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Fatores Eletricos Qualidade de Imagem
Fatores Eletricos Qualidade de Imagem
Fatores de Exposição
Determinados fatores pelos quais se avalia a qualidade de uma imagem radiográfica, são
denominados fatores .de qualidade da imagem. todo Técnico de Radiologia deve
compreender estes fatores descritos , de forma que possam ser avaliados, e usados para
produzir aquela radiografia de ótima qualidade que é objetivo para todo exame
radiográfico. Estes quatro fatores de qualidade da imagem são densidade, contraste,
detalhe e distorção.
Densidade
Definição
Fatores de Controle
O fator primário de controle da densidade é o mAs que controla a densidade por meio de
controle direto da quantidade de raios emitidos do tubo de raios - X durante uma
exposição. Assim, a duplicação do mAs duplicará a quantidade de raios - X emitidos e a
densidade. Além do mAs, a distância também é um fator de controle para a densidade
radiográfica. A distância afeta a densidade de acordo com a lei do inverso do quadrado da
distância. Por exemplo, a duplicação da distância reduzirá a densidade em um quarto. A
distância, então, possui um efeito significativo sobre a densidade, mas como geralmente é
utilizada uma distância padrão, o mAs torna-se uma variável usada para aumentar ou
reduzir a densidade radiográfica.
Uma regra geral afirma que o mAs deve ser alterado em no mínimo 30% para que haja
uma modificação notável na densidade radiográfica. Portanto, se uma radiografia for
subexposta o suficiente para ser inaceitável, um aumento de 30% produziria uma
alteração notável, mas não seria suficiente para corrigir a radiografia. Uma boa regra geral
sugere que uma duplicação geralmente é a alteração mínima do mAs necessária para
corrigir esta radiografia subexposta, Este principio teórico deve ser criteriosamente
examinado pelo Técnico de Radiologia de acordo com o rendimento do equipamento por
motivos de higiene radiológica afirmamos que o Kilovolt empregado de sempre ser maior
que o mAs utilizado no exame
Por exemplo, se uma radiografia da mão feita com 2,5 mAs ficou muito clara ou foi
subexposta em um grau de indicou repetição Fig. 10, então o mAs deve ser aumentado
para 5 mAs se o kVp e outros fatores não foram alterados Fig. 08. Da mesma forma, uma
radiografia superexposta ou muito escura que indica repetição geralmente requer a
redução do mAs à metade se outros fatores não são alterados.
Observações Complementares
Para um estudo criterioso do exame deve haver uma densidade adequada na radiografia
pronta para estudarmos com precisão aqueles tecidos ou órgãos que estão sendo
radiografados. Uma densidade muito pequena (subexposição) ou uma densidade muito
grande (superexposição) não visualizará com precisão estes tecidos ou estruturas.
2. Contraste
Definição
Fatores de Controle
Observações Complementares
Uma regra geral afirma que se deve usar a maior kVp e o menor mAs que proporcionem
informação diagnóstica suficiente em cada exame radiográfico. Isto reduzirá a exposição
ao paciente e, em geral, resulta em radiografias com boa informação diagnóstica.
minimizando a dose o técnico de Radiologia irá contribuir com a minimização da radiação
primária local.
3. Detalhe
Definição
O detalhe registrado (algumas vezes denominado definição) pode ser definido como a
nitidez das estruturas na radiografia. Esta nitidez dos detalhes da imagem é demonstrada
pela clareza de finas linhas estruturais e pelos limites de tecidos ou estruturas visíveis no
plano radiográfico. A insuficiência de detalhes é conhecida como borramento ou ausência
de nitidez.
Fatores de Controle
O movimento voluntário, muito mais fácil de ser evitado, é caracterizado por borramento
generalizado de estruturas articuladas, como é evidente na Fig. 12.
É mais difícil controlar o movimento involuntário como aquele decorrente dos movimentos
peristálticos , e este pode ser identificado por borramento localizado como demonstrado
pelas pequenas setas no quadrante superior esquerdo do abdome Fig. 11. Algumas
vezes, determinadas técnicas de relaxamento, ou em alguns casos instruções cuidadosas
sobre respiração, podem ajudar a reduzir o movimento involuntário. Entretanto, um tempo
de exposição curto é a melhor e, às vezes, a única forma de minimizar o borramento da
imagem devido ao movimento involuntário.
Observações Complementares
Esta situação técnica é solucionada quando se tem o mAs específico para o exame a ser
realizado, ex. utilizando um mAs = 25 ou seja 100 mA multiplicado por 0,25 s com 80 kV ,
poderemos alterar a técnica aumentando a miliamperagem para 300 mA multiplicando por
0,08 s obteremos um mAs =24 corrigindo o kV para 80 . Uma regra geral para minimizar o
borramento da imagem causado por movimento voluntário é sempre utilizar dispositivos
de suporte quando necessário; e, para minimizar ambos os tipos de movimento, utilizar
uma combinação filme-écran mais rápida e o menor tempo de exposição possível. Como
mA X s = mAs, o mA e o tempo (em segundos, s, ou milissegundos, ms) são
inversamente proporcionais. Se a mA for duplicada, o tempo pode ser reduzido à metade.
Em geral, deve-se usar o maior mA e o menor tempo de exposição possíveis dentro dos
limites do equipamento especifico usado. Fig. 09.
Observações Complementares
A perda de detalhes é causada, com maior freqüência, por movimento, seja voluntário ou
involuntário, que é basicamente controlado pelo uso de dispositivos de imobilização e
pequenos tempos de exposição, O uso do pequeno ponto focal, a menor DOF possível e
uma DFoFi maior, também melhora os detalhes registrados ou a definição na radiografia.
4. Distorção
Definição
(1) DfoFi
(2) DOF
(3) Alinhamento do objeto
(4) RC (Raio central).
1. DFoFi: O efeito da DFoFi (Distância Foco-filme da imagem) na distorção
do tamanho é demonstrado na fig. a baixo. Observe que, em uma DFoFi
maior, há menor aumento que em uma DFoFi menor. Esta é a razão básica
pela qual as radiografias do tórax são feitas a 180 à 200 cm, e não no
mínimo, mais comum de 102 cm. O tamanho do coração é uma
consideração importante na radiografia de tórax, e uma DFoFi de 180 ou
200 cm resulta em menor aumento do coração e de outras estruturas
dentro do tórax.
DFoFi Mínima 100 cm: Durante vários anos, foi prática comum utilizar 100 cm
como a DFoFi-padrão para a maioria dos exames radiográficos. Entretanto, no
interesse de reduzir a exposição do paciente e de melhorar os detalhes
registrados ou definição, está tornando se mais comum aumentar a DFoFi-
padrão para 107, 112 ou 122 cm. Estudos mostraram, por exemplo, que o
aumento da DFoFi de 102 para 122cm reduzirá a dose de entrada para o
paciente em 12,5%, com uma redução da dose integral (volume tecidual total
irradiado) de 11%. Também devido ao princípio de divergência do feixe de
raios - X descrito acima, este aumento na DFoFi possui o benefício adicional
de reduzir o aumento e a distorção, assim reduzindo o borramento geométrico,
o que aumenta o detalhe registrado ou definição. Em virtude de alguns
técnicos (as) com estatura baixos (as) não conseguirem alcançar o tubo a
distâncias DFoFi maiores, e do aumento da mA necessário (aumento de 50%
na mudança de 102 para 122 cm), vários departamentos ainda usam a DFoFi-
padrão de 100 cm. Também alguns departamentos utilizam uma DFoFi de 112
cm para procedimentos em bandeja de Bucky e 100 cm para exames no tampo
da mesa porque a distância entre o tampo da mesa e a bandeja de Bucky é de
8 a 10 cm na maioria dos tampos de mesa do tipo flutuante. Além disso, alguns
dos novos tubos de raios - X com ângulos de anodo agudos exigem uma
DFoFi maior que 100 cm para cobertura de todo o campo em filmes maiores.
Portanto, o DFoFi sugerido é de no mínimo 100 cm. O protocolo deverá ser
mantido como padrão pelos técnicos de radiologia.
Observações Complementares
Efeito Anódico