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e) falso

H∩G
01. Dados três conjuntos quaisquer F, G e H. O conjunto G – H é G−F
igual ao conjunto:
F G
F G
a) ( G ∪ F ) − (F − H)
b) ( G ∪ H) − (H − F )

(
c) G ∪ (H − F ) ∩ H )
H
d) G ∪ (H ∩ F ) H

( )
e) H ∩ G ∩ ( G − F ) (H ∩ G ) ∩ ( G − F ) = G − (H ∪ F )
F G

Solução:

a) falso
F−H

H
G G

F
ALTERNATIVA C
F

1
02. O polinômio x3 + ax2 + bx + c tem raízes reais α, -α e .
H H
α
( G ∪ F ) − (F − H) = ( G − (F ∪ H) ) ∪ F ∩ H Portanto o valor da soma
b) falso 2 b
b + c + ac + .
G c2
G
a) - 2
F
F
b) - 1
H−F
c) 0
H H d) 1
( G ∪ H) − (H − F ) = ( G − H) ∪ (F ∩ H) e) 2
c) verdadeiro Solução:
1 −a 1 1
G G a + ( −a ) + = ⇒a= − ⇒a= −
aa 1 a
1 1 b
a ( −a ) + a ⋅ + ( −a ) ⋅ =
F F aa 1
H−F
b
H H
a ( −a ) + 1 − 1 = ⇒ b = −a 2
1
G ∪ (H − F ) 1 c
a ( −a ) ⋅ = − ⇒ c = a
a 1
H

G G
Logo:

F F
b + c 2 + ac +
b
=−a 2
+ a 2  1
+ − ⋅ a +
( )
−a 2
 
c2  a a2
H H =−1 − 1 =−2
G ∪ (H − F ) ∩ H = G − H

d) falso ALTERNATIVA A
G
G
G 03. Sabendo-se que m e n são inteiros positivos tais que 3m + 14400
= n2, determine o resto da divisão de m + n por 5.
F F
a) 0
b) 1
H∩F c) 2
H H d) 3
e) 4
G
Solução:
F G ∪ (H ∩ F ) =
G m e n são inteiros positivos:

3m + 14400 = n2
3m = n2 – 14400
H 3m = (n + 120) ⋅ (n - 120)

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Se n – 120 = 1, teríamos n = 121. 05. Seja P(x) = x2 + ax + b. Sabe-se que P(x) e P(P(P(x))) têm uma
Segue que 3m = 241. Porém, 241 não é potência de 3. raiz em comum. Pode-se afirmar que para todo valor a e b
a) P(1) P (1) < 0
Se n + 120 = 243, teríamos n = 123. b) P( 1) P (1) = 0
Segue que 3m = 243 ⋅ 3 = 36 c) P( 1) + P (1) = 2
Daí m = 6 d) P(0) P(1) = 0
e) P(0) + P(1) = 0
Assim, m + n = 6 + 123 = 129, cujo resto da divisão por 5 é igual a 4.
Solução:
ALTERNATIVA E
P(x) = x2 + ax + b
Seja r a raiz comum a P(x) e P(P(P(x))).
04. O valor do somatório abaixo é: Segue que:
15  π  P(r) = 0 e P(P(P(r))) = 0
∑ Im g  cis2k −1  De P(r) = 0, temos:
k =1  36  P(P(r)) = P(0) = b
2+ 3 P(P(P(r))) = P(P(0)) = P(b) = 0
a) Por outro lado
π
4sen P(b) = b2 + ab + b = b ∙ (1 + a + b)
36 Logo:
2− 3 P(0) ∙ P(1) = b ∙ (1 + a + b) = 0
b)
π
4sen ALTERNATIVA D
36
1
c)
π 06. Sabendo que os números reais positivos a, b e c formam
4sen
36  5c   3b   a 
π uma progressão geométrica e log   , log   e log  
d) sen  a   5c   3b 
36 formam uma progressão aritmética, ambas nessa ordem, então
1 pode-se afirmar que a, b e c:
e)
4
a) forma os lados de um triângulo obtusângulo.
Solução: b) formam os lados de um triângulo acutângulo não equilátero.
c) formam os lados de um triângulo equilátero.
15 π  15 
 ( 2k − 1) π 
∑ Im g  cis2k −1
 = ∑ sen  d) formam os lados de um triângulo retângulo.
k 
1= 36  k 1  36  e) não podem formar os lados de um triângulo.
π 3π 5π 29π
S = sen + sen + sen + ... + sen Solução:
36 36 36 36
a, b, c ⇒ P.G
Por outro lado: ⇓
 r  xr  b=
a⋅q e c=
a ⋅ q2
sen  x + ( n − 1)  ⋅ sen  
sen x + sen ( x + r ) + ... + sen  x + ( n − 1) r  =  2  2 ⇓
2  5 ⋅ a ⋅ q2   3⋅a⋅q   a 
log   , log   , log   P.A
 a   5 ⋅ a ⋅ q2   3⋅a⋅q
   
Utilizando a identidade, temos:
 π
sen  + 14 ⋅
π  
 ⋅ sen  15 ⋅
π 

(
log 5 ⋅ q2 , )  3 
log  ,
 5⋅q
 1 
 
 3q 
P.A

S=  36 36   36 
 π 
sen   Por serem uma P.A, temos:
 36 
 3   1 
 15π   15π  2 ⋅ log  = log(5 ⋅ q ) + log 
2

sen   ⋅ sen    5⋅q  3q 
S=  36   36 

 π 
sen  
 36   9   5q 
log   = log  
 25q2   3 
 
Por outro lado:

 30π   5π  1 −  − 3 
1 − cos   1 − cos    2  2− 3
2  15π   36   6  =   Pela injetividade e sobrejetividade da função logarítmica, temos:
=
sen   = =
 36  2 2 2 4 32 5q 33 3
= ⇒ 3 = q3 ⇒ q =
5 ⋅q
2 2 3 5 5
Logo:

2+ 3 3 9
4 2+ 3 =b = a e c a
=S = 5 25
 π   π 
sen   4 ⋅ sen   3
⇒b+c = a+
9
a=
15a
+
9 24
a= a<a
 36   36  5 25 25 25 25

Não podem ser lados de um triângulo.


ALTERNATIVA A
ALTERNATIVA E

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07. O valor da soma abaixo é:  a b
09. Seja A =   . O maior valor de a, com a ≠ 1 que satisfaz A
24
 2016   2017   2018   2019   2020   2016 
 + + + + +   −b a 
 5   5   5   5   5   6  = I é:
1
a)
 2020   2020   2021 2
a)   b)   c)  
 6   7   5  2
b)
 2021  2022  2
d)   e)  
 6   5  3
c)
2
2
Solução: d) ( 3 − 1)
4
Relação de Stiffel 2
 a   a   a + 1 e) ( 3 + 1)
 + =  4
 b   b + 1  b + 1
Solução:
Logo: De A24 = I segue
 2016   2017   2018   2019   2020   2016  det(A24) = det (I)
 + + + + + = [det (A)]24 = 1
 5   5   5   5   5   6  det(A) = 1 ou det(A) = 1
 2016   2016   2017   2018   2019   2020   a b
+ + + + + = Por outro lado, como A =  2 2
  temos det(A) = a + b .
 5   6   5   5   5   5   −b a 
 2017   2017   2018   2019   2020  Assim, temos a2 + b2 = 1.
 + + + + = Note que existe α tal que cos α = a e sen α = b. Logo:
 6   5   5   5   5 
 cos α senα 
 2018   2018   2019   2020  A= 
 + + + =  −senα cos α 
 6   5   5   5  24
Como A = I, temos:
 2019   2019   2020   cos(24α ) sen(24α )  1 0 
 + + =  = 
 6   5   5   −sen(24α ) cos(24α )  0 1
 2020   2020   2021 cos (24α) = 1 e sen (24α) = 0
 + =  24α = 2kπ
 6   5   6 

=
α ,k ∈ Z
ALTERNATIVA D 12
Por outro lado:
 kπ 
08. Os inteiros _ e _ são sorteados do conjunto {1,2,3,...,2016}, a = cosα = cos   que deve ser máximo e do enunciado a ≠ 1.
podendo haver repetição. Qual a probabilidade do produto _ × _ ser  2 
múltiplo de 12? kπ
Segue que deve ser mínimo e para isso k = 1.
5 5 5 12
a) b) c)
12 18 24 Assim, temos:
5 5 π
d) e) = = cos15º
a cos
36 144 12
6+ 2
Solução: a=
4
{1,2,3,...,2016}
Como 2016 é múltiplo de 12 a probabilidade de escolher dois =a
2
4
(
3 +1 )
números cujo produto é 12 tem a mesma probabilidade de escolher
no conjunto {1,2,3,...,12} . São espaços equiprováveis. ALTERNATIVA E

Logo nossos casos favoráveis são:


(1,12), (2,12), ..., (12,12) = 12 10. Quantos inteiros k satisfazem à desigualdade
(12,1), (12,2), ..., (12,11) = 11 1
(2,6), (6,2), (3,8), (8,3), (4,3), (3,4), (6,4), (4,6) = 8 2 log10 k − 1 + 10log k4 +3>0 ?
10−1
(9,4), (4,9), (9,8), (8,9), (8,6), (6,8), (10,6), (6,10) = 8
(6,6) = 1
a) 10 b) 89 c) 90 d) 99 e) 100
12 + 11 + + 8 + 8 + 1 = 40
Solução:
1
Casos totais: 12 ⋅ 12 = 144
2 logk − 1 − 10logk 4 + 3 > 0
5
40 5 2 logk − 1 − logk + 3 > 0
P= = 2
144 18
logk = w
5
2 w −1 > w −3
ALTERNATIVA B 2
25 2
4(w − 1) > w − 15w + 9
4
16w − 16 > 25w 2 − 60w + 36
25w 2 − 76w + 52 < 0

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=∆ 5776 − 5200 Temos então:
∆ =576 1
2 A B
76 ± 24
52 w= 52
1< 50
2
50 50
C
1 < log 10
k
≤2 BC= 4 − 1= 3
10 < k ≤ 100 ∴ existem 90 números int eiros. AB ⋅ BC 1 ⋅ 3 3
A área do ∆ABC é: = =
2 2 2
ALTERNATIVA C
ALTERNATIVA A

sen(2x) 1 12. O lugar geométrico dos pontos em ℜ2 equidistantes às retas de


11. Seja a equação = . As soluções dessa equação para
tgx 2 equações
4x + 3y – 2 = 0 e 12x – 16 y + 5 = 0
 π  é
x ∈  − ⋅ π  formam um polígono no círculo trigonométrico de área.
 2 
a) 4x + 28 y + 13 = 0
b) 8x – 7y – 13 = 0
3 c) 28 x – 4y – 3 = 0
a)
2 d) 56x2 + 388xy – 184x – 56y2 – 16y + 19 =0
b) 3 e) 112x2 + 768xy – 376x – 112y2 – 32y + 39 =0

5 3
c)
8 Solução:
1 4x + 3y − 2 2x − 16y + 5
d) =
2 ( 4) 2
+ (3)
2
(12)2 + ( −16 )2
e) 1
Abre +
4x + 3y − 2 12x − 16y + 5
Solução: =
5 204
sen(2x) 1
= 16x + 12y − 8 = 12x − 16y + 5
tg(x) 2
4x + 28y − 13 = 0
= 2sen(x) ⋅ cos(x)
sen(2x)
sen(x) Abre −
tg(x) = 4x + 3y − 2 −12x + 16y − 5
cos(x) =
5 204
2sen(x) ⋅ cos(x) 1 1 1
Assim: = ⇒ cos2 (x) = ⇒ cos(x) =
± 16x + 12y − 8 =−12x + 16y − 5
sen(x) 2 4 2
28x − 4y − 3 =0
cos(x)
1 π π
cos(x) = ⇒x= ou − Logo, o lugar geométrico é dado por:
2 3  3
5π (4x + 28y - 13) ⋅ (28x – 4y - 3) = 0
3 112x2 – 16xy – 12x + 784xy – 112y2 – 84y – 364x + 52y + 39 = 0
−1 2π −4π 112x2 + 768xy – 376x – 112y2 – 32y + 39 = 0
cos(x) = ⇒ x= ou
2 3 3
Fora do int ervalo ALTERNATIVA E
- No ciclo trigonométrico, temos:
y
13. Considere quatro pontos distintos coplanares. Das distâncias
entre esses pontos, quatro delas valem a e duas delas valem b. O
π 2
3 b
2π A B valor máximo da relação   é
3 1 a
0 x a) 2
1 b) 1 + 3
C 5π
3 c) 2 + 3
d) 1 + 2 2
e) 2 + 2 3
 é paralelo ao eixo y e AB
O ∆ABC é retângulo pois BC  é paralelo ao
eixo x. Solução:
Analisando o ∆OBA, temos: 1º Caso
A B a
1 π π 1 b b
3 3 OX
0 a a
ˆ = π ⇒ o triângulo BOA é equilátero → BA = 1.
BOA
3
a

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b=a 2 b 2 = a 2 + a 2 − 2·a·a·cos150º
2
b
2
 a 2 b 2 2a 2 + 2a 2 ·
=
3
=
  =  2
a  a  2
 
b 2 a 2 (2 + 3 )
=
2
2º Caso b
 = 2+ 3
a
a
4º Caso
a 3 0 º A
a a
7 5 º 1 5 º θ
B
a a a 60
h
a a
7 5b º b
a
a a a b 2 2
60 b
b 7 5 ºb b x
a
D b
C
b 
ACD é isóceles
b
Logo : =
θ 60 + α
b b
sen15º = 2 = ⇒ = 2sen15º Absurdo, pois θ < 60.
a 2a a
b2 5º Caso
a2 −
b 4 4a2 − b2 A
= =
cos15º =
a a 2a
1 b 4a2 − b2 a
2sen15º cos15º =sen30º = ~=2 ⋅ ⋅
2 2a 2a
a b
a2 a4 a
= 4a2 − b2 ⇒ = 4a2 − b2 ⇒ a4 = 4a2b2 − b4
b b 2 a 180 − 2a

b a a
a4 − 4a2b2 − b4 =
0
a a
2
b a 180 − 2a

  = 4sen 15
2 B C
a
a
a + a + 180 − 2a =360
= cos 15 − sen 15
cos30º 2 2 180 = 360 Contradição!
cos30º= 1 − 2sen215
6º Caso
2sen215= 1 − cos30º A
1 − cos30º
sen215 =
2
º
60

3
1− b
2 2− 3 a a
=
sen2
15 =
2 4
2 60º
b 2− 3 2
  =
4⋅ ^=
2− 3 D
a 4 b
a
º 30º
3º Caso 60
30º
C B
a
Notriângulo
= 75 ADC, temos  < 60º e
Contradição!
7º Caso
A

a b b

D
60º
a
60º 60º
C B
a
Os triângulos ACD e ACB são congruentes.
Segue que ACD ˆ = ACB
ˆ . Contradição!

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8º Caso sen(3α − 180º ) = − sen(3α ) = − sen(2α + α ) =
A a B
− sen2α ⋅ cos α + cos 2α ⋅ senα  =

− 2senα ⋅ cos2 α + 2cos2 α ⋅ senα − senα 


 

sen(3α − 180) = − senα ⋅ (4 ⋅ cos α − 1)
2 
P  
b b
sen(3α − 180) = − senα ⋅ (3 − 4sen2α )
a a  
sen(3α − 180)
= senα ⋅ (4sen2α − 3)
Substituindo em:
senα senα
D a C =r = ⇒r
sen(3α − 180) senα ⋅ (4sen2α − 3)
Pela desigualdade triangular, temos:
PC + PB > a e PA + PB > a 1
4sen2α − 3 =
Segue que (PD + PB) + (PA + PC) > 2ª, r
Daí 2a > 2a. Contradição! 1 + 3r
2 4sen α =
2

Logo, o maior valor de  b  é 2 3 r


  +
a sen2α =
1 3r
ALTERNATIVA C 4r

ALTERNATIVA D
14. Em um triângulo ABC, o ponto D é o pé da bissetriz relativa ao
ângulo  . Saber-se que
15. Sejam dois quadrados de lado a situados em planos
AB distintos que são paralelos entre si e situados a uma distância d,
= =
AC AD,r e que C = α
AC um do outro. A reta que liga os centros dos quadrados é
Portanto o valor de sen2 α é perpendicular a esses planos. Cada diagonal de um quadrado é
paralela a dois lados do outro quadrado. Liga-se cada vértice de
3r − 1 cada quadrado aos dois vértices mais próximos do outro
a)
4 quadrado. Obtêm-se, assim, triângulos que, conjuntamente com
3r − 1 os quadrados, formam um sólido S. Qual a distância entre
b) estes planos distintos em função de a, de modo que os
4r
triângulos descritos acima sejam equiláteros?
r+3
c) a a 3 a 10
4 a) b) c)
2 2 8
3r + 1
d)
4r a4 8 a(4 − 3 2 )
d) e)
3r + 1 2 2
e)
4 Solução:
a ( I)
Solução:
A

ϕ ϕ a a

a d =
d
α
( IIIa
) a
C D B
( II)
= AD ⇒ ∆ACD é isósceles.
AC
⇒Cˆ =D
ˆ = α ⇒ Soma dos ângulos internos ∆ACD:
a a
ϕ + 2α = 180º ⇒ =
ϕ 180 − 2α

Como D̂ é ângulo externo do ∆ADB: - A diagonal de (I) e de (II) é a 2 .


α = ϕ + Bˆ ⇒ Bˆ = α − (180 − 2α ) a 3
- A altura do triângulo equilátero (III) é .
B̂ = 3α − 180 2
- A sobreposição de (I) e (II) fica da seguinte forma:
Aplicando lei dos senos no ∆ABC:
AB AC AB senα x
= ⇒ =
senα senBˆ AC sen(3α − 180º )
a 2
AB senα
mαs =r ⇒r =
AC sen(3α − 180º ) a )

x a


a( 2 − 1)
a + 2x= a 2 ⇒ 2x= a( 2 − 1) ⇒ x=
2

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- Assim temos o seguinte triângulo retângulo:
a ( 2 − 1) ) 17. Uma partícula de massa m e carga + Q encontra-se confinada no
plano XY entre duas lâminas infinitas de vidro, movimentando-se sem
2 atrito com vetor velocidade (v,0,0) no instante t = 0, quando um
dispositivo externo passa a gerar um campo magnético dependente
do tempo, cujo vetor é (f(t),f(t),B), onde B é uma constante. Pode-se
a 3
afirmar que a força normal exercida sobre as lâminas é nula quando t
2 d é

3 a2
a2 ⋅ = (2 − 2 2 + 1) + d2
4 4
2 2 a
d2 = a2 ⋅ ⇒ d= ⋅48
4 2

ALTERNATIVA D a)

b)

16. c)

d)

e)

SOLUÇÃO:

Para a força normal exercida sobre as lâminas ser nula, é necessário


Um corpo de carga positiva, inicialmente em repouso sobre uma que a força magnética atuando sobre a partícula na direção vertical
rampa plana isolante com atrito, está apoiado em uma mola, seja nula.
comprimindo-a. Após ser liberado, o corpo entra em movimento e
atravessa uma região do espaço com diferença de potencial V, sendo Logo:
 
acelerado. Para que o corpo chegue ao final da rampa com
velocidade nula, a distância d indicada na figura é ( )
Fz= v x − v y ⋅ f(t) ⋅ zˆ= 0

Dados: Para tanto. v x = v y


• deformação inicial da mola comprimida: x;
• massa do corpo: m; Por outro lado, o movimento da partícula é circular e uniforme, tal
• carga do corpo: + Q; que F mag = F cp .
• aceleração da gravidade: g; 2πm
• coeficiente de atrito dinâmico entre o corpo e a rampa: μ; QBv = m ω v ⇒ T =
• ângulo de inclinação da rampa: θ; QB
• constante elástica da mola: K. Visão superior do movimento no plano xy:
Considerações:
• despreze os efeitos de borda;
• a carga do corpo permanece constante ao longo da trajetória.

a) Kx 2 + 2QV d) Kx 2 − 2QV
2(1 + m )mgsen(θ) 2mg(sen(θ) + m cos(θ))
b) Kx 2 + QV e) Kx 2 + 2QV
2(1 + m )mgsen(θ) 2mg(sen(θ) + m cos(θ))
Kx 2
+ QV
c) 2
2(1 + m )mgsen(θ) Para v =
x vy ⇒ =
θ 45º
1  m  π
SOLUÇÃO ∴ t= ⋅T =  ⋅
Pelo teorema do trabalho-energia cinética, temos: 8  QB  4
tRe sult =∆Ec ⇒
E(C
final)
− EC(
inicial) Comentário final:
tpeso + tFelétrica + tfat + tF=
elástica

Kx 2 Para obter a resposta fornecida pela banca examinadora, a


−mgdsenθ + QV + ( −mmgcos θ d) + = 0−0⇒ componente B do vetor indução magnética foi considerada negativa.
2
Caso a componente B fosse negativa, a partícula carregada
kx 2
d ( senθ + m cos θ ) mg
= QV + ⇒ desviaria no sentido oposto ao indicado e o instante de tempo seria
2 3T  m  3π
de=t =  . e não há resposta dentre as alternativas.
kx 2 + 2QV 8  QB  4
d=
2mg ( sen ( θ ) + m cos ( θ ) )
ALTERNATIVA B

ALTERNATIVA E

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18. Observando o equilíbrio em A, temos:
FA

α
D
α

TAB

h
em que x = arctg ;
2
FAY 50 h
Sabemos que tgx = = = ⇒ h = 3,33m
FAX 30 2

A figura acima, cujas cotas estão em metros, exibe uma estrutura em


equilíbrio formada por três barras rotuladas AB, BC e CD. Nos Sabemos ainda que:
pontos B e C existem cargas concentradas verticais. A maior força TAB =FA = 502 + 302 =58,3kN
de tração que ocorre em uma barra, em kN, e a altura h, em metros,
da estrutura são = F=
TCD D 50kN

Consideração:
Nos resta calcular T BC ;
• as barras são rígidas, homogêneas, inextensíveis e de
pesos desprezíveis. TAB

α
a) 50,0 e 2,50
b) 31,6 e 1,67 B θ
TBC
c) 58,3 e 3,33
d) 50,0 e 1,67 2
m
e) 58,3 e 2,50 3
TBC
TCD
SOLUÇÃO
40kN θ γ
C
2m
Analisando o equilíbrio rotacional, considerando o eixo em A, e
50kN
adotando o sentido anti-horário como positivo, temos:
Assim:
F DY ⋅ 5,5 + F DX ⋅ 2,0 = 40 ⋅ 2,0 + 50 ⋅ 4,0 (1)
TBC sen=
θ + 40 T=
AB senx 50
em que F DX e F DY são os componentes horizontais e verticais, 10
respectivamente, da força F D de reação no pino D. TBC ⋅ + 40 = 50 ⇒ TBC = 10 40kN ≅ 31,6kN
10
Assim, temos:
Assim, temos que a maior força de tração na estrutura é
= =
TAB 58,3kN e h 3,33m
γ FD
D ALTERNATIVA C

TCD 19. Uma fonte sonora está situada no ponto de coordenadas


x = 0 m e y = 0 m e outra no ponto de coordenadas x = 0 m
Da geometria da figura: e y = 4 m. As ondas produzidas pelas duas fontes têm a mesma
frequência e estão em fase. Um observador situado no ponto
4 3
γ = arcsen   = arccos   de coordenadas x = 3 m e y = 0 m nota que a intensidade do
5 5 som diminui quando ele se move paralelamente ao eixo y no
sentido positivo ou no sentido negativo. Se a velocidade do som
Então, reescrevendo (1), temos: no local é 340 m/s, a menor frequência das fontes, em Hz, que
pode explicar essa observação é
F D ⋅ senγ ⋅ 5,5 + F D ⋅ cosγ ⋅ 2,0 = 40 ⋅ 2,0 + 50 ⋅ 4,0
4 3 a) 85 b) 170 c) 340 d) 680 e) 1360
⇒ FD ⋅ 5,5 + F D ⋅ ⋅ 2,0 = 280 ⇒ FD = 50kN
5 5
SOLUÇÃO

FDX = 30kN
Assim: TCD = 50kN e
FDY = 40kN

Mas, do equilíbrio estático, sabemos que:

emy: F AY + F DY = 40 + 50 ⇒ F AY + 40 = 90 ⇒ FAY = 50kN

emx: F AX + F DX ⇒ FAX = 30kN

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Para que a intensidade do som percebida pelo observador diminua, SOLUÇÃO
independentemente do sentido do deslocamento, o ponto (3,0) deve
corresponder a um ponto de máximo. Energia inicial de A: E OA = mgh
No ponto mais baixo: E 1 E = 1
=
1
Neste ponto, a diferença de caminho entre as ondas emitidas pelas A OA ; m A mOA m
2 2 2
fontes F 1 e F 2 vale: Nesse ponto, temos:
1 1
∆X = d2 − d1 = 5 − 3 = 2m mA ⋅ VA2 m ⋅ VA2 m ⋅ v 2A
1 2 1 2
EA = ⇒ EOA = ⇒ mgh=
2 2 2 2 2
Mas, v = λf e ∆X = mλ , com m ∈ N * . V = 2gh (Velocidade de A no choque, já que A não perde a
A
Para frequência mínima, m = 1. Logo, energia no plano horizontal)

1⋅ v v 340 Para calcular a velocidade de B no choque V B , teremos que calcular


∆X= ∴ fmin= = = 170Hz o impulso dado pela força f(t), que é numericamente igual à área do
fmin ∆X 2
gráfico f(t)xt:
m B . A VB = I = Àrea do gráfico f(t) xt = (4 T + 2T) ⋅ F = −3FT (o sinal
ALTERNATIVA B 2
negativo indica a direção do movimento de B)
3FT
⇒ VB =

20. m
Considerando o choque como perfeitamente inelástico, temos, da
conservação da qtde de movimento de A e B:
mA VA + mB VB = (mA + mB ) ⋅ VFinal = 0
1 3FT m 2gh
⇒ m ⋅ 2gh − m ⋅ =0 ⇒ F =
2 m 6T

ALTERNATIVA B

21.

Na Figura 1, o corpo A, constituído de gelo, possui massa m e é solto


em uma rampa a uma altura h. Enquanto desliza pela rampa, ele
derrete e alcança o plano horizontal com metade da energia
mecânica e metade da massa iniciais. Após atingir o plano horizontal,
o corpo A se choca, no instante 4T, com o corpo B, de massa m, que Considerando o esquema acima, um pesquisador faz três afirmações
foi retirado do repouso através da aplicação da força f(t), cujo gráfico que se encontram listadas a seguir:
é exibido na Figura 2. Afirmação I. Se a diferença de pressão entre os dois reservatórios
Para que os corpos parem no momento do choque, F deve ser dado (P A - P B ) for equivalente a 20 mm de coluna de água, a variação de
por massa específica entre os dois fluidos (ρ1 - ρ 2) é igual a 0,2 kg/L.
Afirmação II. Se o Fluido 1 for água e se a diferença de pressão (P A
Dado: - P B ) for de 0,3 kPa, a massa específica do Fluido 2 é igual a 0,7
• aceleração da gravidade: g. kg/L.
Afirmação III. Caso o Fluido 1 tenha massa específica igual à
Observações: metade da massa específica da água, o Fluido 3 (que substitui o
• o choque entre os corpos é perfeitamente inelástico; Fluido 2 da configuração original) deve ser mais denso do que a água
• o corpo não perde massa ao longo de seu movimento no plano para que a diferença de pressão entre os reservatórios seja a mesma
horizontal. da afirmação I.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões)


a) m 2gh Dados:
8T • massa específica da água: 1 kg/L;
m 2gh • aceleração da gravidade: 10 m/s2;
b)
• Para as afirmações I e II: L 1 = 0,30 m e L 2 = 0,40 m;
6T
• Para a afirmação III apenas: L 1 = 0,60 m e L 2 = 0,80 m.
c) m 2gh
4T Consideração:
• os fluidos são imiscíveis.
d) m 2gh
3T a) I apenas.
b) II apenas.
e) m 2gh c) III apenas.
2T d) I e II apenas.
e) I, II e III.

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SOLUÇÃO: SOLUÇÃO:
Seja y CM a posição, no eixo y, do centro de massa (CM) do bloco,
Montando a equação do equilíbrio na altura do plano C: temos:
P A + ρ 1 .g.L 1 = P B – ρ 2 .g.0,3+ ρ 1. g.L 2 + ρ 2. g.0,2
f
⇒ (PA − PB ) = ρ1.g(L 2 − L1 ) − ρ2 .g.0,1
⇒ PA − PB = ρ1.10(L 2 − L1 ) − ρ2

• Para as afirmações I e II: L 1 = 0,3m e L 2 = 0, 4m, logo:

1,5m.c.
N
PA – PB = 2 ρ 1 – ρ 2 (A)

• Para a af.III: L 1 =0,6m e L 2 =0,8m, logo:


N yCM
PA - PB = 2 ρ 1 – ρ 2 (B)

Obs: Lembrando das equivalências dimensionais: f f


P A e P B em kPa ⇒ ρ 1 e ρ 2 em Kg/L
P A e P B em Pa ⇒ ρ 1 e ρ 2 em Kg/m3 1y 1y
8 8
Afirmação I: P A – P B = (20mm de coluna de água) = 103 .10.0,02 = Assim, temos ; do equilíbrio de rotação em torno do centro de massa:
3y 3y
0,2 kPa. F ⋅ (1,5 − y CM ) + f ⋅ = f⋅ ⇒ y CM = 1,5u.c.
Da eq.(A) ⇒ ρ 1 – ρ 2 = 0,2 Kg/L ⇒ I é verdadeira 8 8
Precisamos calcular, agora o valor de y CM .
Afirmação II: ρ 1 = 1,0 Kg/L; P A – P B = 0,3 kPa; Obs: Por simetria, sabemos que o x CM coincide com o eixo que corta
Da eq.(A) ρ 1 – ρ 2 = 0,3 ⇒ ρ 2 = ρ 1 – 0,3 = 1,0 – 0,3 ⇒ ρ 2 = 0,7 Kg/L a figura no meio, digamos que o x CM = 0.
Considerando a figura como formada por dois retângulos e um
⇒ II é verdadeira triângulo retângulo, e a densidade superficial da seção como “ ρ ”,
Afirmação III: ρ 1 = 0,5 Kg/L; P A – P B = 0,2 kPa; temos:
Da eq.(B) ⇒ 2 ρ 1 – ρ 2 = 0,2 ⇒ ρ 2 = 2.0,5 – 0,2 ⇒ ρ 2 = 0,8 Kg/L ⇒
II é falsa y2 y y2 y y2 3  3
ρ⋅ ⋅ + ρ⋅ ⋅ + ρ⋅ ⋅  y + y 
4 2 4 2 4  6 
y CM =
ALTERNATIVA D  y2 y2 3
ρ ⋅  + + y2 
 4 4 4 
22. y2  1 1  3 
⋅ y  + + 3  1 +  1
6   y ⋅ 1 + 3 +
2 2 2 y 3 + 2 3 ⋅ (2 3 − 4)
4  
= = =
y2 1
2+ 3 2 3 + 4 (2 3 − 4)
(2 + 3 )
4 2

3 u.c. ; logo y = 2 sen π


3
= y = 1,5u.c. ⇒=
y CM y
2 3

ALTERNATIVA D

23.

Um corpo rígido e homogêneo apresenta seção reta com dimensões


representadas na figura acima.
Considere que uma força horizontal F, paralela ao eixo x, é aplicada
sobre o corpo a uma distância de 1,5 u.c. do solo e que o corpo
desliza sem atrito pelo solo plano horizontal. Para que as duas A figura acima apresenta o esquema de ligação de um instrumento
reações do solo sobre a base do corpo sejam iguais, a distância y, usado para medir a potência fornecida a uma carga. Sabe-se que a
em u.c., deverá ser Consideração: leitura de potência do instrumento em regime permanente é
• u.c. – unidade de comprimento. P instrumento = C. I p . I c e que o erro relativo é P − Prεal Diante
ε = instrumεnto
Prεal
a) cos(π / 3) do exposto, o valor da resistência R p do instrumento deve ser igual a
b) sen(π / 3) Dados:
c) 2cos(π / 3) • potência medida na resistência R empregando-se o instrumento:
d) 2sen(π / 3) P instrumento ;
e) 3 cos(π / 3) • potência real dissipada na resistência R: P real ;
• constante do instrumento: C;
• tensão de alimentação do circuito: V;
• corrente da bobina de potencial (B p ): I p ;
• corrente da bobina de corrente (B c ): I c .

Considerações:
• R<<R p ; e
• R>>R c

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a) C 1 C 1 C 1 C
a) ( 3 2 +7) b) ( 3 2 + 1) c) ( 3 2 + 1)
ε 6 3 6
b) 2C 1 C 1 C
ε d) ( 3 2 + 5 ) e) ( 3 2 + 1)
2 2
c) C
1+ ε
d) C SOLUÇÃO
1− ε
e) C Vamos inicialmente encontrar a capacitância equivalente das malhas
2(1 + ε) infinitas.
Temos:
SOLUÇÃO:

Vamos redesenhar o circuito apresentando apenas os seus aspectos


essenciais:
RP

A IP B
RC R

IC IC

+ -
V
Perceba que Daí, vem:
U AB = R P i P = (R C +R)i C iP R + RC C·C eq 2
⇒ = C eq =
C+ ⇒ C·C eq + 2C eq C 2 + 2CC eq + CC eq
=
iC RP C + 2C eq

E de acordo com o problema, vem: ⇒ 2C 2eq − 2CC eq − C 2 =


0
P instrumento = Ci P .i C e também
Pinstrumεnto − Prεal Mas P = R.i 2
ε= real C A solução fisicamente correta dessa equação vale:
Prεal
C+C 3
Daí: C eq =
CiP C iP 2
=
ε CiPiC − Ri=
C
2
−=
1 . −1
RiC R iC
Desse modo o arranjo original fica como segue:
C  R ⋅ RC  C  R + RC  C  RC 
ε= ⋅  − 1= ⋅ − 1= 1+ −1
R  RP  RP  R  RP  R 
Mas como R>>R C → RC <<1
R
Assim:
C  RC 
=ε 1+ −1
RP  R 
C
=
ε −1
RP Por fim
Resposta: R = C
C+C 3 7C + C 3
1+ ε C
( )
P
C AB =+
C ⇒ C AB = ⇒ C AB = 3 + 7
6 6 6
ALTERNATIVA C

ALTERNATIVA A
24.

25.

Uma corda de comprimento L e densidade linear constante gira em


um plano em torno da extremidade fixa no ponto A a uma velocidade
angular constante igual a ω. Um pulso ondulatório é gerado a partir de
uma das extremidades. A velocidade v do pulso, no referencial
da corda, a uma distância r da extremidade fixa é dada por

L −r L (L − r ) ω
a) ω b) ω c) (L2 − r 2 )
2 2 2L

L2 − r 2 ωL L −r
Um circuito é composto por capacitores de mesmo valor C e d) ω e)
2 2 L +r
organizado em três malhas infinitas. A capacitância equivalente
vista pelos terminais A e B é

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SOLUÇÃO Da relação trigonométrica fundamental, vem que a equação do
No referencial da corda (referencial não-inercial), cada elemento de movimento do observador em relação ao observador 1 é dada pela
equação:
= dmω2r como mostra a
massa está submetido a uma força dF
figura a seguir
x2
+ y2 =
1
4

ALTERNATIVA D

27.
Para a corda estar em equilíbrio, a tração, a uma distância r do ponto
A, deve equilibrar a soma dos pesos desde r até L.

L L
Portanto, T(r)=
∫ ω2r dm=
∫ mω r dr=
2 1
2
(
m ω2 L2 − r 2 )
r r
Um circuito é alimentado por uma bateria através de uma chave
temporizada ch que após o seu fechamento, abrir-se-á depois de
2 2
T(r) L −r transcorrido um período de tempo igual a T. Esse circuito é formado
Da relação de Taylor, segue que: v = ∴ v=ω por segmentos de condutores com a mesma seção, mesma
µ 2
resistividade e comprimentos indicados na figura. Também estão
inseridos cinco fusíveis f 1 a f 5 , que têm a função de manter a
ALTERNATIVA D continuidade do fluxo de corrente e de manter os segmentos
conectados. Sempre que um dos fusíveis queimar, o segmento
imediatamente à esquerda vai girar no sentido horário, fechando o
26. Dois observadores em movimento acompanham o deslocamento contato, através de um batente, após decorridos T/4. Sabe-se que
de uma partícula no plano. O observador 1, considerando estar no cada fusível necessita de T/4 para se romper diante de uma
centro de seu sistema de coordenadas, verifica que a partícula corrente maior ou igual à corrente de ruptura. A partir do fechamento
descreve um movimento dado pelas equações x1(t) = 3cos(t) e da chave temporizada ch até a sua abertura, a energia consumida
y1(t) = 4sen(t), sendo t a variável tempo. O observador 2, pelo circuito é igual a
considerando estar no centro de seu sistema de coordenadas,
equaciona o movimento da partícula como x2(t) = 5cos(t) e y2(t) = Dados:
5sen(t). O observador 1 descreveria o movimento do observador 2 • correntes de ruptura para cada fusível a partir da direita:
por meio da equação: o f 1 : 0,9 I;
o f 2 : 1,1 I;
Observações: o f 3 : 1,5 I;
o f 4 : 1,8 I; e
• os eixos x1 e x2 são paralelos e possuem o mesmo o f 5 : 2,1 I.
sentido; e • resistividade do segmento: r;
• os eixos y1 e y2 são paralelos e possuem o mesmo • seção do fio: S;
sentido. • diferença de potencial da bateria: U.

Observações:
x2 • I corresponde a corrente elétrica com todos os fusíveis ligados;
a) 9x 2 + 16y 2 =
25 d) + y2 =
1 • desconsidere a resistência dos fusíveis, da chave, dos fios e dos
4
engates que conectam a fonte ao circuito.
x2 y2
b) + =
25 e) 4x 2 + y 2 =
4
9 16  1 1  U2ST  1 1  U2ST
a)  +  d)  + 
2
c) 4x + y =
1 2  24 20  ρL  62 44  ρL
 1 1  U2ST  1 1  U2ST
b)  +  e)  + 
 34 24  ρL  62 22  ρL
SOLUÇÃO
 1 1  U2ST
c)  + 
A solução do problema consiste apenas em uma troca de referencial.  42 34  ρL
Nesse sentido, para facilitar o entendimento na solução da questão, a
abscissa e a ordenada da partícula em relação ao observador 1 será SOLUÇÃO
definida por x1P = 3 cos(t) e y1P = 4sen(t) , assim como a abscissa e a
ordenada da partícula em relação ao observador 2, serão dadas por Façamos a evolução do circuito no intervalo estabelecido.
T
xP2 = 5 cos(t) e yP2 = 5sen(t) . 1 – Desde t = 0 até t = .
4
Nesse caso I total = I. Então no final desse intervalo o fusível f 1
Agora, sejam x e y a abscissa e a ordenada do observador 2 em queimará.
relação ao observador 1. Dessa forma, segue que:
Assim, o circuito será dado por:
 x =xP2 − x1P =
−(xP2 − x1P ) =
−[5 cos(t) − 3 cos(t)] =
−2cos(t)

 y =
y 2 − y1 =−(yP − yP ) = −[5sen(t) − 4sen(t)] = −sen(t)
P P 2 1

U + ρ (15,5L)  31  ρL
=R1 =  
Simplificando, então, os termos, vem que: S  2  S
- I
 x = −2cos(t)

 y = −sen(t)

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Daí: SOLUÇÃO
U2 T U2S 2 T  1  U2ST
E1 = Pot ⋅ ∆t = ⋅ = ⋅ ⋅ =   Em um projetor de slides, a luz emitida pelo filamento da
R1 4 ρL 31 4  62  ρL
lâmpada viaja em todas as direções. Dessa forma, para reduzir o
T T desperdício de energia e aumentar a intensidade de luz sobre o
2 – Desde t = até t = .
4 2 objeto (filme, slide), o espelho que se situa por detrás da lâmpada é
Nesse caso I total = 0. O circuito está aberto, pois o segmento móvel CÔNCAVO. Letra A INCORRETA.
ainda não caiu. A fim de que a imagem do filamento se forme sobre ele
mesmo, é necessário que a lâmpada esteja situada sobre o centro de
curvatura do espelho côncavo A. Letra B INCORRETA.
T 3T
3 – Desde t = até t = . A imagem final é projetada sobre um anteparo, ela deve ser
2 4 necessariamente real e invertida. Como é o objetivo da projeção, a
31 imagem deve ser maior. Letra C INCORRETA.
Nesse caso Itotal = I ≅ 1,4 ⋅I . Então no final desse intervalo o fusível
22 A lente delgada e biconvexa está imersa no ar, portanto ela
f 2 queimará. não pode apresentar índice de refração, para qualquer que seja a luz
Assim, o circuito será dado por: que a atravesse, inferior ao do meio. Isso seria um absurdo. Letra D
INCORRETA.
As lentes plano-convexas B apresentam naturalmente
aberração esférica e cromática. Uma alternativa à redução dessas
+ ρ (11L) ρL
U =R2 =
S
(11) S
aberrações é exatamente a substituição por lentes de Fresnel, o que
também proporciona menor perda de energia. Letra E CORRETA.
-
ALTERNATIVA E

Daí: 29. Um raio luminoso atravessa um prisma de vidro de índice de


U2 T U2S  1  T  1  U2ST refração n, imerso em água, com índice de refração nágua. Sabendo
E2 = Pot ⋅ ∆t = ⋅ = ⋅ ⋅ =  
R2 4 ρL  11  4  44  ρL que tanto o ângulo α como o ângulo de incidência são pequenos, a
razão entre
o desvio angular ∆ e o α será
3T
4 – Desde t = até t = T.
4
n n 1
Nesse caso I total = 0 novamente. O circuito estará aberto, pois o a) −1 d) +
segmento móvel de contato ainda não caiu. nágua nágua 2
Desse modo, decorrido o tempo total, a energia consumida pelo
circuito, vale: n nágua
b) +1 e) −1
nágua n
 1  U2ST  1  U2ST
Etotal = E1 + E2 =   +  n 1
 62  ρL  44  ρL c) −
nágua 2
 1 1  U2ST
E=  + 
 ρL
total
 62 44 SOLUÇÃO

ALTERNATIVA D

28.

O ângulo α da figura corresponde ao ângulo de abertura do prisma,


logo ∆ =i1 + i2 − α ∴ i1 + i2 =∆ + α . (*).

Lei de Snell na primeira face:


nágua seni1 = n·senr1
A figura acima apresenta um desenho esquemático de um projetor
de imagens, onde A é um espelho e B e C são lentes. Com relação Lei de Snell na segunda face:
aos elementos do aparelho e à imagem formada, pode-se afirmar que
n·senr2 = nágua seni2
a) o espelho convexo A, colocado atrás da lâmpada, tem por
finalidade aumentar a intensidade da luz que incide no objeto Para pequenos ângulos, sen x ≅ x , logo:
(filme).
b) o filamento da lâmpada deve situar-se no plano focal do nágua · i1 = n· r1
espelho A, para que sua imagem real se forme nesse mesmo nágua=
· i2 n· r2 ⊕
plano.
c) a imagem projetada na tela é virtual, invertida e maior. ------------------------------
d) a lente delgada C é convergente de borda delgada, nágua (i1 + i2 )= n(r1 + r2 ) (**)
possuindo índice de refração menor que o meio.
e) as lentes plano-convexas B poderiam ser substituídas por
lentes de Fresnel, menos espessas, mais leves,
proporcionando menor perda da energia luminosa.

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Substituindo (*) em (**) e lembrando que α= r1 + r2 , vem:

∆ n
nágua ( ∆ + a )= n·a ⇒ = −1
a nágua
31. O processo de deposição de filmes finos de óxido de índio-
estanho é extremamente importante na fabricação de
ALTERNATIVA A semicondutores. Os filmes são produzidos por pulverização catódica
com radiofrequência assistida por campo magnético constante.
Considere as afirmativas abaixo:
30. I - O índio é um mau condutor de eletricidade.
II – O raio atômico do índio é maior que o do estanho.
III – A densidade do índio é menor que a do paládio.
IV – O ponto de fusão do índio é maior que o do gálio.
Analisando as afirmativas acima, conclui-se que

a) todas estão corretas


b) apenas a II e a III estão corretas.
c) apenas a II, a III e a IV estão corretas.
d) apenas a I e a III estão corretas.
e) apenas a IV está correta.

SOLUÇÃO

Um êmbolo está conectado a uma haste, a qual está fixada a uma I ERRADO. In é metal, portanto é um bom condutor de
parede. A haste é aquecida, recebendo uma energia de 400 J. A eletricidade.
haste se dilata, movimentando o êmbolo que comprime um gás ideal, II CORRETO. O raio atômico cresce para a esquerda, no sentido
confinado no reservatório, representado na figura. O gás é dos metais alcalinos. Portanto, In apresenta raio atômico maior
comprimido isotermicamente. que Sn.
Diante do exposto, o valor da expressão: Pf − Pi é: III CORRETO. A densidade cresce para o centro da tabela
Pf periódica. Portanto, In apresenta densidade menor que Pd
(família VIII-B).
pressão final do gás: P f ;
IV CORRETO. O ponto de fusão cresce para baixo na família III-A,
pressão inicial do gás: P i ;
portanto In apresenta ponto de fusão superior a Ga.
capacidade térmica da haste: 4 J/K;
coeficiente de dilatação térmica linear da haste: 0,000001 K-1.
ALTERNATIVA C
a) 0,01
b) 0,001
32. Identifique a alternativa em que a configuração eletrônica da
c) 0,0001
espécie química representada, em seu estado fundamental, é dada
d) 0,00001
por:
e) 0,000001
[Ar] ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ ↑↓ __ __ __
SOLUÇÃO
4s 3d 4p
A haste recebe 400 J de energia.
E = C · ∆θ, como C = 4 J/K ⇒ 400 = 4 · ∆θ ⇒ ∆θ = 100 K.

Da dilatação da haste:

α = 0,000001 K-1 = 10-6 K-1

∆L = L · α · ∆θ
∆L = L · 10-6 · 100
∆L = 10-4 · L

Se a haste se dilata o gás é comprimido


v f = v 0 - ∆v a) Cu+
b) Sn2+
∆v α ∆L ⇒ ∆v = v 0 · 10-4 pois a área do êmbolo é constante.
c) Cd
d) Ge2+
v f = v 0 (1 – 10-4)
e) Zn+
Como θ f = θ 0 do gás e n f = n 0 , então:
SOLUÇÃO
Pf ⋅ v f = P0 ⋅ v 0 [Ge] = [Ar] 4s2 3d10 4p2
v0 P0
Pf =
P0 ⋅ = ⇒ Então
v 0 (1 − 10 −4 ) 1 − 10 −4
 1 − (1 − 10 −4 )  [Ge2+] = [Ar] 4s2 3d10
− P0 P0 ⋅  (1 − 10 −4 ) 
P0
Pf − P0 1 − 10 −4
 
= =
Pf P0  1 
P0 ⋅  −4 
ALTERNATIVA D
1 − 10 −4  (1 − 10 ) 
Pf − P0
= 10 −4
Pf

ALTERNATIVA C

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33. Assinale a alternativa correta. Para
a) O DNA é formado pela combinação dos aminoácidos adenina,
timina, citosina e guanina. log
[HA ] ≥ 1∴ 9,4 − pH ≥ 1∴ pH ≤ 8,4 predomina a cor de HA
b) Os sabões são obtidos a partir de hidrólises alcalinas de glicídios.  A − 
c) As proteínas se caracterizam por sua estrutura helicoidal,
responsável pela enorme gama de funções bioquímicas log
[HA ] ≤ −1∴ 9,4 − pH ≤ 1∴ pH ≥ 10,4 predomina a cor de A −
desempenhadas por estas macromoléculas.  A − 
d) O sistema R-S de designações estereoquímicas, largamente
empregado na nomenclatura de carboidratos ainda hoje, toma a) Neste caso, a solução inicial é ácida, (pH = 1) e a final é neutra
como referência básica a configuração absoluta de um dos (pH = 7). Portanto, a cor da solução será a cor de HA em ambos
isômeros da glicose. os casos.
e) Os monossacarídeos podem sofrer reações intramoleculares de b) A solução final será ácida, pois é formada por um sal de ácido
ciclização, gerando estruturas com anéis de seis membros forte com base fraca. Portanto, a mudança de cor acontecerá
(piranoses) ou de cinco membros (furanoses). muito antes do término da titulação. Logo, o indicador não é
adequado.
SOLUÇÃO: c) Quando a solução é ligeiramente básica (por exemplo, pH = 8), a
a) Falso, ademina, timina, citosina e guanina são apenas as bases cor é a mesma do meio ácido.
nitrogenadas e os aminoácidos são constituídos pelas bases d) CORRETO. A solução de NaOH é alcalina. Quando o pH descer
nitrogenadas, pelas pentoses e pelos fosfatos. a 10,4, a coloração de A- começa a deixar de ser predominante.
b) Falso, os sabões são obtidos da hidrólise alcalina de glicerídeos. e) Como visto anteriormente, em pH = 8, a cor de HÁ é
c) Falso, nem toda proteína possui a estrutura helicoidal, pois pode predominante.
ser também a beta conformação (como uma folha de papel
dobrada em ziguezague).
d) Falso, cada estereoisômero possui um nome específico ex: ALTERNATIVA D
glicose e maltose.
e) Verdade.
35. Em 33,65 g de um sal de magnésio está presente 1 mol deste
elemento. Sendo trivalente o ânion
ALTERNATIVA: E deste sal, é correto afirmar que a massa de 1 mol do ânion é
(Massa molar: Mg = 24,31 g/mol)

a) 6,23 g
34. A escolha de um indicador eficaz deve ser feita de acordo com a b) 14,01 g
natureza do ácido e da base utilizados em uma titulação. As c) 24,31 g
substâncias que atuam como indicadores ácido-base são corantes d) 42,03 g
que mudam de cor em faixas estreitas de pH e, na maioria das e) 48,62 g
vezes, são ácidos fracos. Dado um indicador HA, um ácido
monoprótico fraco, verifica-se que sua cor no estado não-ionizado é
nitidamente diferente da cor de sua base conjugada A−. Se o SOLUÇÃO
indicador estiver em meio suficientemente ácido, o equilíbrio desloca-
se de acordo com o princípio de Le Chatelier e a cor predominante é O sal em questão é formado por Mg2+ e um ânion X3-. Portanto, sua
a da forma não-ionizada, HA. Em meio suficientemente básico, fórmula mínima é Mg 3 X 2 . Sendo assim, o número de mols de X3-
ocorre o inverso, ou seja, o equilíbrio desloca-se de modo a presentes na amostra é:
prevalecer a cor da base conjugada A−. Considere que, de modo
aproximado, possam ser utilizados os seguintes quocientes entre
NMg NX 2
concentrações para prever a cor que o indicador vai apresentar: = ∴ NX = mol
3 2 3
[HA ] ≥ 10
(predomina a cor deHA ) A massa de X3- presente em 33,65 g do sal é:
 A − 

[HA ] ≤ 0,1 predomina a cor de A − m X = 33,65 – 1 ∙ 24,31 = 9,34


 A 
− ( )
Portanto, a massa molar X é:

Com base nestes dados, e sabendo que HA tem constante de mX m X 9,34


NX = ∴ M= = = 14,01 g
ionização igual a 4,0 x 10−10, é coerente afirmar que o indicador HA M NX 2
(Dado: log 4 = 0,6)
a) é adequado para uma titulação de HClO 4 0,10 M por NaOH
ALTERNATIVA B
0,10M.
b) é adequado para uma titulação de NH 3 0,10 M por HCl 0,10M.
c) muda de cor quando a solução em que se encontra muda de ácida
36. O composto A sofre hidratação em meio ácido gerando um
para básica ou vice-versa.
álcool, que por sua vez é oxidado com ácido crômico produzindo a
d) quando se atinge pH = 10,4, inicia-se a transição de cor em uma
cetona B. Esta cetona também pode ser produzida a partir do
titulação de NaOH por CH 3 COOH.
composto C através de ozonólise seguida de hidratação.
e) quando o pH é igual a 8,0, prevalece a cor de A− em uma titulação
Entre as alternativas abaixo, a única que pode corresponder aos
de NaOH por CH 3 COOH.
compostos A, B e C, respectivamente, é
a) eteno; acetona e 2,3-dimetil-but-2-eno.
b) o-xileno; benzofenona e anilina.
c) 1,2-difenil-eteno; benzofenona e 1,1-difenil-eteno.
SOLUÇÃO:
d) estireno; acetofenona e 1,1-difenil-2-metil-propeno.
Para o indicador em questão, pode-se escrever:
e) but-2-eno; butanona e 3,4-dimetil-hex-3-eno

H+   A −  [HA ] H+   [HA ]  SOLUÇÃO


Ka =    ∴ − =  ∴ log  −  =pKa − pH
[ ]
HA  A
   Ka  
 A   a) A hidratação do eteno produz um álcool primário, que, quando
oxidado, produz um aldeído.
(
− log 4 ⋅ 10 −10 =
pKa = )
{0,6 − 10} =
9,4
b) o-xileno não sofre hidratação em meio ácido.

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OH O 38. Um sistema A transfere, naturalmente, uma determinada
quantidade de energia, na forma de calor, para um sistema B, que
CH CH H+ C CH2 [O] C CH2
envolve totalmente A. Assinale a única alternativa correta.
H2O a) A entropia do Universo decrescerá.
b) A entropia do sistema A crescerá.
c) c) O aumento da entropia do sistema B será maior do que o
decréscimo da entropia do sistema A.
d) O aumento da entropia do sistema B será menor do que o
O3 decréscimo da entropia do sistema A.
C CH2 O C e) O aumento da entropia do sistema B será necessariamente igual
Zn/H2O ao decréscimo da entropia do sistema A.

SOLUÇÃO:

As cetonas formadas são diferentes. Pela Segunda Lei da Termodinâmica, a entalpia do Universo é
sempre acrescente:
OH O
∆S UNIV = ∆S A + ∆S B > 0
CH CH2 C CH3 C CH3
H+ [O]
Como A cede calor à B, tem-se que:
H2O
∆S A < 0 e ∆S B > 0
d)
Para que ∆S UNIV > 0, o aumento da entropia do sistema B tem que
O3 ser superior ao decréscimo da entropia do sistema A.
C CH2 O C
Zn/H2O
ALTERNATIVA C

39. Uma amostra de 59,6 g de biodiesel (C x H y O z ) passa por um


As cetonas formadas são diferentes. processo de combustão completa no recipiente 1 conforme a
representação a seguir.
e)
OH O
H+ [O]
CH3 CH CH CH3 CH3 CH CH2 CH3 CH3 C CH2 CH3
H2O
O
O3
CH3 CH2 CH CH CH2 CH3 2 CH3 CH2 C CH3
Zn/H2O

Portanto, esta é a solução.

ALTERNATIVA E
Nesse processo foram admitidos 264,0 g de oxigênio, sendo
37. A reação abaixo descreve a formação do hipoclorito de sódio: rejeitados, na forma de oxigênio não consumido, 88,0 g. Observou-se
ainda, no recipiente 2, um acréscimo de massa de 68,4 g e no
recipiente 3, um acréscimo de massa de 167,2 g.
HCO + NaOH → NaCO + H 2 O
A alternativa que apresenta a fórmula molecular do biodiesel
compatível com as informações apresentadas anteriormente é
É teoricamente possível obter os reagentes por meio da
(Massas molares: H = 1 g/mol; O = 16 g/mol; C = 12 g/mol)
a) reação do anidrido hipocloroso com água e da reação do óxido
a) C 20 H 36 O 2
de sódio com água.
b) C 19 H 38 O 2
b) reação do anidrido perclórico com água e da reação do sódio
c) C 16 H 28 O
metálico com água.
d) C 19 H 28 O 4
c) reação do dióxido de cloro com água e da reação do anidrido
e) C 16 H 22 O 4
sódico com água.
d) eletrólise do clorito de sódio em meio aquoso.
e) reação do ácido clorídrico com água e da reação do cloreto de
SOLUÇÃO
sódio com água.

SOLUÇÃO A molécula triatômica polar adsorvida no recipiente 2 é a água (H 2 O)


e a triatômica apolar no recipiente 3 é o gás carbônico (CO 2 ). Assim,
as massas de H 2 O e CO 2 formados são:
a) 2C 2 O + H 2 O → 2 HCO
2NaO + H 2 O → 2NaOH (VERDADEIRO)
m H2O 68,4
mH2O = 68,4 g ⇒ nH2O = = = 3,8mols
b) C 2 O 7 + H 2 O → 2HCO 4 (FALSO) MMH2O 18
mCO2 167,2
c) 2CO 2 + H 2 O → HCO 3 + HCO 2 (FALSO) m CO2= 167,2 g ⇒ n CO2= = = 3,8mols
MMH2O 44
d) Eletrólise da água! (FALSO) Da reação de combustão do biodiesel
y
e) Gera H+, C- e Na+ (FALSO) CxHy Oz + w O2 → x CO2 + H2O
2
Como foram formadas quantidades iguais de CO 2 e H 2 O então:
ALTERNATIVA A y
x=
2

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O enunciado diz que foram descartados 88 g de O 2 então foram
utilizados:

176
mO2 = 264 − 88 = 176 g ⇒ nO2 = = 5,5 mols de O2 .
32
Da estequiometria do elemento Oxigênio temos:
nO2 reagentes = nO2 produtos
mbiodiesel 59,6
=
nbiodiesel =
MMbiodiesel (12 x + y + 16 z )
nO2 (biodiesel) +=
nO2 nO2 (H2O) + nO2 (CO2 )
59,6
⋅ z + 5,5 ⋅ 2 = 3,8 + 3,8 ⋅ 2
(12 x + y + 16 z )

y
mas x = , então :
2
59,6 z
+ 11 =
11,4
(7 y + 16 z)
59,6 z
=0,4 ⇒ 596 z =4(7 y + 16 z)
(7 y + 16 z)
149 z =7 y + 16 z ⇒ 133 z =7 y ⇒ 19 z =y

y x z
= = ⇒ Menores valores possíveis para x, y, e z são 19, 38, 2, respectivamente.
38 19 2

C19 H38 O2

ALTERNATIVA B

40. Um sistema é composto por dois balões idênticos resistentes,


porém não inquebráveis, A e B, os quais estão conectados por meio
de um tubo, também resistente, no qual se encontra uma válvula, tipo
torneira. Este sistema encontra-se perfeitamente isolado
termicamente do universo. Inicialmente as condições do sistema são
as seguintes: temperatura constante; a válvula encontra-se fechada;
o balão A contém um mol de um gás ideal monoatômico; e o balão B
encontra-se perfeitamente evacuado. No tempo t = 0, a torneira é
aberta repentinamente, permitindo que o gás ideal se expanda em
direção ao balão B por um orifício pequeno. Indique qual das
alternativas abaixo é a correta.
a) O balão B quebrar-se-á devido ao impacto do gás ideal, liberado
bruscamente, contra sua parede.
b) O trabalho gerado pela expansão do gás aquecerá o sistema.
c) O gás em expansão absorverá calor da vizinhança fazendo o
sistema se resfriar.
d) O valor da variação da energia interna ΔU da expansão será
igual a zero.
e) Na expansão, a variação da energia interna ΔU do sistema será
menor que zero.

SOLUÇÃO

O sistema está isolado termicamente do Universo, portanto Q = 0.


Além disso, a expansão ocorre contra o vácuo, portanto w = 0. Desse
modo:
Q = ∆U + w ∴ ∆U = Q – w = 0.

ALTERNATIVA D

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