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Ingleses e suas Incursões.

Século XVIII
• As invasões a terras brasileiras iniciaram-se a
partir do momento em que a notícia do
descobrimento havia se confirmado.
• Ao contrário de holandeses e franceses, os
ingleses não tinham interesse em estabelecer
colônias. Como aliados de Portugal queriam
abrir os portos para suas mercadorias. Os
corsários ingleses – piratas com a proteção da
Coroa britânica – fizeram incursões ao litoral,
saquearam cidades e apressaram cargas de
navios apenas.
- União Ibérica
• Fim da Dinastia Avis em Portugal.

• Filipe II da Espanha reivindica o


trono português com o argumento
de ser casado com D. Maria, Filha
de D João III de Portugal e avô de
D. Sebastião.

• Em 1581, pelo Tratado de Tamar,


instaurava-se a União Ibérica,
governada por uma monarquia dual
que reinaria pelos dois países até
1640.
• Por mais de duas décadas a costa brasileira foi amedrontada
pelas bandeiras Piratas Inglesas. Apesar de não tão frequente
no Brasil quanto no Caribe, ela provocou prejuízo, devastação e
morte na Bahia, Rio e São Paulo.

• O ataque mais famoso foi o de Thomas Cavendish a Santos,


no dia de Natal em 1591, e permaneceram no vilarejo por dois
meses até não ter mais o que saquear. Cavendish não era
exatamente um pirata, mas um corsário agindo as ordens da
Rainha Elizabeth.
• William Hawkins foi um notório
traficante de escravos, membro do
Parlamento Inglês e amigo do Rei
Henrique VIII, e o primeiro corsário
a navegar em águas brasileiras.

• Ainda que fracos, poucos aventureiros esparsos, desde


cedo os Ingleses avançam sobre o Brasil. Começa ao mesmo
tempo que a colonização regular dos portugueses. Com
Hawkins que tinha uma frota especialmente para o tráfico do
Brasil, na Bahia, em 1530.
1530 – 1542 – Regularização do Comércio.

1542 – Pudney levanta um forte em frente ao Sítio Do Caramuru,


não passando adiante.

1567 – 1572 – Ingleses tentam a colonização definitiva no Vale da


Paraíba (do Sul), estimulados pelas aventuras dos franceses.
Para prevenir outros efeitos, Martim de Sá aconselha a fundação
de duas aldeias no Rio Macaé e na Baía Formosa.

1582 – Frota de Frenton sobre Santos com o intuito de se


fortificarem em São Vicente e fundarem uma colônia.

1585 – Withringtor sobre a Bahia, em puros feitos de pirataria.


Imediatamente hostilizados pelos Índios das aldeias dos padres,
bombardearam a cidade mas não desembarcaram. Seguiram para
os engenhos do Recôncavo onde também foram hostilizados, até
que , no ataque a Itapanica, os Caapara e outros da terra os
repeliram.
1591 – Cavendish desembarca
em Santos. Num segundo
ataque 25 dos seus homens
são aprisionados pelos
santistas, tenta incendiar a
população mas desiste e
segue para o Espírito Santo.
Foi vencido e a vila foi
chamada de Vitória, hoje
capital do estado do Espírito
Santo.
1595 – Lencaster chega a Recife, a administração colonial
não permite uma resistência eficaz. Apesar das tentivas de
defesa, Pernambuco ficou como um rendez-vous de piratas
reunindo ingleses, franceses e holandeses.

1616 – Começam as tentativas inglesas sobre o Amazonas,


na terra dos Tucujus. Mas foram atacados por Jacome
Raimundo que os atacou e desimou completamente.

Ao mesmo tempo procuravam se estabelecer no Oiapoque. O


rei Jorge I já havia dado a três de seus servidores toda a
região compreendida entre o Amazonas e o Essequibo, que
em 1617-1627 seria transferida a uma companhia organizada
por North representante de Lord Buckingham.
1622 – Os portugueses foram derrotados por ingleses e
holandeses.

Dois anos após os holandeses serem abatidos o poder dos


portugueses caia nas mãos de Filipe (rei da Espanha), que foi
levantado pelos ingleses.

A melhor atividade do lado Inglês foi dos Irlandeses Jaime Parcel


e Q’Brien.

1626 – Luiz Aranha relata ter colocado um fim a tentativa inglesa


de se instalar.

1632 – Com a perda desastrosa do forte de Camaú, os ingleses


desistem do domínio do Amazonas brasileiro.
Conquista Inglesa.

Os ingleses não deixam de insistir com o Gabinete de Liboa sobre


a urgência de ser aberto o Brasil à exploração comercial da
Inglaterra. A entrega do mercado colonial era exigida como uma
compensação pelas perdas que haviam acontecido a Inglaterra
após a invasão francesa.

A preocupação essencial agora não era mais com a conquista e a


ocupação e sim a expansão comercial.

D. João anula antiga lei de D. Maria I – Alvará 1785, que proibia


as manufaturas coloniais. Contudo, quase não surgiu nenhuma
manufatura, pois com a abertura dos portos e os tratados de 1810,
o Brasil sofreu uma avalanche de produtos estrangeiros,
principalmente ingleses.
Restauração de Portugal e Aliança
Inglesa
Após os diversos ataques que Portugal sofreu dos inimigos
espanhóis, o que resultou na perda de algumas de suas
colônias de ultramar e grande parte da sua frota marítima. Em
1640 a população e a elite portuguesa uniram-se ao Duque
de Bragança contra a dominação espanhola, que foi
proclamado rei de Portugal com o título de D. João IV. A
revolta ficou conhecida como a Restauração Portuguesa.

Ao mesmo tempo, Lisboa firmava com a Inglaterra, em 1642 e


1654 que assegurava as mercadorias inglesas os mesmo
direitos reservados aos produtos lusitanos no comercio com
sua colônia da América.
Bibliografia
• http://www.enciclopedia.com.pt/articles.php?article_id=556
• http://ordembrasilica.vilabol.uol.com.br/lutaingleses.htm
• http://www.infopedia.pt/$regencia-inglesa
• http://alunosdaturma803.blogspot.com/2008/06/invaso-inglesa.html
• Divalte, Série Novo Ensino Médio – História. Editora àtica

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