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Palhoça
2018
JONATHAN PEDROSA DE OLIVEIRA
Palhoça
2018
JONATHAN PEDROSA DE OLIVEIRA
__________________________________________
Orientador: Prof. Esp. Antônio Carlos Vieira de Campos
__________________________________________
Prof. MSc. Cleo Marcus Garcia
“Penso logo existo” Descartes. Dedico este
trabalho primeiramente ao “EU SOU”. Aquele
que não se limita ao tempo e ao espaço,
independe de tudo, ao criador da existência, a
Deus, por ser essencial na minha vida, aos
meus pais que sempre me apoiaram, aos meus
irmãos, ao meu filho Isaque e a minha linda
esposa Vanessa, minha companheira de todos
os momentos.
AGRADECIMENTOS
In this work, we address the challenges encountered in the process of maintenance of rotating
wings in Brazil, analyzing the contributing factors that occur in aircraft maintenance errors. It
is characterized as an exploratory research with bibliographical and documentary procedure
through books, articles, regulations and laws. The approach used was qualitative and
quantitative. It is intended to understand human errors in aircraft maintenance, its difficulties,
the entire maintenance process from a technical point of view. This research had as general
objective to make a general review of the most common types of human errors committed in
aircraft maintenance, in the same way the identification and analysis of the risk factors that
most preserve human performance in these environments. An approach is also taken to the
training and training of the maintainers, analyzing the programs, principles and personal
valuation of the professional. At the end of the work, a study on the quality of aircraft
mechanic training is applied, through a comparison with the system of other more developed
countries, in order to identify a latent failure of the organization system that is contributing to
the error of maintenance. When analyzing the results obtained with the study, it is concluded
that it is necessary to anticipate the latent faults detected, using this study as a tool for the
proactive management of the regulatory bodies and consequently to reduce the impact of
aeronautical accidents in the maintenance process.
.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1 INTRODUÇÃO 13
1.1 PROBLEMA DA PESQUISA ..................................................................................... 14
1.2 OBJETIVOS ................................................................................................................. 14
1.2.1 Objetivo Geral ............................................................................................................ 14
1.2.2 Objetivos Específicos .................................................................................................14
1.3 JUSTIFICATIVA .........................................................................................................14
1.4 METODOLOGIA.........................................................................................................15
1.4.1 Natureza da pesquisa e tipo de pesquisa ....................................................................15
1.4.2 Materiais e Métodos ...................................................................................................16
2 REFERENCIAL TEÓRICO 17
2.1 A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO ..................................................................17
2.2 ACIDENTE E INCIDENTE AERONÁUTICO .......................................................... 19
2.2.1 Panorama de Ocorrências Aeronáuticas 2006-2015 .................................................. 21
2.3 ASPECTOS TÉCNICOS FUNDAMENTAIS SOBRE HELICÓPTEROS................. 23
2.4 ERROS NA MANUTENÇÃO ..................................................................................... 25
2.4.1 Falhas Ativas e Falhas Latentes ................................................................................. 27
2.5 MANUTENÇÕES DE AERONAVES DE ASAS ROTATIVAS ............................... 28
2.5.1 Falhas Ativas e Falhas Latentes ................................................................................. 30
2.5.2 Envelhecimento da Frota de Helicópteros .................................................................31
2.6 FATORES CONTRIBUINTES PARA ACIDENTES EM MANUTENÇÃO ............ 33
2.6.1 Ruídos ........................................................................................................................ 34
2.6.2 Fadiga ......................................................................................................................... 36
2.6.3 Estresse....................................................................................................................... 37
2.7 FORMAS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS ......................... 39
2.7.1 Divulgação da Informação e Cultura de segurança.................................................... 40
2.7.2 Metodologia Aplicada às Investigações de Acidentes Aeronáuticos no Brasil .........41
2.7.3 SIPAER e CENIPA ....................................................................................................42
2.8 PROCESSO DE FORMAÇÃO DO MANTENEDOR ................................................ 43
2.8.1 Desafios para Obter uma Formação de Qualidade ..................................................... 44
2.8.1.1 Formação: helicópteros e língua inglesa .................................................................. 46
2.8.2 Requisitos de Experiência Prática .............................................................................. 47
3 CONCLUSÃO 49
REFERÊNCIAS 51
13
1 INTRODUÇÃO
Imagine um evento que cause enormes perdas financeiras a cada ano e, pior,
resulta em muitas mortes e ferimentos através do mundo. Esse perigo é constante no mundo e
no Brasil e necessita ser desenvolvido pesquisas a fim de mitigar ao máximo os riscos. Um
evento que recebe pouca atenção e raramente faz as manchetes dos jornais. Nós estamos
mencionando aos erros de manutenção aeronáutica.
Segundo a ANAC (2017), o Brasil possui uma frota de mais de dois mil
helicópteros, a cidade com a maior frota de helicópteros no mundo é São Paulo, a maior
metrópole do Brasil. Porém, embora o uso seja para fins civis ou militares, o objetivo da
aviação é poder voar e com segurança. Diversos fatores são relevantes para a realização desse
sonho, são muitos desafios enfrentados para se poder decolar e pousar com infalibilidade.
Sendo assim, voltado para a área de manutenção de aeronaves, indagamos qual o maior
desafio a ser enfrentado hoje no processo de manutenção de aeronaves de asas rotativas no
Brasil?
A parte técnica de manutenção requer minuciosa inspeção e atenção. Com o
avanço da tecnologia e o aprimoramento das máquinas, complexibilidade, roteiros de
manutenção mais extensa e minuciosa, interação de máquina e homem, todo um universo
técnico a ser monitorado e inspecionado por um mecânico que é um ser humano suscetível a
falhas e inúmeros fatores externos que contribuem para o erro.
Os desafios no processo de manutenção de asas rotativas no Brasil são inúmeros,
a analise os dados disponíveis de acidentes e incidentes no Brasil que decorreram de falhas na
manutenção nos permite compreender quais fatores foram contribuintes para a falha. No
objetivo de mitigar os riscos, é saudável observamos o processo de formação do técnico
especialista em manutenção de aeronaves no cenário atual brasileiro, onde podemos
identificar falhas latentes e diminuir o risco de falhas na manutenção.
O fator humano é um dos principais elementos que devemos observar, onde
sabemos que o responsável para “eliminar a peça do dominó”, ou seja, o último elemento na
manutenção capaz de detectar e corrigir o erro, pois possui a missão de observar, realizar a
liberar o serviço, onde uma inadequada supervisão pode deixar passar um erro fatal.
Influenciado por fatores pessoais e profissionais, onde um caso como a desvalorização pessoal
pode afetar seu serviço, causando talvez uma quebra no processo, ou tomada de decisões
14
erradas. Estes conceitos de risco aeronáutico devem ser estudados a fim de que atinja a
complexidade do universo do operador e identifique falhas latentes a serem prevenidas.
1.2 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA
atividade. Sabemos que os erros humanos não são novidade, mas aparentemente com os
avanços tecnológicos eles parecem estar se amplificando mais, uma queda de uma aeronave
por matar até centenas de pessoas de uma só vez. Este risco está ligado diretamente, não só ao
profissional mantenedor de aeronaves, mas também a outros fatores contribuintes como
formação acadêmica, treinamentos, condições de trabalho, etc. O que acontece no ar é tão
importante quanto o que acontece no hangar. Acidentes ou incidentes com o fator contribuinte
erro de manutenção são elevados em todo o mundo. Na aviação geral brasileira, o fator
contribuinte manutenção esteve presente em 21,8% dos casos em acidentes aeronáuticos
dentre os 766 relatórios finais publicados e em 35,7% dos casos em incidentes graves dentre
os 224 relatórios finais publicados ocorridos entre 2006 e 2015 conforme o CENIPA (2016)
no último documento do panorama estatístico da aviação civil brasileira FCA 58-1, tornando
o fator erro de manutenção um dos maiores contribuidores para fatalidades, o que nos alerta
sobre a segurança operacional e o processo de manutenção.
Não há hesitação que o erro humano na manutenção de aeronaves tem sido um
fator causal em vários acidentes e incidentes registrados no Brasil. Nestas ocorrências, as
falhas de segurança relacionadas à manutenção continuarão a ocorrer. É necessária uma
análise constante da perspectiva dos fatores humanos, a fim de que se descubram importantes
verdades para prevenção dessas ocorrências. Avaliar e determinar são, portanto, importante
para conhecer se o processo de manutenção de aeronaves de asas rotativas no Brasil continua
capaz de realizar livre de erros sua função. Sabendo que este tipo de operação embute um
risco elevado e direto na segurança de voo, a credibilidade do processo de manutenção
evidencia-se das demais dimensões da qualidade aeronáutica, visto que em caso de falhas
podem reverter na perda de vidas humanas, danos ao equipamento e ao meio ambiente. Este
estudo visa apresentar informações para auxiliar no planejamento das atividades de prevenção
de acidentes na aviação civil brasileira a fim de atingir níveis cada vez mais seguros. A
prevenção de acidentes aeronáuticos é dever de todos e necessita da mobilização total.
1.4 METODOLOGIA
2 REFERENCIAL TEÓRICO
sempre estar monitorando o processo de manutenção em todo o Brasil. Diante desses fatores,
cabe ressaltar que independente do meio de utilização que for empregado o helicóptero, deve
ser feito com agilidade e segurança. Preservar a vida é o maior objetivo da aviação. Por esse
motivo a manutenção preventiva e corretiva no meio aeronáutico é tão importante quanto o
voo propriamente dito.
Figura 1 - CENIPA
FONTE: http://www.cenipa.aer.mil.br/cenipa/index.php/cartazes
Para se fizer uma abordagem inicial a este trabalho, é importante que se defina o
conceito de acidente e incidente aeronáutico. Acidente aeronáutico é toda ocorrência
relacionada com a operação de uma aeronave, havida entre o período em que uma pessoa nela
20
embarca com a intenção de realizar um voo, até o momento em que todas as pessoas tenham
dela desembarcado e, durante o qual, pelo menos uma das situações abaixo ocorra:
a) qualquer pessoa sofra lesão grave ou morra como resultado de estar na
aeronave, em contato direto com qualquer uma de suas partes, incluindo aquelas que dela
tenham se desprendido, ou submetida à exposição direta do sopro de hélice, rotor ou
escapamento de jato, ou às suas consequências. Exceção é feita quando as lesões resultem de
causas naturais, forem auto ou por terceiro infligidos, ou forem causadas a pessoas que
embarcaram clandestinamente e se acomodaram em área que não as destinadas aos
passageiros e tripulantes;
b) a aeronave sofra dano ou falha estrutural que afete adversamente a resistência
estrutural, o seu desempenho ou as suas características de voo; exija a substituição de grandes
componentes ou a realização de grandes reparos no componente afetado. Exceção é feita para
falha ou danos limitados ao motor, suas carenagens ou acessórios; ou para danos limitados a
hélices, pontas de asa, antenas, pneus, freios, carenagens do trem, amassamentos leves e
pequenas perfurações no revestimento da aeronave;
c) a aeronave seja considerada desaparecida ou o local onde se encontre seja
absolutamente inacessível. Nota - Em observância ao Anexo 13 da OACI, as lesões
decorrentes de um Acidente Aeronáutico que resultem em fatalidade até 30 dias da data da
ocorrência são consideradas lesões fatais. Nota - Uma aeronave será considerada desaparecida
quando as buscas oficiais forem encerradas e os destroços não forem encontrados.
Incidente aeronáutico é toda ocorrência, inclusive de tráfego aéreo, associada à
operação de uma aeronave, havendo intenção de voo, que não chegue a se caracterizar como
um acidente, mas que afete ou possa afetar a segurança da operação (ANAC, 2018).
Incidente grave é o incidente ocorrido sob circunstâncias em que um acidente
quase ocorreu. A diferença entre o incidente grave e o acidente está apenas nas
consequências. Dentre outras, as seguintes ocorrências caracterizam-se como incidente grave:
a) fogo ou fumaça no compartimento de passageiros, de carga ou fogo no motor,
ainda que tenha sido extinto com a utilização de extintores de incêndio;
b) situações que exijam o uso emergencial de oxigênio por tripulante;
c) falha estrutural da aeronave ou desintegração de motor em voo, que não
configurem um acidente;
d) quase colisão em voo que requereu a realização de uma manobra evasiva;
21
esse impulso faça o helicóptero girar em torno de seu eixo de rotação é chamado de rotor de
cauda, consiste em um segundo conjunto de pás que contrabalanceia o rotor principal, ele gira
no eixo vertical e produz uma força lateral que elimina a tendência de anti-torque e permite
direcionar a aeronave no eixo lateral. Desse modo de ser, permite que o veículo se eleve
verticalmente, sustentando e deslocando no ar por meio do giro das pás horizontalmente e
suas mudanças de passo o tornando diferente do avião, que só se desloca para frente, pois o
helicóptero pode pairar no ar e até andar de ré, porque suas pás estão sempre em movimento.
A utilização da aeronave tem um grande uso no meio militar e executivo. Devido a sua
construção natural, o helicóptero produz vibrações elevadas que podem chegar a destruir a
aeronave, como o caso de uma ressonância no solo.
Quanto aos motores, os primeiros helicópteros fabricados utilizavam motores
convencionais a pistão de quatro tempos, tipo dos que equipam os veículos automotivos até
hoje. Com o passar dos tempos, foi se tornando possível, devido ao desenvolvimento da
tecnologia, construir helicópteros com versões de motores a jato, turbo eixo e turbinas.
Permitindo uma confiabilidade maior em suas operações. O quadro seria completado com o
desenvolvimento de helicópteros bi turbina onde permite que em uma pane de um dos
motores, não seja necessário realizar procedimento de pouso de emergência denominado de
autorrotação, pois o motor remanescente na teoria será suficiente para manter a rotação do
rotor principal e consequentemente a aeronave voando. Tornando mais seguro a operação e
trazendo maior tranquilidade em situações de emergência.
FONTE: http://www.geocities.ws/giovanitonel/helicopter/helicopter.html
25
diagnóstico do problema levou à remoção da caixa errada. Esses erros podem ter sidos
causados por falhas latentes, como treinamento deficiente, má alocação de recursos
ferramentas de manutenção, pressões temporais, etc. Eles também podem ter sido causados
por design ergonômico de ferramentas, documentação incompleta ou manuais não detalhados,
etc.
O conceito de “Fatores Humanos” é incontornável quando se fala da aviação.
Atualmente, analisando e efetuando cálculos sobre o documento do panorama de ocorrências
aeronáuticas entre 2006 a 2015, publicado pelo CENIPA, encontramos dentro desse tema
valores que apontam o erro humano como causa principal em média 77% dos acidentes e 82%
dos incidentes graves aéreos, considerando dentre 66 possíveis fatores contribuintes mais
frequentes no período avaliado. A manutenção de aeronaves atrai um uso significativo de
tecnologias de reparação e regeneração de componentes e sistemas. A aplicação dessas
tecnologias e os processos de tomada de decisão envolvem muitas vezes a intervenção
humana.
Desde o princípio dos anos 1990, esse assunto vem sendo analisado por várias
organizações ligadas à aviação e muitos bancos de dados, que catalogam falhas de
manutenção, foram formados. Analisando-se as centenas e centenas de dados, em 2004, uma
organização inglesa concluiu que as 10 principais causas de falha de manutenção são (Santos
Jocelyn, 2017):
1. Falha ao seguir publicações técnicas ou instruções técnicas locais.
2. Uso de procedimento não autorizado nem referenciado em dados técnicos.
3. Supervisores aceitando o não uso dos dados técnicos ou falhando em obedecer
às instruções de manutenção.
4. Falha ao não documentar corretamente os trabalhos executados nos relatórios.
5. Falta de atenção aos detalhes/ complacência.
6. “Hardware” incorretamente instalado na aeronave/no motor.
7. Execução de modificações não autorizadas.
8. Falha na conferência das ferramentas utilizadas, após a conclusão da tarefa.
9. Pessoal não treinado nem certificado para trabalhar na aeronave.
10. Equipamento de apoio de solo mal posicionado para a execução do serviço.
Quando falamos em "erro humano" não deve envolver que tenhamos um
problema com pessoas. Em muitos casos, erros de manutenção são sintomas de problemas
27
Ao contrário das Falhas Ativas, as Falhas Latentes caracterizam-se pelo seu efeito
retardado até a ocorrência do evento.
Da Costa (2007) complementa, dizendo que as falhas latentes decorrentes de
manutenção aeronáutica inadequada podem demorar anos até serem detectadas ou
simplesmente podem emergir e explodir como uma bomba-relógio se estiver em locais que
requerem menos inspeção de rotina.
Existem ainda as falhas voluntárias e involuntárias. As falhas voluntárias são
quando o mantenedor tenta ludibriar intencionalmente os procedimentos de manutenção e as
falhas involuntárias são levadas a acontecer e se formar através de outras falhas já existentes
no sistema, como por exemplo, um instrumento de precisão com calibração vencida ou
eventos perturbadores inesperados. Muitas vezes, falhas humanas envolvem profissionais
altamente qualificados, com habilidades destacáveis e muito produtivos e bem-intencionados:
prova que a falta de treinamento e a inaptidão não explica todas as anormalidades, entretanto,
é um foco que iremos abordar em nosso estudo.
Por outro lado, existe a manutenção em máquinas antigas, onde a interação entre o
mecânico e o equipamento é maior, entretanto, nesse caso os problemas surgem advindos da
idade das máquinas. Com a permanente procura por métodos de controle que possibilite que o
processo de manutenção seja efetivo de todos os sentidos, entre as diversas teorias e
princípios envolvidos nessa área, a teoria da curva da banheira (bathtub curve) ilustra
claramente a reação característica de um equipamento ou peça em relação à taxa de falhas no
decorrer do tempo, onde nos mostra que quanto mais velho o equipamento maior a sua
possibilidade de ocorrer falhas. Estudaremos esse conceito de forma mais aprofundada nos
próximos capítulos.
Entender os fatores humanos e o processo na manutenção é necessário para
melhorar a segurança e confiabilidade na aviação. O serviço de manutenção e inspeção
aeronáutica de aeronaves é um processo difícil, que requer muita atenção nas diversas tarefas
e passos realizados, conhecimentos e procedimentos específicos, onde a capacidade técnica,
concentração e atenção são essenciais para o sucesso da missão. A manutenção de
helicópteros no Brasil deve acompanhar a evolução tecnológica das aeronaves por meio de
investimento pessoal e equipagem de qualidade.
Em sua particularidade, analisando de forma genérica, a manutenção do
helicóptero exige um nível mais abrangente e profundo de manutenção de hangar e campo do
que o comparado às aeronaves de asas fixas. Não menosprezando ou subestimando a
manutenção em aviões, a operação de manutenção é menos interativa quanto ao do
helicóptero. Sabemos que existem os hangares onde ocorrem as grandes manutenções de
aeronaves de asas fixas, mas na sua grande maioria, as intervenções se resume em inspeções
diárias visuais de pré, inter e pós-voo, onde devidos os avanços tecnológicos a inspeção de
aeronaves no solo pode ser tornar obsoleta.
Devido o helicóptero ter a possibilidade de pousar em qualquer tipo de localidade,
a manutenção de campo, e até mesmo as inspeções visuais, exige uma interação maior do
mecânico com a máquina. No setor de helicópteros, geralmente o mecânico realiza desde
inspeções pequenas até inspeções maiores de grandes intervenções.
No processo de manutenção em hangares, a esfera de operação geralmente
envolve atividade que se repetem como a remoção, desmontagem, inspeção, montagem e
instalação ou substituição dos componentes e por fim teste funcional quando necessário.
Todos esses passos devem ser seguidos conforme o manual de manutenção, o que requer um
alto grau de conhecimento técnico para realização completa e segura. Em todo processo de
30
FONTE:http://www.aviationvoice.lk/russia-offers-set-helicopter-maintenance-center-sri-lanka-report/
Outro fator sobre manutenção de helicópteros no Brasil que necessita ser considerado
está relacionado ao envelhecimento da frota. Sabe-se que o perfil da maioria dos helicópteros
operados no Brasil é de antiga tecnologia, mesmo com os avanços tecnológicos em aeronaves
novas, temos que nos deparar com máquinas antigas que necessita de uma atenção específica
e às vezes distinta das máquinas novas.
32
O desgaste das aeronaves por tempo de uso é assunto cada vez mais estudado pelas
agências reguladoras mundiais em relação direta na segurança de voo, quanto mais avançada
for a idade da aeronave, mais contribuirá para o fator de risco de acidentes. Por serem
equipamento de alto valor comercial, as aeronaves raramente deixam de voar por tempo de
uso, conforme vão fiando mais velhas, são vendidas para operadores que muitas das vezes não
têm condições de manter a aeronave em condições de aeronavegabilidade satisfatória, e em
muitos casos operam em regiões onde não há fiscalização, elevando exponencialmente a
probabilidade de ocorrer à falha.
A idade cronológica da frota de aeronaves em operação no Brasil possui a idade
média de mais de 20 anos de idade, são no total 8.928 aeronaves com mais de duas décadas de
vida. O país possui 21.895 aviões e helicópteros. Na categoria de aeronaves de pequeno porte,
a idade média dos aviões e helicópteros é de 27 anos, com 61,56% acima dos 20 anos e
48,85% com mais de 30 anos (CENIPA, 2016).
Consequentemente, os responsáveis para manter a aeronavegabilidade dessas
máquinas antigas em idade são os técnicos de manutenção de aeronaves. Não é incomum
encontrar aeronaves de 20 a 25 anos em muitas frotas aéreas, incluindo os dos principais
operadores. Além disso, muitos operadores pretendem manter alguns dessas aeronaves em
serviço por um longo tempo.
Sendo essas aeronaves intensivas em manutenção, requerem inspeção cuidadosa
para sinais de fadiga, corrosão e deterioração. Isso sobrecarrega a força de trabalho da
manutenção, criando situações de trabalho estressantes, particularmente para aqueles
envolvidos em tarefas de inspeção, porque a manutenção adicional é necessária e porque as
consequências podem ser graves se os sinais de envelhecimento, que são frequentemente
suscetíveis, permanecerem indetectáveis.
Curva da banheira ilustra o comportamento típico de um
equipamento/componente, em nosso caso iremos trazer para a realidade da manutenção de
helicópteros, com relação à taxa de falhas ao longo do tempo. Os registros de manutenção
apontam que usualmente um equipamento tem, no início de sua vida útil, uma taxa elevada de
falhas, devido a problemas de fabricação, instalação inadequada, componentes defeituosos,
montagem incorreta. Esta fase é denominada “mortalidade infantil”. Todas as vezes que um
projeto novo de helicóptero é inserido no mercado, a taxa de falhas é muito grande, ou seja,
na prática são emitidos diversos boletins de correção, alertas de aeronavegabilidade, e
algumas vezes até a proibição de voar até que seja solucionado pelo fabricante o problema.
33
Com o passar do tempo, estas falhas são corrigidas através de substituição de componentes ou
melhoria dos mesmos, e o equipamento entra em um nível de estabilidade, com uma taxa de
falhas constante. As falhas, quando ocorrem são aleatórias. Depois de certo tempo, variável
conforme as condições de uso e agressividade do ambiente em que o equipamento se
encontra, a conforme a idade vai aumentando, a taxa de falhas começa a aumentar, devido ao
desgaste dos componentes (Stonner, 2013).
FONTE: https://www.manutencaoemfoco.com.br/curva-da-banheira-parte-ii/
Existem duas maneiras pelas quais as pessoas podem errar. Eles podem fazer algo
que não deveriam ter feito ou não fazer algo que fizeram. (REASON, 2010). Na verdade,
existem muitas teorias, conceitos e modelos discutindo fatores causais de confiabilidade
humana e erro associado que desencadeiam incidentes e acidentes dentro da segurança
sistemas críticos.
Os mantenedores da aviação aeronáutica enfrentam diariamente um concomitante de
fatores humanos que colaboram para o erro presentes na aviação. Os profissionais de
manutenção atuam em um ambiente ariscado em quantidade superior do que a maior parte dos
outros empregos formais. O trabalho pode ter tarefas que necessitem serem realizados em
alturas, espaços enclausurados, muitas das vezes em locais frios, quentes ou sufocantes. O
trabalho pode ser fisicamente desgastante, mas sempre requisito pleno domínio em suas
atividades e atenção aos detalhes. Durante o processo de manutenção, os técnicos comumente
34
consomem mais tempo lendo e interpretando o manual para realizar tarefa do que realmente
efetuando manualmente a mesma. Lidar com a documentação faz parte do processo, é
fundamental uma atividade estar devidamente de acordo com as instruções do manual do
fabricante e registrada na documentação da aeronave, caso contrário o serviço não estará
completo. Usualmente os mecânicos e inspetores gastam quase tanto tempo empunhando uma
caneta como fazem segurando uma ferramenta de trabalho. O trabalho requer boa
comunicação e coordenação, ainda que a comunicação verbal, em alguns casos, possa ser
difícil devido aos níveis de ruídos externos e ao uso de protetores auriculares. O trabalho
frequentemente envolve diagnóstico de falhas e solução de problemas em ambientes onde
exista grande pressão externa como, por exemplo, o tempo.
FONTE: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0169814199000621
Diversos fatores podem contribuir para que ocorram os erros na manutenção, nesse
capítulo iremos abordar os principais motivos onde os mantenedores estão expostos.
2.6.1 Ruídos
classe diferenciada dos que estão de modo geral expostos ao ruído, uma vez que todo o seu
trabalho na parte operacional está relacionado diretamente com a segurança de outras pessoas.
É extremamente necessário ouvir e compreender todas as informações passadas verbalmente
sobre a operação da aeronave, principalmente em voo, com penalidade de arriscar a segurança
de voo diretamente. Sua audição é extremamente necessária para o melhor desempenho de
suas funções, desde ouvir ou estol de compressor até realizar penas inspeções de tapping nas
pás que solicita uma audição acurada, ações preventivas devem ser propostas de tal forma que
não cause danos auditivos.
O incômodo causado pelo excesso de ruído, aliado a diversos outros fatores
contribuintes, tem um impacto grande na concentração e execução de tarefas complexas de
manutenção. No caso, o impacto mental e físico nos mantenedores expostos ao ruído
constante possibilita relacionar o ruído aeronáutico como um dos contribuidores para o erro
humano.
O ouvido humano é capaz de ouvir frequências entre 20hz e 20.000Hz,
respectivamente as graves e agudas. A OMS classifica o som em categorias e tempo de
exposição, utilizando como referência a unidade de medida dB (decibel), sendo o 0dB o
silêncio para o ouvido humano, 80dB marcando a zona em que os danos ao ouvido começam
a aparecer variando com o tempo de exposição e 194dB representando o som mais alto que
podemos ouvir (Martins, 2015).
FONTE: http://vw-borges.blogspot.com/2015/01/ouvidos-proteger-para-preservar.html
36
2.6.2 Fadiga
Fator Humano ainda representa uma grande parcela das causas destas ocorrências.
Estimativas de porcentagens dos acidentes que envolvem o erro humano estão entre 70% e
80% dos eventos (Wiegmann; Shappell, 2003).
A palavra "fadiga" refere-se ao cansaço físico, ao esgotamento emocional, à
degradação da habilidade que resulta da realização de uma tarefa mentalmente exigente ao
longo de um período prolongado, fadiga crônica relacionada a semanas de trabalho sem um
descanso adequado e, por fim, necessidade não satisfeita de dormir.
A sonolência pode ocorrer por dois motivos relacionados. O primeiro é a privação
de sono, o segundo é o efeito dos ritmos de 24 horas no desempenho humano. Basta somente
uma noite mal dormida para surgir condições que dura o dia todo, como a fadiga, dor de
cabeça, tontura, estresse e cansaço físico. Um estudo publicado descobriu também que os
problemas causados pelos problemas do sono podem ser comparados à embriaguez (Tononi,
Itzhak, 2017). Após 18 horas de estar de pernoite, o desempenho mental e físico em muitas
tarefas é afetado como se a pessoa tivesse uma concentração de álcool no sangue de 0,05%.
Tarefas de inspeção maçantes que requer que uma pessoa detecte um problema na aeronave
são mais vulneráveis aos efeitos de fadiga. Estudos mostram que quando os técnicos de
manutenção estão com sonolência, eles estão com maior probabilidade de erros envolvendo
falhas de realizar intenções, como lapsos de memória e erros de percepção. A sonolência, no
entanto, parece ser menor provável levar a erros de pensamento, como mal-entendidos
processuais como, por exemplo, a troca de informação durante troca de turnos. Diversas
tarefas de manutenção como inspeções e pesquisas de panes, são iniciadas em um período e
não podem se finalizadas no mesmo período. Mantenedores de aeronaves frequentemente
assumem serviços em andamento incompleto, nesse caso a necessidade de transferir as
informações de forma precisa e eficaz é imprescindível para a segurança de voo.
2.6.3 Estresse
Esses custos podem ser diminuídos através do resguardo dos fatores que
levam ao estresse relacionado à atividade aérea operacional.
A influência negativa do estresse pode ser criada pela falta de tempo, mas também
pode ser gerada pelo próprio indivíduo assumindo mais trabalho do que pode efetivamente
executar, ou de forma direta ou indireta pelos clientes ou da empresa e até mesmo dos
próprios companheiros de trabalho. Um funcionário treinado para conhecer os limites e saber
dizer na hora certa “Não”, “Pare!” E extremamente necessário para mitigar os riscos,
39
importante que o mesmo também conheça o método por completo a fim de que consiga
transmitir os perigos observados a seus companheiros, com a intenção de prevenir e ao
mesmo tempo compartilhar informações valiosas sobre segurança operacional. Esta
capacidade é essencial, em especial quando os prazos são fundamentais.
Existe ainda o estresse crônico no trabalho, que ocorre quando existe uma
instabilidade entre o alto esforço gerado pelo colaborador mantenedor e a baixa recompensa
recebida como desvalorização profissional e salarial, que causa grandes problemas e está
presente em muitas oficinas de manutenção de helicópteros do Brasil.
O uso da expressão "erro humano" não deve acarretar que tenhamos um problema
originado apenas nas pessoas, em muitos casos as falhas na manutenção são sintomas de
problemas subjacentes dentro da organização. Os acidentes apesarem de serem episódios
indesejados, devemos usá-los como valiosas oportunidades para identificar melhorias a serem
corrigidas. Existem duas abordagens principais para se descrever os erros são elas as
descrições físicas e descrições psicológicas.
As descrições físicas se enquadram nos erros humanos propriamente ditos, ou seja,
são ações observáveis do criador de erros. Erros são frequentemente desmembrados e
possuem certa descrição física que se resumem em atos de omissão, comissão ou tempo e
precisão.
Uma omissão é uma falha em executar uma ação necessária, por exemplo, deixar de
instalar uma peça na montagem do conjunto do rotor principal do helicóptero. Comissões são
casos em que é executada uma ação de forma errada, por exemplo, cabos de conexão cruzada.
Timing e erros de precisão envolvem uma ação executada na hora errada, na ordem errada ou
sem o nível de precisão necessário, por exemplo, usando a configuração errada uma chave de
torque.
Descrição psicológica são erros que nos obrigam a categorizar de acordo com as
intenções no momento de sua ação. Por exemplo, em vez de apenas concluir que um
mecânico não instalou corretamente as tubulações do motor deixando-as soltas, nós
tentaríamos entender mentalidade no momento do erro. Às vezes, o fato ocorrido foi apenas
esquecimento, mas existe a possibilidade da ação intencional em deixa-las soltas, desviando
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bibliográfica dos manuais utilizados nos centros de ensinos no Brasil, verificamos falhas
latentes a serem corrigidas na trajetória da formação do mecânico de aeronaves e o paradigma
de sua formação baseada em competência. Não há dados suficientes para comprovar a
ineficácia da obtenção de licença de CCT, resultados preliminares da pesquisa apontam que
sua formação baseada em competência e desempenho pode ser menor se comparado à
formação do mecânico a classe mundial.
Após análise documental, verificou-se que os manuais de instrução utilizados nas
escolas brasileiras são uma tradução dos volumes utilizados nas escolas americanas
produzidas pela FAA, ou seja, o Brasil utiliza o mesmo material didático aplicado nos cursos
dos EUA, o que é muito positivo tendo em vista que eles são referência na área da aviação. O
material didático brasileiro foi emitido pelo Instituto de Aviação Civil e, em seus prefácios,
referentes aos volumes de matérias básicas, célula e grupo motopropulsor, vem informado que
é uma tradução do AC 65-9A General, AC 65-15A Airframe e do AC 65-12A Powerplant,
respectivamente, da FAA.
As AC desenvolvidas pela FAA foram desenvolvidas e impressas em sua primeira
edição em 1970, as mesmas foram canceladas nos anos de 2008 (AC 65-95) e 2012 (AC 65-
15A e AC 65-12A) pela FAA, em memorando foi informado que após consulta para
determinar a raiz causa de problemas que estavam ocorrendo na aviação americana, o AFS
(Flight Standards Service) concluiu como resultado, o cancelamento das seguintes circulares
consultivas (AC) porque elas contêm informações arcaicas ou incorporaram outras
orientações (Sec. 313 Lei de modernização e reforma). Os manuais produzidos pela FAA
foram substituídos pelos manuais FAA-H-8083-30, FAA H-8083-31 e FAA H-8083-32
completamente revisados e atualizados, com procedimentos operacionais atuais, regulamentos
e equipamentos totalmente atualizados.
O problema detectado, é que as traduções emitidas pelo DAC estão em vigor no
Brasil. A edição revisada que é utilizada atualmente no Brasil foi revisada há 16 anos em
2002, lembrando que a revisão foi efetuada em cima de um manual que sofreu sua última
revisão e cancelamento em 2008 por ser considerado desatualizado.
Diante desse cenário, não se espera, no entanto, que o aluno e o candidato apto a
fazer o exame para obter a licença de manutenção confiem seus estudos a esses livros. Sabe-
se que para um aluno em formação, tanto para um profissional formado, este manual servirá
como um guia de referência inestimável para os técnicos. O curso de formação deve ser eficaz
para a execução das tarefas de manutenção dos quais os mecânicos serão exigidos. O
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mantenedor necessita da eficácia do seu treinamento para atuar confiante após o seu processo
de formação inicial.
Na medida do possível, sugerimos a melhoria nesse ponto, que podemos enquadrar
dentro do processo de manutenção no Brasil. Faz-se necessário a atualização e revisão dos
manuais de instrução e da grade curricular exigida pelo agente regulador ANAC, com
objetivo de melhoria, imprescindível também renovar as questões do banco de dados
utilizados nos exames para obtenção de licença aeronáutica para mecânico de manutenção
aeronáutica CCT. Desenvolvendo competências e habilidades em níveis mais elevados tendo
em vista de aeronaves mais automatizadas e modernizadas devido aos avanços tecnológicos, e
contribuindo com uma segurança de voo mais elevada nos elevando a níveis globais de
excelência.
Para se obtiver uma concessão da licença a pessoa deve ter sido aprovada no curso de
formação de mecânico de manutenção aeronáutica requerido para a habilitação solicitada em
escola de aviação civil certificada segundo o RBAC nº 141. Após isso deverá ser submetido a
um exame teórico para habilitação solicitada, baseado nos conteúdos abordados na seção
anterior, pela agencia reguladora ANAC. Sendo aprovado nessas etapas, o mantenedor
receberá uma licença emitida autorizando a exercer a função de mecânico auxiliar. Depois de
passado tempo de experiência exigido, o mesmo poderá ser submetido a um exame prático
para obter pôr fim a habilitação como mecânico de aeronaves.
Recentemente o regulamento brasileiro da aviação nº 65, que trata sobre as licenças,
habilitações e regras gerais para despachante operacional de voo e mecânico de manutenção
aeronáutica, foi revisada e aprovada conforme Resolução nº 469, de 16 de maio de 2018.
Verificou-se, dentro das revisões efetuadas, a mudança no tempo de experiência prática
exigido pela ANAC. O período para se comprovar o conhecimento prático adquirido foi
reduzido pela metade, anteriormente eram necessários 03 anos para validar a experiência,
agora é necessário apenas dezoito meses conforme RBAC 65:
tempo necessário de experiência para se obtiver a CHT diante desse cenário de uma formação
acadêmica enfraquecida que vimos na seção anterior, tornando-se menos rigoroso o processo
para se obtiver uma habilitação e atuar como mecânico, assumindo toda a responsabilidade e
sendo exposto a todo tipo de risco que abordamos em todo o trabalho, podendo até mesmo
estar colocando em risco a segurança de voo, bens materiais e o mais inestimável, a vida de
outras pessoas. Surge a pergunta será que estamos no caminho certo? Será que precisamos
parar estudar, refletir e iniciar um novo processo visando à melhoria continua da segurança.
Assim como as legislações e regulamentos, as pessoas e as organizações também
exercem um papel fundamental na prevenção de acidentes, conforme se observa na figura a
seguir:
Figura 6 - Casualidade
3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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Gerais para Despachante Operacional de Voo e Mecânico de Manutenção Aeronáutica.
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