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2011
Seja f [a,b] →R contínua. Se f(a) <d<f(b) então existe c ∈ (a,b) tal que f(c)=d
B= [a,b] ⋂ F2 ( B é fechado)
Logo A ≠ ∅ e B ≠ ∅
Demo:
Vamos mostrar que ∀ tal que α < d < β , temos a ∈ f(I). Pela definição de supremo e ínfimo, existem a,b ∈ I tal que
Daí, pelo teorema do valor intermediário, ∃ c ∈ ( a,b) tal que f(c) = d ( d ∈ f(I) )
Se não é fechado e I não é limitado então f(I) pode não ser do mesmo tipo de I
I3=(0,π ) f(I3)=(0,1]
I4=R f(I4)=[-1,1]
P(x) =anxnR(x)
limx→∞P(x)=limx→∞anXn=+∞
limx→∞P(x)=limx→-∞anxn=-∞
Ex4.Ponto fixo
Seja f:[a,b]→R contínua e tal que f(a) ≤a e f(b)≥b. Existe então c ponto fixo de f.
Demo:Considere a função ϕ :[a,b] →R tal que ϕ (x) = x-f(x). Temos que ϕ é contínua com ϕ(a) <0 e ϕ (b) >0. Pelo
teorema do valor intermediário, deve existir c ∈ [a,b] tal que ϕ (c) = 0, ou seja f(c) = c.∎
Y=[0,4], f(x)=x2
Teorema 5: Seja I⊂R. Toda f contínua e injetora é monótona se sua inversa g:J→I (onde J=f(I) ) é contínua
Demo: Suponhamos, inicialmente, que I=[a,b] seja um intervalo limitado e fechado. Seja f(a) < f(b), mostraremos
então que f é crescente. Do contrário existiriam pontos x<y em [a,b] com f(x)>f(y). Há duas possibilidades: f(a)< f(y)
ou f(a) > f(y). No primeiro caso, temos f(a)<f(y) <f(x) logo, pelo Teorema 4, existe c ∈ (a,x) com f(c) = f(y) assim
contradizendo a injetividade de f. No segundo caso, vem f(y) < f(a) < f(b) portanto existirá c ∈ (y,b) com f(c) = f(a),
outra contradição. Logo f é mesmo crescente. Agora seja f: I → contínua e injetiva no intervalo arbitrário I. Se f não
fosse monótona, existiriam pontos u < v e x<y em I tais que f(u)< f(v) e f(x)> f(y). Sejam a o menor e b o maior dos
números x, y, u e v. Então, f restrita ao intervalo [a,b], seria contínua, injetiva porém não monótona, contradição.
Sejam a ∈ I, b = f(a)
⊦g contínua em b, isto é, ∀ ԑ>0, ∃ δ>0 tal que x∈(b-δ,b+δ) ⇒g(x) ∈(a+ԑ,a-ԑ) ⇔f(g(x))∈(f(a-ԑ),f(a+ԑ)) (f é crescente)
" #$%&#%'%
⇒
a-ԑ<g(x)< a+ԑ ⇐ f(a-ԑ) <x< f(a+ԑ)
) #$%&#%'%
f(a+ԑ)= b+β
tome δ=min {α,β}. Daí y ∈ J, b-δ<y<b+δ⇒ b-α<y<b+β ⇒g crescent ⇒ g(b-α)<g(y)< g(b+β)⇒ a-ԑ< g(y)<a+ԑ ⇒ logo g é
continua em L.
a≤g(y)≤g(b+δ)=a+ԑ ⇒a-ԑ<g(y)<a+ԑ
Logo g é contínua em b ∎
Corolário: ∀n ∈ N
g:[0,+∞) →[0,+∞) , g(x)= √. é contínua
Obs: Se n é ímpar g: R→R, g(x)= √. é contínua em toda reta.
Def: Se f:X→Y é bijetora contínua com inversa contínua então dizemos que f é um homomorfismo.
Funções em Compactos
Máximos e mínimos de f: X→R
Ex6: a) X=(0,1) f:X→R tal que f(x) = x, ∀x ∈ X, ∃x’, x’’ ∈ X tal que f(x’) < f(x)<f(x’’)
b) g:R→R, g(x) =/ 0 temos a<g(x)≤1, ∀ x ∈ R, g(0) =1 (em X)