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CÓDIGO: REVISAO:

INSTRUÇÃO DE TRABALHO IT.13.GR.012 1

TÍTULO: DATA DA EMISSÃO: PÁGINA:


TRABALHO EM ALTURA
16/04/2012 1 / 11

1. OBJETIVO
Estabelecer critérios de segurança para realização de trabalho em altura superior a 2 metros onde exista
risco de queda

2. ABRANGÊNCIA/VALIDADE
Esta instrução se aplica todas as unidades da Guarani S/A

3. SIGLAS E ABREVIATURAS
IT - Instrução de Trabalho
FO - Formulário
SSMAQ - Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade
APR - Análise de Perigo e Risco
ASO - Atestado de Saúde Ocupacional
PT - Permissão de Trabalho
MTE - Ministério do Trabalho e Emprego
NR - Norma Regulamentadora
DST - Departamento de Segurança do Trabalho
EPI - Equipamento de Proteção Individual

4. DOCUMENTOS ASSOCIADOS
IT.13.GR.001 - Permissão de Trabalho - PT
IT.13.GR.002 - Análise de Riscos
FO.08.GR.001 - Permissão de Trabalho – PT
FO.08.GR.004 – Lista de Verificação para Trabalho em Altura
FO.08.GR.008 - Análise de Perigo e Risco - APR
FO.08.GR.027 - Inspeção em Andaime

5. DEFINIÇÕES
- Absorvedor de energia - dispositivo destinado a reduzir o impacto transmitido ao corpo do trabalhador
e sistema de segurança durante a contenção da queda.
- Profissional Capacitado: Trabalhador que realizou o treinamento citado neste procedimento. Este
trabalha sob a responsabilidade de um profissional competente ou habilitado;
- Profissional Habilitado: É o profissional com curso superior reconhecido e/ou, registro profissional,
com conhecimento e experiência no assunto em questão e que é habilitado a projetar, analisar, avaliar e
especificar componentes ou produtos a serem utilizados nos trabalhos em altura;
- Ponto de Ancoragem: É uma estrutura fixa e sólida, projetada no qual o dispositivo de segurança é
acoplado, como: vigas, olhais, cabos de aço e tubos metálicos, podendo ser definitivo ou temporário;
- Sistema de Proteção Contra Queda: Conjunto de dispositivos com objetivo de garantir condições
seguras de trabalhos (Suporte para o corpo, Elemento de Conexão, Cinto pára-quedista, Cinto para
trabalho posicionado, Talabarte em corda, Absorvedor de energia, Trava quedas para cordas, Trava
quedas retrátil, Mosquetão, Elementos de ancoragem, Gancho de ancoragem, Slings, Tripés);
- Trabalho em Altura: Toda atividade executada acima de 2,0 metros do piso de referência;

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Fabiano Lima Souto Fabiana Andressa Daroz Jebra Ambiente e Qualidade
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- Trava Quedas: É um dispositivo fabricado em aço, tipo dobradiço com olhal, abertura e fechamento
totalmente automático. Sistema com duplo travamento. Possui talabarte “gancho” dupla – trava de
engate rápido com ressalto para evitar abertura por torção;
- Trava Quedas Retrátil: É um dispositivo fabricado em fitas/cabos de aço, acompanha 02 mosquetões
de aço forjado, com dupla-trava.

6. RESPONSABILIDADE
- Segurança do Trabalho:
a) Dar apoio e suporte técnico as áreas na implantação do procedimento e na execução de serviço em
altura.
- Responsáveis de Áreas:
a) Treinar os colaboradores de suas respectivas áreas nesse procedimento;
b) Capacitar os seus colaboradores para realização de trabalho em altura;
c) Liberar o serviço se apenas todas as recomendações de segurança deste procedimento forem
seguidas.
- Serviço de Saúde Ocupacional:
a) Realizar os exames médicos necessários para trabalho em altura dos colaboradores da Guarani S/A
e emitir Atestado de Saúde Ocupacional;
b) Avaliar os Atestados de Saúde Ocupacional das empresas prestadoras de serviços.
- Prestador de Serviço:
a) Capacitar os seus colaboradores para realização de trabalho em altura;
b) Fornecer o Atestado de Saúde Ocupacional antes da execução do serviço;
c) Seguir as recomendações de segurança deste procedimento para realização do trabalho em altura.
- Executantes do Trabalho:
a) Seguir todas as recomendações deste procedimento;
b) Paralisar e comunicar imediatamente a chefia e/ou ao responsável da área qualquer anomalia no
local de trabalho que o exponha a risco com o potencial de causar danos a sua saúde e/ou integridade
física.

7. CRITÉRIOS
Não Se Aplica

8. PROCEDIMENTO
8.1. Disposições Gerais
8.1.1. Esse procedimento se aplica aos trabalhos em altura superiores a 2 metros onde exista risco de
quedas.
8.1.2. Trabalho em altura só deve ser realizado por pessoas devidamente capacitadas quanto:
a) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) Análise de Risco e condições impeditivas;
c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
d) Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) Equipamentos de proteção individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e
limitação de uso;

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f) Acidentes típicos em trabalhos em altura;


g) Condutas em situações de emergência, incluindo técnicas (noções) de resgate e noções de primeiros
socorros.
8.1.3. O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob a
responsabilidade de profissional qualificado em segurança no trabalho.
8.1.4. O treinamento terá carga horária de 8 horas. A reciclagem deve ser bienal.
8.1.5. Os trabalhadores devem estar aptos para realização do trabalho em altura e apresentarem
Atestado de Saúde Ocupacional - ASO mencionando: APTO PARA TRABALHO EM ALTURA.
8.1.6. Antes do início do trabalho em altura, o emitente da Permissão de Trabalho deve avaliar o
executante, observando evidências de embriaguez, uso de tóxico ou mal-estar aparente. Só após essa
avaliação, o executante do trabalho será liberado para o trabalho em altura.
8.1.7. Quando em situações de vento na área, a velocidade deverá ser avaliada por meio de
anemômetro considerando a escala de Beaufort, Anexo 1. Havendo indicação de velocidade superior a
38 Km/h (ventos frescos), os serviços deverão ser paralisados.
Nota: Quando em áreas que a incidência dos ventos for atenuada pelas instalações ou lay-out, esta
condição deverá ser avaliada em conjunto com o Serviço de Segurança do Trabalho.
8.1.8. Antes do início do trabalho em altura é obrigatório à elaboração de uma Análise de Perigos e
Riscos – APR (consultar a IT.13.GR.002) e a emissão de uma Permissão de Trabalho – PT (consultar
a IT.13.GR.001).
8.1.8.1. De acordo com a NR 35, a Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho
em altura, considerar:
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) as condições meteorológicas adversas;
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva
e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos
princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;
f) o risco de queda de materiais e ferramentas;
g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas
regulamentadoras;
i) os riscos adicionais;
j) as condições impeditivas;
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a
reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;
l) a necessidade de sistema de comunicação;
m) a forma de supervisão.
8.1.9. É proibido subir ou descer do posto de trabalho utilizando-se de outros meios como: máquinas,
equipamentos, embalagens, tambores e outros.
8.1.10. O ponto de ancoragem deve ter resistência para suportar a carga máxima aplicável, ser selecionado por
profissional legalmente habilitado e ser inspecionado quanto à integridade antes da sua utilização.
8.1.11. Nos casos em que se justifique uma avaliação da capacidade de carga e impacto da
ancoragem, este deve ser testado com dinamômetro (aparelho para testar a capacidade de força).
8.1.12. O cinto de segurança deve possuir talabarte duplo com absorvedor de energia, sendo proibido o
uso de qualquer equipamento confeccionado em nylon, não sendo permitido qualquer tipo de emenda.
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8.1.13. Antes de cada uso todos os dispositivos de trabalho em altura devem ser inspecionados pelo
usuário para identificar cortes, trincas, quebras, conectores soltos, desgaste excessivo. Equipamentos
de proteção contra quedas que apresentem evidências de desgaste excessivo, mau funcionamento
mecânico, e que foram expostos a uma queda, devem ser imediatamente substituídos após avaliação
do setor de segurança.

8.2. Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s)


Abaixo seguem alguns EPIs recomendados para execução de trabalho em altura. Importante consultar
sempre o serviço de segurança do trabalho em caso de dúvidas quanto ao uso dos equipamentos
adequados.
- Botina de Segurança (em caso de inspeções, poderá ser usado calçado antiderrapante);
- Capacete de Segurança com Jugular;
- Luvas de Raspa ou Vaqueta (para manuseio de materiais abrasivos, perfurante ou cortante);
- Trava-Quedas Simples;
- Trava-Quedas Retrátil;
- Cinto de Segurança Tipo Pára-Quedista;
- Talabarte tipo “Y” com mosquetão tipo gancho de 60 mm com trava dupla e absorvedor de energia.
Para acesso aos locais de trabalho em altura, através de meios adequados, de acordo com portaria
MTE nº 3.214/78 NR 18, deve ser utilizado cinto de segurança com trava-queda devidamente interligado
ao cabo guia de segurança, fixado em altura imediatamente superior ao posto de trabalho, utilizando se
necessário:
1. Mosquetão para ancoragem;
2. Vara telescópica;
3. Plataforma elevatória.

8.3. Acessórios
Abaixo seguem alguns acessórios que podem ser utilizados para auxílio no trabalho em altura:
- Corda de poliamida ou cabo de aço para fixação de trava-quedas ou cinto de segurança;
- Passarela de alumínio/tábua para telhados;
- Carretilha para içar materiais.

Nota:
1 - Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI, acessórios e
sistemas de ancoragem, destinados à proteção de queda de altura, recusando-se os que
apresentem defeitos ou deformações.
2 - Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI,
acessórios e sistemas de ancoragem (O registro da inspeção será no FO.08.GR.004)

8.4. Sinalização e Isolamento de Segurança


Toda área embaixo de onde esteja sendo realizado trabalho em altura, deverá ter isolamento físico e
estar sinalizada, para impedir, consistentemente, a passagem de pedestres; quando não for viável,
providenciar cobertura ou plataforma de forma a impedir quedas de materiais sobre área abaixo.
8.5. Trabalhos em Altura

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Trabalho em altura na Guarani S/A, sobre equipamentos, telhado e outros, só será autorizado se forem
seguidas as seguintes exigências, além das mencionadas nos subitens 8.1, 8.2, 8.3 e 8.4:

8.5.1. Escadas Portáteis


8.5.1.1. Todas as escadas portáteis deverão ser avaliadas quanto a
sua integridade.
8.5.1.2. A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos
provisórios e serviços de pequeno porte (exemplo: serviços
prediais).
8.5.1.3. As escadas de mão deverão ter, no máximo, 7,0 m (sete
metros) de extensão e o espaçamento entre os degraus deve ser
uniforme, variando entre 0,25 m (vinte e cinco centímetros) e 0,30
m (trinta centímetros), a mesma somente poderá ser utilizada após
avaliação quanto à necessidade de instalação de sistema contra
queda.
8.5.1.4. É proibido colocar escada de mão: nas proximidades de
portas, áreas de circulação onde houver risco de queda de objetos
ou materiais sobre o usuário, nas proximidades de aberturas e
Figura n⁰ 1 - Escadas Portáteis vãos e em situações que propicie condições de riscos.
8.5.1.5. A escada deve estar em bom estado de uso, portanto deve-se fazer uma inspeção visual antes
da utilização.
8.5.1.6. Devem ter seu topo amarrado em estrutura firme, quando não aplicável outra pessoa deve
segurá-la.
8.5.1.7. Um empregado deverá segurar a escada enquanto o outro faz a amarração de seu topo à
estrutura firme.
8.5.1.8. A área deve estar isolada e sinalizada.
8.5.1.9. É proibido o uso de escadas com montantes remendados, degraus quebrados, soltos e com
sinais de apodrecimento.
8.5.1.10. As escadas devem ser mantidas limpas, com degraus livres de óleos e graxas; os montantes e
as travessas não devem ter lascas, cabeças ou pontas de pregos.
8.5.1.11. As escadas não podem estar pintadas.
8.5.1.12. A escada nunca deve ser utilizada simultaneamente por duas pessoas.
8.5.1.13. Para subir ou descer de escadas, o usuário deve sempre permanecer de frente para os
degraus segurando com as duas mãos.
8.5.1.14. Escada portátil (Se metálicas, não deverão ser utilizadas sob condições de risco de contato
com fontes ou redes elétricas energizadas).
8.5.1.15. Deve-se dispor a escada de mão de forma que a distância horizontal da base à linha de prumo
que passa pelo apoio superior corresponda aproximadamente a um quarto da distância entre a base e o
apoio superior. O ângulo formado pela escada com a horizontal deve situar-se entre 65⁰ e 80⁰ (ver
figura n⁰ 02). Se o ângulo for maior do que 80⁰ (nesse caso a escada se encontra próxima da parede)
pode haver queda; e se for menor que 65⁰, a escada pode envergar.

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Figura n° 2 – Angulação Apropriada

8.5.2. Escada Tipo Marinheiro


8.5.2.1. Para acesso a escada marinheiro é
obrigatória à emissão Permissão de Trabalho. Este
item não é aplicável a atividades rotineiras já previstas
em Instruções de Trabalhos e Análise de Riscos e
para acesso a escada marinheiro com altura inferior a
3 metros.
8.5.2.2. Em caso de acesso a edificação por escada
marinheiro para inspeção por visitantes, os mesmos
devem receber orientação quanto ao uso dos EPI’s e
devem ser acompanhados por um funcionário da
GUARANI S/A.
8.5.2.3. As escadas marinheiros com altura superior a
3 metros devem ser providas de linha de vida e trava-
queda móvel.
8.5.2.4. Para subir ou descer de escadas, o usuário
deve sempre permanecer de frente para os degraus
segurando com as duas mãos.
8.5.2.5. O acesso à escada deve ser feito apenas por
uma pessoa por vez.
Figura n⁰ 3 - Cabo-guia em escada marinheiro

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8.5.3. Andaimes
8.5.3.1. Andaimes devem ser montados por profissionais
capacitados que devem seguir os padrões abaixo
estabelecidos, garantindo que nenhuma montagem,
desmontagem, construção e confecção dos elementos
descritos, sejam realizadas fora dos padrões de
segurança ou realizadas de forma insegura, podendo
assim influenciar na ocorrência de um acidente.
8.5.3.2. Todas as peças do andaime devem estar em
bom estado de uso e conservação.
8.5.3.3. Andaimes com altura superior a 6 metros devem
ser montados apenas com a supervisão de um
profissional legalmente habilitado. O trabalho só deve ser
liberado após a inspeção (registrar no FO.08.GR.027) e
a emissão de uma Anotação de Responsabilidade
Técnica (ART).
8.5.3.4. Os andaimes devem ser montados sobre placas
de base (sapatas metálicas medindo no mínimo 15x15
Figura n⁰ 4 - Andaime tubular c/ a forma cm) ou rodízios com travamento para todos os andaimes.
correta de montagem
8.5.3.5. Os andaimes devem ser amarrados, no máximo a cada 4 metros, em uma estrutura firme, na
medida em que for sendo construídos. Caso a montagem dos andaimes seja feita em vão livre, deve-se
colocar estaios a cada 4 metros de altura.
8.5.3.6. O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, antiderrapante, ser nivelado e
fixado de modo seguro e resistente.
8.5.3.7. Os andaimes devem dispor de sistema guarda corpo e rodapé, inclusive nas cabeceiras, em
todo o perímetro, com exceção do lado da face de trabalho.
8.5.3.8. É proibida, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilização de escadas e outros meios para
se atingirem lugares mais altos.
8.5.3.9. É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com trabalhadores sobre os mesmos.
8.5.3.10. Os andaimes devem ser providos de escadas ou rampas de acesso.
8.5.3.11. Os andaimes móveis somente poderão ser utilizados em superfícies planas, e os rodízios
devem ser providos de travas, de modo a evitar deslocamento acidental.

8.5.4. Plataforma Elevatória

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8.5.4.1. Para utilização da plataforma elevatória o usuário


deve receber um treinamento operacional no equipamento.
Esse treinamento pode ser dado pelo fabricante ou por
profissional de segurança que tenha proficiência no
assunto.
8.5.4.2. É obrigatório o uso de cinto de segurança e
capacete com jugular durante a atividade na plataforma.
8.5.4.3. É proibida a movimentação horizontal da plataforma
com equipamento elevado.
8.5.4.4. A área onde será utilizada a plataforma deve ser
isolada, onde aplicável, para evitar colisão de veículo na
plataforma.

Figura n⁰ 5 – Plataformas elevatórias

8.5.5. Trabalho Sobre Telhado

8.5.5.1. Todo serviço realizado sobre telhado exige


um rigoroso planejamento, devendo
necessariamente ser verificado os seguintes itens:
- Tipo de telha, seu estado e resistência;
- Materiais e equipamentos necessários à
realização dos trabalhos;
- Definição de trajeto sobre o telhado visando
deslocamento racional, distante de rede elétrica ou
áreas sujeitas a gases, vapores e poeiras;
- Sinalização e isolamento da área prevista para
içamento e movimentação de telhas.
8.5.5.2. Proibida carga concentrada sobre o
telhado. As telhas de fibrocimento, alumínio ou
barro não foram projetadas para suportar cargas
concentradas.
8.5.5.3. É obrigatória a utilização de passarela para
movimentação de pessoa sobre telhado.
8.5.5.4. É obrigatório o uso de capacete com
jugular e cinto de segurança devidamente fixado a
linha de segurança (cabo-guia), durante a
execução do trabalho em telhado.
8.5.5.5. Obrigatória à utilização de escadas ou
andaimes para acesso ao telhado. Ao utilizar
escada portátil, subir uma pessoa de cada vez, seu

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comprimento não pode ser superior a 7 metros.


Figura n⁰ 6 – Sistema de proteção em telhado

8.5.5.6. Nunca pisar diretamente nas telhas.


8.5.5.7. Nunca pisar ou apoiar passarelas metálicas ou tábuas sobre telhas translúcidas flexíveis. Elas
não foram projetadas para suportar pesos.
8.5.5.8. Nunca permitir concentrar mais de uma pessoa num mesmo ponto do telhado ou mesma telha.
8.5.5.9. Não concentre peso no beiral do telhado. O beiral do telhado não suporta peso de pessoas ou
cargas.
8.5.5.10. Todo material usado deve ser imediatamente removido após conclusão do serviço.
8.5.5.11. As telhas devem ser suspensas uma a uma.

8.5.6. Trabalho em Estrutura Metálica


8.5.6.1. O trabalho em estruturas metálicas deve
contemplar os diversos aspectos da segurança do trabalho
diante dos riscos potenciais existentes nesta atividade.
8.5.6.2. Antes da escalada:
a) Avaliar a geometria do local do trabalho;
b) Selecionar o ponto de ancoragem apropriado;
c) Visualizar a trajetória do movimento pendular no local
de trabalho no caso da queda, para identificar áreas de
contato físico;
d) Selecionar e inspecionar os equipamentos/ferramentas
a serem utilizados, mantendo-os em recipiente próprio ou
amarrados;
e) Realizar avaliação clínica e física do trabalhador;
f) Instalar com auxílio de um bastão universal, o gancho de
ancoragem com a corda de segurança, em ponto de
ancoragem, situado no ponto mais alto de alcance do
bastão, efetuando o teste de ancoragem;
Figura n⁰ 7 - Trabalho sendo realizado em g) Colocar o trava queda na corda de segurança,
estrutura metálica observando a posição correta e conectá-lo na argola do
cinto pára-quedista.
8.5.6.3. Durante a escalada:
a) Toda linha de vida horizontal deverá ser instalada acima da linha da cintura ou mínimo de 1,20 m (um
metro e vinte centímetros);
b) Para deslocamento nas estruturas, o trabalhador deve estar equipado com talabarte duplo com
absorvedor de energia, de forma que somente poderá soltar um gancho mosquetão mediante o
travamento do outro, garantindo sempre a sustentação por um dos ganchos.

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8.5.7. Atividades de Carregamento, Descarregamento e Enlonamento

8.5.7.1. Todas as áreas onde ocorram carregamento,


descarregamento ou enlonamento devem estar
providas de dispositivos contra quedas.
8.5.7.2. Antes de iniciar qualquer atividade nestas áreas
o dispositivo deve ser verificado quanto o seu perfeito
funcionamento e integridade.
8.5.7.3. Sempre que possível estas áreas deverão
possuir acesso à trava-quedas e antes do inicio de
qualquer atividade o mesmo deverá ser acoplado ao
Figura n⁰ 8 - Sistema de proteção para cinto do trabalhador.
carregamento e descarregamento de
caminhão

8.5.8. Poda de Árvore


8.5.8.1. Todo trabalho de poda deve preferencialmente
ser realizado com a utilização de dispositivo de acesso
mecânico, tipo plataforma elevatória.
8.5.8.2.Todo trabalho de poda deve ser precedida de
Análise de Perigos e Riscos.
8.5.8.3. Não deverá ser realizada poda de árvore com
incidências de vento de velocidade superior a 38 Km/h,
conforme escala do anexo 3 ou descargas
atmosféricas.

Figura n⁰ 9 – Cestos para içamento de


pessoas

8.5.9. Outros Trabalhos em Altura


Para realização de trabalho em altura com a utilização de outros equipamentos ou dispositivos de
segurança deve-se previamente consultar o Serviço de Segurança do Trabalho.

9. ASPECTOS SSMAQ
Não se aplica.

10. REFERÊNCIAS NORMATIVAS


NR 01 - Disposições Gerais (www.mte.gov.br)
NR 06 - Equipamentos de Proteção Individual – EPI (www.mte.gov.br)
NR 07 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional (www.mte.gov.br)
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (www.mte.gov.br)
NR 35 – Trabalho em Altura(www.mte.gov.br)

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11. ANEXOS

Anexo 1 - Escala de Beaufort

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