Arrendamento

Mercantil Financeiro
– Arrendatária
NBC TG 06 (R3)
RTT – Regime Tributário de Transição
Lei 12/973/14.
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• Lei 6.099/74:
"Considera-se arrendamento mercantil, para os efeitos desta Lei, o
negócio jurídico realizado entre pessoa jurídica, na qualidade de
arrendadora, e pessoa física ou jurídica, na qualidade de arrendatária, e
que tenha por objeto o arrendamento de bens adquiridos pela
arrendadora, segundo especificações da arrendatária e para uso próprio
desta."
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• Pronunciamento Técnico CPC 06:

" Arrendamento mercantil é um acordo pelo qual o arrendador transmite
ao arrendatário em troca de um pagamento ou série de pagamentos o
direito de usar um ativo por um período de tempo acordado."
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• Resolução CFC nº 1.304/10:

"Arrendamento mercantil financeiro é aquele em que há transferência
substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo.
O título de propriedade pode ou não vir a ser transferido.”
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• Norma Fiscal – IRPJ / CSLL:

A legislação tributária prevê que serão consideradas, como custo ou
despesa operacional da pessoa jurídica arrendatária, as
contraprestações pagas ou creditadas por força de contrato de
arrendamento mercantil. Ou seja, o valor das contraprestações poderão
ser dedutíveis no cálculo do IRPJ e da CSLL.

Art. 11 Lei 6.099/74 e art. 356 Decreto 3.000/99 (RIR/99)

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• Norma Fiscal – IRPJ / CSLL:

Contabilização:

Contraprestações:

Reconhecido no momento do pagamento como despesa de aluguel.

VRG – Valor Residual Garantido:

Reconhecido como Ativo Não Circulante a medida em que são pagos,

podendo ser:

• Inicial;

• Diluído;

• Final.
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• Norma Societária:
A Resolução CFC nº 921/01, dava a seguinte orientação quanto ao
registros destas operações:

“O valor do bem arrendado integra o imobilizado no ativo permanente,

devendo ser identificado como sendo objeto de arrendamento
financeiro, em contrapartida ao valor total das contraprestações e do
valor residual que deve ser registrado no passivo circulante ou no
exigível a longo prazo.”
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• Norma Societária:
Conceito de Ativo – Lei 6.404/76 – art. 179, alteração promovida pela
Lei 11.638/07:

“no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos
destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa
ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações
que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses
bens.”
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• Norma Societária:
A Resolução CFC nº 1.304/10, estabelece o seguinte tratamento ao
registro desta operação:

“(...) os arrendatários devem reconhecer, em contas específicas, os

arrendamentos mercantis financeiros como ativos e passivos (...)”
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• Norma Societária:
Conceito de Ativo – Resolução CFC nº 1374/11:

“Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos

passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos
para a entidade.”
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• Norma Societária:
Conceito de Ativo – Resolução CFC nº 1374/11:

“Muitos ativos, como, por exemplo, contas a receber e imóveis, estão

associados a direitos legais, incluindo o direito ativo, o direito de
propriedade não é essencial. Por exemplo, um imóvel objeto de
arrendamento mercantil será um ativo, caso a entidade controle os
benefícios econômicos que são esperados que fluam da propriedade.”
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• RTT – Regime Tributário de Transição:

Lei 11.941/09:

“A companhia observará exclusivamente em livros ou registros

auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil e das
demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou
de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto... (§ 2º
art. 177 Lei 6.404/76)”
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• RTT – Regime Tributário de Transição:

Lei 11.941/09, art. 15:

Instituiu o Regime Tributário de Transição - RTT de apuração do lucro

real, que trata dos ajustes tributários decorrentes dos novos métodos e
critérios contábeis introduzidos pela Lei nº 11.638/07, este que buscou
a neutralidade tributária.
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• Lei 12.973/14:
Deve-se reconhecer para fins de apuração do lucro real, o resultado
relativo à operação de arrendamento mercantil proporcionalmente ao
valor de cada contraprestação durante o período de vigência do
contrato.

Aplica-se somente às operações de arrendamento mercantil em que há

transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade
do ativo.
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• Caso Prático:
Efetuado contrato de arrendamento mercantil financeiro, com o seguinte
dados:
Dados Valores
Valor do bem 52.000,00
VRG Inicial 2.000,00
Qtde Contraprestações 48,00
Valor Contraprestação 1.500,00
Vida útil 5 anos
Valor Residual sobre custo de aquisição 25%
Data Início 01/01/x1
Qtde Contraprestações pagas no ano 12
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• Caso Prático:

Contabilização Inicial:
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• Caso Prático:
Contabilização Inicial - até 31/12/2007:

Op Conta Hist Deb Cred

VRG (Realiz.
D Longo Prazo) Pgto VRG Inicial 2.000,00
C Banco Pgto VRG Inicial 2.000,00
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• Caso Prático:
Contabilização Inicial - a partir de 01/01/2008:
Op Conta Hist Deb Cred
D Imobilizado Aquisi. Imob 52.000,00
Arrend. Merc. Pagar (PC e
C PNC) Aquisi. Imob 52.000,00
( - ) Enc. Financ -.(PC e
D PNC) Enc.Financeiros a apropriar 20.000,00
Arrend. Merc. Pagar (PC e
C PNC) Enc. Financeiros a apropriar 20.000,00
Arrend. Merc. Pagar (PC e
D PNC) Pgto Entrada 2.000,00
C Banco Pgto Entrada 2.000,00
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• Caso Prático:

Resultado Contábil

Resultado Fiscal
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• Caso Prático:
Resultado Contábil x Resultado Fiscal – até 31/12/2007:

Descrição Valores
Valor Contraprestação mensal 1.500,00
Qtde Contraprestações pagas no ano 12
Valor Depesa no ano 18.000,00
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• Caso Prático:
Resultado Contábil x Resultado Fiscal – a partir de 01/01/2008:

Descrição Valores
Valor Contraprestação mensal 1.500,00
Qtde Contraprestações pagas no ano 12
Valor Depesa no ano 18.000,00
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• Caso Prático:
Resultado Contábil x Resultado Fiscal – a partir de 01/01/2008:

Descrição Valores
Valor Bem 52.000,00
Valor Residual (25%) 13.000,00
Valor Depreciável (75%) 39.000,00
Vida útil em anos 5
Depreciação Anual 7.800,00
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• Caso Prático:
Resultado Contábil x Resultado Fiscal – a partir de 01/01/2008:

Descrição Valores
Qtde Parcelas Pagas no ano 12
Valor Parcelas 1.500,00
Valor Total de Parcelas Pagas 18.000,00
Amortização Principal 13.000,00
Encargos Financeiros no ano 5.000,00
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• Caso Prático:
Resultado Contábil x Resultado Fiscal – a partir de 01/01/2008:

Despesas - a partir 01/01/2008 Valores

Depreciação Anual 7.800,00
Encargos Financeiros no ano 5.000,00
Total Despesas - a partir 01/01/2008 12.800,00
Total Despesas - até 31/12/2007 18.000,00
Diferença 5.200,00
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• Caso Prático:

RTT
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• Caso Prático:
RTT – Procedimentos Necessários:

Expurgar:

• Depreciação – R$ 7.800,00;

• Encargos Financeiros – R$ 5.000,00;

Incluir:

• Contraprestação – R$ 18.000,00
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• Caso Prático:

Lei 12.973/14
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• Caso Prático:
Lei 12.973/14 – Procedimentos Necessários:

Adicionar:

• Depreciação – R$ 7.800,00;

• Encargos Financeiros – R$ 5.000,00;

Excluir:

• Contraprestação – R$ 18.000,00