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Direito processo penal

Aula 1

Conceito de DPP

É um conjunto de normas e princípios jurídicos que regulam os actos do processo.

É o direito que vem fixar e definir as condições existente e necessário para averiguar se o
agente praticar um certo facto qual a reacção penal que lhe deve corresponder e qual é a
forma a pratica

 Para o professor Jeferson Botech – DPP é o ramo do ordenamento jurídico


responsável pela definição das normais de aplicação do direito penal. Estabelece um
processo ético e civilizado a que tenha praticado um acto definido como crime.

Processo – é a sequência de factos

Processo penal é um conjunto de actos que tendem a investigar e a esclarecer a pratica de um


crime, encontrar o seu agente, a responsabilidade que lhe cabe e determinar a legislação que
pune esse acto.

Direito de processo penal e direito criminal Não existe uma relação de subordinação, mas
sim uma interdependência porque uma depende a da outra

Fim do processo penal

A finalidade do processo penal é a descoberta da verdade e a realização da justiça. Visa


comprovar, definir e declarar o direito num caso concreto ou seja comprovar se a pessoa
praticou um determinado crime define e declara qual é a norma objecto do direito pela qual
deve ser punido.

Art.6 CPP – compete ao ministério pública a investigação que para sua criminalidade
necessita de parcialidade.

Objecto do processo penal

É um conjunto de factos humanos definidamente situado no tempo e no espaço que integram


os prossuposto de que depende a aplicação ao seu autor de uma pena ou medida de segurança

Situação no tempo: se é ainda ou não possível aplicação de uma sanção penal, saber também
o quanto nomeadamente n por uma questão de provas: o momento, aqui horas e inclusive a
própria qualificação do crime.

Situação no espaço: para saber qual é o tribunal que deve apreciar e é indispensável saber
onde o crime foi praticado.

Art.46.competencia do tribunal

Elaborado por mscs. José Chichava e Amido Razia


Conjuntos de factos humanos

Não é qualquer facto, mas sim factos que constituem crime.

Ex: Adultério – não é crime porque não esta esta tipificado no código penal.

Aula 2

Fontes do DPP

Imediatas ou directas – é a lei e os tratados e convenções internacionais, sendo que a lei é


considerada em sua acepção mais ampla, englobando nesse conceito a Constituição da
república, os decretos.

Mediatas ou Indirectas – são os costumes (normas de comportamento a que pessoas


obedecem de maneira uniforme e constante pela convicção de sua obrigatoriedade), os
princípios gerais do direito (são as premissas éticas que são extraídas, mediante indução, da
legislação. Ex: “o direito não socorre aos que dorme”, “o juiz conhece o direito”, “ouça-se a
outra parte”), a doutrina (opiniões manifestadas pelos operadores do direito ou estudiosos) e a
jurisprudência (é o entendimento consubstanciado em decisões judiciais reiteradas sobre
determinado assunto).

Leis de organização judicial


 Lei 24/2007 de 20 de Agosto
 Lei 22/2007 de 1 de Agosto
 Lei 2/ 93 de 24 de Junho
 Decreto-lei nº28/75 de 8 de Março
 Decreto-lei nº4/75 de 16 de Agosto
 Lei 5/81 de 8 de Dezembro
 Lei 9/92 de 6 de Maio

Aula 3
Princípios do direito penal

Princípio da oficialidade – em causa esta saber a quem compõe a iniciativa ou impulso


processual. Portanto o impulso de investigação a instauração e quem compete também a
decisão de submeter ou não infractor do julgamento a que considerar a tal iniciativa é tarefa
do estado e ele realizada oficiosamente. Em certo caso a mesma e realizada a margem da
vontade da actuação do particular.

Em determinados tipos de crime o estado age oficiosamente. Não necessita da participação ou


não impulso particular para que se conduza todo processo de investigação com vista a
determinar que foram os agentes e a de submeter ou não a julgamento.

 Exercício da acção penal compete ao MP por excelência, nisso consiste o princípio da


oficiosidade. Art.5CPP conjugado com o art.1 do DC 35007.

Elaborado por mscs. José Chichava e Amido Razia


Nos crimes (simi-publico) rt.6 CPP conjugado com art.3 nº1 do DC 35007

Nos crimes (particular) art. e 7 CPP conjugado com art.3 nº2 do DC 35007

Entidade que ajuda ao MP a desencadear uma investigação (art.2 do DC 35007) art.2;


163; e 166 todos do CPP

Princípio da legalidade (art.349 CPP conjugado art.165CPP) – traduz – se deste caso em


processo penal, na obrigatoriedade de que MP proceder ou deduzir a acusação e sustenta-lo
efectivamente por toda a infracção de cujos prossuposto tenham tido conhecimento e que
tenham logrado recolher na instrução preparatório indício suficiente.

O princípio da legalidade não é aplicado apenas a MP, os juízes, a SERNIC também estão
sujeito a esse princípio.

Quanto ao impulso inicial basta a notícia do crime. Já para o impulso inicial processual
sucessivo imediato que será a dedução da acusação tornar-se-á necessário durante a instrução
tenha sido recolhido indício suficiente de se ter verificado o crime e quem foi o seu agente.

Apos a dedução da acusação não acabam ainda obrigação do MP de respeita a legalidade


durante a fase do julgamento, ela deve não só meter essa acusação como sustenta-lo
efectivamente, quer dizer o MP perante as provas que esta ser produzida em audiência do
julgamento não pode ser simplesmente desistir.

Terminando a afaze do julgamento em que se faz a prova dos factos então o MP fica aberto
de obediência ao princípio da legalidade.

Nos crimes particulares o princípio da legalidade não existe. O MP não esta obrigado a
deduzir a acusação apenas é obrigado a fazer a instrução a partir do momento em que a
queixa e declaração e constituição de assistente, mas uma vez concluída o MP não esta
obrigado a deduzir a acusação porque isto é direito que compete exclusivamente ao
particular.

Nos crimes simi público pode acontecer que o MP seja retirado a legitimidade para
continuar, mas que não seja trata de nenhuma violação de princípio da legalidade, o que
acontece é que o ofendido ate a sentença pode desistir da queixa ou seja da instância.

Principio da oportunidade (art.343 e 344 ambos do CPP conjugado com art.25 do DC


35007) – consiste esse principio uma margem discricionariedade concedida ao MP para que
ele resolva desde logo determinados casos ou seja o arquivamento (não dar seguimento).

Essas situações são designadamente as seguintes:

 Ou e desde logo afastado porque se trata da queles bagatela penal e por conseguinte
não há lugar a promoção de processo.
 Ou esta a indicação de prática de crime, mas durante a investigação não determina os
agentes, ou determina-se os seus agente mas eles são irresponsáveis ou inimputáveis
ou estão isentas de aplicação da instauração e o processo é arquivado.

Elaborado por mscs. José Chichava e Amido Razia


Considera – se ao MP a faculdade de dispor do processo e é chamado o princípio da
oportunidade por de certa forma constitui uma limitação do princípio da legalidade.

Princípio da acusação ou acusatória – com adopção deste princípio pretende-se assegurar o


caracter isento imparcialidade objectivo e independência da decisão judicial.

Com o processo penal pretende-se atingir um determinado finalidade e essa finalidade será
atingida com objectividade e i parcialidade e mediante um órgão independente para que isso
seja assim torna-se necessário que a entidade julgadora não possa ter também a função de
investigar e de acusar de infracções por conseguinte.

 O MP investiga e acusa
 O juiz julga e aprecia a conduta do arguido culminando com a condenação ou
absolvição desse.

Ao lado dessa distinção entre a entidade julgadora e acusadora a que estipular um princípio
de igualdade de (arma) entre a acusação e a defesa, isto é ambos devem ter a mesmo direito e
poder.

Mas o MP tem mas poder porque tem uma máquina investigadora ou seu dispor, essa
igualdade de direito só será relevante na fase seguinte a instauração preparatória, na fase de
instrução contraditória (ou vice-versa) e na fase de julgamento.

Se ambos têm o mesmo direito e poder então ambos participam na realização do direito na
administração da justiça.

 Temos MP acusando o arguido da prática de um determinado facto


 Temos do outro lado o arguido defendendo-se, o que quer dizer impugnando,
contestando trazendo justificação para sua prática/defesa.

Elaborado por mscs. José Chichava e Amido Razia

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