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APOSTILA DE DIREITOS HUMANOS
Criada em 1945 pela Carta das Nações Unidas ou Carta de São Francisco
O tratado constitutivo da ONU, embora cite por diversas vezes os direitos humanos, não criou
um sistema específico de normas que protegesse os indivíduos na sua condição de seres hu-
manos.
o Não definiu os direitos humanos, mas deu início ao sistema global de proteção aos di-
reitos humanos, delineando a arquitetura contemporânea desses direitos.
CDH - Comissão de Direitos Humanos
o Começou a haver uma delimitação dos direitos humanos
o Em 2006 foi instinto a Comissão de Direitos Humanos e criado o Conselho de Direitos
Humanos
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APOSTILA DE DIREITOS HUMANOS
nalidade jurídica de direito internacional público com capacidade limitada, ou seja, tem acesso à
comissões e cortes internacionais , como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, em
que o indivíduo pode peticionar diretamente à Corte.
Preâmbulo
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família hu-
mana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no
mundo,
Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bár-
baros que ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os ho-
mens gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da
necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do homem comum,
Considerando essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo Estado de Direito, para
que o homem não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra tirania e a opressão,
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APOSTILA DE DIREITOS HUMANOS
Artigo I
Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e
consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.
Artigo II
1. Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta De-
claração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião
política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra
condição.
2. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou inter-
nacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território inde-
pendente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.
Artigo III
Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo IV
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão, a escravidão e o tráfico de escravos serão
proibidos em todas as suas formas.
Artigo V
Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradan-
te.
Artigo VI
Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecida como pessoa perante a
lei.
Artigo VII
Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. To-
dos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e
contra qualquer incitamento a tal discriminação.
Artigo VIII
Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remédio efetivo para os
atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.
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APOSTILA DE DIREITOS HUMANOS
Artigo IX
Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.
Artigo X
Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e pública por parte de um
tribunal independente e imparcial, para decidir de seus direitos e deveres ou do fundamento de
qualquer acusação criminal contra ele.
Artigo XI
1. Toda pessoa acusada de um ato delituoso tem o direito de ser presumida inocente até que a
sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham
sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa.
2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituí-
am delito perante o direito nacional ou internacional. Tampouco será imposta pena mais forte do que
aquela que, no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso.
Artigo XII
Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no seu lar ou na sua
correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Toda pessoa tem direito à proteção da lei
contra tais interferências ou ataques.
Artigo XIII
1. Toda pessoa tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada
Estado.
2. Toda pessoa tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar.
Artigo XIV
1.Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros paí-
ses.
2. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por cri-
mes de direito comum ou por atos contrários aos propósitos e princípios das Nações Unidas.
Artigo XV
1. Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade.
2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de na-
cionalidade.
Artigo XVI
1. Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou
religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em rela-
ção ao casamento, sua duração e sua dissolução.
2. O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes.
Artigo XVII
1. Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros.
2.Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.
Artigo XVIII
Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a
liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo
ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em par-
ticular.
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APOSTILA DE DIREITOS HUMANOS
Artigo XIX
Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de,
sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer
meios e independentemente de fronteiras.
Artigo XX
1. Toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e associação pacíficas.
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.
Artigo XXI
1. Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu país, diretamente ou por inter-
médio de representantes livremente escolhidos.
2. Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país.
3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em
eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que
assegure a liberdade de voto.
Artigo XXII
Toda pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social e à realização, pelo
esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada
Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desen-
volvimento da sua personalidade.
Artigo XXIII
1.Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favorá-
veis de trabalho e à proteção contra o desemprego.
2. Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho.
3. Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe asse-
gure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se
acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social.
4. Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteção de seus inte-
resses.
Artigo XXIV
Toda pessoa tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho
e férias periódicas remuneradas.
Artigo XXV
1. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde
e bem estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais
indispensáveis, e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou
outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle.
2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças
nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social.
Artigo XXVI
1. Toda pessoa tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus ele-
mentares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional
será acessível a todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito.
2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e
do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução
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promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou reli-
giosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz.
3. Os pais têm prioridade de direito n escolha do gênero de instrução que será ministrada a
seus filhos.
Artigo XXVII
1. Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as
artes e de participar do processo científico e de seus benefícios.
2. Toda pessoa tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qual-
quer produção científica, literária ou artística da qual seja autor.
Artigo XVIII
Toda pessoa tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades
estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente realizados.
Artigo XXIX
1. Toda pessoa tem deveres para com a comunidade, em que o livre e pleno desenvolvimento
de sua personalidade é possível.
2. No exercício de seus direitos e liberdades, toda pessoa estará sujeita apenas às limitações
determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito
dos direitos e liberdades de outrem e de satisfazer às justas exigências da moral, da ordem pública e
do bem-estar de uma sociedade democrática.
3. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente
aos propósitos e princípios das Nações Unidas.
Artigo XXX
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a
qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato
destinado à destruição de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos.
QUESTÕES
O direito internacional dos direitos humanos, fenômeno que antecedeu à Primeira Guerra Mundial,
pode ser conceituado como uma construção consciente vocacionada a assegurar a dignidade hu-
mana.
ERRADA
Segundo a DUDH, ninguém poderá ser culpado por ação ou omissão que, no momento da sua práti-
ca, não constituía delito perante o direito nacional ou internacional.
CORRETA
Toda pessoa vítima de perseguição tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países,
mesmo em caso de perseguição legitimamente motivada por crime de direito comum ou por ato con-
trário aos propósitos e princípios das Nações Unidas.
ERRADA
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APOSTILA DE DIREITOS HUMANOS
Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão. Esse direito inclui a liberdade de, sem
interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer
meios e independentemente de fronteiras.
CORRETA
A Declaração Universal de Direitos Humanos foi adotada após a 2.ª Guerra Mundial pela Assembléia
Geral das Nações Unidas.
CORRETA
A Declaração Universal de Direitos Humanos não dispõe expressamente sobre o direito ao casa-
mento, mas assegura-o indiretamente ao proteger a família.
ERRADA
ERRADA
CORRETA
A Declaração Universal de Direitos Humanos reconhece expressamente que todos têm deveres para
com a comunidade de que participam.
CORRETA
Os direitos fundamentais surgem todos de uma vez, não se originam de processo histórico paulatino.
ERRADA
ERRADA
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APOSTILA DE DIREITOS HUMANOS
ERRADA
O princípio da proibição do retrocesso social é uma cláusula de defesa do cidadão em face de pos-
síveis arbítrios impostos pelo legislador no sentido de desconstituir as normas de direitos fundamen-
tais.
CORRETA
CORRETA
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, apesar de ter natureza de resolução, não
apresenta instrumentos ou órgãos próprios destinados a tornar compulsória sua aplicação.
CORRETA
A afirmação de que os homens têm direito à liberdade de viver “a salvo do temor e da necessidade”,
contida na Declaração Universal dos Direitos Humanos, sugere que o respeito à dignidade humana
pressupõe, entre outras condições, o atendimento às demandas materiais básicas e às relativas a
proteção e segurança.
CORRETA
A Declaração Universal dos Direitos Humanos parte do pressuposto de que todos os seres huma-
nos, sem exceção, nascem livres e iguais em dignidade e direitos.
CORRETA
CORRETA
A Declaração Universal dos Direitos Humanos trata dos direitos de liberdade e igualdade.
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CORRETA
A Declaração Universal dos Direitos Humanos não faz referência a direitos políticos.
ERRADA
ERRADA
A Declaração Universal dos Direitos Humanos não faz referência a direitos culturais e à bioética.
ERRADA
Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Assembleia Geral das Na-
ções Unidas, julgue os itens que se seguem.
Ninguém pode ser arbitrariamente detido, preso ou exilado.
CORRETA
O suspeito da prática de crime não é considerado inocente, ainda que não tenha havido pronuncia-
mento judicial acerca do fato por ele praticado.
ERRADA
CORRETA
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APOSTILA DE DIREITOS HUMANOS
Direitos do homem
Referente ao direito natural
Direitos fundamentais
Referente aos direitos no âmbito constitucional
Direitos humanos
Referente aos direitos no âmbito do direito internacional
Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
Art. 5º, §1º - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imedia-
ta.
Divergência doutrinária
Mazzuoli fala que mesmo os tratados internacionais sobre direitos humanos tem
aplicação imediata
Maximização da eficácia dos direitos fundamentais
Art. 5º, §2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorren-
tes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a Repú-
blica Federativa do Brasil seja parte.
Três vertentes dos direitos e garantias individuais:
Expressos
Implícitos
Tratados Internacionais
Art. 5º, §3º - Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprova-
dos, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos res-
pectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. (Incluído pela Emenda Cons-
titucional nº 45, de 2004)
RE 466.343-1/SP (Recurso Extraordinário - STF) - Supra nacionalidade das normas de di-
reitos humanos advindas de tratados internacionais aprovados antes da EC 45
"Por conseguinte, parece mais consistente a interpretação que atribui a característi-
ca de supra legalidade aos tratados e convenções de direitos humanos. Essa tese
pugna pelo argumento de que os tratados sobre direitos humanos seriam infracons-
titucionais, porém, diante de seu caráter especial em relação aos demais atos nor-
mativos internacionais, também seriam dotados de um atributo de supra legalida-
de."
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a tendência que reconhece o status de lei ordinária a esse tipo de documento internacional;
por fim, a interpretação que atribui caráter supralegal aos tratados e convenções sobre direi-
tos humanos.
Art. 5º, §4º - O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação te-
nha manifestado adesão. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
TPI
Primeiro tribunal penal internacional permanente
Estatuto de Roma, de 1998. Entra em vigor em 2002, criando efetivamente o TPI.
Sede em Haia, na Holanda.
Julga indivíduos, e não Estados.
Outros tribunais penais internacionais: Nuremberg e Tóquio (IIGM), Arusha (geno-
cídio de Ruanda, de 1994)
A CF não permite ao ordenamento jurídico pátrio recepcionar normas estrangeiras, como o Pacto
de São José da Costa Rica. (E)
Embora o art. 5.º da CF disponha de forma minuciosa sobre os direitos e as garantias fundamen-
tais, ele não é exaustivo e não exclui outros direitos. (C)
A respeito da incorporação dos tratados internacionais de proteção dos direitos humanos ao di-
reito brasileiro, assinale a opção correta.
Após a EC n.º 45, todos os tratados internacionais passaram a possuir status de norma constitu-
cional. (E)
Antes da EC n.º 45, não havia, na doutrina brasileira, menção ao fato de que os tratados interna-
cionais sobre direitos humanos deveriam ter o status de norma constitucional. (E)
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APOSTILA DE DIREITOS HUMANOS
Os tratados internacionais sobre direitos humanos não necessitam de aprovação pelo Congresso
Nacional. (E)
Após a EC n.º 45, foi dado nova abordagem aos tratados internacionais sobre direitos humanos.
(C)
(Cespe/2012/TJ-AL)
Os tratamentos normativos diferenciados não são compatíveis com o texto constitucional, por
ofensa ao princípio da igualdade, mesmo quando verificada a existência de uma finalidade razo-
avelmente proporcional ao fim visado. (E)
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
A CF, ao dispor sobre o direito à vida e à integridade física, permite a comercialização de órgãos,
tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento. (E)
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
(Cespe/2012/TJ-AL)
Ostratamentos normativos diferenciados não são compatíveis com o texto constitucional, por
ofensa ao princípio da igualdade, mesmo quando verificada a existência de uma finalidade razo-
avelmente proporcional ao fim visado. (E)
O Brasil, por ser um país laico, não tem religião oficial, sendo assegurada constitucionalmente a
inviolabilidade da liberdade de consciência e de crença, bem como o livre exercício dos cultos re-
ligiosos. (C)
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APOSTILA DE DIREITOS HUMANOS
O direito à liberdade de expressão do pensamento é limitado, na CF, pelo dever estatal de prote-
ger a moral e os bons costumes, o que permite ao Estado atuar na definição do tipo de mensa-
gens e ideias autorizadas a circular no espaço público. (E)
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades sus-
pensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;
Sem restringir o direito de propriedade previsto na Constituição da República, uma lei municipal
poderá proibir que o proprietário de um estabelecimento de ensino superior cobre dos alunos,
sob qualquer pretexto, a utilização de estacionamento de veículos construído em área de sua
propriedade. (E)
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de au-
toridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente mi-
litar, definidos em lei;
Ninguém pode ser preso, senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de au-
toridade competente, salvo nos casos de direito penal militar.(C)
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário
e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;
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APOSTILA DE DIREITOS HUMANOS
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a
segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos de-
samparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de
2010)
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de
sua condição social:
Direitos sociais individuais dos trabalhadores
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de
lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;
Para aprovação de lei que preveja indenização compensatória como meio de proteção
contra a despedida arbitrária ou sem justa causa, exige-se quórum de votação de maioria sim-
ples, conforme determina a CF. (E)
ACF garante ao trabalhador a irredutibilidade salarial, o que impede que o empregador dimi-
nua, por ato unilateral ou por acordo individual, o valor do salário do trabalhador. A redução
salarial só será possível se estiver prevista em convenção ou acordo coletivo. (C)
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APOSTILA DE DIREITOS HUMANOS
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de
idade em creches e pré-escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
Antes da EC 53 era 6 anos
ACF assegura ao trabalhador assistência gratuita aos seus filhos e dependentes desde o
nascimento até seis anos de idade em creches e pré-escolas. (E)
Art. 8º ao art. 11
Direitos coletivos dos trabalhadores
I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o regis-
tro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organiza-
ção sindical;
Nacionalidade
Estado:
Território
Soberania
Dimensão pessoal
É o vínculo político entre o Estado e o indivíduo, que faz deste um membro da comunidade cons-
titutiva da dimensão pessoal do Estado
DUDH: Art. 15: Estado não pode privar arbitrariamente o indivíduo da sua nacionalidade e nem
impedir de mudar
Ou seja, todo indivíduo tem direito à uma nacionalidade
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APOSTILA DE DIREITOS HUMANOS
Suponha que Jean tenha nascido na França quandosua mãe, diplomata brasileira de carreira,
morava naquele país em razão de missão oficial. Nessahipótese, segundo a CF, Jean se-
rá automaticamente considerado brasileiro naturalizado, com todos os direitos e deveres previs-
tos no ordenamento jurídico brasileiro. (E)
os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados
em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e op-
tem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasilei-
ra; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)
Coma Emenda Constitucional n.º 54/2007, passaram a ser considerados brasileiros natos
os nascidos no estrangeiro, de pai e mãe brasileiros, desde que sejam registrados em reparti-
ção brasileira competente ou venham a residir no Brasil após atingir a maioridade. (E)
II - naturalizados:
os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países
de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;
Mero cumprimento dos requisitos não assegura a aquisição da nacionalidade brasileira. É ato
discricionário do Chefe do Poder Executivo.
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APOSTILA DE DIREITOS HUMANOS
§ 2º - A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos
casos previstos nesta Constituição.
O cargo de ministro de Estado das Relações Exteriorese o de ministro da Defesa são privati-
vos de brasileiros natos. (E)
(Cespe/2012/TRE-RJ)
§ 1º - São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo na-
cionais.
§ 2º - Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter símbolos próprios.
Regime de governo é a forma de exercício do poder
Democracia, ditadura
Sistema de governo: Presidencialismo, parlamentarismo
Forma de governo: Monarquia, república
Forma de Estado: Unitário, federal
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APOSTILA DE DIREITOS HUMANOS
Iniciativa popular - Art. 61, §2º da CF - Apresentação de projeto à Câmara dos Deputados, subs-
crito por no mínimo 1% do eleitorado nacional, distribuído em no mínimo 5 estados, com no mí-
nimo 0,3% dos eleitores de cada um.
O status de cidadão tem duas dimensões: a ativa, que se traduz pela capacidade de exercício do
sufrágio, e a passiva, traduzida pela legitimação para o acesso a cargos públicos. (C)
É vedado aos estrangeiros, ainda que naturalizados brasileiros, o alistamento como eleitores.
(E)
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APOSTILA DE DIREITOS HUMANOS
Adotadas pelo Primeiro Congresso das Nações Unidas sobre a Prevenção do Crime e o
Tratamento dos Delinqüentes, em 1955
Aprovado pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas
Secretário-Geral deve ser informado de cinco em cinco anos dos progressos feitos relati-
vamente à sua aplicação
Governos adotem as medidas necessárias para dar a mais ampla publicidade possível às
Regras Mínimas, não apenas junto dos organismos públicos interessados, mas também
junto das organizações não governamentais que se ocupam da defesa social
Autoriza o Secretário-Geral a adotar os procedimentos necessários para assegurar, em
termos adequados a publicação das informações recebidas nos termos da alínea b) do pa-
rágrafo 2, supra, e a pedir, se necessário, informações suplementares.
95 artigos
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APOSTILA DE DIREITOS HUMANOS
Generalidades:
Administração geral dos estabelecimentos penitenciários
Aplicável a todas as categorias de reclusos, dos foros criminal ou civil
Em regime de prisão preventiva ou já condenados
Estas regras não têm como objetivo enquadrar a organização dos estabelecimentos
para jovens delinqüentes
Mas, caso havendo estabelecimentos, deve-se aplicar as regras
Princípios básicos:
Aplicação imparcial
Não haverá discriminação alguma com base em raça, cor, sexo, língua, reli-
gião, opinião política ou outra, origem nacional ou social, meios de fortuna,
nascimento ou outra condição
Deve haver respeito às crenças religiosas e aos princípios morais do grupo a que
pertença o recluso
Nenhuma pessoa deve ser admitida num estabelecimento penitenciário sem uma
ordem de detenção válida
Separação das diferentes categorias de reclusos
Em relação ao sexo
Presos preventivos e condenados
Civil e criminal
Jovens e adultos
Higiene pessoal mínima
Alimentação adequada e balanceada em horários determinados
Contato com o exterior
Contato com familiares
Serviço diplomático, se estrangeiro
Sob supervisão
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