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Parecer:
Diante disso, considera-se que o regime legal dessa união será o regime de
comunhão parcial de bens, conforme o artigo 1.725 CC, que diz que será o
regime de comunhão parcial de bens, o regime legal aplicado na ausência de
outro devidamente expresso.
Nesse caso, os bens adquiridos durante esse relacionamento, será
considerada a namorada como meeira dos bens adquiridos em conjunto, além
disso, na comunhão parcial, será herdeiro dos bens particulares adquiridos
antes da união, bens adquiridos pelo Sr. Renato.
Conforme o artigo 1.857 do Código Civil, toda pessoa capaz pode dispor, por
testamento, da totalidade dos seus bens, ou de parte deles, para depois de sua
morte. Conforme a vontade do requerente em deixar mais para o filho da
relação paralela, informamos que isso deva ser feito através de Testamento
Público, em Cartório para dar maior credibilidade, conforme termos do artigo
1.864 do Código Civil.
Situação 2 – Se o Sr. Renato somente possuir bens adquiridos por ele antes do
início do relacionamento com a namorada.
Nesse caso a namorada não será considerada meeira, mas sim, HERDEIRA
em concorrência com os descendentes, conforme art. 1.829, I. CC. Ou seja:
Testamento – 50% sendo dividido da seguinte forma: 10% para a igreja e 90%
para o filho do relacionamento paralelo.
Ainda se o Sr. Renato possuir bens adquiridos antes e na constância do
relacionamento, a namorada passa a ser meeira (dos bens adquiridos na
constância do relacionamento) e herdeira concorrendo com os descendentes
(dos bens adquiridos pelo requerente antes do relacionamento).
É o parecer.