇO NÃO VOCAL

Fax
SERVIÇO NÃO VOCAL

8.1. EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA DIGITAL NA REDE TELEFÔNICA

A figura abaixo apresenta a evolução da tecnologia digital na Rede Telefônica.

PERÍODO EVOLUÇÃO
6 5 4 5 6
7 3 3 4 7
8 2 2 8
1 1

Década de 50
9 9
0 0

6 5 4 4 5 6 7
7 3 3

Da década de 60 até a
8 2 2 8
9 1 1 0 9
0

década de 80
A/D D/A A/D D/A

5 4 5 6
76 3 34 7
8 2 8
2 1
9 0 1 9

A partir da década de 80
0

A/D D/A

A partir da RDSI

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8.2. EVOLUÇÃO PROGRESSIVA DA RDSI

O primeiro passo para realização da RDSI é a digitalização parcial da rede telefônica existente,
através da implementação da parte de usuário RDSI, possibilitando a conexão de equipamentos de dados para
realização de diversos tipos de serviços de alto nível.

Neste estágio, a RDSI deverá possuir conexão com as redes existentes de telefonia, pacote e
outras, a fim de fornecer estes serviços.

No próximo estágio, cresce a parte de RDSI dentro da Rede Telefônica e as funções das
outras redes existentes serão substituídas até que todas estas sejam uma única rede integrada, a RDSI.

A figura abaixo apresenta a evolução progressiva da RDSI.

REDE
TELEFÔNICA

ATUAL
ACESSO TERMINAL
INDIVIDUAL DE DADOS
P/ MÚLTIPLAS
REDE DE
REDES PACOTES

OUTRAS

ACESSO ATRAVÉS REDE


DA RDSI TELEFÔNICA

FUTURO PRÓXIMO
ACESSO TERMINAL
INTEGRADO DE DADOS REDE DE
P/ MÚLTIPLAS NT
REDES
PACOTES

NÓ RDSI
OUTRAS

INTEGRAÇÃO
DE REDES

FUTURO
TERMINAL
REDE DE DE DADOS REDE
SERVIÇOS NT
INTEGRADOS INTEGRADA

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8.3. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA RDSI

A tabela abaixo apresenta as principais características da RDSI.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICA DA RDSI

ü Transmissão digital ponto a ponto.


ü Canais úteis de velocidade padronizada. O canal B possibilita a comunicação à 64 Kbps e o
canal D à 16/64 Kbps.
ü Utilização da rede externa existente.
ü Acesso a serviços de dados (Frame Relay, X.25 e outros).
ü Conectores padronizados.
ü Alta confiabilidade assegurada pela fácil detecção de ruídos e bits errados.
ü Evolução tecnológica dos equipamentos de rede e terminais de maneira independente.
ü Existem dois tipos de acessos: Acesso Básico e Primário.

8.4. PRINCIPAIS APLICAÇÕES DA RDSI

A tabela abaixo apresenta as principais aplicações da RDSI voltadas para as atuais


necessidades de comunicação de dados.

APLICAÇÃO DESCRIÇÂO

Reduz o tempo de upload e download de arquivos em aproximadamente 80% e


Acesso a Internet
também o tempo de carga de imagens da web.

Reduz o custo e o tempo de instalação, permitindo a transmissão de vídeo e voz


Videoconferência combinadas e com qualidade sem a necessidade de equipamentos caros e
conexões ponto-a-ponto.

Apesar de ser lembrado com frequência como uma solução de dados, o RDSI
Telefonia fornece também conexões telefônicas digitais com possibilidade de inúmeros
recursos agregados.

Transferência de arquivos Com seu grande aumento em velocidade, o RDSI torna disponível grandes arquivos
em larga escala (imagens criadas em computador) em pouco tempo.

Os telecomutadores e pessoas que trabalham em casa obtêm excelentes vantagens


Telecomutação e trabalho
com o RDSI melhorando o acesso a banco de dados, transferências de arquivos, e-
em casa
mails, etc.

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8.5. TIPOS DE ACESSO

O ITU-T padronizou dois tipos de interfaces que serão descritas a seguir:

ü Acesso Básico

ü Acesso Primário

8.5.1. ACESSO BÁSICO

A estrutura de interface básica (ou acesso básico), é composta de dois canais B e um canal D
(2B+D). A interface básica fisicamente utiliza uma linha de assinante da rede telefônica existente, que
multiplexa estes canais por divisão de tempo, ou seja, esta interface opera como se houvessem três canais,
entretanto estes são canais virtuais.

A figura abaixo apresenta a estrutura lógica da Interface Básica.

EQUIPAMENTO DO ASSINANTE CENTRAL

CANAL B (64Kbps)

NT2 NT1 CANAL B (64Kbps) LT


TE CENTRAL
RDSI
CANAL D (16Kbps)

LINHA DE ASSINANTE DIGITAL


NT

8.5.2. ACESSO PRIMÁRIO

A estrutura da interface primária (ou acesso primário), é composta de 30 canais B e um canal


D (30B+D). A velocidade de transmissão de cada um desses canais é de 64 Kbps, onde acrescentando-se
mais um canal à 64 Kbps (canal 0), usado para alinhamento de quadro, controle e alarmes do PCM, tem-se
como resultante a taxa de transmissão de 2,048 Kbps, caracterizando assim um aproveitamento da
transmissão PCM em suas especificações.

O canal D utiliza também a taxa de transmissão de 64 Kbps porque este canal é responsável
pelo controle de sinalização de vários canais.

O número especificado de canal B (30 canais) deve estar sempre presente na interface física,
ainda que alguns desses canais não sejam tratados pela rede.

A figura abaixo apresenta a estrutura lógica do interface Primário.

INSTALAÇÃO DO USUÁRIO SISTEMA DE TRANSMISSÃO CENTRAL

TE NT2 NT1 LT NEAX61BR


RDSI
NT

ESTRUTURA 30B+D

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BIBLIOGRAFIA

Tonenbaum, Andrew s. : Redes de Computadores, 2a edição, 1997.

Alves, Luiz : Comunicação de Dados, 2a edição, 1994

Derfler, Frank J.: Como Funcionam as Redes III, 4a edição 1998.

Soares, Luiz Fernando G. Soares, Guido Lemos, Sérgio Colcher: Redes de Computadores, 7a edição, 1995.

Baptistela, Luiz Fernando B. : Rede Digital de Serviços Integrados, McGraw Hill, 1990

Preston Gralla, Como Funciona a Internet III, 1 a edição, 1997.

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SISTEMA
DATACOM

BÁSICO DE REDES

GLOSSÁRIO

NEC DO BRASIL
Centro de
Treinamento

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9. GLOSSÁRIO

CONCEITO DESCRIÇÃO

Forma de interligação do equipamento de um usuário a


outro equipamento ou a alguma rede. Existem dois tipos
ACESSO de acesso: dedicado (interligação dos equipamentos
permanente) e comutado (interligação feita por ocasião
de comunicação).

ARQUITETURA ABERTA

É o conjunto de equipamentos e seus respectivos


programas o qual pode ser utilizada por qualquer
usuário para suas devidas aplicações. A característica
principal desta arquitetura é a conectividade, que é a
capacidade de interligação entre equipamentos de
diversos fabricantes.

É aquela que só é conhecida pelo fabricante que a


ARQUITETURA FECHADA projetou, não tendo interesse desta forma em divulgar os
dados referentes a sua arquitetura, fazendo com que
sejam utilizada apenas equipamentos de sua fabricação.
Também chamada de arquitetura proprietária.
BACKBONES

Conhecido como Espinha Dorsal é o trecho de maior


capacidade da rede que tem como objetivo conectar
várias redes locais.

Comitê Consultivo Internacional de Telegrafia e Telefonia,


CCITT órgão normativo internacional de telecomunicações,
sediado em Genebra.
Dados incluídos no início de um pacote que contém
CABEÇALHO
informações de controle.
Uma via entre o emissor e o receptor capaz de transportar
CANAL
fluxo de informações.
Conceito empregado nas redes de pacotes, onde
determinada comunicação entre dois pontos é
estabelecida e mantida através de canais lógicos, ou
CIRCUITO VIRTUAL
seja, em um único meio físico são criados vários canais
lógicos. Com isso, é possível o compartilhamento deste
meio físico por vários usuários.
A tentativa simultânea de envio de mensagens por duas
COLISÃO
unidades, utilizando o mesmo canal.

Direitos reservados ao Centro de Treinamento Técnico – NEC do Brasil S.A. Proíbido reprodução total ou parcial.
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3
CONCEITO DESCRIÇÃO

COMPRESSÃO DE DADOS
É a técnica utilizada para enviar mais dados em menor
tempo, retirando dados redundantes como espaços e
também codificando os bytes de um maneira a ocuparem
menos bits, fazendo com que haja diminuição do tempo
de transmissão dos dados pela rede. Um dos programas
mais conhecidos utilizados para compressão de arquivos
em microcomputadores é o PKZIP.

É a técnica utilizada na transmissão de dados que tem


como objetivo codificar os dados a serem transmitidos
em outro formato de forma que fiquem ilegível em
CRIPTOGRAFIA
eventuais espionagens que possam ocorrer ao longo do
percurso na rede, evitando assim que a informação seja
capturada e entendida por estranhos.
Significa em transferir arquivos, texto, imagem ou
DOWLOAD
programas da rede para o computador.
Equipamento de Comunicação de Dados; nomenclatura
do CCITT utilizada para designar qualquer equipamento
ECD
que possibilite a comunicação de dados (por exemplo
um MODEM).
Equipamento Terminal de Dados; nomenclatura do
ETD CCITT que designa qualquer equipamento terminal de
dados (por exemplo um computador, uma impressora).
Estrutura de transmissão utilizada pelos protocolos,
FRAME (QUADRO) orientados a bit, composto normalmente dos campos de
endereço, controle, informação e controle de erros.
Nome genérico dado a um equipamento responsável por
GATEWAYS
interconectar redes. Ex. (ponte, roteador e repetidor)

INTERFACE
Ponto de interligação entre dois equipamentos ou
sistemas.

Circuito de comunicação reservado para a utilização


LINHA PRIVATIVA permanente de um cliente. Também chamada de linha
privada.
Nomenclatura dada a um computador de grande porte,
MAINFRAME que possui banco de dados equipado para receber
consultas de microcomputadores (usuários).
Unidade de medida do sistema binário de notação
OCTETO correspondente a 8 bits que é utilizada em protocolos de
redes.
Conjunto de octetos de informação de tamanho máximo
determinado pelo tipo de protocolo, que é comutado por
PACOTE uma rede de pacotes como uma unidade integral. Cada
mensagem do usuário é formada de um ou mais
pacotes.
PERIFÉRICOS

São dispositivos de entrada e saída de dados que faz a


interconexão com o terminal, tais como discos, fitas,
teclado, mouse, impressoras, etc.

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5
CONCEITO DESCRIÇÃO

Processo utilizado pelo computador central, numa rede


POLLING multiponto, para controlar o inicio da transmissão de
cada terminal quando desejar, evitando desta maneira
erros de colisão.
É um tipo de processamento em que o usuário interage
PROCESSAMENTO ON-LINE com a máquina e o tempo de resposta é na ordem de
segundos.
REDE DE COMPUTADORES

É o conjunto de equipamentos interligados, composta


basicamente de computadores do tipo PC (personal
computer), de maneira a trocarem informações e
compartilhamento de recursos como arquivos de dados
gravados, impressoras, modens, softwares e outros
equipamentos.

REMOTO É um terminal instalado numa filial distante do local onde


se encontra instalado o computador central.
Rede Nacional de Comunicação de Dados por
Comutação de Pacotes, consiste no estabelecimento da
comunicação entre dois pontos, possibilitando a
RENPAC transmissão simultânea de dados segmentados em
pacotes, utilizando canais dedicados e privativos. É
composta por nós de comutação que são responsáveis
pelo encaminhamento dos pacotes atendendo usuários
privativos (local e interurbano) que fazem parte da rede.
É um sistema que oferece recursos tais como
SERVIDOR armazenamento de dados, impressão e acesso para o
usuário de uma rede.
É um programa especialmente projetado para facilitar a
utilização do hardware, controlando desta forma o que
esta sendo realizado no computador, auxiliando os
SISTEMA OPERACIONAL programas e executando funções básicas como entrada
de programas/dados, controle da execução de
programas, acesso aos periféricos, saídas de resultados
e comunicação com o usuário.

São os programas que são desenvolvidos e carregados


no computador para executarem uma determinada tarefa.
São chamados também de parte lógica da rede.

TIME OUT Tempo máximo determinado para espera de ocorrência


de uma operação.
Taxa de dados úteis realmente entregues ao ETD
THROUGHPUT destinatário ou a capacidade do circuito virtual tratar
dados numa rede de pacotes.
Serviço oferecido pela EMBRATEL que provê o mercado
de ligações privativas entre dois ou mais pontos
TRANSDATA predeterminados. Normalmente utilizado em aplicações
onde a comunicação de dados é elevada ou distribuída
ao longo do dia.

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6
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7
SISTEMA
DATACOM

INTERNET
RECURSOS E SERVIÇOS

INTRODUÇÃO A REDE MUNDIAL DE


COMPUTADORES

NEC DO BRASIL
Centro de Treinamento
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Reservados todos os direitos. Todas as informações e detalhes técnicos deste


documento são de inteira e total propriedade da NEC do Brasil S.A., não podendo ser
copiados, reduzidos ou cedidos a terceiros sem autorização escrita desta empresa.

As informações técnicas contidas nos manuais de treinamento são utilizadas


como referência, não encontrando obrigatoriamente uma correspondência exata no
equipamento fornecido. Deste modo, a existência de especificação ou descrição de uma
determinada função em um manual de treinamento não obriga, em nenhum momento, a
existência da função no equipamento fornecido.
TRM - ED001

ÍNDICE

Introdução.............................................................................................................................................1
A INTERNET........................................................................................................................................2
Organização Da Internet No Mundo ......................................................................................3
Organização Da Internet No Brasil........................................................................................4
Números Da Internet ...............................................................................................................5
Crescimento Da Internet .............................................................................................6
Núnero De Hosts .........................................................................................................7
Histórico Da Internet................................................................................................................8
Modelo Cliente Servidor .........................................................................................................9
Rede De Pacotes................................................................................................................. 10
Protocolo TCP/IP .................................................................................................................. 11
Principais Funções Do TCP/IP ............................................................................... 12
Estrutura Da Internet............................................................................................................. 13
Pontos De Presença ................................................................................................ 14
Pontos De Interconexão De Redes ........................................................................ 15
Provedores De Serviços ................................................................................................................. 16
Provedor De Backbone ....................................................................................................... 17
A Rede Nacional De Pesquisa E A Internet Acadêmica ..................................... 18
Backbone Da EMBRATEL...................................................................................... 19
Links Internacionais Do Backbone Da EMBRATEL ............................................ 20
Backbones Estaduais .............................................................................................. 21
Backbone Da ANSP ................................................................................................ 22
Backbone Rede Minas............................................................................................. 23
Provedor De Acesso............................................................................................................ 24
Estrutura De Um Provedor De Acesso .................................................................. 25
Estrutura De Um Provedor De Acesso Corporativo............................................. 26
Como Escolher Um Provedor Lnternet .................................................................. 27
Provedor De Informação...................................................................................................... 28
Estrutura De Um Provedor De Informação ............................................................ 29
Endereço IP ...................................................................................................................................... 30
Endereços Ips Para O Brasil............................................................................................... 31
Domínio ............................................................................................................................................. 32
Domínio De Primeiro Nível Para Instituições.................................................................... 33
Domínio De Primeiro Nível Para Profissionais Liberais ................................................. 34
Registro Do Domínio ........................................................................................................... 35
Pesquisa De Domínio.......................................................................................................... 36
Firewall .............................................................................................................................................. 37
Servidor Proxy .................................................................................................................................. 38
Rede De Acesso.............................................................................................................................. 39
Modem Discado ................................................................................................................... 40
Rede Digital De Serviços Integrada - RDSI...................................................................... 41
Asyncronus Digital Subscrib Line - ADSL......................................................................... 42
Cable Modem ....................................................................................................................... 43
Conexão Dedicada .............................................................................................................. 44
Navegação........................................................................................................................................ 45
WWW..................................................................................................................................... 46
Browser.................................................................................................................................. 47
HTTP ...................................................................................................................................... 48
Configuração Do Browser................................................................................................... 49
HTML...................................................................................................................................... 50
Java Script............................................................................................................................. 51
Java........................................................................................................................................ 52
CGI/Perl ................................................................................................................................. 53
Mecanismos De Busca........................................................................................................ 54
Serviços............................................................................................................................................. 55
Correio Eletrônico ................................................................................................................ 56
SMTP/POP3 ......................................................................................................................... 57
Listas De Discussão............................................................................................................ 58
Usenet News ......................................................................................................................... 59
Telnet...................................................................................................................................... 60
FTP......................................................................................................................................... 61
IRC.......................................................................................................................................... 62
ICQ ......................................................................................................................................... 63
Webphone ............................................................................................................................. 64
Webcasting ........................................................................................................................... 65
Streaming Audio................................................................................................................... 66
Streaming Video................................................................................................................... 67
Informações Gerais.......................................................................................................................... 68
Smiles .................................................................................................................................... 69
Netiqueta ............................................................................................................................... 70
Segurança Na Rede ........................................................................................................................ 71
Arquitetura De Um Firewall ................................................................................................. 72
Como Os Vírus Funcionam ................................................................................................. 73
Cookies E Rastreamento Na Web..................................................................................... 74
Criptografia ........................................................................................................................... 75
Protocolo SSL....................................................................................................................... 76
Protocolo SET....................................................................................................................... 77
Internet 2 ............................................................................................................................................ 78
Arquitetura Internet 2 ............................................................................................................ 79
Internet 2 No Brasil ............................................................................................................... 80
Internet Na Corporação........................................................................................................ 81
Ethernet X Gbit Ethernet...................................................................................................... 82
Comite Gestor Da Internet No Brasil.................................................................................. 83
Bibliografia........................................................................................................................................ 84
Sites Pesquisados........................................................................................................................... 84
Glossário.............................................................................................................................85
NEC

INTERNET
Recursos e Serviços

Introdução
Curso Básico de Internet, elaborado pelo Centro de Treinamento Técnico da NEC do Brasil
com o objetivo de equalizar os conhecimento de nossos colaboradores e clientes a respeito
da grande rede mundial de computadores.
Elaborado por:
José Lecy Costa Júnior
Eduardo da Silva Batista
Erik Borda de Sant’Anna

Edição 1.0 de novembro de 1999

1
O que é a Internet? NEC

AA Internet
Internet éé um
um conglomerado
conglomerado de de milhares
milhares de de
redes eletrônicas interconectadas, criando
redes eletrônicas interconectadas, criando um meio um meio
global
global de de comunicação.
comunicação. Essas
Essas redes
redes variam
variam de
de tamanho
tamanho
ee natureza, bem como diferem as
natureza, bem como diferem as instituições instituições
mantenedoras
mantenedoras ee aa tecnologia
tecnologia utilizada.
utilizada. O
O que
que as
as une
une éé aa
linguagem
linguagemque queusam
usampara
paracomunicar-se
comunicar-se(protocolos,
(protocolos, em em
especial
especial oo TCP/IP)
TCP/IP) ee oo conjunto
conjunto de de ferramentas
ferramentas
utilizadas
utilizadas parapara obter
obter informações
informações (correio
(correio eletrônico,
eletrônico,
FTP,
FTP, telnet,
telnet,WWW).
WWW).
As
As informações
informações podem
podem ser ser encontradas
encontradas em em
diferentes
diferentes formatos
formatos ee sistemas
sistemas operacionais,
operacionais, rodando
rodando em em
todo
todotipo
tipode
demáquina.
máquina.

A INTERNET
Internet é a maior rede mundial de computadores existente na atualidade. As redes
eletrônicas de computadores proporcionam a seus usuários comunicação a baixo custo e
acesso a fontes inesgotáveis de informação.
Elas interconectam pessoas para os mais variados fins e têm contribuído para ampliar e
democratizar o acesso à informação, eliminando barreiras como distância, fronteiras, fuso
horário, etc.
A Internet é uma imensa "rede de redes". No mundo inteiro, centenas de milhares de
computadores estão interligados. Às vezes as redes precisam compartilhar as informações
através de uma distância grande. Para isso é preciso ligar os computadores remotos, seja
através da rede telefônica ou por alguma outra forma de ligação. As redes variam muito de
tamanho e complexidade, dependendo do número de computadores envolvidos ou da
quantidade de dados que podem ser enviados entre eles. A maioria das redes também
permite uma forma de transmitir mensagens, denominada electronic mail ou e-mail que
oferece a possibilidade dos usuários enviarem memorandos através de seus computadores.
A Internet leva tudo isto mais adiante ao interligar milhares de redes menores. A Internet é
composta por várias redes e a cada dia que passa, mais sistemas estão se associando a
ela.

2
Quem Controla a Internet? NEC
Ninguém
Ninguémcontrola
controlaaaInternet.
Internet.
Organismos responsáveispor
Organismos responsáveis pororganizar
organizareesupervisionar
supervisionaraa
internet
internet::
Internet Society
Internet Society
(Direcionamento
(Direcionamentoestratégico
estratégicoda
daInternet)
Internet)
Internet
Internet Engineering
EngineeringTask
Task Force
Force--IETF
IETF
(Desenvolve
(Desenvolvenovos
novosprotocolos
protocoloseeaplicativos)
aplicativos)
Internet Engineering
Internet EngineeringSteering
SteeringGroup
Group --IESG
IESG
(Avalia
(Avalianovos
novosprodutos
produtoseeos
ossubmete
submeteaaaprovação
aprovaçãodo
doIAB)
IAB)
Internet Architeture
Internet ArchitetureBoard
Board --IAB
IAB
(Decide
(Decideacerca
acercada
daadoção
adoçãoou
ourecomendação
recomendaçãode
denovos
novosprodutos)
produtos)
InterNIC
InterNIC
(Cadastra
(Cadastratodas
todasas
asrede
redeligadas
ligadasaaInternet
Internet))

Organização da Internet no mundo


Por ser um conjunto de redes independentes, a Internet não tem dono. Por outro lado, a
Internet Society, sediada na Virgínia (EUA), tem gradativamente assumido
responsabilidades no direcionamento estratégico da Internet no mundo. A Internet
Engineering Task Force desenvolve novos protocolos e aplicativos para uso na Internet
como um todo. O Internet Engineering Steering Group faz a avaliação destes produtos e os
submete para aprovação ao Internet Architecture Board (IAB), que decide a cerca de sua
adoção ou recomendação. Outra estrutura, chamada InterNIC, cadastra todas a redes
ligadas à Internet e oferece serviços de consultoria e assistência às mesmas. O InterNIC é
formado por três organizações, a saber, a General Atomics (proprietária da CERFNet), a
Performance Systems International (PSINet) e a AT&T, operando com financiamento de
NSF-US.
O IAB e o InterNIC não têm controle sobre toda a Internet. A maioria das decisões é deixada
aos administradores das redes filiadas. Estas podem ter regras próprias para definir o que é
considerado uso apropriado da rede e seus serviços.

3
A Internet no Brasil NEC

Comitê
ComitêGestor
GestorInternet
Internet--CG
CG
(Coordenar
(Coordenareeintegrar
integrartodas
todasas
asiniciativas
iniciativasde
deserviços
serviçosInternet
Internetno
no
Brasil)
Brasil)

Rede
RedeNacional
Nacionalde
dePesquisa
Pesquisa--RNP
RNP
(Operar
(Operarum
umserviço
serviçode
debackbone
backboneInternet
Internetvoltado
voltadoààcomunidade
comunidade
de ensino e de pesquisa)
de ensino e de pesquisa)

FAPESP
FAPESP
(Foi
(Foidelegada
delegadaaaFAPESP
FAPESPaaresponsabilidade
responsabilidadepela
pelaatividade
atividadeee
manutenção
manutençãodederegistro
registrode
dedomínios
domíniosno
noBrasil)
Brasil)

Organização da Internet no Brasil


No Brasil, um Comitê Gestor Internet cumpre o papel maior de dar
diretrizes à implantação desse tipo de redes no país. Para desempenhar esse papel, o
Comitê se estrutura em vários sub-comités, e recorre a tarefas de apoio de outras
organizações, como a RNP, FAPESP, IBASE, etc.
O Comitê Gestor da Internet do Brasil foi criado a partir da necessidade de coordenar e
integrar todas as iniciativas de serviços Internet no país e com o objetivo de assegurar
qualidade e eficiência dos serviços ofertados, assegurar justa e livre competição entre
provedores e garantir a manutenção de adequados padrões de conduta de usuários e
provedores.
A RNP (Rede Nacional de Pesquisa) é um Programa Prioritário do MCT -
Ministério da Ciência e Tecnologia, apoiado e executado pelo CNPq -
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, cuja missão
principal é operar um serviço de backbone Internet voltado à comunidade de
ensino e de pesquisa.
A FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) é a entidade
responsável pela ativação e manutenção de registros de domínios no Brasil.

4
Números da Internet NEC

215 Milhões
de usuários

4,9 Milhões
de usuários

Números da Internet
A Internet funciona como poderosa fonte de informação que pode ser usada nas pesquisas
bibliográficas e de patentes, na obtenção de respostas do mercado a novos lançamentos. A
rede é um meio de comunicação, naturalmente interativo, o que torna ideal para se testar a
aceitação de novos produtos e serviços.
Os números da Internet são absurdos e no mundo inteiro continua crescendo a taxas
fenomenais. Quem lidera esta tendência desde o início da década é o segmento comercial e
não mais o acadêmico. Há hoje algo em torno de 215 milhões de usuários, com acessos
variados, alguns com múltiplos recursos e outros apenas com e-mail, interconectados
através de aproximadamente 70 milhões de máquinas, distribuídas por mais de 120 países.

5
Crescimento da Internet NEC
Mundo A. Latina
400 20 Brasil

300 15

Mundo
A. Latina
200 10
Brasil

100 5

0 0
1997 1998 1999 2000 2001 2002
Mundo 87,0 141,5 196,0 263,7 331,3 399,0
A. Latina 2,2 4,6 7,0 10,0 13,0 16,0
Brasil 1,2 2,8 4,4 6,2 8,0 10,0

Crescimento da Internet
A expansão da oferta de linhas telefônicas, a tendência ao barateamento do preços das
assinaturas de provedores e a notoriedade da rede, cujas qualidades são exortadas
diariamente pelas mídias tradicionais, ajudam a entender porquê, mesmo após a crise do
câmbio, o brasileiro cada dia mais se dedicar a buscar informação, compras e lazer pela
rede.
As pesquisas apontam, entre outros, um aspecto de suma importância para quem já
desenvolve ou pensa em traçar uma estratégia de negócios na Internet: é cada vez maior o
número de pessoas que buscam o acesso à rede a partir de seus domicílios. O ancorados
em seus lares é de 47 por cento, enquanto 37 por cento entram na Internet a partir de seus
locais de trabalho. 11 por cento acessam à rede a partir de onde estudam e 16 por cento o
fazem de outros locais.
Há, efetivamente, muito para refletir entre os números da Internet Brasil. Você sabia, por
exemplo, que a Internet ainda é uma mídia acessada predominantemente pelo público
masculino? Certo. Se você já dominava essa informação, uma vez que desde a criação da
rede todas as pesquisas indicam o fato, cabe atinar para um detalhe de grande importância:
a cada dia mais mulheres têm buscado entrar na rede. Hoje, 56 por cento dos usuários são
homens e 44 por cento são mulheres.

6
Número de Hosts NEC
EUA
Japão
41000000 Reino Unido
Alemanha
2500000 Canadá
Austrália
2000000
França
Holanda
1500000
Finlândia

1000000 Suécia

38
Taiwan

01
31
500000 Itália
Noruega
0 Brasil
Espanha
Comitê Gestor da Internet no Brasil, em Julho de 1999

Número de Hosts
Classificação dos países por quantidade de hosts.
1º Estados Unidos 40.970.347
2º Japão 2.072.529
3º Reino Unido 1.599.497
4º Alemanha 1.426.928
5º Canadá 1.294.447
6º Austrália 907.637
7º França 653.686
8º Holanda 637.591
9º Finlândia 577.029
10º Suécia 515.031
11º Taiwan 424.209
12º Itália 393.627
13º Noruega 335.898
14º Brasil 310.138
15º Espanha 302.457
16º Dinamarca 287.273
17º Bélgica 272.867
18º Suíça 264.426
19º Korea 260.146
20º México 224.239

7
Histórico da Internet NEC

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Internet Atual

www.bbn.com/roles/researcher/timeline/
www.lsi .usp.br/~emguizzo/inetbr/

Histórico da Internet
Em meados da década de 1960, o governo dos EUA., por intermédio do Departamento de
Defesa, iniciou estudos relacionados à viabilidade do desenvolvimento de redes de
computadores. Finalmente em 1968, tiveram início as atividades do Projeto ARPA
(Advanced Research Project Agency), tendo por base o conhecimento e o potencial de
pesquisa das universidades e dos centros de pesquisa norte-americanos.
Na rede ARPA foi, pela primeira vez, implementada e experimentada a tecnologia de
comutação de pacotes e, também, o método de divisão em várias camadas funcionais das
tarefas de comunicação entre aplicações residentes em computadores distintos
interconectados por meio de rede, criando-se o conceito básico de ARQUITETURA DE
REDE DE COMPUTADORES.
O projeto ARPA foi pioneiro na criação de protocolos de transporte. Dentro de seu escopo
foi projetado e implementado o nó de comutação de pacotes e foram elaborados
mecanismos para controle de fluxo, confiabilidade e roteamento, bem como os primeiros
protocolos de aplicação, dentro dos quais o protocolo de transferência de arquivos FTP (File
Transfer Protocol) e o protocolo de terminal virtual TELNET, ambos utilizados até hoje.

8
Modelo Cliente Servidor NEC
Rede

Mensagem de Requisição

Mensagem de Resposta

Cliente
Servidor

OK

Modelo Cliente Servidor


As ferramentas Internet são sistemas que utilizam a filosofia cliente/servidor. Nesta filosofia,
há módulos de programa distintos que são executados, geralmente, em computadores
diferentes e que se complementam na tarefa de atender ao usuário. O módulo cliente é
executado no computador do usuário e recebe os pedidos formulados por ele. O módulo
cliente encaminha a solicitação do usuário através da Internet até o seu parceiro
correspondente, módulo servidor. O módulo servidor executa o que foi pedido pelo módulo
cliente e retorna a este o resultado. O módulo cliente mostra ao usuário o resultado obtido do
módulo servidor.
Para usar essas ferramentas, portanto, é preciso que se tenha em execução um módulo
cliente compatível com o equipamento do usuário e o seu correspondente módulo servidor
compatível com o equipamento do provedor.

9
Rede de Pacotes NEC

Internet Destino

Origem

Rede de pacotes
A infra-estrutura física de uma grande rede de computadores pode ser
comparada a uma estrutura rodoviária. As cidades seriam as instituições, com seus diversos
computadores e redes locais, e as rodovias os canais de comunicação, interligando essas
instituições.
Quando consultamos um mapa rodoviário conhecemos os vários caminhos possíveis de
ligação entre as cidades. Se a nossa intenção é fazer uma viagem, procuramos escolher o
melhor caminho. No universo das redes a mesma coisa acontece, ou seja, dentre os
diversos caminhos possíveis de comunicação entre computadores, tenta-se usar o melhor
segundo um conjunto de critérios.
A atividade de encaminhamento de unidades de informação (pacotes) por essa estrutura de
rede recebe o nome de roteamento. O caminho de comunicação é conhecido como rota.

10
Protocolo TCP/IP NEC
Modelo de Referência OSI Internet Protocol

7 Aplicação NFS

FTP, Telnet
6 Apresentação XDR
SMTP, SMNP, ...

5 Seção RPC

4 Transporte TCP, UDP

3 Rede Prot. de Roteamento IP ICMP

ARP, RARP

2 Enlace
Não Especificado
1 Física

Protocolo TCP/IP
Com o crescimento cada vez mais acentuado das redes de computadores surge a
necessidade de interconecta-las haja visto que uma grande rede é formada por pequenas
unidades de LAN (Local Area Network ), MAN (Metropolitan Area Network) ou WAN (Wide
Area Network).
Como existem diversos tipos de usuários e diversos tipos de aplicações, existem
tecnologias de redes que se adequam melhor a cada perfil de usuário. O problema começa
a surgir quando precisamos conectar diferentes tecnologias de redes de forma transparente.
Torna-se então necessário um protocolo (ou linguagem) comum que independente da
tecnologia de rede utilizada permita uma comunicação (ou internetworking) de forma
transparente. Neste contexto, o protocolo TCP/IP (Transmission Control Protocol / Internet
Protocol) vem suprir esta necessidade dando total transparência aos usuários finais das
diversas tecnologias de rede empregadas pelas diversas LANs, MANs e WANs existentes,
mascarando todos os detalhes da tecnologia de Hardware utilizada.
Na Internet é usado o conceito de Open System (Sistemas Abertos), onde as especificações
são públicas, não têm dono, ou seja, qualquer pessoa pode produzir software para esta
tecnologia sem que seja preciso autorização ou pagamento de royalties para terceiros.

11
Principais Funções do TCP/IP NEC

Camada de Transporte (TCP : Transmission Control Protocol)

• fornece um serviço orientado a conexão para a camada de Aplicação;


• proporciona o controle de fluxo fim-a-fim, caracteristico da arquitetura;
• estabelece e controla os circuitos virtuais entre os programas que compõe
as aplicações de comunicações.

Camada de Rede (IP : Internet Protocol)

• fornece um serviço não orientado a conexão para a camada de Transporte;


• define para qual computador (e por meio de qual interface de rede, no caso
dos computadores ligados a mais de uma rede) as informações oriundas da
camada de transporte deverão ser encaminhadas (endereçamento de rede).

Principais funções do TCP/IP


O IP é um protocolo do tipo datagrama, operando, portanto, no modo não orientado a
conexão e responsável pelo encaminhamento de pacotes de dados entre diversas sub-redes
desde a origem até seu destino, enquanto o TCP é um protocolo transparente orientado a
conexão, que tem por função o transporte fim-a-fim confiável de mensagens de dados entre
dois sistemas. O conjunto TCP/IP pode, desta forma, oferecer um serviço de alta
confiabilidade. Para uso em redes de alta qualidade, onde o problema confiabilidade não
assume grande importância foi definido o protocolo UDP (User Datagram Protocol) que
opera no modo não orientado a conexão e possui funcionalidades bem mais simplificadas
que o TCP.
Outro conceito, adotado nessa arquitetura diz respeito a não-necessidade de se utilizar sub-
redes padronizadas. Deve-se apenas implementar interfaces do IP necessárias para sua
comunicação com as sub-redes disponíveis no mercado, ficando a compatibilização entre
tais sub-redes a cargo dos gateways.
Completando a Arquitetura Internet, é especificada uma camada, usuária do TCP ou do
UDP, referente às aplicações, tais como correio eletrônico, transferência de arquivos,
terminal virtual, entre outras. Além disso, é permitido ao usuário o desenvolvimento de suas
próprias aplicações através da utilização de primitivas, especificadas de acordo com o
conceito de interfaces sockets, que definem um padrão de comunicação entre dois
sistemas, para estabelecimento das conexões e para troca de dados entre eles.

12
Estrutura da Internet EUA NEC
P/P P/P P/P
Federal Federal Federal
CI
Nacional CO
P/P
PI CO Nacional
PA Estadual
Com P/P Estadual
Com Estadual
Empresa P/P P/P
Estadual Estadual CI
P/P
PA Estadual Estadual
Inst. Edu P/P
Com. Estadual
PA PA
Inst. Com Com
Com. ONG
PA PA PA
PA Escola
Com Edu Edu
Com
Inst.
Inst. Educ. PI
Empresa Empresa Empresa Escola
Educ. Edu

Estrutura da Internet
Papéis Funcionais na Internet/Brasil: Um exemplo geral
· O Ponto-de-Presença Federal provê acesso nacional/internacional para uma rede
estadual constituída por seis pontos-de-presença, compondo uma espinha dorsal
estadual. Esta rede estadual constitui um provedor de acesso, que tem envergadura de
atuação suficiente para bancar a operação com pontos-de-presença distribuídos em seis
locais, presumivelmente distanciados entre si, no estado.
· Os Provedores de Acesso Internet são provedores com fins comerciais ou educacionais.
As conexões entre PAs estendem a espinha dorsal original, muitas vezes com redundância,
para fins de confiabilidade. Se interligam entre si e a um ponto-de-presença estadual através
de conexões que asseguram redundância. Do ponto de vista de engenharia, o ideal seria
ainda que se conectassem a pontos-de-presença distintos.
· O Provedor de Informações Internet em geral é um provedor com fins comerciais, ou
seja, cuja operação visa ser lucrativa, mais podemos encontrar provedores sem fins
comerciais e que em versão extrema não cobra nada por seus serviços, uma vez que sua
operação é assegurada por outras fontes que não a receita gerada.
· O Centro de Operações e o Centro de Informações da espinha dorsal nacional estão
associados a pontos-de-presença distintos. A espinha dorsal estadual, por sua vez, possui
um centro de operações e um centro de informações próprios.

13
Pontos de Presença ou PoPs NEC
RR 1
RB 1

RR 2

FDDI
ou RR 3

RB 2 ATM
RR 4

RB - Roteador de Backbone
RR - Roteador de Rede Regional

Pontos de Presença
Como já foi dito, o serviço Internet/Brasil é estruturado através de uma espinha dorsal de
conexões dedicadas interligando pontos-de-presença estaduais. Cada ponto-de-presença é
uma encruzilhada de linhas do backbone nacional, de redes regionais e mesmo de
provedores de serviços Internet. Para desempenhar tal papel com eficiência e confiabilidade,
um ponto-de-presença deve ser equipado e configurado segundo requisitos rígidos de
engenharia.
Na RNP, um ponto-de-presença de tráfego intenso é estruturado como ilustrado na Figura
acima.
Uma rede local FDDI é utilizada para interconexão de todos os roteadores do ponto de
presença, sendo os roteadores do backbone (RBs) independentes daqueles, utilizados para
as conexões de redes regionais (RRs). Uma rede local Ethernet é utilizada como backup no
provimento de interconexão entre RBs (opcionalmente, pode ser desejável a utilização de
outro concentrador FDDI, de tal forma que, cada RB esteja simultaneamente conectado a
dois hubs independentes). Um servidor de comunicação com conexão dedicada ao Centro
de Operações (conexão discada opcional) pode ser utilizado para acesso a qualquer
equipamento que não esteja alcançável via rede, permitindo reconfiguração e gerência de
problemas.

14
Pontos de Interconexão de Redes PIRs NEC
NAP : Network Access Point

ISP 1 ISP 2 ISP 3

Brasília

Rio de Janeiro

São Paulo

Pontos de Interconexão de Redes


Estes permitirão que estes BSIs possam trocar tráfego entre si, respeitadas suas políticas
de tráfego aceitável e roteamento. Na prática, um PIR é implementado como uma rede local
ou switch de alta velocidade em que várias espinhas dorsais podem se conectar através de
roteadores, permitindo sua inter-operação. Um PIR deve possuir capacidade adequada para
sustentar as necessidades de comunicação dos BSIs a ele conectados, e deve poder ser
expandido segundo necessidades de demanda, utilização ou metas de interconexão de
redes. Estes BSIs são parte da Internet global, mas o PIR propriamente dito pode ser de
nível de protocolo inferior, ou seja, nível dois de rede (anel FDDI de 100 Mbps) ou switch.
O PIRs iniciais da Internet brasileira estão localizados em cidades que concentrem o maior
volume de tráfego de BSIs, a saber, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, devendo ser
implantados novos PIRs em outras localidades de acordo com a demanda.

15
Definindo os Papéis NEC

Provedor de Serviço
• Provedor de Backbone
• Provedor de Acesso
• Provedor de Informação
Usuário
• Usuário Individual
• Usuários Institucional

Provedores de Serviços
O produto comercializável mais imediatamente relacionado com a Internet é o acesso a ela.
Em seguida, são as aplicações nela disponíveis.
Originalmente, quando a Internet era primariamente acadêmica, o acesso à rede era provido
(i.é, instalado e operado) por instituições acadêmicas.
Em paralelo, serviços on-line com limitada intercessão com a Internet eram operados nos
EUA e Europa por pequenas e grandes instituições de natureza privada, variando de BBSs
(Bulletin Board Systems) de fundo de quintal a OSCs (On-line Service Companies)
gigantescas operando em escala mundial, como a COMPUSERVE, AOL, etc.
O boom da Internet tem feito com que todos tenham reciclado sua atuação para articular
acesso de/para a grande rede.
Há portanto um grande e ainda crescente espaço de provedores de
serviços Internet, que para fins didáticos podemos dividir em:
Provedores de Backbone;
Provedores de Acesso; e
Provedores de Informações.
Por outro lado temos também os usuários que podem ser individuais ou institucionais.

16
Provedores de Backbones NEC
Tem o objetivo de manter uma rede conecte PA a Internet.

• RNP
Brasil • Banco Rural
• Global-One
• IBM
• Unisys
• SBT On-Line
• Universo On-Line
• Embratel
• Outros...

Provedor de Backbone
Entidade mantenedora de rede de longa distância (WAN), de âmbito multiregional ou
nacional, com o objetivo básico de “repassar” conectividade à rede através de vários
Pontos-de-presença judiciosamente distribuídos pela região a ser coberta. A Internet é
uma coleção dessas redes, mantidas por provedores de backbone. Acima temos uma lista
com os principais provedores deste tipo.
No Brasil, um potencial provedor de serviços de backbone deverá contratar linhas de uma
empresa que provê meios para a comunicação digital: linhas telefônicas discadas ou
dedicadas, circuitos digitais, rede de fibras ópticas, canais de satélite (obs.: em geral, as
empresas do Sistema Telebrás desempenham este papel).
Um provedor de serviços de backbone opera, pois, no atacado de conectividade, vendendo
acesso a outras empresas que farão a (re)venda de acesso para usuários finais ou
simplesmente utilizarão a rede para fins institucionais internos.
O jogo de um provedor de backbone, portanto, é de grande escala e normalmente se mede
em investimentos na casa dos milhões de reais.

17
Backbone da RNP NEC

A Rede Nacional de Pesquisa e a Internet Acadêmica


A RNP é uma iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) cujo objetivo é
implantar uma moderna infra-estrutura de serviços Internet, com abrangência nacional. Até
abril de 1995, a atuação da RNP se restringia a áreas de interesse da comunidade de
educação e pesquisa do País. Lançada oficialmente em 1990, a RNP contou com o apoio
das Fundações de Pesquisa dos Estados de São Paulo (Fapesp), Rio de Janeiro (Faperj) e
Rio Grande do Sul (Fapergs) e tem sido executada sob a coordenação política e
orçamentaria do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
A presença da RNP nos Estados foi concebida como resultante da implantação de um
conjunto de conexões interestaduais, interligando inicialmente onze Estados, com pontos-de-
presença em cada capital. Essa arquitetura de linhas de comunicações e equipamentos
compõe o que se denomina espinha dorsal (backbone) da RNP.

18
Backbone da Embratel NEC

Embratel,
Embratel, Nov/99
Nov/99

Backbone da EMBRATEL
A Embratel disponibiliza, atualmente, o maior backbone Internet da América Latina, tanto em
termos de abrangência, atingindo mais de 110 localidades em todo o país, como em
capacidade de circuitos de transmissão de dados, em nível nacional e internacional.
Na montagem de seu backbone, a EMBRATEL emprega o estado da arte da tecnologia de
transmissão de dados existente no Brasil, utilizando todo o potencial das Redes ATM e E1 e
dos protocolos TCP/IP, PPP e HDLC.
Acima está representada a nova topologia do backbone da EMBRATEL, onde estão
indicadas as localizações dos Centros de Roteamento. Já estão ligados à rede ATM os
Centros de Roteamento de Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Florianópolis, Porto
Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo através de circuitos ATM de alta
velocidade - 20 Mbps, 34 Mbps e 155 Mbps.
As demais localidades, sem Centro de Roteamento, fazem uso da rede E1, cuja função é
agregar o tráfego local e direcioná-lo até o Centro de Roteamento mais próximo. Com a
evolução do nível de concentração e do perfil de tráfego, outros Centros de Roteamento
serão implantados em novas cidades.

19
Links Internacionais da Embratel NEC

Origem Destino Via Fibra Ótica Via Satélite

Sprint / EUA 2x 2Mbps


C&W / EUA 6x 2Mbps
Rio de Teleglobe / Canadá 2x 34Mbps
Janeiro Norte 128Kbps
Argentina
Sul 512Kbps
Uruguai 1x 128Kbps
França 1x 1Mbps
Portugal 1x 1.5Mbps
C&W / EUA 6x 2Mbps
São Paulo Sprint / EUA 2x 2Mbps
4x 34Mbps
UUNET / EUA 1x 16Mbps
Teleglobe / Canadá 2x 34Mbps

Embratel,
Embratel, Nov/99
Nov/99

Links Internacionais do Backbone da EMBRATEL


O backbone EMBRATEL já se compõe, hoje, de mais de 300 Mbps a nível nacional.
A interligação do backbone da EMBRATEL à Internet mundial é efetivada por meio de
circuitos de comunicação de dados internacionais utilizando meios de comunicação distintos
- satélite e cabo submarino em fibra óptica, garantindo maior disponibilidade e
confiabilidade.
O roteamento do tráfego nesses circuitos segue o estabelecido pelos anúncios feitos através
do protocolo BGP-4. As rotas internacionais são definidas dinamicamente.
Atualmente essas conexões totalizam mais de 320Mbps. Todos os outros backbones Internet
no Brasil, juntos, tem cerca de 40Mbps.

20
Backbones Estaduais NEC
• ANSP (SP)
• Rede Bahia (BA)
• Rede Catarinense (SC)
• Rede Internet Minas (MG)
• Rede Rio (RJ)
• Rede Tchê (RJ)
• Rede Pernambuco (PE)
• Rede Norte-Riograndense (RN)

Backbones estaduais
Seguindo o exemplo das provedoras de backbones de âmbito nacional, apresentamos
acima uma lista com os principais provedores de backbones estaduais em geral com
objetivos acadêmicos.

21
Backbone da ANSP NEC

Backbone da ANSP
Com operação iniciada em 1989, a Rede ANSP constitui-se num dos principais pontos de
conexão do Brasil ao Exterior e, internamente, liga as redes acadêmicas universitárias e dos
Institutos e Centros de Pesquisa Científica e Tecnológica de São Paulo. A Rede ANSP,
mantida e gerenciada pela FAPESP, é a via de conexão à Internet de todas as Instituições
vinculadas a Sistema de Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo.
A Rede ANSP abriga o PTT (Ponto de Troca de Tráfego ou "NAP - Network Access Point"),
da Internet brasileira em São Paulo. Ao PTT já se interligam hoje os "backbones" RNP(Rede
Nacional de Pesquisa), Global One, KDD e a Unisys, além da própria Embratel e da Rede
ANSP.
O tráfego internacional da Rede ANSP é escoado de forma independente, através de um
conjunto de canais internacionais num total de 12 Mbps.
O PoP da RNP no Estado de São Paulo também se encontra alojado na Rede ANSP.

22
Rede Internet Minas NEC

Backbone Rede Minas


A espinha dorsal (backbone) encontra-se distribuída no Estado de Minas Gerais e em sua
capital e conecta-se à Internet através do POP-MG - Ponto de Presença da Internet/BR em
Minas Gerais. Utiliza o protocolo TCP/IP. As interconexões são realizadas por meio de linhas
de comunicação dedicadas Minas Data da TELEMIG.

23
Provedores de Acesso NEC
Tem o objetivo de prover acesso dos seus usuários a Internet.
o
N de Última
Provedor Estados
assinantes atualização
SP, RJ, MG, ES, PR, SC, RS,
1o Universo Online 500000 MS, MT, BA, SE, AL, PE, PB, Outubro
RN, MA, PI, CE, PA, AM, AP
RJ, SP, RS, SC, PR, GO, DF,
o
2 ZAZ 280000 SE, ES, MG, PA, MT, PB, MS, Setembro
BA, CE, AP, AL, AM, RN, TO
RS, SC, PR, SP, RJ, MG, BA,
o
3 Mandic.Com 92000 PE, RN, CE, AP, AM, RR, AC, Setembro
RO
SC, SP, RG, ES, AL, RS, PR,
4o Matrix Internet 55000 Outubro
Miami (USA)
o SP, RJ, MG, DF, MT, PE, PR,
5 OrigiNet 22500 Junho
BA, RS, GO
o
6 ICONet 19500 SP Novembro
o
7 Unisys Network - UNINet 19300 RJ, SP, DF, GO, MG Outubro
8o Elógica 19000 Pernambuco, Paraíba, Pará Novembro
o
9 AMÉRICA - www.aol.com.br 14500 Paraná Outubro
o
10 Net Service Estado de Minas 14000 MG Maio

CanalWeb, Nov/99

Provedor de Acesso
O provedor de acesso é aquele que se conecta a um provedor de backbone através de uma
linha de boa qualidade e revende conectividade na sua área de atuação a outros
provedores (usualmente menores), instituições e especialmente a usuários individuais,
através de linhas dedicadas ou mesmo através de linhas telefônicas discadas.
O provedor de acesso é portanto um varejista de conectividade à Internet, e como todo
varejista pode operar em diversas escalas, desde um nível mínimo (ex.: uma máquina e
umas poucas linhas telefônicas para acesso discado) até um nível de ampla atuação em
uma região, aproximando-se da escala de atuação de provedores de backbone.
Apresentamos acima uma lista com os maiores provedores de acesso do Brasil levando em
conta número de assinantes.

24
Estrutura de um PA NEC
Validação/
DNS p DNS s Proxy Web Mail Tarifação
Equipamento
de Acesso

10/100BaseT
Roteadores
PC nx2Mbps

Conexão
dedicada Workstation PSTN
nx64Mbps
nx64Mbps

Internet Grandes
usuários Usuários
comuns

Estrutura de um Provedor de Acesso


Em linhas gerais apresentamos aqui a estrutura básica de um provedor de acesso, essa
estrutura pode sofrer pequenas alterações de acordo com as características e estratégias
adotada pelo mesmo.
Os usuários comuns se conectam ao provedor através de linhas discadas que são
interpretada por um equipamento de acesso, que pode ser um simples banco de modems
analógicos ligados a uma multi-serial ou um equipamento que acumula as funções de
modem digital, bridge, firewall e até servidor de autenticação de usuários.
Uma vez dentro da rede do provedor teremos acesso a todos os serviços fornecido pelo
mesmo, através dos seus servidores. Podemos considerar como indispensáveis os
servidores de DNS, HTTP e E-MAIL, no entanto vários outros servidores podem ser
utilizados como servidores proxy, IRCs, Jogos e etc...
É fornecido também o acesso a Internet através do roteador que conecta ao servidor de
backbone, provendo assim todos os serviços e facilidades proporcionados pela grande rede
mundial.
É possível também fornecer acesso a grandes usuário através de linhas dedicadas.

25
Estrutura de um PA Corporativo NEC
Srv Srv Mail Roteador

Rede
Corporativa

10/100BaseT

DNS p DNS s Web Proxy


Workstation
PC
Roteador
nx64Mbps

10/100BaseT Internet

Estrutura de um Provedor de Acesso Corporativo


Um provedor de acesso corporativo tem por objetivo fornecer acesso a Internet para seus
colaboradores trazendo para dentro da empresa as facilidades proporcionadas pela grande
rede mundial. Basicamente este tipo de provedor difere de um provedor da acesso comum
em dois pontos:
Forma de acesso de seu usuário
Critério de segurança
Os usuário farão acesso a Internet através da própria rede local da empresa, fazendo uso de
toda uma estrutura já existente e deixando de lado modems e linhas discadas. Uma grande
vantagem a ser comentada é a significativa melhora de performance do acesso o que leva a
uma preocupação maior na hora do dimensionamento do link para com o provedor de
backbone.
Mas a grande preocupação está no item segurança.
Como usar a rede local como meio de acesso das informações sem expor ela ao ambiente
extra-corporativo?
A resposta está em vigiar muito bem a fronteira entre as duas redes. Isso pode ser
implementado das mais variadas formas, os principais recursos usados são: os firewalls e
servidores proxy, normalmente usados em conjunto e com o auxilio de uma forte política de
segurança e conscientização.

26
Como Escolher um PA? NEC

• Se a ligação é local.
• Possibilita home em outras cidades.
• Idoneidade da empresa.
• Custos de diversos provedores
• Fornecimento de serviços básicos e avançados
• Suporte técnico.
• Fornecimento de softwares de acesso.
• Relação usuário/linha
• Relação linha/link
• Velocidade de acesso dos modems
• Referência de usuários

Como escolher um provedor lnternet


Certifique-se que você poderá acessar o provedor discando para um telefone local e este
possibilita home em outras cidades.
Cheque a idoneidade e a confiabilidade da empresa.
Compare os custos de diversos provedores. Verifique se há taxa de inscrição, o valor da
taxa mensal/horas e o custo da hora adicional.
Certifique-se de que o provedor fornece os serviços mais básicos (E-mail, WWW) e
adicionais (FTP , Telnet, IRC, Newsgroups) .
Procure saber detalhes sobre o serviço de suporte técnico do provedor: se existe suporte
via telefone local, etc...
Informe-se se o software de acesso à lnternet é fornecido gratuitamente pelo provedor.
Procurar saber a relação usuário/linha e o número de linhas de acesso de que o provedor
dispõe.
Verificar também a relação linha/link de conexão com a Internet.
É importante que o provedor esteja equipado para permitir o acesso na velocidade mais
elevada.
Converse com pessoas que já utilizam o provedor em questão para avaliar o grau de
satisfação com os serviços.

27
Provedor de Informação NEC
Tem
Temooobjetivo
objetivode
dedisponibilizar
disponibilizarinformações
informaçõesna
narede.
rede.
Essas
Essasinformações
informaçõespodem
podemser serInformações
Informaçõessobre
sobre
produtos e serviços com o objetivo
produtos e serviços com o objetivo de: de:
••Vender
Venderou ouestimular
estimularas asvendas;
vendas;
•• Informar melhor o cliente;
Informar melhor o cliente;
•• Prestar
Prestar serviços
serviços gratuitos
gratuitos ee atrair
atrair patrocinadores.
patrocinadores.
•• Outros...
Outros...

Exemplo
Exemplode deprovedores
provedoresde
deinformação:
informação:
••Universo On-Line
Universo On-Line
•• Cadê
Cadê
•• Yahoo
Yahoo
•• PUC
PUC

Provedor de Informação
Uma outra forma de explorar comercialmente os recursos da Internet é através da
disponibilização de informações na rede. O exemplo mais simples seria a venda de
informação de algum tipo. O empreendedor seria dono de uma base de dados e
estabeleceria contas para os usuários, que acessariam o sistema mediante o uso de
senhas.
Este, contudo, não é o único meio de usar comercialmente uma conexão de sua instituição à
Internet. A comunicação digital oferece uma oportunidade única para a propaganda e
marketing de seu produto.
Constitui-se num excelente meio para construir a imagem pública de uma empresa, bem
como dar assistência on-line aos seus clientes, como por exemplo, no caso de apoio a
usuários de software. Portanto, nem toda informação a ser disponibilizada por instituições de
caráter comercial precisa ser vendida.
Devido a sua origem não-comercial, nem todo tipo de comportamento é bem tolerado por
seus usuários. Por exemplo, a distribuição de material pela rede através de correio
eletrônico é a pior forma de anunciar seus serviços. O "castigo" para propaganda exagerada
e principalmente não solicitada é a sobrecarga do sistema de correio eletrônico de sua
empresa com protestos (muitas vezes automáticos e intencionalmente produzidos em
grandes quantidades).

28
Estrutura de um PI NEC
Banco de dados DNS p DNS s Web Workstation

10/100BaseT
PC
Firewall

Roteador
nx64Mbps
Internet

Estrutura de um Provedor de Informação


Esse tipo de provedor, cada vez mais comum na Internet, se preocupa em fornecer
informações e serviço a seu usuários, que neste caso não estão conectados direto a ele,
mais sim espalhados por todo mundo. Esses usuários conectam a seus próprios provedores
de acesso e são capazes de acessar os provedores de informações fazendo uso da própria
Internet.
A porta de entrada desse tipo de provedor é link com provedor de backbone que mais uma
vez deve ser cuidadosamente dimensionado, garantindo assim a satisfação do seu usuário.
Normalmente se faz uso de um sistema firewall para proteger o provedor contra ataques
externos. Esse firewall pode ser implementado de diversas formas: no próprio roteador de
entrada, em um equipamento servidor fazendo uso de um software ”firewall” ou através de um
equipamento próprio.
Neste provedor deve-se dar especial atenção aos servidores de banco de dados onde
normalmente se concentra seu principal produto.

29
Endereço IP NEC
X.X.X.X 0 ≤ X ≤ 255
10000000 00001010 00000010 00011110 => 128.10.2.30
11001000 11110001 00010000 00001000 => 200.241.16.0

0 -126

128 -191

192 - 223

224 - 239

240 - 247

Endereço IP
Para duas máquinas se comunicarem utilizando o protocolo TCP/IP, cada uma destas
máquinas precisa ter um endereço IP diferente, pois é através do endereço IP que é possível
identificar uma determinada máquina.
Agora imagine que ao invés de você ligar somente duas máquinas, você queira ligar milhões
delas em diversas partes do mundo. É natural pensar que a quantidade de endereços
também seja enorme. Pensando nisso, o endereço IP foi criado como um conjunto de 32 bits
para ser utilizado por todas as aplicações que utilizem o protocolo TCP/IP. A notação desta
representação é mostrada acima.
Observe, portanto, que o número máximo de computadores e elementos de rede utilizando
esta forma de endereçamento seria: 4.294.967.296 (256 x 256 x 256 x 256), o que é um
número bastante representativo, mas que já esta ficando saturado para os dias atuais. É por
isso que soluções como Proxy, DHCP ou o próprio IPv6 (nova versão do IP) estão sendo
largamente utilizados para resolver este problema de escassez de números IP.
De forma a facilitar a compreensão ao homem, o endereço IP é escrito como quatro
números decimais separados por ponto. Cada decimal dá o valor de um octeto do endereço
IP (em binário). Acima temos um endereço IP com a sua representação binária e a sua
representação decimal. A representação binária é separada em quatro blocos de oito bits, já
na sua forma decimal, estes blocos são agrupados e separados por ponto.

30
Endereços IP para o Brasil NEC
Classe
Classe BB
•• Cerca
Cercade de20
20endereços
endereços
••Solicitadas
Solicitadasdiretamente
diretamenteao
ao InterNIC
InterNIC
•• Usado
Usado da USP ao ObservatórioNacional
da USP ao Observatório Nacional
••Grau
Graudedeutilização
utilizaçãode
de10%
10%aamenos
menosdede0,1%.
0,1%.

Classe
Classe C
C
•• Cerca
Cercadede33024
33024endereços
endereços
••Faixa
Faixade
de200.17.0.0
200.17.0.0até
até200.20.255.255
200.20.255.255
•• Faixa
Faixa de 200.128.0.0 até200.255.255.255
de 200.128.0.0 até 200.255.255.255

Obs
Obs
•• AAfaixa
faixa200
200éédestinada
destinadaaaAmérica
AméricaLatina
Latina
••O Obrasil
brasilrecebeu
recebeu0,25%
0,25%dodoespaço
espaçoteórico
teóricoda
daInternet
Internet

Endereços Ips para o Brasil


Os endereços IP foram divididos em classes para facilitar o roteamento de pacotes. Nesta
divisão, um endereço de classe A por exemplo tem o seu primeiro octeto reservado para o
endereço de rede e os demais são utilizados para as máquinas, já o endereço classe B, tem
os dois primeiros octetos reservados para a rede e os demais para as máquinas, no
endereço de classe C os três primeiros octetos são reservados para a rede e somente o
último octeto para as máquinas. Isto significa dizer que os endereços de classe C são
usados por pequenas redes, até o limite de 256 computador (utilizando somente um
endereço de classe C), já os endereços de classe B, são para redes maiores suportando até
65.536 computadores na mesma rede e os de classe A suportam até 1.6777.216. Existe
ainda os endereços de Classe D que são utilizados para enviar mensagens multicasting
(uma mensagem enviada através de um único endereço IP para vários destinatários) e o
broadcasting (uma mensagem enviada através de um único endereço IP para todos os
destinatários de uma determinada rede). A faixa de endereços IP de cada classe foi
mostrada no slide anterior.
Acima temos indicadas as faixas de endereços designados para o brasil pelo InterNIC.

31
Domínio NEC

www . brasil . gov . br


Nome da máquina

Sub-Domínio do DPN
Ex: Brasil.gov.br = Gov. do Brasil
Nec.com.br = NEC do Brasil
Domínio de Primeiro Nível (DPN)
Ex:
Ex: gov.br
gov.br = Governamental
com.br = Comercial
Domínios Globais divididos em países
Ex: br = Brasil
jp = Japão

Domínio
Aqui fazemos uma introdução ao serviço de nomes da Internet, o chamado Domain Name
System (DNS), e ao procedimento de registro de redes e domínios da INTERNET/BR.
O DNS é o serviço Internet que tem como objetivo principal a conversão de nomes de
maquinas em endereços IPs e vice-versa. As máquinas são agrupadas em domínios, que
podem estar contidos em outros domínios, formando assim uma estrutura hierárquica,
análoga a uma estrutura de diretórios usada em alguns sistemas operacionais. Nesta
analogia, um domínio corresponde a um diretório, e um arquivo corresponde a uma máquina.
Por exemplo, o nome “www.nec.com.br” denomina a maquina “www'’ do domínio
“nec.com.br”, e o domínio “nec” pertence ao domínio “com” que pertence ao domínio “br”.
Este serviço possui uma base de dados distribuída, controlada por servidores de nomes
(DNS servers), como o named. Cada domínio deve ter um servidor primário e um ou mais
servidores secundários. O servidor primário e o responsável pelas informações sobre o seu
domínio. Os servidores secundários apenas mantêm as informações obtidas junto ao
servidor primário de um domínio, cuidando de atualizar esta informação periodicamente,
sempre que necessário.
Para que o DNS funcione, é preciso que o servidor de um determinado domínio conheça
todos os seus subdomínios, bem como quais são seus servidores e quais os seus
respectivos números IPs.

32
Domínio de Primeiro Nível NEC
DPNs para Instituições
AM.BR Empresas de radiodifusão sonora
ART.BR Artes: música, pintura, folclore
BR Entidades de pesquisa e/ou ensino superior
COM.BR Comércio em geral
ESP.BR Esporte em geral
FM.BR Empresas de radiodifusão sonora
G12.BR Entidades de ensino de primeiro e segundo grau
GOV.BR Entidades do governo federal
IND.BR Industrias
INF.BR Meios de informação (rádios, jornais, bibliotecas, etc..)
MIL.BR Forças Armadas Brasileiras
Exclusivamente para provedores de meios físicos de comunicação,
NET.BR habilitados legalmente para a prestação de serviços públicos de
telecomunicações
ORG.BR Entidades não governamentais sem fins lucrativos
PSI.BR Provedores de serviço Internet
REC.BR Atividades de entretenimento, diversão, jogos, etc...
TMP.BR Eventos temporários, como feiras e exposições
TUR.BR Entidades da área de turismo
TV.BR Empresas de radiodifusão de sons e imagens
ETC.BR Entidades que não se enquadram nas outras categorias

Domínio de primeiro nível para instituições


A base de dados do DNS pode ser vista como um único domínio raiz ("."), equivalente ao "/"
do Unix. Ligado diretamente ao "." temos um subdomínio para cada país. Assim "br", para
Brasil, "ar", para Argentina, etc. Dentro do "br" ha subdomínios em função da natureza da
atividade desenvolvida pela instituição. Acima apresentado uma listas com os tipos
domínios de primeiro nível validos para o Brasil e as instituições a qual eles representam.

33
Domínio de Primeiro Nível NEC
DPNs para Profissionais Liberais
ADM.BR Administradores
ADV.BR Advogados
ARQ.BR Arquitetos
BIO.BR Biólogos
CNG.BR Cenógrafos
CNT.BR Contadores
ECN.BR Economistas
ENG.BR Engenheiros
ETI.BR Especialista em Tecnologia da Informação
FOT.BR Fotógrafos
FST.BR Fisioterapeutas
JOR.BR Jornalistas
LEL.BR Leiloeiros
MED.BR Médicos
NTR.BR Nutricionistas
ODO.BR Dentistas
PPG.BR Publicitários e profissionais da área de propaganda e marketing
PRO.BR Professores
PSC.BR Psicólogos
SLG.BR Sociólogos
VET.BR Veterinários
ZLG.BR Zoólogos
DPN para Pessoas Físicas
NOM.BR Pessoas Físicas

Domínio de primeiro nível para profissionais liberais


Assim como as instituições alguns profissionais liberais também podem fazer uso de
domínios de primeiro nível válidos. Apresentamos acima a lista destes, chamando atenção
para o DPN de pessoa física “NOM.BR” ou seja você não precisa participar de uma
instituição ou ser um profissional liberal para ter seu domínio registrado.
Os domínios para profissionais liberais começaram a ser implementados a partir da decisão
tomada pelo Comitê Gestor, em sua reunião de março de 1998. Para tanto, os profissionais
devem apresentar o número do CPF.

34
Registro de Domínio NEC
Através
Através da da FAPESP
FAPESP no no endereço
endereço http://registro.br,
http://registro.br,
seguindo os seguintes passos:
seguindo os seguintes passos:
••Verifique
Verifiqueseseoonome
nomejájánão
nãofoi
foiregistrado;
registrado;
•• Preencher
Preencher oo “Cadastro
“Cadastro nono Sistema
Sistema de
de Gerenciamento
Gerenciamento dede
Domínios”
Domínios” (http://registro.fapesp.br/cgi-bin/nicbr/stini);
(http://registro.fapesp.br/cgi-bin/nicbr/stini);
••Preencher
Preencheroo“Formulário
“Formuláriode deRegistro
Registrode
deDomínio”.
Domínio”.

Custo
CustododoDomínio
Domínio
•• Taxa
Taxa de
de inscrição
inscrição (ou
(ou registro)
registro) do
do nome
nome de
de domínio,
domínio, valor
valor
de
deR$R$50,00;
50,00;
•• Taxa
Taxa de
de manutenção,
manutenção, cobrada
cobrada anualmente,
anualmente, valor
valor de
de
R$50,00.
R$50,00.

Registro do domínio
De posse de endereços IPs oficiais, um servidor DNS deve ser configurado como servidor
do seu domínio, para posteriormente ser solicitado o respectivo registro.
A solicitação de registro do seu domínio no DNS deve ser feita à instituição responsável pelo
domínio imediatamente superior. Assim, se seu domínio for meu-dep.empresa.com.br, você
deve encaminhar a solicitação ao responsável pelo domínio empresa.com.br.
A solicitação de registro no DNS deve ser feita apenas após haver a disponibilidade de
endereços IPs oficiais e após a correta configuração do seu servidor de nomes. Portanto,
você deve aguardar o recebimento desses endereços antes de solicitar o registro no DNS.
No Brasil esse registro é feito através da FAPESP, seguindo os passos descritos acima.

35
Pesquisa de Domínio NEC

Pesquisa de domínio
Antes de dar andamentos ao procedimento de registro de um domínio, deve-se verificar se o
tal domínio tão desejado já não foi registrado. Essa verificação pode ser feita pelo próprio
site da FAPESP onde se realiza a solicitação de registro.
Essa pesquisa também pode ser feita com o intuito de verificar qual empresa ou pessoa é
dona de um determinado domínio juntamente com seus principais dados e informações para
contato.
No exemplo acima verificamos o domínio “nec.com.br” pertencente a maior empresa de
telecomunicações do Brasil.

36
Firewall NEC

Ambiente Seguro
dentro do Firewall

Filtragem
• Sentido
• Protocolo
• Port

Filtro

Firewall
O controle de acesso a toda uma rede é feito habilitando ou desabilitando a passagem de
um conjunto predeterminado de pacotes por um determinado roteador ou conjunto de
roteadores, chamados firewalls. Um firewall pode ser implementado utilizando-se
equipamentos dedicados como firewall, ou aproveitando recursos disponíveis em roteadores
dedicados ou ainda, configurando um servidor Internet como roteador e firewall.
De uma forma geral ele atua como um filtro, onde se programa o que pode entrar ou sair da
rede. Desde que essa filtragem esteja programada de forma correta temos aqui um forte
aliado em favor da segurança da rede.

37
Servidor Proxy NEC
Ambiente Seguro
dentro do Firewall Proxy/
Firewall HTTP

HTTP Server
HTTP FTP

NNTP FTP Server

Clientes

Cache
Network News Server

Servidor Proxy
Os proxies são principalmente usados para permitir acesso à Web através de um firewall.
Um proxy é um servidor HTTP especial que tipicamente roda em uma máquina firewall. O
proxy espera por uma requisição de dentro do firewall, a repassa para o servidor remoto do
outro lado do firewall, lê a resposta e envia de volta ao cliente.
Na figura acima o proxy está rodando ou em um servidor firewall ou qualquer outro servidor
interno que tenha acesso total a Internet - ou em uma máquina dentro do firewall fazendo
conexões com o mundo exterior através de SOCKS ou qualquer outro software firewall.
Normalmente, o mesmo proxy é usado por todos os clientes em uma subrede. Isto torna
possível para ele fazer caching eficiente de todos os documentos requisitados.
A habilidade que o proxy tem no uso do cache, o torna atrativo para aqueles que não estão
dentro do firewall. Configurar um servidor proxy é fácil e os mais populares programas
clientes Web já tem suporte a essa ferramenta. Sendo assim, torna-se simples a tarefa de
configurar um grupo de trabalho inteiro para usar o serviço de cache do proxy. Isto reduz os
custos com tráfego de rede porque muitos documentos que são requisitados são lidos do
cache local.

38
Opções de Acesso NEC

• Modem Discado
• RDSI
• ADSL
• Cable Modem
•Conexão Dedicada

Acesso

Rede de acesso
Em seguida, são descritos aspectos relacionados ao acesso à Internet, isto é, ao Provedor
de Acesso (PA), pelo usuário. O acesso caracteriza-se pela forma (discado ou dedicado) e
pelo tipo de enlace adotado (PPP, SLIP ou terminal).
Hoje temos a nossa disposição várias tecnologias de acesso presente no mercado e
disputando entre si a preferência dos usuários.
Mostraremos a seguir de forma simplificada a estrutura utilizada pelas principais tecnologias
de acesso.

39
Modem Discado NEC
Internet

Armário de
distribuição

Sinal Rede do ISP


analógico

Sinal digital 2M/


Serial Centrais Sinal analógico
Telefônicas

Modem

Modem discado
O acesso discado, em geral, é utilizado por um usuário individual, através de um
microcomputador com modem ligado a rede telefônica. No PA, o SC é configurado para que
o acesso seja feito por meio de um ou mais dos seguintes serviços:
PPP
SLIP
Esse tipo de acesso sofre limitações inerentes ao meio metálico de transmissão e a
necessidade de passagem da informação por uma rede de equipamento de comutação
pertencentes as empresas de telefonia.
Observamos também a necessidade do uso de modems para adaptar um sinal digital a uma
rede projetada para sinais analógicos, que permitem taxas de transmissão da ordem de até
56Kbps de downstream e 33.6Kbps de upstream (padrão V.90) que possuem um
comportamento dinâmico permitindo assim a renegociação dessas taxas mesmo durante a
conexão.
Podemos afirmar que a maioria absoluta dos usuário de Internet do mundo ainda utilização
dessa tecnologia com meio de acesso e nela estão baseados a grande maioria dos
provedores de acesso.

40
RDSI NEC
Internet

Armário de
distribuição

Sinal digital Rede do ISP


ISDN-BRA

NT Sinal digital
Centrais ISDN-PRI
Telefônicas
RDSI

Rede Digital de Serviços Integrada - RDSI


Alguns especialistas acreditam que embora tenha chego atrasado no Brasil a tecnologia
RDSI ainda pode se apresentar como uma solução viável para o acesso a Internet.
Se assemelha ao modelo de modem discado no que diz respeito a arquitetura, porém
apresenta grandes diferenças técnicas. A começar pelo sinal que não mais é analógico e
pela central de comutação que necessariamente deve estar preparada para essa tecnologia.
São oferecidos dois tipos de serviço BRA, para assinantes comuns (até 128KBps) e PRI
para grandes usuários (até 2MBps).
Do lado do provedor devemos utilizar um roteador com interface RDSI-PRI possibilitando o
interfaceamento com sua rede interna.
Do lado do assinante o computador pode ser ligado através terminal de rede RDSI (NT)
como no modelo clássico, porém outras alternativas muito utilizadas são a conexão através
de uma placa interna colocada no computador ou mais uma vez através de um roteador com
interface RDSI-BRA.

41
ADSL NEC
Internet

Armário de
distribuição
Sinal
analógico
Rede do ISP
voz+dados

10BaseT Central
Telefônica

ATU-R Sinal de
voz

Sinal de
dados
ATU-C

Asymmetrical Digital Subscriber Line - ADSL


O tecnologia ADSL visa aproveitar a vasta rede metálica utilizada pelas empresas de
telefonia para fornecer informações digitais assíncronas de alta velocidade, além de permitir
que nessa linha continue a trafegar informações de fonia.
A característica assíncrona permite um melhor aproveitamento do acesso, uma vez que a
maioria das informações percorrem o caminho servidor-usuário (Downstream), restando
apenas algumas requisições e formulário a serem enviadas no sentido (Upstream).
Alcançando taxas da ordem de 7/1,5Mbps de downstream e 1,6/0,6Mbps de upstream.
Esse modelo também sofre com as características inerentes a rede metálica, de forma que a
distância é uma fator limitante.
Uma grande vantagem é a separação dos sinais assim que chegam na operadora, e a partir
daí cada um segue um caminho diferente, as informações de fonia seguem para a rede de
comutação telefônica e as informações de dados seguem por uma rede de dados separada.
No Brasil temos essa tecnologia instalada na Telemar (Bahia) e testes estão sendo feitas
praticamente todas as operadoras.

42
Cable Modem NEC
Internet

Cabo Armário de
CATV distribuição
Cable Modem
Rede do ISP

Sinal
analógico Centrais Sinal digital 2M/
Telefônicas Sinal analógico
10BaseT
Serial
Modem Head-end

Cable Modem
Vista como uma das tecnológicas mais promissora para o acesso a Internet, o cable modem
começa a ser implantado agora no Brasil. Essa tecnologia visa o aproveitamento da rede de
cabo coaxial implantada e ainda em plena expansão para trafegar dados em paralelo a
transmissão de CATV.
Através de modulação e codificação consegue-se transmitir dados usando uma banda
reservada a um canal de vídeo (6MHz) e como a segurança necessária a esse tipo de
operação.
No ambiente do usuário, faz-se uso do cable modem que se conecta ao cabo coaxial de
CATV. O cable modem processa o sinal e o entrega a um equipamento de dados, através
porta de rede (10BaseT), que pode ser ligada a sua rede local ou a um computador com
placa de rede.
Embora esse sistema tenha uma capacidade de transmissão de até 10MBps na prática
essa o valor efetivo é bem menor que isso, pois trata-se de um meio compartilhado, mas
mesmo assim chega-se a uma resultado muito interessante.
A princípio teremos dois modelos a ser a serem avaliados e esses modelos diferem
principalmente no que diz respeito ao upstream, sendo uma delas pela linha telefônica
normal, com o grande inconveniente de continuar pagando ligação telefônicas e o outro
modelo prevê o upstream pela própria rede coaxial.

43
Conexão Dedicada NEC
Internet

Armário de
distribuição
Sinal digital Rede do ISP

HDSL Nx64/2M
Central
Telefônica
Nx64/2M HDSL
10BaseT

Sinal digital
Nx64/2M
HDSL

Conexão dedicada
Em geral, uma conexão dedicada e utilizada por usuários que possuem uma rede local e não
apenas uma máquina ligada à linha telefônica. Nesses casos, justificam-se custos
adicionais, associados à manutenção de uma conexão dedicada, pelo número de usuários
beneficiados pelo serviço, pelos tipos de serviço de rede viabilizados ou por razões
comerciais.
A escolha da LPCD vai depender da capacidade do PA, da necessidade do usuário e da
disponibilidade da Concessionária Local de Telecomunicações.
É inútil, para ter acesso a um PA, utilizar uma LPCD com maior capacidade do que a LPCD
do próprio PA destinada ao resto da rede. A opção mais econômica e a utilização de uma
LPCD não especializada, em que a Concessionária entrega apenas um par de fios, e cabe
ao usuário e ao PA a responsabilidade pela compra e instalação dos modems. Nesse caso
devem-se empregar modems HDSL ou para baixas taxas V.34/V.42bis/V.42 próprios para
LPCD.
Preferencialmente, as LPCDs devem ser ligadas a roteadores dedicados, que garantem
maior confiabilidade à ligação.
O protocolo de enlace utilizado deve ser comum aos dois extremos da conexão, tais como:
PPP, HDLC, SDLC ou em última opção, SLIP. Esta escolha dependerá da disponibilidade
do serviço nas duas pontas.

44
NEC

NAVEGAÇÃO

Navegação
Estas ferramentas permitem localizar e recuperar informações fácil e rapidamente:
possibilitam "navegar" pela rede, integrando as funções dos serviços básicos, dispensando
o usuário de tomar conhecimento dos processos de endereçamento, transferência de dados,
seleção de aplicativos e manipulação de arquivos.

45
WWW - World Wide Web NEC

WWW
A web (pronuncia-se uéb) é a versão multimídia da Internet. Enquanto que na Internet a
informação textual sempre reinou absoluta, na Web imagens e cores estão sempre
presentes.
Além de textos, informações na Web também podem ser gráficos, sons, fotografias, imagens
de vídeo, etc., o que faz da Web um dos mais versáteis meios de comunicação já inventados
pelo homem. É como se juntássemos características do fax, do telefone, do rádio e d a TV
em um equipamento único, além disso simples de usar!
Desenvolvida no início da década de 90 para facilitar a disseminação de informações
multimídia na Internet, a tecnologia da Web rapidamente ganhou adeptos devido ao seu
baixo custo e facilidade.
A difusão de uso da Web marcou o início de uma nova fase da Internet, quando empresas
passaram a se interessar e a fazer uso mais intensivo dos recursos da rede.
A princípio apenas como instrumento de divulgação institucional e pouco a pouco como
canal de prestação de serviços, o uso da web pelas empresas transformou a Internet de uma
rede essencialmente acadêmica e experimental, em uma rede comercial de serviços
Os locais (virtuais) habitados por essas entidades são chamados de websites e visitá-los, é
como é como fazer uma viagem pelo mundo sem sair de casa. Os internautas chamam isso
de navegar ou surfar na Internet. Em essência a Web serve para prestar qualquer tipo de
serviço baseado na consulta, recuperação e disseminação de informações através da
Internet.

46
Browser NEC

Browser
Na sua navegação pelo espaço virtual da Web, o browser corresponde ao painel de controle
da sua nave. É através dele que você vai indicar os endereços para acesso, consultar
informações na forma de hipertextos multimídias e anotar os seus endereços favoritos para
visitas futuras, controlando assim a sua viagem pelo ciberespaço.
Portanto quanto mais proficiente você se tornar na utilização do browser, maior será sua
eficiência na busca e recuperação das informações da Web. Elementos principais da tela de
um browser:
A linha do localizador vista na figura é usada para inserir o endereço eletrônico do website
que você quer consultar.
A barra de botões apresenta as funções mais usadas durante a navegação. Todos os
botões têm seu equivalente na barra de menus, que aparece logo acima da barra de
botões.
No rodapé da tela podem ser vistos: o ícone indicador de comunicação segura, que se
modifica quando as informações transmitidas pelo browser são criptografadas, a barra de
status, que avisa o que está acontecendo a cada momento da sessão e o ícone que ativa
as funções de correio eletrônico, serviço de rede que permite a comunicação via
mensagens. A área central da tela do browser é usada para apresentar as informações
recebidas do website acessado.

47
HTTP NEC

http:\\www.nec.com.br

URL
Servidor

Cliente

HTTP
O HTTP (Hyper Text Transfer Protocol) protocolo de transferência de hipertexto, baseado no
modelo cliente servidor permite o acesso as informação da World Wide Web.
Para a Internet, o cliente é, na verdade, o navegador do seu PC e o servidor é um
computador host localizado em algum lugar da Internet. O navegador envia ao servidor a
solicitação de uma página Web específica. O servidor processa a solicitação e envia uma
resposta para o navegador (mais freqüentemente na forma de uma página Web).
A conexão entre o cliente e o servidor é mantida apenas durante o intercâmbio de
informações. Assim, depois que uma página Web é transferida do computador host
(servidor), a conexão HTTP entre o computador e o cliente é interrompida, apesar de manter
a conexão TCP/IP com a Internet.

48
Configuração do Browser NEC

Configuração do Browser
Segue aqui uma rápida explicação sobre a configuração do Browser Internet Explorer.
Com a tela do browser aberta, acesse o meu Exibir, e logo em seguida o itens Opções.
Aparecerá a tela Propriedades da Internet, onde se deve selecionar a guia de nome
Conexão e visualizares então a janela de número 1 exposta acima.
Devem ser selecionados os seguintes itens:
Conexão com uma rede local.
Usar servidor Proxy
Deve-se também clicar no botão Avançado, acessando então a janela de número 2 exposta
acima.
A partir dessa janela deve-se direcionar todos os serviço para o servidor de nome
srv_dsigls17 e a porta 80.
Pronto seu browser já está configurado para ser usado na rede interna da NEC do Brasil.

49
HTML NEC

<html>
<html>

<head>
<head>
<title>Página
<title>PáginaHTM</title>
HTM</title>
</head>
</head>

<body>
<body>

<h1><big><a
<h1><big><ahref="http://www.nec.com.br">
href="http://www.nec.com.br">
<font
<fontcolor="#0000FF">NEC
color="#0000FF">NECdo doBrasil</font></a></big></h1>
Brasil</font></a></big></h1>

<h2><strong>Curso
<h2><strong>CursoInternet
Internetrecursos
recursoseeserviços</strong></h2>
serviços</strong></h2>

<p>Exemplo
<p>Exemplode
depágina
páginaHTML.</p>
HTML.</p>

<p><a
<p><ahref="mailto:treinamento@nec.com.br">treinamento@nec.com.br</a></p>
href="mailto:treinamento@nec.com.br">treinamento@nec.com.br</a></p>
</body>
</body>
</html>
</html>

HTML
O Hypertext Markup Language, é a linguagem padrão para escrever páginas de
documentos Web (WWW). É uma variante da SGML (Standard Generalized Markup
Language), bem mais fácil de aprender e usar, que possibilita preparar documentos com
gráficos e links para outros documentos para visualização em sistemas que utilizam Web.
Funciona como sinais de trânsito de uma página Web. São um conjunto de diretrizes que
informam ao navegador como exibir e gerênciar um documento Web, através de instruções.
Essas instruções são (chamadas tags ou markups) estão implantadas nos documentos
originais que criam as páginas.
As tags são referências a imagens gráficas localizadas em arquivos separados e instruem o
navegador a resgatar e exibir essas imagens dentro da página. As tags também podem
informar a um navegador que conecte um usuário a outro arquivo ou URL quando se clicar
sobre um hiperlink ativo. Cada página Web tem tudo o que ela precisa para ser exibida em
qualquer navegador e seu texto original provavelmente terá cabeçalhos, múltiplos parágrafos
e algumas formatações simples.
A HTML é portanto a linguagem de markup da rede. Ela define os formatos dos documentos
Web e possibilita que links de hipertexto sejam implantados no documento.

50
Java Script NEC
<html>
<html>
<script>
<script>
/*/*-----
-----Apresenta
Apresentaumaumacaixa
caixade
detexto
textorolante
rolanteno norodapé
rodapéda dapágina
página*/*/
var
var Texto = "Grupo Elógica - Manual Java Script - PrincipaisComandos............"
Texto = "Grupo Elógica - Manual Java Script - Principais Comandos............"
var
varTamanho
Tamanho==Texto.length
Texto.length
var Trab = Texto.length
var Trab = Texto.length
var
varTrab1=0
Trab1=0
var
varTemp
Temp==""""
var
varMensagem=""
Mensagem=""
var
varCtrTime=""
CtrTime=""
for
for (x=0; ;xx<=
(x=0 <=200
200; ;x++)
x++){ {Mensagem
Mensagem+= +=" "" "} }
function Mostra() {
function Mostra() {
ifif(Trab
(Trab<= <=Tamanho
Tamanho&& &&Trab>
Trab>0)0){ {
Temp
Temp==Mensagem.substring(1,
Mensagem.substring(1,Mensagem.length)
Mensagem.length)
Mensagem
Mensagem==Temp Temp++Texto.substring(Trab1,Trab1
Texto.substring(Trab1,Trab1++1)1)
Trab--Trab1++
Trab--Trab1++ } else { Trab = Texto.lengthTrab1
} else { Trab = Texto.length Trab1==00} }
window.status = Mensagem
window.status = Mensagem
document.Form1.Letreiro.value
document.Form1.Letreiro.value==Mensagem.substring(150,
Mensagem.substring(150,Mensagem.length)
Mensagem.length)
CtrTime
CtrTime==setTimeout("Mostra()",
setTimeout("Mostra()",100) 100)} }
</script>
</script>
<body
<bodyonload="CtrTime
onload="CtrTime==setTimeout('Mostra()',
setTimeout('Mostra()',100)"> 100)">
<form
<formmethod="POST"
method="POST"name=Form1>
name=Form1>
<p><font color="#008000"><font size=4>
<p><font color="#008000"><font size=4>
Apresentação
Apresentaçãode decaixa
caixadedetexto
textorolante</font></font>
rolante</font></font></p> </p>
<p><input
<p><inputtype=text
type=textsize=50
size=50maxlength=100
maxlength=100name="Letreiro">
name="Letreiro"></p>
</p>
</form>
</form>
</body>
</body>
</html>
</html>

Java Script
O Java Script é uma nova linguagem para criação de Home-Pages. Funções escritas em
JavaScript podem ser embutidas dentro de seu documento HTML. Com JavaScript você tem
muitas possibilidades para "incrementar" seu documento HTML com elementos
interessantes. Por exemplo, você será capaz de responder facilmente a eventos iniciados
pelo usuário. Alguns efeitos que são possíveis agora com JavaScript antes eram possíveis
apenas com CGI. Assim você pode criar na verdade sofisticadas páginas com a ajuda do
JavaScript. Existem atualmente, muitos exemplos sobre JavaScript na Internet. Para ter uma
idéia do potencial desta linguagem, melhor você dar uma olhada em algumas páginas
realçadas com JavaScript. Você pode encontrar muitos links em Gamelan =>
http://www.gamelan.com (na seção JavaScript).

51
Java NEC
//Classe
//Classecirculo,
circulo,arquivo
arquivoCirculo.Java
Circulo.Java
public
publicclass
classCirculo
Circulo{ {
//so
//so atributosentre
atributos entreasaschaves
chaves
public
publicfloat
floatraio; //atributo
raio; //atributoraio
raiodo
docirculo
circulo
public
publicfloat
floatx;x;
//posicoes
//posicoesem
emcoordenadas
coordenadascartesianas
cartesianas
public
publicfloat
floaty;y; //Classe
//Classecirculo,
circulo,arquivo
arquivoCirculo.Java
Circulo.Java
}} public
publicclass
classCirculo
Circulo{ {
//so
//soatributos
atributosentre
entreasaschaves
chaves
public
publicfloat
floatraio; //atributo
raio; //atributoraio
raiodo
docirculo
circulo
public
publicfloat
floatx;x;
//posicoes em coordenadas cartesianas
//Classe //posicoes em coordenadas cartesianas
//Classeprincipal,
principal,Arquivo
ArquivoPrincipal.Java
Principal.Java public
publicfloat
floaty;y;
public
publicclass
classPrincipal
Principal{ { }}
public static void main(String args[]) {
public static void main(String args[]) {
Circulo
Circuloumcirc;
umcirc; //declaracao
//declaracaodedeumaumavariavel
variavelcirculo
circulono
nometodo
metodomain.
main.
umcirc=new
umcirc=newCirculo();
Circulo(); //alocacao
//alocacaodessa
dessavariavel
variavel
System.out.println("("+umcirc.x+","+ umcirc.y+","+umcirc.raio+")");
System.out.println("("+umcirc.x+","+ umcirc.y+","+umcirc.raio+")");
umcirc.x=umcirc.x+17;
umcirc.x=umcirc.x+17;
System.out.println("("+umcirc.x+","+
System.out.println("("+umcirc.x+","+umcirc.y+","+umcirc.raio+")");
umcirc.y+","+umcirc.raio+")");
}}

}}

Java
O Java é uma linguagem de computador desenvolvida pela Sun Microsystems, permite que
os aplicativos sejam executados a partir da Internet, exatamente como os programas de
processamento de texto e planilhas , que você executa no seu computador. Muito similar a
programação em C++ que é orientado a objetos, o que significa que os programas podem
ser criados usando vários componentes preexistentes, em vez de ser preciso rescrever todo
o programa.
Os programas Java podem ser executados no seu navegador, se ele for habilitado para a
linguagem Java. Quando os programas Java são executados em um navegador, são
chamados de applets. Ao visitar um site com applets Java embutidos, eles são transferidos
para seu computador através de um servidor Web automaticamente. Uma vez no seu
computador, o applet será executado automaticamente. Uma vantagem dos applets Java é
que eles podem ser executados em qualquer computador, como um PC, Macintosh, ou uma
estação de trabalho Unix.

52
CGI/Perl NEC
#!#!/usr/local/bin/perl
/usr/local/bin/perl
&ReadParse(*input);
&ReadParse(*input);
$vCod=$input{"cod"};
$vCod=$input{"cod"};
$vNome=$input{"nome"};
$vNome=$input{"nome"};
$vPreco=$input{"preco"};
$vPreco=$input{"preco"};
$vQtd=$input{"qtd"};
$vQtd=$input{" qtd"};
$vPreco=~s/,/./;
$vPreco=~s/,/./;
push
push(@areg,$vCod);
(@areg,$vCod);
push
push(@areg,$vNome);
(@areg,$vNome);
push
push(@areg,$vPreco);
(@areg,$vPreco);
push
push(@areg,$vQtd);
(@areg,$vQtd);
$reg=join(":",@areg);
$reg=join(":",@areg);
open(fha3,">>../public/arq3.txt");
open(fha3,">>../public/arq3.txt");
print
printfha3
fha3"$reg\n";
"$reg\n";
close(fha3);
close(fha3);
print
print&PrintHeader;
&PrintHeader;
print
print&HtmlTop("Gravando");
&HtmlTop("Gravando");
print
printqq(Registro
qq(Registrogravado
gravadocom
comsucesso!);
sucesso!);
print &HtmlBot;
print &HtmlBot;
#Colocar
#Colocaraabiblioteca
bibliotecaCGI
CGIaapartir
partirdaqui.
daqui.

CGI/Perl
O CGI (Common Gateway Interface) é o meio padrão pelo qual a Rede interage com os
recursos externos, freqüentemente bancos de dados. Você provavelmente já executou um
script CGI várias vezes sem saber. Por exemplo , se você preencheu um questionário na
Rede para registrar um site e depois recebeu notificação com uma senha, provavelmente
executou um script CGI. Neste caso o CGI provavelmente pegou as informações que colocou
no formulário e realizou várias ações com elas, inclusive, coloca-las em um banco de dados
criando automaticamente uma senha e lhe enviando um e-mail.
O CGI e os aplicativos CGI são freqüentemente confundidos. Os aplicativos CGI recebem
dados do servidor e os devolvem através do Common Gateway Interface. Os aplicativos CGI
costumam ser escritos numa linguagem de programação chamada Perl ( Pratical Extraction
and Reporting Language ) apesar de poderem ser escritos nas linguagens C, C++, Pascal,
AppleScript ou outras. O CGI em si é um conjunto de meios padronizados de comunicação
entre os aplicativos CGI e o servidor HTTP. É a porta de entrada para os dispositivos através
da qual o servidor Web envia as solicitações e o aplicativo acumula e devolve dados.

53
Mecanismos de Busca NEC

Mecanismos de Busca
Existem informações demais disponíveis na Internet e há pouquíssima organização, portanto,
pode parecer impossível encontrar as informações ou os documentos desejados. Têm
surgido muitas soluções para resolver o problema. As duas mais populares são os índices e
os mecanismos de busca.
Os índices representam um meio altamente estruturado para localizar informações.
Permitem que você navegue através de informações por categorias, como artes,
computadores, lazer, esportes, e assim por diante. Você clica em uma categoria em seu
navegador, e em seguida, é apresentada uma série de subcategorias e ao clicar nessas,
uma lista de documentos relevantes que serão acessados por meio de hiperlinks.
Outra forma popular de encontrar informações é usar mecanismos de busca (Search
Engines), ás vezes, também chamados de rastreadores. Os mecanismos de busca são
bancos de dados enormes que abrangem grandes áreas da Internet. Os mecanismo de
busca não apresentam dados segundo uma hierarquia. Ao contrário, você pesquisa através
delas como faria em um banco de dados, digitando palavras chaves que descrevam as
informações desejadas.
Há vários sites na Internet que em geral desempenham as duas tarefas, de mecanismos de
busca e índices.

54
NEC

SERVIÇOS

Serviços
Descreveremos nessa parte alguns dos serviços mais utilizados pelos navegantes em pró da
comunicação e troca de informação global.

55
Correio Eletrônico NEC

Correio Eletrônico
É o serviço básico de comunicação em rede. Também conhecido como e-mail o correio
eletrônico permite que usuários troquem mensagens via computador, usando um endereço
eletrônico como referência para localização do destinatário da mensagem. assim este
serviço permite a comunicação entre pessoas com interesses comuns, consulta a
especialistas, apoio a usuários de produtos comerciais e muito mais.
Mas não devemos pensar no correio eletrônico apenas como troca de mensagens entre
duas pessoas. Existe a possibilidade de distribuição da mesma mensagem para uma lista
de endereços. Isto permite a existência de listas de discussão (veja adiante) e de
publicações eletrônicas.
Uma outra possibilidade é a troca de mensagens entre uma pessoa e um computador (ou
“servidor de correio eletrônico”). Com isso, um usuário pode executar comandos em
máquinas remotas assim como um computador pode responder automaticamente a um
grande número de usuários. alguém que disponha somente de correio eletrônico pode,
através deste artifício, obter acesso aos demais serviços básicos e ferramentas.
Embora a grande maioria das mensagens trocadas via rede seja constituída por informação
puramente textual, o correio também pode transmitir outros tipos de informação, tais como
sons e imagens, desde que devidamente codificadas.

56
SMTP/POP3 NEC

SMTP
Servidor
Local

Servidor
Remoto

POP3 Cliente

SMTP/POP3
O serviço de correio eletrônico é baseado em dois protocolos de comunicação, que
permitem ao usuário final usufruir de todos os recursos.
O SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) é responsável pela entrega dos e-mail que por sua
vez é realizada em duas etapas.
A primeira etapa entrega o e-mail até o seu servidor de e-mail onde fica armazenado
temporariamente.
A segunda etapa consta em finalmente entregar a mensagem ao servidor de e-mail do
destinatário.
O destinatário não recebe imediatamente seu e-mail, ele fica armazenado temporariamente
em seu servidor de e-mail e só será entregue quando requisitado.
A requisição dos e-mails por parte do cliente é feita utilizando o protocolo POP3, próprio
para a comunicação entre cliente e servidor de e-mail.

57
Listas de Discussão NEC

Listas de Discussão
É um serviço que permite o intercâmbio de mensagens entre vários usuários. Funciona como
uma extensão do correio eletrônico. Usando esse recurso, qualquer mensagem enviada para
o endereço alias é, automaticamente, reenviada para todos os endereços constantes da lista
associada.
As listas de discussão também podem ser implantadas através de programas conhecidos
como servidores ou processadores de listas (listservers), usados originalmente na rede
Bitnet. Além do intercâmbio de mensagens entre os participantes da lista, os servidores de
lista oferecem recursos adicionais, tais como consulta a registros de mensagens
enviadas/recebidas, armazenamento e recuperação de documentos de interesse dos
membros dos grupos de discussão e informações sobre os participantes da lista.
As listas de discussão ou conferências eletrônicas, como também são conhecidas, são
usadas como meio de comunicação entre membros de um projeto ou entre pessoas
interessadas em discutir temas específicos, podendo ser abertas ou fechadas quanto à
participação de novos membros. Quando abertas, a inscrição de um novo membro na lista é
feita através de um pedido de subscrição enviado pelo interessado. O endereço para envio
da subscrição é diferente do endereço da lista.
Existem muitas listas de discussão, sobre os mais variados assuntos, acessíveis via rede.

58
Usenet News NEC

Usenet News
É um serviço de difusão e intercâmbio de mensagens trocadas entre usuários da rede sobre
assuntos específicos. O netnews ou USENET news , ou simplesmente news provê um serviço
semelhante ao das listas de discussão, porém com maior abrangência e facilidade de
participação, além de ser operado de forma diferente do serviço de listas.
Ao contrário das listas de discussão, em que as mensagens são enviadas para cada
membro da lista, as mensagens de news são enviadas para um determinado computador da
rede e de lá são reenviadas, em bloco, para os computadores que aceitam esse serviço. As
mensagens podem então ser lidas por qualquer usuário desses computadores, sem
necessidade de subscrever ao serviço, bastando ter acesso a um programa específico para
leitura de news .
As mensagens do netnews são classificadas em categorias chamadas newsgroups que, por
sua vez, são organizadas em grandes grupos hierárquicos, tais como: alt (alternativos),
comp (computadores), misc (miscelânea), news (notícias), rec (recreação), sci (ciência), soc
(social), entre outros.

59
Telnet NEC

Telnet
É um serviço que permite ao usuário conectar-se a um computador remoto interligado à
rede. Uma vez feita a conexão, o usuário pode executar comandos e usar recursos do
computador remoto como se estivesse lá. Ou seja, ao contrário dos serviços de correio
eletrônico e de transferência de arquivos, telnet permite ao usuário estabelecer uma
comunicação direta e em “tempo real” com o computador acessado remotamente.
Telnet é o serviço mais comum para acesso a bases de dados (inclusive comerciais) e a
serviços de informação. A depender do tipo de recurso acessado, uma senha pode ser
requerida. Eventualmente, o acesso a determinadas informações de caráter restrito ou
disponíveis somente em caráter comercial pode ser negado a um usuário do serviço que não
atenda aos requisitos determinados pelo detentor da informação.
Telnet também possibilita o acesso a clientes. Muitas ferramentas necessitam de programas
específicos (news , WAIS, archie, Gopher, WWW) que precisam estar instalados no
computador ligado diretamente à rede. Usuários com acesso direto podem fazer isto
facilmente, mas aqueles que dependem de acesso discado a um computador de grande
porte (mainframe) não tem controle sobre as ferramentas ali disponíveis. Através do telnet
pode-se então usar clientes públicos (veja adiante) ou instalados em outros computadores
onde o usuário tenha "conta".

60
FTP NEC

FTP
É o serviço básico de transferência de arquivos na rede. É conhecido no jargão Internet
como FTP, acrônimo de File Transfer Protocol. Usando FTP, um usuário da rede pode
carregar (upload) arquivos de seu computador para um outro ou descarregar (download)
arquivos de um dado computador para o seu. Para tanto, o usuário deve ter permissão de
acesso ao computador remoto.
Um serviço especial de FTP, conhecido como FTP anônimo (anonymous FTP), permite que
um usuário remoto “puxe” arquivos que foram previamente disponibilizados para o grande
público em uma determinada instalação. Neste caso, o usuário consegue acessar o
computador em que o serviço está instalado, sem necessidade de fornecer senhas para
permissão de acesso. Por razões de segurança, todos os arquivos de uso local do
computador remoto são armazenados em área separada inacessível para usuários de FTP
anônimo.
FTP é geralmente usado para transferência de arquivos contendo programas (software) e
documentos. Não há, contudo, qualquer limitação quanto ao tipo de informação que pode ser
transferida. Vale ressaltar que esse serviço pressupõe que o usuário conheça a localização
eletrônica do documento desejado.
Transferido o arquivo, cabe também ao usuário achar a maneira apropriada para ter acesso
ao seu conteúdo. Muitos estão comprimidos e necessitam do software apropriado para
descompressão. Imagens, textos e sons são armazenados de diversas formas, requerendo
muitas vezes o uso de programas específicos.

61
IRC NEC

IRC
É uma ferramenta que permite estabelecer uma conversação escrita simultânea entre dois
ou mais usuários da rede, independentemente de sua localização geográfica. As discussões
através de IRC (Internet Relay Chat) fazem uso do conceito de canal (trilha de conversação),
podendo ser públicas ou privadas quanto à participação de novos membros.
Os tópicos de discussão, assim como o idioma da conversação, são bastante variados. Os
diversos servidores IRC existentes na rede estão interconectados e apresentam
continuamente aos usuários os canais e recursos do serviço em utilização.
Existem outros mecanismos para "conversar" on-line. A maioria depende do tipo de
máquina utilizada (talk no UNIX, phone no Vax), permitindo apenas contato entre usuários de
sistemas compatíveis.

62
ICQ NEC

ICQ
O ICQ é um programa que permite que você fique "conectado" com outras pessoas (seus
amigos, clientes, fornecedores, grupo de estudo ou pesquisa, etc) o tempo todo. Nada de
procurar, em vão, amigos no IRC pois se todos tiverem um UIN e estiverem em sua Contact
List, poderá saber se estão conectados e quais estão. Poderá também enviar mensagem
para eles imediatamente e até participar de um chat em tempo real, para marcar em qual
servidor de IRC irão se encontrar. Com ICQ, você participa de chat, troca mensagens,
arquivos e tem a possibilidade de saber se o outro usuário está Online. O programa roda em
background, necessitando de um mínimo de memória, então não irá, de forma alguma,
atrapalhar seu surfing na Net. Enquanto você trabalha com outras aplicações, inclusive seu
browser, ICQ alerta quando amigos e associados se tornam ativos, com sinais piscantes na
sua barra de tarefas e sinais sonoros. Então, a partir daí, poderá ativar alguma das funções
do ICQ para "dialogar" com os outros usuários. Além das funções internas, você poderá
utilizar uma grande variedade de aplicações externas. Todas as funções são organizadas
em um programa integrador que torna a tarefa de execução de eventos simples e rápida.

63
Webphone NEC

Webphone
Há muitos esquemas e softwares diferentes, que permitem que se faça ligações telefônicas
na Internet. Com eles, você não usa de fato o seu telefone. Na verdade, você fala em um
microfone conectado a seu computador e ouve através de alto-falantes e de uma placa de
som.
Só é possível fazer e receber ligações de alguém que tenha um endereço na Internet,
portanto, não é possível substituir o seu telefone pela Internet. Há um grande número de
produtos concorrentes que permitem que se converse através da Internet - mas até agora
eles não se comunicam entre si. Não há um modo padrão de se fazer ligações, portanto, só
se pode conversar com pessoas que usam exatamente o mesmo software que você usa.
E há muitas companhias criando software projetado para permitir a realização de ligações
telefônicas através da Internet - O NetPhone, da Eletric Magic, o WebTalk, da Quarterdeck, o
Webphone, da Internet Telephone Company, e o Internet Phone, da Vocal, são alguns destes
softwares.

64
Webcasting NEC

Webcasting
A Internet está se tornando cada vez mais um meio de radiodifusão, dependendo cada vez
menos de que as pessoas visitem por si mesmas o sites certos. Ao invés disso, informações
ou sites inteiros e aplicativos podem ser enviados via Internet direto para o computador de
cada um por meio de várias tecnologias da categoria “push”.
Com a tecnologia push, você assina sites que são freqüentemente chamados de canais. Um
canal é uma área de interesse criada por um editor, que inclui páginas HTML, applets Java,
componentes ActiveX, objetos multimídia e outras informações reunidas num pacote
destinado a enviar informações sob medida às pessoas através da tecnologia push. Estes
sites que você assina e as informações que eles contêm são enviadas automaticamente ao
seu computador a intervalos que você especifica. Você não paga por essas assinaturas,
apenas pede para receber as informações desejadas numa programação regular.
Para receber estes canais, é preciso ter um software cliente especial ou um navegador
habilitado para a tecnologia push em seu computador. Esse software é geralmente gratuito.
O Internet Explorer e o Netscape Communicator já possuem essa tecnologia, um exemplo de
softwares cliente são o PointCast e o BackWeb.

65
Streaming Audio NEC

Streaming Audio
Um recurso mais recente de utilização de áudio na Internet chama-se streaming audio. O
áudio é tratado de forma mais inteligente. Com o streaming audio não é preciso esperar até
que o arquivo inteiro seja carregado para reproduzi-lo. Ao invés disso, você pode ouvi-lo
enquanto o arquivo é carregado para o seu computador.
Há uma enorme variedade de tecnologias que permitem o uso do streaming audio. Para
todas elas você precisa de um reprodutor de áudio adequado - um reprodutor de áudio
diferente para cada tipo de streaming audio.
A tecnologia mais popular é a RealAudio, que basicamente é composta de um software
cliente que deve ser instalado em todas as máquinas que desejam ter acesso a esse recurso
e de um software servidor que será mantido pelo provedor de informação ao qual o cliente
deseja se conectar.
Através dessa tecnologia podemos ouvir estações de rádio, entrevistas, músicas, clipes de
som, e muito mais.

66
Streaming Video NEC

Streaming Video
Semelhante ao streaming audio o streaming video vem resolver parcialmente o problema da
transmissão de vídeo pela rede de duas formas.
Primeiro comprime o arquivo de vídeo, para que ele fique bem menor quando for transmitido
através da Internet.
Em segundo lugar, ele possibilita que o computador receptor comece a reproduzir o vídeo
enquanto o arquivo ainda está sendo carregado. Portanto, se você receber um streaming
video, poderá assistir o vídeo enquanto o recebe, sem precisar esperar até que todo arquivo
seja carregado. Os arquivos de streaming video geralmente não são transmissões ao vivo.
Pelo contrário, são arquivos que foram criados antecipadamente e depois colocados na
Internet. Você pode assistir o vídeo sempre que quiser, apenas clicando seu link de
hipertexto. Será necessário um software especial de reprodução para assistir o vídeo. Há
várias maneiras de se enviar um streaming videos pela Internet e assisti-los à medida que
chegam no seu computador.
Alguns das tecnologias mais conhecidas são o RealPlayer e VDOLive.

67
NEC

Informações Gerais

Informações Gerais
Aqui segue algumas informações simples, mais essenciais que os novos internautas
precisam saber a respeito da rede e de seu comportamento nela.

68
Smiles NEC

:-)
:-) Cara
Carabásica.
básica. EstaEstacarinha
carinhaééusada
usadapara
paramodular
modularumaumadeclaração
declaração
jocosa
jocosa ou sarcástica, a depender do contexto. Na maioria dasvezes,
ou sarcástica, a depender do contexto. Na maioria das vezes,
significa
significaque
queaaintenção
intençãodo doautor
autoréébembemhumorada.
humorada.
;-)
;-) Piscada
Piscada de de olho.
olho. OO usuário
usuário acabou
acabou de
de fazer
fazer uma
uma observação
observação
sarcástica
sarcástica e/ou flertou com a pessoa, sugerindo cumplicidade.Tem
e/ou flertou com a pessoa, sugerindo cumplicidade. Temoo
sentido
sentidode de"não
"nãome mebata
batapelo
peloque
queacabei
acabeide
dedizer".
dizer".
:-(
:-( Cara carrancuda. O usuário não gostouda
Cara carrancuda. O usuário não gostou daúltima
últimaobservação
observaçãoou ou
está triste ou deprimido por algum
está triste ou deprimido por algum motivo. motivo.
:-|
:-| Cara
Cara de de indiferente,
indiferente, de de não-entendimento,
não-entendimento, de de alienação
alienação com
com oo
assunto.
assunto. Melhor
Melhor do do que
que aa cara
cara carrancuda,
carrancuda, mas
mas não
não tão
tão boa
boa quanto
quanto
uma cara feliz.
uma cara feliz.
:->
:-> Usuário
Usuárioacaba
acabade defazer
fazeruma
umaobservação
observaçãorealmente
realmentesarcástica.
sarcástica.
>:->
>:-> Usuário acaba de fazer uma observação realmentediabólica.
Usuário acaba de fazer uma observação realmente diabólica.
>;->
>;-> Piscada
Piscada de de olho
olho ee diabólica
diabólica combinadas.
combinadas. Uma Uma observação
observação
muito obscena acaba de ser
muito obscena acaba de ser feita. feita.

Smiles
A comunicação por correio eletrônico e a maioria do chats é essencialmente baseada em
texto escrito. Não permite transmitir o estado de espírito dos interlocutores. Não é, portanto,
rara a má interpretação de frases escritas por brincadeira. Uma forma de contornar esta
limitação é o uso de combinações de caracteres “rascunhando” um ícone e que, como a
expressão facial num contato pessoal, exprimem o humor do remetente. Estão listadas
acima algumas das convenções de comunicação em redes. Para vê-las, incline sua cabeça
90 graus para a esquerda e use sua imaginação.

69
Netiqueta NEC

--Não
Nãoenvie
envielixo
lixo
--Não envie propaganda
Não envie propaganda
--Não
Nãoenvie
envienotícias
notíciasinúteis
inúteis
--Evite
Evite ao máximo enviarenviar
ao máximo enviar enviararquivos
arquivosgrandes
grandes
--Procure
Procureresponder
responderseus
seuse-mails
e-mails no
no mesmo
mesmo dia.
dia.
-- NÃO
NÃO ENVIE TODAS MENSAGENS EM MAIÚSCULA
ENVIE TODAS MENSAGENS EM MAIÚSCULA
COMO
COMO ESTA,
ESTA, AA NÃO
NÃO SER
SER QUE
QUE DESEJE
DESEJE GRITAR
GRITAR COM
COM O
O
DESTINATÁRIO.
DESTINATÁRIO.

Netiqueta
Existe um auto-controle sobre o uso do correio eletrônico exercido pela própria comunidade
de usuários, decorrente da origem acadêmica, não comercial da Internet. Em decorrência
disso certos comportamentos são desestimulados e, às vezes até drasticamente inibidos.
Um exemplo desse tipo de comportamento é o envio de mensagens de propaganda para
usuários que não as solicitaram. A empresa que fizer isso, ao invés de deixar suas
informações disponíveis na Web para quem quiser pegar, está arriscada a receber uma
enxurrada de mensagens de protesto capaz de congestionar suas linhas de comunicação.
O conjunto de regras de convivência dessa comunidade pioneira formada pelos usuários de
correio eletrônico recebeu o nome de netiquette (contração de net etiquette), ou Netiqueta,
em português.
No entanto, nem sempre essas regras são observadas e é comum em mensagens,
principalmente em listas de discussão, o surgimento de batalhas verbais desproporcionais à
importância do assunto discutido (isso é conhecido como flame, pronuncia-se: "flêime").

70
NEC

INTERNET
Segurança na rede

Segurança na Rede
É fácil ter um sistema de computação seguro. Você meramente tem que desconectar o seu
sistema de qualquer rede externa, e permitir somente terminais ligados diretamente a ele.
Pôr a máquina e seus terminais em uma sala fechada, e um guarda na porta. Fácil, não é ?
Entretanto toda vez que uma empresa precisar conectar a rede descrita acima à Internet,
enfrenta um perigo em potencial. Devido, à abertura da Internet, toda rede de empresa
conectada a ela fica vulnerável a ataques externos. Os Hackers da Internet podem violar a
rede corporativa e prejudicai-la de várias formas: roubar ou danificar dados importantes,
danificar computadores pessoais ao longo de toda rede, usar recursos dos computadores
da empresa ou usar a rede e os recursos da empresa para se fazer passar por um
funcionário da corporação.
A solução não é desligar a rede da Internet. A empresa pode construir bloqueios para
proteger sua rede destes ataques. Estes bloqueios são os firewalls (paredes corta-fogo) e
permitem que qualquer um na rede corporativa acesse à Internet, porém impedem que
Hackers ou outros usuários da Internet obtenha acesso à rede da empresa e provoquem
danos.

71
Arquitetura de um Firewall NEC

Arquitetura de um Firewall
Os firewalls são combinações de hardware ou software construídos a partir de roteadores,
servidores e uma variedade de softwares. Eles são instalados no ponto mais vulnerável entre
a rede corporativa e a Internet.
De uma forma geral ele atua como um filtro, onde se programa o que pode entrar ou sair da
rede. Desde que essa filtragem esteja programada de forma correta temos aqui um forte
aliado em favor da segurança da rede.
Normalmente um proxy pode ser usado na função de firewall.

72
Como funcionam os vírus NEC
Vírus sazonais:
•Sexta-feira 13
•Bug do milênio
•Papai noel
•etc..

de Tróia

Como os Vírus funcionam


“Vírus” é um termo genérico aplicado a uma ampla variedades de programas. Os vírus são
escritos para tipos específicos de computadores, como PCs ou Macintosh. Pois os arquivos
que eles infectam só podem ser executados num determinado tipo de computador.
Os vírus podem infectar os computadores basicamente de duas formas: quando transferimos
arquivos da Internet para seu computador ou através de arquivos anexados aos e-mails.
Entretanto aquele velho disquete que você emprestou para alguém pode estar com vírus. E
ainda há casos em que vírus foram encontrados em pacotes de softwares vendidos
comercialmente.
Basicamente eles atacam 4 partes de seu computador: arquivos de programas executáveis,
o sistema de diretórios de arquivos que controla a localização dos arquivos, áreas de boot e
de sistema e arquivos de dados do usuário.
Os cavalos de Tróia são programas que se disfarçam em programas normais e úteis,
quando na verdade não passam de vírus. Por exemplo: um programa que é tido como uma
calculadora financeira mas que na verdade elimina todos os arquivos de seu disco rígido
terminados em .doc. Ou ainda cartões de festividades executáveis.
A melhor forma de proteger seu computador de vírus e usar o software antivírus.

73
Cookies e rastreamento na Web NEC

WWW

Cookies e Rastreamento na Web


Os cookies (biscoitos) são bits de dados colocados em um disco rígido quando alguém
visita determinados sites. Estes dados são mais usados normalmente para facilitar o uso de
sites que exigem que o usuário se identifique e informe a sua senha. O cookie que é
implantado no disco rígido tem o nome do usuário e a sua senha embutidos nele, de forma
que as pessoas não tenha que se registrar a cada vez que visitarem uma página que exigir
esta informação. O cookie envia esta informação ao servidor, e a pessoa pode visitar a
página tranqüilamente. Os cookies podem conter qualquer tipo de informação, como qual foi
a última vez que a pessoa visitou o site, seus sites preferidos, e outras informações
semelhantes. Eles podem ser usados para rastrear as pessoas enquanto passeiam por um
site e ajudar a obter dados estatísticos como que tipo de página determinada pessoa gosta
de visitar. Os sites não podem ler os cookies colocados no disco rígido por outro site,
portanto se você visitou um determinado site de notícias, nenhum outro site conseguirá tirar
esta informação do seu cookie.
Outros métodos incluem o uso de softwares chamados “farejadores”, que examinam cada
pacote que entra ou sai de seu site.
Pensando na privacidade a Microsoft e a Netscape entraram em acordo a respeito de um
Open Profiling Standard (OPS) - ou padrão de perfil aberto - , que permite ao usuário
controlar os dados que serão colhidos a seu respeito. No caso de não houver cookies ou
informações do OPS o site usa o endereço IP do visitante.

74
Criptografia NEC

Chave secreta Chave pública


de quem envia de quem recebe

Chave pública Chave secreta


mensagem de quem recebe
de quem envia

Criptografia
Do grego: Krypto= oculto, escondido
Grapho= escrita , grafia
Criptografia=“ A arte de tornar incompreensível, com observância de normas especiais
consignadas numa cifra de código, o texto de uma mensagem escrita com clareza”
(Dicionário Aurélio).
As informações precisam passar por uma criptografia quando há troca de informações
extremamente confidenciais, como dados empresariais e números de cartões de crédito,
pois estes dados passam através de várias redes públicas. Muitos sistema complexos foram
criados para permitir esse tipo de criptografia e descriptografia.
O fundamental para compreender o funcionamento desses sistemas é entender o conceito
de chaves.
Chaves são valores secretos que são usados pelos computadores de comum acordo com
fórmulas matemáticas chamadas algoritmos para criptografia e descriptografia de
mensagens. A idéia é que se alguém fizer a criptografia de uma mensagem com uma chave,
somente outra pessoa com a chave correspondente poderá fazer descriptografia.
O PGP - Pretty Good Privacy é um software de criptografia multiplataforma de alta
segurança produzido pela empresa Pretty Good Software, fundida atualmente com a
Networks Associates Inc. (www.nai.com).

75
Protocolo SSL NEC
SSL- Secure Socket Layer
Oi, sou B + meu certificado

A Então prove.
B
Mensagem Qualquer. MQ
Com [sumário (MQ)] B pública

[chave] Apública

[O SEGREDO] chave

Protocolo SSL
O SSL serve para proteger as informações pessoais, entretanto há possibilidade de repúdio
da compra. É como se o portador passasse o número do cartão de crédito por telefone.
O SSL foi desenvolvido pela Netscape, garante uma transmissão segura entre consumidor e
comerciante usando chave de criptografia de 128 ou 1024 bits. Não garante a identidade
das partes sendo seguro quando o consumidor conhece o comerciante. Suportado pelos
browsers de mercado. O endereço URL mostrado pelo browser muda para (https://www....)
Na figura acima temos na comunicação de B para A que começa com a solicitação de
serviço e o envio do certificado de B.
A pede uma confirmação.
Então B envia uma MQ criptografada com sua chave privada o que produz uma assinatura
digital exclusiva.
A envia uma chave pública para B criptografar a assinatura exclusiva. Então a mensagem
confidencial de B para A é enviada criptografada com a chave privada de B e com a chave
pública de A.
A abre a mensagem confidencial usando a sua própria chave privada que descriptografa a
sua chave pública enviada para B, e depois usa a chave pública de B para terminar a
descriptografia.

76
Protocolo SET NEC
SET- Secure Electronic Transaction
5
COMPRADOR VENDEDOR
2

1 3
4
CA 5
Autoridade
Instituição
de
Financeira
Certificação
6

Banco do comprador Banco do vendedor

Protocolo SET
O SET serve para proteger transações eletrônicas. Funciona como se você fosse a loja e
passasse o cartão (a loja não fica sabendo o número do cartão). Este protocolo garante a
autenticidade das partes envolvidas, privacidade das informações do cliente e também
garante a não-repudiação da compra por parte do cliente.
Para resolver o conflito entre diferentes tipos de criptografia, as maiores companhias de
cartão de crédito (VISA, MasterCard e American Express) trabalharam com vários padrões
de tecnologias para estabelecer um único padrão de transação segura com cartão de
crédito na Internet.
Na figura acima o CA entrega uma autenticação ao comprador (1) que é passada ao
vendedor (2). O vendedor repassa para a instituição financeira a informação dos dados do
comprador (3). A instituição verifica os dados (é como se conferisse o RG e a assinatura) e
devolve a confirmação positiva ou negativa ao vendedor (4). O vendedor recebendo a
confirmação avisa ao comprador que a autorização foi concedida ou não. Manda os dados
do pedido para a instituição financeira (5). A instituição financeira avisa ao banco do
comprador os dados do pedido (6). E o banco do comprador repassa os dados do pedido
para o banco do vendedor (7).

77
Internet 2 NEC

Internet 2
As iniciativas dos Estados Unidos para os estudos da Internet 2 começaram em 1996.
Surgiram duas iniciativas Internet2 (I2) e a Next Generation Internet (NGI).
1/10/96 - Organização do consórcio I2 com 34 instituições: (www.internet2.edu)
Em janeiro 97 são 100 universidades como membros
Corporações são membros afiliados, patrocinadores ou parceiros
Parceiras com as indústrias do setor: 3com, ANS, AT&T, Cabletron, cisco, Fore, IBM,
Lucent, WorldCom, Newbridge, Nortel, Qwest, StartBurst
Foco em aplicações interativas e multimídia
Apoio da NGI através da NSF (National Science Fundation)

10/10/96 - Anúncio da NGI: US$ 100 M/ano por 3 anos, para as metas: (www.ngi.gov)
Iniciativa do Governo Federal
Ligar 100 universidades a velocidades 100 vezes superior a atual; e
Ligar 10 universidades a velocidade 1000 vezes superior a atual
Desenvolver nova geração de tecnologia de redes
Apoio a diversas agências do governo
Meta principal: redes de Gigabits e aplicações interativas
Implantar novas aplicações que atendam projetos nacionais importantes

78
Arquitetura da Internet 2 NEC
Interconexão I2: conectam todos os GigaPoPs entre si
GigaPoPs: conecta universidades à I2 e a outros u
serviços u
Universidades: agregam LANs e rede de campus gigaPoP
acima de 500 Mbps

u
Interconexão I2
u
u gigaPoP

u gigaPoP gigaPoP
u u
u

Arquitetura Internet 2
Com uma Infra-estrutura avançada (GigaPoP) e “transporte comum” (IPv6), temos:
Adapta-se às necessidades da aplicação:
QoS: solicitar velocidade, atraso, variância, vazão e agenda
GigaPoP - Ponto de agregação regional
Universidade (líder) e outros participantes
Expectativa: 20-30 GigaPoPs em 1999
Economia no custo de circuitos

IPSec: Protocolo desenvolvido para IPv6 que realiza o tunelamento de IP sobre IP.
Composto de 3 mecanismo adicionais:
AH (Authentication Header)
ESP (Encapsulation Security Payload)
ISAKMP (Gerência e troca de chaves de criptografia)
A criptografia de informações são independentes do tunelamento. Suporta vários
mecanismos de criptografia.
Mecanismo genérico (protocolos e formas de acesso).
Permite VPN fim a fim, sendo assim um futuro padrão para todas as formas VPN.

79
Internet 2 no Brasil NEC
12
12 PROJETOS
PROJETOS
ðUMA PARCERIA
RNP/ProTeM
contrato e execução de São Luís

12 consórcios de Redes Natal


Natal
Metropolitanas de Alta
Velocidade
ðAPLICAÇÕES
diagnóstico médico Goiânia

remoto, bibliotecas e
museus virtuais, ensino CONSÓRCIOS
CONSÓRCIOS
à distância,
videoconferência, ...

Investimentos
Investimentos realizados
realizados R$6,6
R$6,6 Milhões
Milhões
FONTE: CTIN/CNPq

Internet 2 no Brasil
Objetivo
Implantar Redes Metropolitanas de Alto Desempenho
capacitação de Recursos Humanos
experiência prática com redes de alta velocidade
implantação de infra-estrutura de serviços
implantação de aplicações interativas/multimídia
transferência de tecnologia para as operadoras de telecomunicações

80
Internet nas corporações NEC

TODO MUNDO USA

99%
100%
92% 93% 90%

80% 73%

60%
52%
Internet
40% 37% Intranet

20%
9%

0%
1996 1997 1998 1999*

INFORMATIONWEEK 16 de junho de 1999.

Internet na Corporação
Outra constatação do estudo da SKG consultoria é o crescimento da importância da Internet
para as corporações. Apesar de ser um consenso, a força da Web fica mais evidente
quando se observa que 99% das empresas fizeram uso da Net neste ano. Conseqüência
disso é o também significativo crescimento de implantação de intranets que, em apenas um
ano, deve estender seus braços, que hoje atingem 52% das empresas do país, para 90%
das companhias. Conceito presente em apenas 9% das organizações em 1996, as intranets
ganharam bastante espaço ao longo dos últimos dois anos.
O estudo da SGK Consultoria mostra também como as principais empresas do país
distribuem seus orçamento de informática. Os equipamentos ainda consomem a maior parte
dos recursos de informática, com 50% das despesas. Aplicativos e softwares em geral
representam 30% dos gastos feitos na área de tecnologia. Treinamentos, consultorias e
serviços externos ficam com os 20% restantes.

81
Ethernet x Gbit Ethernet NEC

CADA VEZ MAIS VELOZ

70% 68%

60%

50% Empresas usuárias em


45%
1998
40%
Que pretendem usar em
30%
23% 1999
20%
Projeção para 1999
10% 6% 8%
2%
0%
Fast Ethernet Gigabit Ethernet

INFORMATIONWEEK 16 de junho de 1999.

Ethernet x Gbit Ethernet


Os dados levantados pela SGK consultoria em sua mais recente amostragem, realizada em
novembro de 1998, merece destaque o item relativo a tecnologia, que aponta quais são as
tecnologias de conexão mais utilizadas. Um fato relevante apresentado no estudo é o
crescimento de empresas interessadas em conexão de alta velocidade, que pode ser
explicado pela abertura do mercado de telecomunicações e a chegada de diversos novos
players oferecendo serviços modernos a custos cada vez mais baixos. Neste item, 98% das
empresas consultadas usam o padrão Ethernet em algum ponto da sua rede. Mais de 20%
dos entrevistados pretendem adotar o Fast Ethernet neste ano, colocando esta tecnologias
em 70% das companhias.
O Gigabit Ethernet, por sua vez, ainda galga postos vagarosamente. Deve estar presente em
cerca de 8% das organizações no final deste ano. Comparada aos 2% apresentados no ano
passado, a cifra deve ser bastante animadora para os fornecedores da solução.

82
Comitê gestor da Internet Brasil NEC

OO comitê
comitê gestor
gestor da
da Internet
Internet Brasil
Brasil composto
composto de de 12
12
membros
membros tem
tem o
o propósito
propósito de
de fomentar
fomentar oo
desenvolvimento
desenvolvimento de de serviços
serviços Internet
Internet no
no Brasil
Brasil ee tornar
tornar
oo acesso
acesso à Rede possível a todo e qualquer cidadão do
à Rede possível a todo e qualquer cidadão do
país.
país.
OO novo
novo Comitê
Comitê temtem ainda
ainda entre
entre seus
seus objetivos
objetivos
imediatos
imediatos estimular o avanço e desenvolvimento dos
estimular o avanço e desenvolvimento dos
sistemas
sistemas de
de segurança
segurança em em redes,
redes, estimular
estimular oo comércio
comércio
eletrônico
eletrônico e aumentar o grau de representatividade do
e aumentar o grau de representatividade do
CG
CGememórgãos
órgãosinternacionais.
internacionais.

Comitê Gestor da Internet no Brasil


O mercado de maior potencial, sem dúvida, é a Internet. Setenta por cento das empresas
entrevistadas , em pesquisa apresentada na revista CARTA CAPITAL de setembro de 1999,
já possuem site na Internet. A empresa ao se divulgar na Internet contribui para o seu
crescimento. Mas, apenas 24% das empresas vendem seus produtos e serviços via Web. O
e-commerce oferece maior conveniência aos clientes, melhora a imagem da empresa,
estreita o seu relacionamento e a sua interação com os consumidores. O atual desempenho
do e-commerce no Brasil, para os executivos, ainda é avaliada como regular. Eles acreditam
que irá realmente deslanchar dentro de um ou dois anos.

83
Bibliografia NEC
Gralla, Preston - COMO FUNCIONA A INTERNET III
Zimerman, Jan - Marketing on the Internat

Bibliografia
Sites Pesquisados
www.canalweb.com.br - Notícias on-line sobre Internet.
Www.ibope.com.br - Estatísticas sobre a Internet brasileira. (Jun.. 99)
www.uol.com.br/assineabril/banner/ - Revista WEB sobre Internet.
www.mailstart.com.serviço de e-mail conectando o usuário ao seu servidor de e-mail através
do e-mail e senha.
Www.ngi.gov - Next Generation Internet.
Www.rnp.br - Rede Nacional de Pesquisa.
www.embrate.net.br – Provedor de Backbone
www.cg.org.br – Comité Gestor da Internet Brasil
www.fapesp.br – Fundação de Amparo a Pesquisa

1a ed. - 13.12.99

84
Glossário
Aqui você encontra o significado das palavras mais utilizadas na Internet. Termos técnicos e
expressões do dia-dia na Internet

A
alias - Significa segundo nome, ou apelido. Pode referenciar um endereço eletrônico
alternativo de uma pessoa ou grupo de pessoas, ou um segundo nome de uma máquina. É
também um dos comandos básicos do UNIX.

anonymous - Anônimo. Normalmente utilizado para o login num servidor FTP, para indicar
que se trata de um utilizador não registado na máquina em questão. A password a fornecer
de seguida deve ser o endereço eletrônico.

ANSI - "American National Standards Institute", uma organização americana destinada ao


estabelecimento de normas. Uma dessas normas é também vulgarmente chamada de ANSI
e define a transmissão de caracteres de controlo para um terminal, permitindo: tratamento de
cores e outros atributos, movimento do cursor, som, etc.

Acrônimo de American National Standards Institute, uma organização afiliada à ISO e


que é a principal organização norte-americana envolvida na definição de padrões (normas
técnicas) básicos como o ASCII.

aplicação - Programa que faz uso de serviços de rede tais como transferência de arquivos,
login remoto e correio eletrônico.

archie - Ferramenta que permite a procura de arquivos e informações em servidores FTP.


Indica-se ao archie o nome do arquivo (ou parte dele) que deseja encontrar e ele dá-lhe o
nome (endereço) dos servidores onde o pode encontrar.

Um serviço de busca de arquivos armazenados em FTP anônimo. Pouco disseminado no


Brasil.

ARPA - Advanced Research Projects Agency. A instituição de defesa norte-americana


responsável pela investigação avançada e pela criação da ARPANET.

ARPANET - Rede de computadores criada em 69 pelo Departamento de Defesa norte-


americano (por intermédio da ARPA), interligando na altura instituições militares. Em
meados dos anos 70 várias grandes universidades americanas aderiram à rede, que deu
lugar à atual Internet.

Advanced Research Projects Agency Network. Rede de longa distância criada em 1969
pela Advanced Research Projects Agency (ARPA, atualmente Defense Advanced Projects
Research Agency, ou DARPA) em consórcio com as principais universidades e centros de
pesquisa dos EUA, com o objetivo específico de investigar a utilidade da comunicação de
dados em alta velocidade para fins militares. É conhecida como a rede-mãe da Internet de
hoje e foi colocada fora de operação em 1990, posto que estruturas alternativas de redes já
cumpriam seu papel nos EUA.

85
article - Artigo. Um texto existente na Usenet/News.

ASCII - American Standard Code for Information Interchange. Código numérico usado para
representar caracteres da língua inglesa em computadores e dispositivos de
armazenamento eletrônico de dados. Define a codificação dos caracteres com códigos de 0
a 127.

American Standard Code for Information Interchange. Código numérico usado para
representar caracteres da língua inglesa em computadores e dispositivos de
armazenamento eletrônico de dados.

assinatura - 1. Um arquivo (tipicamente de três ou quatro linhas), que as pessoas inserem


no fim de suas mensagens; 2. Ato de subscrever uma lista de discussão ou newsgroup; 3.
Informação que autentica uma mensagem.

B
backbone - Estrutura de nível mais alto em uma rede composta por várias sub-redes. Em
português, espinha dorsal.

bandwidth - Largura de Banda. Termo que (na linguagem comum) designa a quantidade de
informação passível de ser transmitida pôr unidade de tempo, num determinado meio de
comunicação (fio, onda rádio, fibra óptica, etc.). Normalmente medida em bits pôr segundo,
kilobits pôr segundo, megabits pôr segundo, kilobytes pôr segundo, megabytes pôr segundo,
etc. Em canais analógicos, a largura de banda é medida em hertz e está relacionada com o
débito efetivo de informação, mas é comum falar-se sempre em Kbps, Mbps ou outra.

baud rate - Número de mudanças de fase do sinal transmitido por um modem. Muitas vezes
confundido com a medida bps (bits por segundo), mas com um significado diferente, se bem
que possam ter valores aproximados em modems lentos (nos modems mais rápidos, a cada
baud podem corresponder vários bps).

Medida de taxa de transmissão elétrica de dados em uma linha de comunicação. Mede o


número de sinais elétricos transmitidos pôr unidade de tempo.

Ver também: bps.

BBS - Bulletin Board System. Computador (1 ou vários) que permitem que os utilizadores se
liguem a ele através de uma linha telefônica e onde normalmente se trocam mensagens com
outros utilizadores, se procuram arquivos e programas ou se participa em conferências
(fóruns de discussão) divulgadas pôr várias BBS. Digamos que uma BBS está para a
Internet assim como uma cidade está para o Mundo.

Bulletin Board System é um sistema que tipicamente oferece serviços de correio eletrônico,
repositório de arquivos (de programas, dados ou imagens) e outros serviços tais como
conversação on-line. Seus assinantes tipicamente tem acesso através de linhas telefônicas
(isto é, de voz) utilizadas via computador pessoal e modem.

86
bps - Uma medida da taxa de transferência real de dados de uma linha de comunicação. É
dada em bits por segundo. Variantes ou derivativos importantes incluem Kbps (= 1000 bps)
e Mbps (= 1000 000 bps).

Ver também: baud rate.

.br - Código ISO atribuído para identificação do Brasil.

bridge - Um dispositivo que conecta duas ou mais redes de computadores transferindo,


seletivamente, dados entre ambas.

browser - Um programa que permite visualizar e utilizar uma dada base de dados,
distribuída ou não por vários computadores. Termo normalmente aplicado para os
programas que permitem navegar no World-Wide-Web.

O browser é um cliente para extração de informação em um servidor Web ou gopher.


Tipicamente, um browser será um programa em um computador pessoal que acessará,
através de uma linha telefônica, um servidor (isto é, um programa que atende a demanda de
clientes remotos) contendo informações de interesse amplo.

Ver também: cliente, servidor, Gopher, Mosaic, Web

C
CCITT - Acrônimo de Comité Consultatif Internationale de Telegraphie et Telephonie,
um órgão da International Telecommunications Union (ITU) das Nações Unidas que define
padrões de telecomunicações. (Em 1993, foi extinto e suas atribuições passaram para o
ITU-TSS, Telecommunications Standards Section da ITU.)

CERN - Centre Européen de Recherche Nucléaire. Centro Europeu de Investigação Nuclear.


Um dos centros mais importantes da Internet (e, claro, da investigação física). Nele trabalham
centenas (ou mesmo milhares?) de investigadores e a sua "jóia da coroa" é um grande
círculo de aceleração de partículas com 27 Km de diâmetro, que fica pôr baixo de Genebra,
na Suíça, atualmente o maior acelerador de partículas existente no Mundo.

Trata-se do European Laboratory for Particle Physics, possivelmente o mais importante


centro para pesquisas avançadas em física nuclear e de partículas, localizado em Genebra,
Suíça. O nome CERN relaciona-se ao seu nome anterior, Conseil Europeen pour la
Recherche Nucleaire. Para os usuários Internet, o CERN é conhecido como o local onde foi
desenvolvido a Web.

Ver também: Web

CERT - Computer Emergency Response Team. Organismo criado em 1988 pela Darpa,
visando tratar questões de segurança em redes, em particular na Internet.

ciberespaço - Pôr ciberespaço designa-se habitualmente o conjunto das redes de


computadores interligadas e de toda a Atividade aí existente. É uma espécie de planeta

87
virtual, onde as pessoas (a sociedade da informação) se relacionam virtualmente, por meios
eletrônicos. Termo inventado pôr William Gibson no seu romance Neuromancer.

Conjunto de computadores e serviços que constitui a rede Internet. Termo cunhado em


analogia com o espaço sideral explorado pelos astronautas.

client - Cliente. No contexto Cliente/Servidor, um Cliente é um programa que pede um


determinado serviço (pôr exemplo, a transferência de um arquivo) a um Servidor, outro
programa ou computador. O Cliente e o Servidor podem estar em duas máquinas diferentes,
sendo esta a realidade para a maior parte das aplicações que usam este tipo de interação.

É um processo ou programa que requisita serviços a um servidor.

Ver também: servidor

cliente - Ver client.

conexão - Ligação do seu computador a um computador remoto.

correio eletrônico (e-mail) - Correio transmitido pôr meios eletrônicos, normalmente, redes
informáticas. Uma carta eletrônica contém texto (como qualquer outra carta) e pode ter,
eventualmente, anexo um ou mais arquivos.

Um meio de comunicação baseado no envio e recepção de textos, chamados de


mensagens, através de uma rede de computadores.

cracker - Indivíduo que faz todo o possível e o impossível para entrar num sistema
informático alheio, quebrando sistemas de segurança, para assim poder causar danos.

cyberspace - Ver ciberespaço.

D
dial-IN - Designação de um tipo de ligação ou de um ato de ligação à Internet, neste caso
pelo estabelecimento de uma chamada (telefônica - Dial) para um computador, através de
um modem.

Método de acesso a uma rede ou computador remoto via rede telefônica, discando o
número onde está a rede ou computador.

dial-UP - Ver Dial-IN.

DNS - Sigla de Domain Name Server. Designa o conjunto de regras e/ou programas que
constituem um Servidor de Nomes da Internet. Um servidor de nomes faz a tradução de um
nome alfanumérico (p. ex. microbyte.com) para um número IP (p. ex. 192.190.100.57). Pôr
exemplo, no DNS brasileiro, gerem-se todos os nomes terminados em br. Qualquer outro
nome será também traduzida pelo mesmo DNS, mas a partir de informação proveniente de
outro DNS (isto se essa informação não tiver sido previamente obtida). Além das conversões

88
nome<->IP e IP<->nome, um DNS pode também conter informações sobre como encaminhar
correio eletrônico até que ele chegue à máquina final.

O Domain Name System (DNS) é um serviço e protocolo da família TCP/IP para o


armazenamento e consulta a informações sobre recursos da rede. A implementação é
distribuída entre diferentes servidores e trata principalmente da conversão de nomes Internet
em seus números correspondentes.

domain - Domínio. Nome à direita do símbolo @ num endereço eletrônico, ou a designação


do endereço eletrônico de uma determinada máquina, empresa, instituição ou país.

É uma parte da hierarquia de nomes de grupos ou hosts da Internet, que permite identificar
as instituições ou conjunto de instituições na rede. Sintaticamente, um nome de domínio da
Internet consiste de uma seqüência de nomes separados por ponto, pôr exemplo,
colibri.hq.rnp.br. Neste caso, dentro do domínio hq.rnp, o administrador do sistema pode
criar diferentes grupos como info.hq.rnp ou staff.hq.rnp, conforme ele desejar.

domínio - Ver domain.

domínio público - Algo que está no domínio público (software, p. ex.) é algo que se pode
copiar, cortar, colar, queimar, distribuir, deitar ao lixo e nomeadamente utilizar sem pagar o
que quer que seja! :-) Normalmente deve ser dado o devido crédito ao(s) autor(es) desse
algo.

Programa disponível publicamente, segundo condições estabelecidas pelos autores, sem


custo de licenciamento para uso. Em geral, o software é utilizável sem custos para fins
estritamente educacionais, e não tem garantia de manutenção ou atualização. Um dos
grandes trunfos da Internet é a quantidade praticamente inesgotável de software de domínio
público, com excelente qualidade, que circula pela rede.

Ver também: shareware

DOOM - Um dos mais famosos jogos distribuídos em shareware na Internet. Os seus


criadores (3 jovens) ficaram rapidamente milionários! :-) Tem vários níveis, efeitos sonoros, é
a 3 dimensões e permite que vários jogadores joguem simultaneamente, cada um no seu
computador. Um verdadeiro clássico no gênero (tiros e explosões).

download - Fazer o download de um arquivo. Ato de transferir o arquivo de um computador


remoto para o seu próprio computador, usando qualquer protocolo de comunicações.

O processo de se transferir uma cópia de um arquivo em um computador remoto para outro


computador através da rede; o arquivo recebido é gravado em disco no computador local. O
computador de onde os dados são copiados é subentendido como "maior" ou "superior"
segundo algum critério hierárquico, enquanto o computador para o qual os dados são
copiados é subentendido "menor" ou "inferior" na hierarquia. O sentido literal é, portanto
"puxar para baixo".

89
.edu - Sufixo presente em variados endereços na Internet e que designa instituições de
ensino/educação (edu=educational) nos EUA.

e-mail - Electronic Mail. Correio eletrônico.

mail address - Endereço (de correio) eletrônico. Ver Endereço eletrônico.

endereço eletrônico - É uma cadeia de caracteres, do tipo


"nome_utilizador@qqcoisa.empresax.br" (sem aspas) que identifica univocamente um
determinado utilizador dentro da Internet e, em particular, a sua caixa de correio eletrônica.
Qualquer envio de correio eletrônico para esse utilizador deve ser feito para o seu endereço
eletrônico.

Ethernet - Uma das arquiteturas possíveis em redes locais. As redes Ethernet usam
normalmente cabos coaxiais (podem também usar outros meios, como um cabo de fios
torcidos - tipo linha telefônica - ondas rádio, etc.) que interligam vários computadores. Cada
um deles acede à rede em concorrência com os outros, existindo depois regras/convenções
que permitem designar qual o computador que deve transmitir informação num determinado
instante. A informação pode ser transmitida em modo "Broadcast", ou seja, para todos os
outros computadores da rede e não apenas para um só.

Um padrão muito usado para a conexão física de redes locais, originalmente desenvolvido
pelo Palo Alto Research Center (PARC) da Xerox nos EUA. Descreve protocolo,
cabeamento, topologia e mecanismos de transmissão.

eudora - Um programa/leitor de correio eletrônico muito completo, existem várias


plataformas, entre elas, os Macintosh e PC (Windows). Recomendado.

F
FAQ - Sigla de "Frequently Asked Questions". É um texto que pretende responder, dentro de
uma determinada matéria, a Questões Colocadas freqüentemente pelos utilizadores.

Acrônimo de Frequently Asked Questions, documento com perguntas e respostas sobre


determinado assunto, em geral voltado para leigos ou neófitos. Contrapõe-se a RFC's.

FDDI - Acrônimo de Fiber Distributed Data Interface, um padrão para o uso de cabos de
fibras óticas em redes locais (LANs) e metropolitanas (MANs). A FDDI fornece
especificações para a velocidade de transmissão de dados (alta, 100 Mbps), em redes em
anel, podendo, por exemplo, conectar 1000 estações de trabalho a distâncias de até 200
Km.

fidonet - Uma rede mundial que interliga PC's. Transfere também um tipo próprio de correio
eletrônico (existindo normalmente a possibilidade de enviar uma carta para alguém na
Internet) e grupos de discussão (conferências é o termo exato) próprios. Digamos que é uma
espécie de Internet bastante limitada em termos de interação, difusão, rapidez e
heterogeneidade, quando comparada com a verdadeira Internet, mas, é claro, possui uma
identidade própria.

90
Rede mundial de BBS, baseada no uso do protocolo Fido, interligando computadores
pessoais via linhas telefônicas.

finger - Programa para obter informações sobre uma determinada pessoa que tenha um
endereço eletrônico na Internet. É indicado o endereço eletrônico dessa pessoa e ele
procura e devolve informação relativa à mesma, após ter inquirido o computador onde essa
pessoa tem a sua caixa de correio.

Um serviço Internet que permite obter informações sobre usuários de uma máquina.

firewall - (Parede de Fogo) Medida de segurança que pode ser implementada para limitar o
acesso de terceiros a um determinada rede ligada à Internet. Os mecanismos de
implementação são variados, percorrendo variados tipos de controle pôr software ou
hardware. Num caso limite, a única coisa que uma firewall poderia deixar passar de um lado
(rede local) para o outro (resto da Internet) era o correio eletrônico (podendo mesmo filtrar
correio de/para determinado sítio).

Um sistema de segurança de rede, cujo principal objetivo é filtrar o acesso a uma rede.

fórum de discussão - Em inglês, newsgroup. Num fórum de discussão, ou seja, grupo de


news, escreve-se (publicamente) sobre o tema indicado pelo nome do grupo.

freeware - Software distribuído em regime gratuito, mas segundo alguns princípios gerais
como a impossibilidade de alteração de qualquer parte para posterior distribuição,
impossibilidade de venda, etc. Ver: Domínio público

FTP - File Transfer Protocol. Designa o principal protocolo de transferência de arquivos


usado na Internet, ou então um programa que usa esse protocolo.

Um protocolo padrão da Internet que é usado para transferência de arquivos entre


computadores.

FTP anônimo - Serviço que possibilita o acesso a repositórios públicos de arquivos via
FTP.

Ver também: FTP

FTP server - Servidor de FTP. Computador que tem arquivos de software acessíveis
através de programas que usem o protocolo de transferência de arquivos, FTP.

full-IP - Ligação total à Internet, através de uma linha dedicada, ou outro meio de
comunicação permanente. Assim, todos os serviços da Internet estão disponíveis no
computador que possua este tipo de ligação.

G
gateway - Computador ou material dedicado que serve para interligar duas ou mais redes
que usem protocolos de comunicação internos diferentes, ou, computador que interliga uma
rede local à Internet (é portanto o nó de saída para a Internet).

91
1. Sistema que possibilita o intercâmbio de serviços entre redes com tecnologias
completamente distintas, como BITNET e INTERNET; 2. Sistema e convenções de
interconexão entre duas redes de mesmo nível e idêntica tecnologia, mas sob
administrações distintas. 3 Roteador (terminologia TCP/IP).

GIF - Graphic Interchange Format. Formato para arquivos de imagem, muito utilizado na
Internet para apresentação de fotos, logos e ícones.

gopher - Um espécie de parente pobrezinho do WWW. Existente há muito mais tempo que
este, permite a procura de informação em bases de dados existentes em todo o mundo,
utilizando-se ou não algumas ferramentas próprias de pesquisa pôr palavras-chave.

Um sistema distribuído para busca e recuperação de documentos, que combina recursos de


navegação através de coleções de documentos e bases de dados indexadas, por meio de
menus hierárquicos. O protocolo de comunicação e o software seguem o modelo cliente-
servidor, permitindo que usuários em sistemas heterogêneos naveguem, pesquisem e
recuperem documentos armazenados em diferentes sistemas, de maneira simples e
intuitiva.

.gov - Sufixo dos endereços eletrônicos pertencentes às organizações governamentais


norte-americanas.

H
hacker - Habitualmente (e erradamente) confundido com "cracker", um hacker é, pela última
definição dada, um "Problem Solver" - aquele que resolve problemas.

home page - Página base do WWW de uma instituição ou particular. A página base é uma
espécie de ponto de partida para a procura de informação relativa ai essa pessoa ou
instituição.

host - Computador ligado à Internet. Também chamado de servidor ou nó.

HTML - Hypertext Markup Language. É uma linguagem de descrição de páginas de


informação, standard no WWW. Com essa linguagem (que, para além do texto, tem
comandos para introdução de imagens, formulários, alteração de fontes, etc.) podem-se
definir páginas que contenham informação nos mais variados formatos: texto, som, imagens
e animações.

Acrônimo de Hypertext Markup Language, é a linguagem padrão para escrever páginas


de documentos Web (WWW). É uma variante da SGML (Standard Generalized Markup
Language), bem mais fácil de aprender e usar, que possibilita preparar documentos com
gráficos e links para outros documentos para visualização em sistemas que utilizam Web.
Um bom exemplo é esta página que você esta lendo agora.

HTTP - Hypertext Transport Protocol. É o protocolo que define como é que dois
programas/servidores devem interatuar, de maneira a transferirem entre si comandos ou
informação relativos ao WWW.

92
O protocolo HTTP (HyperText Transfer Protocol) permite que os autores de hipertextos
incluam comandos que permitem saltos para recursos e outros documentos disponíveis em
sistemas remotos, de forma transparente para o usuário.

I
information super-highway - Ver auto-estrada da informação.

internauta - Um internauta é um "viajante" na Internet, aquele que navega na Internet.


Internetiano.

Internet - A melhor demonstração real do que é uma auto-estrada da informação. A Internet


(com I maiúsculo) é uma imensa rede de redes que se estende por todo o planeta e
praticamente todos os países. Os meios de ligação dos computadores desta rede são
variados, indo desde rádio, linhas telefônicas, ISDN, linhas digitais, satélite, fibras-ópticas,
etc. Criada em 1969 pelo Departamento de Defesa dos EUA (DoD) como um projeto
pioneiro de constituição de uma rede capaz de sobreviver a ataques nucleares, foi-se
expandindo até chegar ao tamanho e importância que hoje tem (várias dezenas de milhões
de utilizadores). Indispensável!

1. Com inicial maiúscula, significa a "rede das redes", originalmente criada nos EUA, que se
tornou uma associação mundial de redes interligadas, que utilizam protocolos da família
TCP/IP. A Internet provê transferência de arquivos, login remoto, correio eletrônico, news e
outros serviços; 2. Com inicial minúscula significa genericamente uma coleção de redes
locais e/ou de longa distancia, interligadas por pontes, roteadores e/ou gateways.

internet - Com um i minúsculo, internet designa uma rede de redes, apenas, e não
especificamente a Internet.

InterNIC - Uma organização americana que atribui números IP únicos a quem o pedir e é
também o gestor da raiz (topo da hierarquia) do DNS mundial.

IP - Internet Protocol. Um dos protocolos mais importantes do conjunto de protocolos da


Internet. Responsável pela identificação das máquinas e redes e encaminhamento correto
das mensagens entre elas. Corresponde ao protocolo de nível 3 do modelo OSI.

O Internet Protocol é o protocolo responsável pelo roteamento de pacotes entre dois


sistemas que utilizam a família de protocolos TCP/IP desenvolvida e usada na Internet. É o
mais importante dos protocolos em que a Internet é baseada.

IRC - Internet Relay Chat. É um sistema que permite a interação de vários utilizadores ao
mesmo tempo, divididos pôr grupos de discussão. Ao contrário das news essa discussão é
feita em direto (diálogo direto textual). Os utilizadores deste sistema podem entrar num grupo
já existente ou criar o seu próprio grupo de discussão.

Acrônimo de Internet Relay Chat, serviço que possibilita a comunicação escrita on-line
entre vários usuários pela Internet. É a forma mais próxima do que seria uma "conversa
escrita" na rede.

93
ISDN - Integrated Service Digital Network. Rede Digital Integradora de Serviços (RDIS). É
uma evolução das linhas telefônicas Atuais baseada em linhas digitais (e não analógicas)
capazes de débitos muito mais elevados (a partir de 64 Kbps) e com melhor qualidade.
Nomeadamente, é com este tipo de linhas que se pode pensar ter em casa os vídeo-
telefones que se vêem nos filmes ou exposições tecnológicas. Idealmente, todos os
particulares que desejassem ter acesso à Internet usariam uma destas linhas em vez da linha
telefônica normal, mas às tarifas atuais... é melhor esperar sentado até que os preços
baixem.

Uma rede digital que integra serviços de diversas naturezas como voz, dados, imagens, etc.
que deve substituir gradualmente a infra-estrutura física atual de comunicações, em que cada
serviço tende a trafegar por segmentos independentes. Não disponível em termos
comerciais amplos no Brasil.

ISO - International Standards Organization. Organização internacional para a definição de


normas.

A International Organization for Standardization (ISO) ‚ uma organização internacional


formada por órgãos de diversos países, tais como o ANSI (americano), o BSI (inglês), o
AFNOR (francês) e a ABNT (brasileira), e que estabelece padrões industriais de aceitação
mundial.

ITU - International Telecomunications Union. Órgão da ONU responsável pelo


estabelecimento de normas e padrões em telecomunicações.

K
kermit - Um programa/protocolo de comunicações que permite, entre outros, a transferência
de arquivos entre duas máquinas.

Um programa popular de transferência de arquivos e emulação de terminal.

L
LAN - Local Area Network. Rede Local. É uma rede com 2 ou algumas dezenas de
computadores que não se estende para alem dos limites físicos de um qualquer edifício.
Normalmente utilizada nas empresas para interligação local dos seus computadores.
Existem várias tecnologias que permitem a realização de uma rede local, sendo as mais
importantes, a Ethernet e o Token-Ring.

94
Acrônimo de Local Area Network, rede de computadores limitada a distâncias de até 10
km. Em geral, limitada a um prédio ou conjunto de prédios de uma instituição.

latência - Tempo que uma unidade de informação leva a percorrer um dado meio de
comunicação. Pode-se, por exemplo, dizer que o tempo de latência de um satélite VSAT é
de 300 ms, o que significa que um caracter enviado a partir de um ponto leva 300 ms a
chegar a outro, passando pelo satélite.

link - No WWW, uma palavra destacada indica a existência de um link, que é uma espécie
de apontador para outra fonte de informação. Escolhendo esse link, obtêm-se a página de
informação que ele designava que pode, pôr sua vez, ter também vários links.

linux - Nome derivado do nome do autor do núcleo deste sistema operativo, Linus Torvalds.
O Linux é hoje em dia um sistema operativo com todas as características do Unix, com uma
implantação invejável e em constante evolução... e é do domínio público. Normalmente é
distribuído em diferentes "releases" que mais não são do que um núcleo (recompilável)
acompanhado de programas, utilitários, ferramentas, documentação, etc. Uma das releases
mais conhecidas é a Slackware.

listserv - Servidor de listas de discussões.

login - Identificação de um utilizador perante um computador. Fazer o login é o ato de dar a


sua identificação de utilizador ao computador.

Acesso a um computador via rede para execução de comandos. Para todos os efeitos, o
computador local que "loga" em um computador remoto, passa a operar como se fosse um
terminal deste último.

logout - Ato de desconectar a sua ligação a um determinado sistema ou computador.

lynx - Um programa (browser) para ver navegar no WWW. O lynx foi pensado para ser usado
em terminais texto, portanto só se pode visualizar a informação textual, ficando a restante
(imagens, sons, etc.) disponível para gravação no disco do seu computador para mais tarde
ver/ouvir.

M
mail - carta eletrônica.

mailing list - Uma lista de assinantes que se correspondem pôr correio eletrônico. Quando
um dos assinantes escreve uma carta para um determinado endereço eletrônico (de gestão
da lista) todos os outros a recebem, o que permite que se constituam grupos (privados) de
discussão através de correio eletrônico.

mail server - Programa de computador que responde automaticamente (enviando


informações, arquivos, etc.) a mensagens de correio eletrônico com determinado conteúdo.

95
.mil - Sufixo dos endereços eletrônicos pertencentes às organizações militares norte-
americanas.

mime - Multipurpose Internet Mail Extensions. Conjunto de regras definidas para permitirem o
envio de correio eletrônico (texto) com outros documentos (gráficos, sons, etc.) anexos.

mirror - Um computador (ou espaço em disco) onde se guarda uma cópia de informação
proveniente de outro recurso na Internet. Os utilizadores não precisam de se ligar ao local
original e podem obter a informação desejada num dos locais (escolhendo o mais próximo)
onde exista uma cópia.

modem - MOdulador DEModulador. Pequeno aparelho (sob a forma de uma placa interna
de expansão - a introduzir no interior do seu computador - ou uma caixa de plástico com
luzinhas no painel posterior) que permite ligar um computador à linha telefônica, para assim
estar apto a comunicar com outros. Muitos dos modems são também capazes de realizar
funções de fax. A sua aplicação mais importante será porventura a ligação a BBS ou à
Internet (através de um fornecedor de acesso).

mosaic - O primeiro browser gráfico para o WWW, concebido pela NCSA (EUA). Com ele o
WWW tomou um grande impulso pois foi a primeira ferramenta a permitir visualizar a
informação do WWW de forma gráfica e atraente.

Um programa cliente de fácil utilização projetado para procura de informações disponíveis


na Web. Distribuído como freeware, o Mosaic foi criado pelo National Center for
Supercomputing Applications (NCSA) dos EUA e tem capacidade multimídia.

multi-frequência - Várias freqüências. Designação para uma linha telefônica em que a


marcação de um número é feita por emissão de várias freqüências (ou seja, tonalidades em
vez de impulsos).

N
navegar - Na Internet significa vaguear, passear, procurar informação, sobretudo no WWW.
Também se pode dizer surfar, para os mais radicais! :-)

Ato de conectar-se a diferentes computadores da rede distribuídos pelo mundo, usando as


facilidades providas pôr ferramentas como browsers Web. O navegante da rede realiza uma
"viagem" virtual explorando o ciberespaço, da mesma forma que o astronauta explora o
espaço sideral. Cunhado por analogia ao termo usado em astronáutica.

NCSA - National Center for Supercomputing Applications.

Net - N e t é uma abreviatura para designar a Internet.

netiquette - Conjunto de regras e conselhos para uma boa utilização da rede Internet, de
modo a se evitarem erros próprios de novatos quando da interação com outros utilizadores
(mais experientes). A netiqueta baseia-se muito no simples e elementar bom senso.

96
Um conjunto de regras de etiqueta para o uso socialmente responsável da Internet, ou seja, o
modo como os usuários devem proceder na rede, especialmente na utilização de correio
eletrônico.

netnews -

Ver: news

Netscape - Um programa (browser) para o WWW. Sucessor do Mosaic e desenvolvido pela


mesma equipa de programadores, o Netscape evolui mais rapidamente e está-se a tornar
no browser de WWW mais usado, devido às suas características de rapidez, cache,
visualização interna de vários formatos de arquivos, suporte para uma linguagem de
descrição de página mais evoluída, etc.

network - Rede (neste contexto, uma rede de computadores, claro).

news - Notícias, em português, mas melhor traduzido pôr fóruns ou grupos de discussão.
Abreviatura de Usenet News, as news são grupos de discussão, organizados pôr temas
(mais de 10.000!), a maior parte deles com distribuição internacional, podendo haver alguns
distribuídos num só país ou numa instituição apenas. Nesses grupos, públicos, qualquer
pessoa pode ler artigos e escrever os seus próprios artigos. Alguns grupos são moderados,
significando isso que um humano designado para o efeito lê os artigos antes de serem
publicados, para constatar da sua conformidade para com o tema do grupo. No entanto, a
grande maioria dos grupos não são moderados.

Usenet News, Usenet ou News . Serviço de discussão eletrônica sobre vasta gama de
assuntos, cada qual ancorado por um grupo de discussão.

newsgroup - Um grupo temático de news, um fórum ou grupo de discussão.

NFS - O Network File System é o protocolo de compartilhamento de arquivos remotos


desenvolvido pela Sun Microsystems. Faz parte da família de protocolos TCP/IP.

NIC [CI] - Network Informations Center. Um centro de informação e assistência ao usuário


da Internet, disponibilizando documentos, como RFCs, FAQs e FYIs, realizando
treinamentos, etc.

NIS - Um serviço usado pôr administradores Unix para gerênciar bases de dados
distribuídas através de uma rede.

Ver também: NIS+

NIS+ - Versão atualizada do NIS. Acrônimo para Network Information System (NIS), é um
sistema distribuído de bases de dados que troca cópias de arquivos de configuração unindo
a conveniência da replicação à facilidade de gerência centralizada. Servidores NIS
gerenciam as cópias de arquivos de bases de dados, e clientes NIS requerem informação
dos servidores ao invés de usar suas cópias locais destes arquivos.

NNRP - Network News Reading Protocol. Protocolo que permite que um programa leitor de
news obtenha a informação (artigos, grupos, etc.) a partir de um servidor de news.

97
NNTP - Network News Transport Protocol. Protocolo para a transferência dos grupos de
news da Usenet e mensagens de controlo.

nó - Qualquer dispositivo, inclusive servidores e estações de trabalho, ligado a uma rede.

O
offline - à letra: "fora da linha". Significa que nenhuma ligação pôr linha telefônica ou outra
está no momento ativa. Pôr exemplo, a leitura de mail offline implica que se possa ler mail no
seu próprio computador sem que ele esteja ligado ao servidor (tendo portanto sido
transferidas as cartas para esse computador, previamente). As ligações offline não permitem
a navegação interativa na Internet, pois o computador não pode enviar comandos e receber
dados em tempo real.

online - Pôr oposição a offline, online significa "estar em linha", estar ligado em determinado
momento à rede ou a um outro computador. Para alguém, na Internet, "estar online", é
necessário que nesse momento essa pessoa esteja a usar a Internet e que tenha, portanto,
efetuado o login num determinado computador da rede.

OSI - O Open Systems Interconnection (OSI) é um modelo conceitual de protocolo com sete
camadas definido pela ISO, para a compreensão e o projeto de redes de computadores.
Trata-se de uma padronização internacional para facilitar a comunicação entre
computadores de diferentes fabricantes.

Ver também: ISO

P
pacote - Dado encapsulado para transmissão na rede. Um conjunto de bits compreendendo
informação de controle, endereço fonte e destino dos nós envolvidos na transmissão.

password - Palavra-chave usada para identificação do utilizador, em conjunto com o login


(não sendo este secreto, como o é - deve ser - a password).

PGP - Pretty Good Privacy. Programa para a codificação mensagens de texto, inventado por
Philip Zimmerman. Uma mensagem assim enviada é inquebrável e só o seu destinatário a
pode descodificar, dando para isso uma chave que só ele conhece.

ping - Pequeno utilitário utilizado para ver se uma determinada ligação se encontra ativa e
qual o tempo que uma mensagem leva para ir de um ponto ao outro da ligação. O ping envia
pacotes (geralmente 64 bytes) para um ponto, que responde enviando um outro pacote
equivalente.

O ping (Packet Internet Group) é um programa TCP/IP usado para testar o alcance de uma
rede, enviando a nós remotos uma requisição e esperando por uma resposta.

98
POP - 1. Point-of-Presence, em português Ponto-de-Presença (PP); 2. Post Office Protocol.
Protocolo usado por clientes de correio eletrônico para manipulação de arquivos de
mensagens em servidores de correio eletrônico.

port - Porta, em português. A interface de sockets, no Unix faz corresponder aos processos
daemon um port, onde esse processo se registou na altura do seu arranque e que permite a
um programa cliente saber onde se deve ligar. Por exemplo, o servidor de mail (mail
daemon) está sempre à escuta no port 25 (até 1023 os ports são reservados ao sistema).

Uma abstração usada pela Internet para distinguir entre conexões simultâneas múltiplas para
um único host destino. O termo também é usado para denominar um canal físico de entrada
e saída de um dispositivo.

post - Designa um artigo de news, por vezes. Fazer um post significa escrever e enviar um
artigo para um grupo de news.

Postmaster - E-mail do responsável pelo correio eletrônico de uma máquina ou domínio.

PPP - Point to Point Protocol. O PPP situa-se no nível 2 do modelo OSI (chamado "Data Link
Layer"). Através do PPP podem-se usar diversos protocolos de comunicação, como TCP/IP,
IPX/SPX, NetBEUI, ..., numa linha telefônica, para que através da mesma um computador
pessoal se possa ligar à Internet (ou outra rede, desde que seja usado o protocolo correto) e
usufruir de todos os serviços e aplicações existentes. É uma norma, posterior ao SLIP, mas
mais genérica e robusta.

Um dos protocolos mais conhecidos para acesso via interface serial. O Point-to-Point
Protocol estabelece um método de acesso a Internet em que um computador, ligado a um
host Internet via telefone e um modem de alta velocidade, aparece para o host como se
fosse uma porta Ethernet no sistema de rede local do host. É considerado o sucessor do
SLIP por ser confiável e mais eficiente.

processo - Programa a correr num determinado instante, portanto presente na memória do


computador. Esta terminologia é usada em máquinas Unix, onde se podem ter vários
processos a correr ao mesmo tempo.

protocolo - Um protocolo está para os computadores assim como uma linguagem (língua)
esta para os humanos. Dois computadores para poderem transferir informações entre si
devem utilizar o mesmo protocolo (ou ter um terceiro que perceba os dois protocolos e faca
a tradução).

Um conjunto de regras padronizado que especifica o formato, a sincronização, o


seqüenciamento e a verificação de erros em comunicação de dados. Uma descrição formal
de formatos de mensagem e das regras que dois computadores devem obedecer ao trocar
mensagens. O protocolo básico utilizado na Internet é o TCP/IP.

Provedor de Acesso - Instituição que se liga à Internet, via um Ponto-de-Presença ou outro


provedor, para obter conectividade IP e repassá-la a outros indivíduos e instituições, em
caráter comercial ou não.

99
Provedor de Informação - Instituição cuja finalidade principal é coletar, manter e/ou
organizar informações on-line para acesso através da Internet por parte de assinantes da
rede. Essas informações podem ser de acesso público incondicional, caracterizando assim
um provedor não-comercial ou, no outro extremo, constituir um serviço comercial onde
existem tarifas ou assinaturas cobradas pelo provedor.

Provedor de Serviço - Tanto o provedor de acesso quanto o de informação.

proxy - Procuração, em português. Um servidor (programa) proxy (ou com capacidades de


proxy) recebe pedidos de computadores ligados à sua rede e, caso necessário, efetua
esses mesmos pedidos (de HTTP, Finger, etc.) ao exterior dessa rede (nomeadamente, ao
resto da Internet), usando como identificação o seu próprio número IP e não o número IP do
computador que requisitou o serviço. Útil quando não se dispõem de números IP registados
numa rede interna ou por questões de segurança.

public domain - Domínio Público.

pulse - Impulso. Uma linha telefônica é por impulsos se não for multifrequencias, isto é, os
sinais de digitação são enviados pôr uma série de pequenos impulsos, separados pôr
espaços. A digitação (e estabelecimento de chamada) neste tipo de linhas é mais lenta.

R
readme - Leia-me. arquivo que deve ser lido antes de se iniciar a utilização ou instalação de
um determinado programa, sistema, computador, etc. Contém geralmente informações que
podem poupar tempo ao utilizador que pretende fazer algo (e esse algo tem um arquivo
README acessível).

reply - Termo utilizado para responder automaticamente ao e-mail.

router - Computador, software ou material dedicado que serve para interligar duas ou mais
redes efetuando automaticamente a redireção correta dos pacotes de informação de uma
rede para outra.

Dispositivo responsável pelo encaminhamento de pacotes de comunicação em uma rede ou


entre redes. Tipicamente, uma instituição, ao se conectar à Internet, deverá adquirir um
roteador para conectar sua Rede Local (LAN) ao Ponto-de-Presença mais próximo.
Roteadores vivem se falando aos pares, como modems.

RTFM - Read The Fucking Manual. Leia o car"#$% do manual. Termo utilizado para indicar a
alguém que deve ler o manual, pois provavelmente anda a fazer perguntas que aí estão
claramente respondidas. Numa versão mais soft pode significar "Read the Fine Manual".

100
S
server - Servidor. Um computador na Internet que oferece determinados serviços.

servidor - Computador que oferece serviços.

1. No modelo cliente-servidor, é o programa responsável pelo atendimento a determinado


serviço solicitado por um cliente. Serviços como archie, Gopher, WAIS e WWW são providos
por servidores; 2. Referindo-se a equipamento, o servidor é um sistema que prove recursos
tais como armazenamento de dados, impressão e acesso dial-up para usuários de uma
rede de computadores.

shareware - Software que é distribuído livremente, desde que seja mantido o seu formato
original, sem modificações, e seja dado o devido crédito ao seu autor. Normalmente, foi feito
para ser testado durante um curto período de tempo (período de teste/avaliação) e, caso
seja utilizado, o utilizador tem a obrigação moral de enviar o pagamento ao seu autor (na
ordem de algumas - poucas - dezenas de dólares). Quando é feito o registo, é normal
receber-se um manual impresso do programa, assim como uma versão melhorada,
possibilidade de assistência técnica e informações acerca de novas versões.

Programa disponível publicamente para avaliação e uso experimental, mas cujo uso em
regime pressupõe que o usuário pagará uma licença ao autor. Note-se que shareware é
distinto de freeware, no sentido de que um software em shareware é comercial, embora em
termos e preços diferenciados em relação a um produto comercial "ortodoxo".

Ver também: freeware, domínio público.

signature - Assinatura. Geralmente é a porção de texto incluída no fim de uma carta


eletrônica ou de um artigo de news (neste caso, pôr norma, deve ser inferior a 4 linhas, de 80
caracteres no máximo cada, sem TAB's nem códigos, para além dos caracteres ASCII
normais). Pôr vezes chamada ".sig" ou ".signature", pois são esses os nomes dos arquivos
que contêm a assinatura propriamente dita.

site - Um "site" da Internet é um dos nós/computadores existentes. Por exemplo, um site FTP
é um computador algures que oferece o serviço de FTP (idêntico a FTP server).

1. Uma instituição, onde computadores são instalados e operados; 2. Um nó Internet.

SMILEY - São pequenos conjuntos de caracteres ASCII que pretendem transmitir uma
emoção ou estado de espirito.

Devem ser visualizados de lado, com a folha a 90 graus... Os mais conhecidos são: :-) ou :) :-
( ou :( ;-) ou ;)

Uma "carinha" construída com caracteres ASCII para ajudar a contextualizar uma mensagem
eletrônica. Por exemplo, a mais comum é :-) , que significa humor e ironia. Você deve girar o
smiley 90 graus para a direita para entendê-lo.

101
SMTP - Simple Mail Transport Protocol. Protocolo utilizado entre os programas que
transferem correio eletrônico de um computador para outro.

sockets - O nome da interface em Unix (originalmente, mas também já existente noutras


plataformas) que implementa protocolos de comunicação, entre os quais TCP/IP (ou outros:
XNS, UNIX, AppleTalk, etc.). Uma interface é um conjunto de chamadas possíveis a
bibliotecas que contêm rotinas implementando determinados objetivos, neste caso,
comunicação entre máquinas.

sysadmin - System Administrator. O responsável pôr um sistema.

sysop - A pessoa que opera e mantém um BBS. Abreviatura de system operator.

T
talk - Programa que permite que dois utilizadores (existem versões que permitem mais
utilizadores) "dialoguem textualmente" em direto através da Internet.

talker - Um programa servidor que pode manter vários utilizadores ligados ao mesmo
tempo, permitindo-lhes a interação/dialogo textual.

TCP - Transmission Control Protocol. Um dos protocolos Internet do conjunto TCP/IP, que
implementa o nível 4 do modelo OSI, através transporte de mensagens com ligação lógica.

TCP/IP - Conjunto de protocolos da Internet, definindo como se processam as comunicações


entre os vários computadores. Pode ser implementado em virtualmente qualquer tipo de
computador, pois é independente do hardware. Geralmente, para alem dos protocolos TCP
e IP (porventura os 2 mais importantes), o nome TCP/IP designa também o conjunto dos
restantes protocolos Internet: UDP, ICMP, etc.

telnet - Protocolo/programa que permite a ligação de um computador a um outro,


funcionando o primeiro como se fosse um terminal remoto do segundo. O computador que
"trabalha" é o segundo enquanto que o primeiro apenas visualiza no monitor os resultados e
envia os caracteres digitados (comandos) no seu teclado.

thread - Dentro de um grupo de discussão, existem normalmente vários threads. Um thread


representa um assunto especifico ai debatido e é composto por um ou mais artigos.

Tim Berners Lee - O homem, na altura investigador do CERN, que definiu/inventou o


protocolo HTTP e deu origem ao WWW.

tone - Por oposição a "pulse", tonalidade. Numa linha telefônica pôr tonalidade
(multifrequência) a marcação de um número traduz-se no envio de sinais em diferentes
freqüências (sons diferentes). A marcação de um número (estabelecimento de chamada)
neste tipo de linha é mais rápida que numa linha por impulsos.

102
trumpet - Trumpet é o nome dado aos programas que implementam e usam o TCP/IP em
ambiente Windows, feitos pôr Peter Tattam. O mais importante é o Trumpet Winsock. Nome
da firma.

U
UART - Universal Asynchronous Receiver Transmiter. Circuito integrado responsável pelas
comunicações através de uma porta serial, num computador.

Unix - Sistema operativo com características de multitarefa preemptiva, criado nos anos 70,
nos Bell Labs. Desde aí evoluíram muitas variantes diferentes do sistema operativo.

upload - Fazer o upload de um arquivo. Ato de transferir o arquivo do seu computador para
um computador remoto, usando qualquer protocolo de comunicações.

URL - Uniform Resource Locator. Localizador Uniformizado de Recursos. Método de


especifição de um determinado recurso na Internet, seja ele obtido por FTP, News, Gopher,
Mail, HTTP, etc. Pretende uniformizar o maneira de designar a localização de um
determinado tipo de informação na Internet. Exemplo: http://www.insa-lyon.fr - pedido, por
HTTP, da home page (WWW) do INSA de Lyon.

usenet - Conjunto dos grupos de discussão, artigos e computadores que os transferem. A


Internet inclui a Usenet, mas esta pode ser transportada por computadores fora da Internet.

user - O utilizador dos serviços de um computador, normalmente registrado através de um


login e uma password.

UUCP - Unix to Unix CoPy. Um método (antigo, mas ainda usado) para transmitir correio e
artigos da Usenet entre computadores. Originalmente feito para fazer a transmissão entre
computadores Unix, agora também é possível usá-lo noutro tipo de computadores.

uudecode - Programa para descodificar um arquivo de texto e transformá-lo no binário


correspondente. Juntamente com o uuencode, permite que se transfiram binários (portanto,
qualquer software) através de um simples arquivo de texto.

uuencode - Programa para codificar um arquivo binário e transformá-lo no um arquivo de


texto. Juntamente com o uudecode, permite que se transfiram binários (portanto, qualquer
software) através de um simples arquivo de texto.

V
V.32bis - Uma das normas estabelecidas para os modems e que define a transmissão de
dados à velocidade de 14400 bps.

V.34 - Uma das normas estabelecidas para os modems e que define a transmissão de
dados à velocidade de 28800 bps.

103
V.90 - Uma das normas estabelecidas para os modems e que define a transmissão de
dados à velocidade de até 56000 bps de downstream e 33600 bps em upstream.

V.Fast - Uma pseudo-norma definida pêlos fabricantes de modems para permitir a


transmissão de dados à velocidade de 28800 bps. Obsoleta com a chegada da norma V.34.

V.FC - Ver V.Fast.

viewer - Programa que permite ver (daí o seu nome) um arquivo gravado num determinado
formato. Existem portanto viewers de GIF, de WAV (diz-se também Player, quando se trata
de sons), de JPEG, Postscript, etc.

VT100 - Um tipo de emulação de terminal muito freqüente na Internet.

W
WAIS - Wide Area Information Service

WAN - Wide Area Network. Um rede de computadores que se com extensão de várias
dezenas de quilômetros até milhares de quilômetros.

web - Em português, teia. Abreviatura para designar o World-Wide-Web.

whois - Diretório que contém informações relacionadas com pessoas e endereços


eletrônicos na Internet.

winsock - Implementação da interface de sockets para o Windows. Com uma winsock


(programa/livraria para o windows) é possível a utilização dos protocolos SLIP e/ou PPP no
Windows (estes são os dois mais vulgares, mas podem ser utilizados outros protocolos), ou
seja, é possível falar a mesma "língua" que os outros computadores da Internet.

World-Wide-Web - Conjunto dos servidores que "falam" HTTP e informação aí armazenada


em formato HTML. O World-Wide-Web é uma grande teia de informação multimídia em
hipertexto. O hipertexto significa que se pode escolher uma palavra destacada numa
determinada página e obter assim uma outra página de informação relativa (semelhante ao
Help do Windows). As páginas podem conter texto, imagens, sons, animações, etc. O World-
Wide-Web é uma gigantesca base de dados distribuída acessível de uma forma muito
atraente e intuitiva.

WWW - Sigla de World-Wide-Web.

WWW server - Um computador que fornece serviços no WWW, que possui informação
acessível no WWW.

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X.25 - Um protocolo de transferência de pacotes, sem ligação lógica, definido pêlos
operadores públicos de telecomunicações, na Europa (sobretudo para dar dinheiro! :-) )

Xmodem - Um protocolo de transferência de dados por modem, relativamente lento.

Y
Ymodem - Um protocolo de transferência de dados pôr modem, com alguns melhoramentos
em relação ao Xmodem.

Z
Zmodem - Um protocolo de transferência de dados por modem, com alguns melhoramentos
em relação ao Xmodem e ao Ymodem, em particular, mais rápido.

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