Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Administração
Bragança Paulista
2012
ISABELA CAROLINE ZANDONÁ – R.A. 001200900423
Bragança Paulista
2012
ISABELA CAROLINE ZANDONÁ
Banca Examinadora:
________________________________________________
Prof. Dr. João Luiz de Morais Hoeffel (Orientador)
Universidade São Francisco
________________________________________________
Prof. Edmilson Nogueira
Universidade São Francisco
__________________________________________
Prof. Nayra de Moraes Gonçalves
A minha amada tia, Mercedes, pelo apoio e incentivo em todos os momentos de minha vida.
Agradeço primeiramente a Deus, aos meus pais Célio e Otília, a todos os meus familiares,
aos meus amigos, ao meu namorado e ao meu professor João Luiz Hoeffel que neste
momento tão importante de minha vida sempre estiveram presentes me incentivando,
apoiando no que foi necessário e tendo muita paciência.
Gostaria de agradecer de forma especial a Milma Roza Lima uma grande amiga que
me auxiliou bastante na realização deste trabalho.
LISTAS DE ABREVIATURAS
% - PORCENTAGEM
CCO – CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL
CEP – CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS
COPASA – COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS
ETA – ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
FP – FATOR DE PESQUISA
H – HORA
IEP – INDICE ESTRUTURAL DE PERDAS
IP – INDICADOR PERCENTUAL
IPER – INDICE DE PERDAS POR EXTENÇÃO DE REDES
IPR – INDICE DE PERDAS POR RAMAL
IWA – INTERNACIONAL WATER ASSOCIATION
LIG – LIGAÇÃO
M³ - METROS CUBICOS
MASP – METODOLOGIA DE ANÁLISE E SOLUÇÕES DE PROBLEMAS
PDCA – PLANEJAR, DESENVOLVER, CONTROLAR E AVALIAR
PLANASA – PLANO NACIONAL DE SANEAMENTO
Qmd – MÉDIA VAZÃO DURANTE O DIA
Qmn – MENOR VAZÃO ENCONTRADA DURANTE A NOITE
SABESP – COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
VD – VOLUME DISPONIBILIZADO
VU – VOLUME UTILIZADO
LISTAS DE FIGURAS
p.
p.
TABELA 1 – PERDAS DE FATURAMENTO DE ÁGUA 21
TABELA 2 – CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS PERDAS 26
TABELA 3 – CLASSIFICAÇÃO DOS INDICADORES PERCENTUAIS DAS 29
PERDAS
TABELA 4 - TOTAL DE PERDAS COMPARANDO O VOLUME 35
DISPONIBILIZADO E O VOLUME UTILIZADO ENTRE MAIO DE 2011 A MAIO
DE 2012
Este projeto teve por objetivo avaliar o índice de perdas de água na rede de distribuição da
cidade de Bragança Paulista/SP. Para tanto, buscou-se na literatura conhecimentos sobre
conceito e estrutura de um sistema de abastecimento de água e dos tipos de perdas de
água existentes. O estudo de caso foi na Companhia de Saneamento Básico do Estado de
São Paulo (SABESP) com aplicação da pesquisa de proposição de planos com o intuito de
analisar as diferentes causas que influenciam os índices de perdas de água e detectar
possíveis soluções para o problema. Atualmente, há uma grande preocupação em
desenvolver métodos que diminuam as perdas de água em sistemas de abastecimento,
sendo que estas perdas podem ocorrer em todas as etapas de um sistema, principalmente
nas redes de distribuição. E outra coisa é referente à quantificação destas perdas que é de
suma importância para as companhias no que diz respeito à eficiência da distribuição e nos
aspectos econômicos. De acordo com os resultados obtidos pela análise dos dados,
observou-se que a Sabesp através de um bom desempenho e desenvolvimento de seus
métodos conseguiu diminuir as perdas e conseqüentemente ter uma melhoria na eficiência
operacional nos sistemas de abastecimento.
p.
1 INTRODUÇÃO 12
2 JUSTIFICATIVA 13
3 OBJETIVOS 14
4 METODOLOGIA 15
5 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 16
5.3 Missão 17
5.4 Visão 17
5.5 Diretrizes 17
5.7 Valores 18
6 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 19
6.5.1.1 Vazamentos 26
6.5.1.2 Extravasamentos 27
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 51
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 52
1 – INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por tema a Análise dos índices de perdas de água na rede de
distribuição na cidade de Bragança Paulista e possíveis soluções para os problemas
detectados, está inserido na área de administração geral e na subárea de Gestão Ambiental.
Esta pesquisa nos remete alguns questionamentos como, por exemplo: por que ela é
importante? Por que é oportuna? E por que é viável?
E por fim, está pesquisa é viável pelos benefícios expostos acima, e também pelo
fato da empresa em questão, fornecer todas as informações necessárias para o
desenvolvimento do trabalho, já que essas informações não se caracterizarem em
informações sigilosas e que talvez possam comprometer a organização.
3 – OBJETIVOS
Este trabalho tem como objetivo geral analisar as causas que influenciam os índices
de perdas de água na cidade de Bragança Paulista e propor soluções para os problemas
detectados.
• Planejar o trabalho;
Através destas ações espera-se contribuir com conhecimentos mais consistentes sobre
os índices de perdas de água na organização, objeto de estudo, bem como propor, caso
seja cabível, sugestões de melhorias.
4 – METODOLOGIA
Segundo Barros e Lehfeld (1990) apud Morais (2011), a pesquisa científica tem
origem em uma investigação que busca resolver problemas e ecludir dúvidas por meio da
utilização de procedimentos científicos.
A Sabesp foi criada em novembro de 1973, pelo então governador Laudo Natel por
meio da Lei nº. 119, de 29 de junho do mesmo ano, ela originou-se da fusão das seguintes
empresas e autarquias:
5.3 – Missão
5.4 – Visão
5.5 – Diretrizes
• Sustentabilidade Socioambiental;
• Universalização e Qualidade;
• Integração e Inovação;
• Garantir disponibilidade dos produtos de água e esgoto com eficiência nos processos
produtivos;
5.7 – Valores
• Respeito às pessoas;
• Competência;
• Integridade;
• Cidadania.
6 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A água é um elemento essencial para preservação da vida. Seus múltiplos usos são
indispensáveis em todas as atividades humanas, onde se destacam, entre outras, desde a
irrigação agrícola que supre as necessidades de alimentação da humanidade, bem como
para o desenvolvimento dos processos industriais diversos, a produção de energia elétrica,
além das atividades de lazer e recreação, etc.
No Planeta Terra a água se apresenta em três estados, sendo estes: sólido, líquido e
gasoso. A água encontra-se praticamente por toda a sua parte, ocupando 70% do seu
espaço, estando na superfície ou no subterrâneo, em formas de: doce, salgada,
mineralizada, congelada, vapor, entre outros. Porém, aproximadamente apenas 3% de toda
esta água está disponível como água doce para a utilização (TUNDISI, 2003).
Dentro deste cenário onde domina a cultura da abundância, mas por maior que
sejam os consumos, os desperdícios e a poluição dos recursos hídricos, espera-se que
sempre serão encontradas novas fontes de água com qualidade para suprir os
abastecimentos. Porém não se pode descartar que com a contaminação dos mananciais
através de lançamentos de esgoto in natura, impermeabilização do solo, além de exploração
demográfica nas regiões metropolitanas, as companhias de saneamento foram obrigadas a
procurar mananciais cada vez mais distantes, aumentando significativamente os custos em
obras de infraestrutura que atendam a demanda de consumo (MOTTA, 2010).
O Brasil é o país com uma das maiores reservas de água doce do mundo, e parece
até irônico pensar que seja possível uma carência de água, mas algumas regiões do país já
sofrem com a falta deste recurso e são consideradas áreas com condições criticas de
abastecimento.
A implantação dos sistemas de abastecimento de água vem sendo feita com muitos
investimentos a partir das ultimas décadas, de modo a levar água potável com qualidade ao
maior número de usuários possíveis. No Brasil esta implantação se deu nas décadas de
1970 e 1980 com o PLANASA – Plano Nacional do Saneamento, atingindo o atendimento
de aproximadamente 90% da população urbana.
_____________________________________________________________________
Os Mananciais são reservas hídricas disponíveis para a retirada de água que serão
utilizadas nos sistemas de abastecimento. Eles podem ser fontes subterrâneas ou
superficiais e deve conter recurso suficiente para atender a demanda necessária. E sua
preservação é fundamental para que garanta a qualidade da água.
1
Fator pH refere-se à água ser um ácido, base ou neutro. Um pH 7 é neutro, acima de 7 é básico
ou alcalino e abaixo de 7 é ácido. Para o consumo humano recomenda-se pH entre 6,0 e 9,5.
• Floculação: Após a coagulação, há uma mistura lenta da água, que serve
para provocar a formação de flocos com as partículas.
• Filtração: Logo depois, a água atravessa tanques formados por pedras, areia
e carvão antracito. Eles são responsáveis por reter a sujeira que restou da
fase de decantação.
• Desinfecção: É feita uma ultima adição de cloro no líquido antes de sua saída
da Estação de Tratamento. Ela garante que a água fornecida chegue isenta
de bactérias e vírus até o consumidor.
Reserva de Água para incêndio: Suprir vazão extra, caso ocorra incêndios.
Regularizar Pressão: Onde o reservatório estiver localizado pode influenciar nas condições
de pressão da rede, principalmente reduzindo.
Ramificada quando seu desenvolvimento é linear, onde não há a conexões das ruas entre
si, devido a problemas de topografia, podendo conter traçados de “Redes de Espinha de
Peixe” e “Redes em Grelha”;
Perda Física ou Perda Real que corresponde ao volume de água que não chega ao
consumidor final, como citado em cima, devido a vazamentos ou extravasamentos.
Perdas Não – Física, Perda Aparente ou Perda Comercial que é o volume de água
consumido, porém não contabilizado pelas companhias de saneamento, decorrentes de
erros de medição no hidrômetro, fraudes, entre outras. Nesse caso, a água não é faturada,
acarretando o prejuízo para a empresa que teve que custear a sua produção.
Dentro das perdas totais, as perdas reais e perdas aparentes têm uma determinada
proporção. E segundo Araújo (2005) a sua distribuição de perdas totais no sistema de
abastecimento (Figura 2) é a seguinte:
Caracteristicas Principais
ITEM
Perdas reais Perdas Aparentes
Tipo de Ocorrência mais comum • Vazamento • Erro de Medição
Custos associados ao volume da água • Valor Cobrado no
• Custo da Produção da água tratada
perdido varejo ao consumidor
• Desperdicio de recursos naturais
• Maiores impactos ambientais devido à
Efeitos no meio ambiente • Não é relevante
necessidade de ampliação da
exploração dos mananciais
Efeito na saúde pública • Riscos de Contaminação • Não é relevante
• Perda elevada na
Ponto de vista empresarial • Perda de produto "industrializado"
receita
• Imagem negativa da empresa, • Não é uma
Ponto de vista do consumidor
associada ao desperdício e ineficiência preocupação imediata
• Repasse de custos à
• Repasse de custo à tarifa tarifa
Efeitos finais no consumidor
• Desincentivo ao uso racional • Incitamento ao roubo e
fraudes
Fonte: Tsutiya (2006).
6.5.1.1 – Vazamentos
É o caso mais comum, eles aparecem nas estruturas das Estações de Tratamento
de Água (ETA), nas tubulações de adução e redes de distribuição, nos ramais prediais e
cavaletes, nos reservatórios e nos equipamentos das estações elevatórias, ocasionando
corrosão, ajuste inadequado nos registros, válvulas e juntas, má execução da obra,
envelhecimento dos materiais, assentamento inadequado, poluição do solo, deslizamento,
entre outros. Os vazamentos são classificados em:
Visíveis: vazamentos de curta duração e alta vazão, que afloram na superfície e são
facilmente detectados.
Não - Visíveis: vazamentos que não afloram na superfície, assim não são visualmente
detectados e possuem vazão moderada, sua duração depende da freqüência da pesquisa
de vazamento. Já o vazamento inerente é o tipo de vazamento que não é visível e nem
detectável, sua vazão é inferior a 0,25 m³/ h (TSUTIYA, 2006).
6.5.1.2 – Extravasamentos
Gestão que compreende todos os processos, sistemas e recursos humanos que irão
contabilizar para as empresas de saneamento o faturamento das vendas de água tratada,
viabilizando a receita da companhia. Algumas das falhas que podem ocorrer dentro da
gestão comercial são: Cadastro Comercial que representa o registro dos consumidores de
forma sistematizada envolvendo diversos dados como localização da ligação, tipo de
ligação, entre outros. Erro como o não cadastramento de novas ligações, ausência nos
registros de corte/reativação de ligações, podem ocorrer quando tanto o setor comercial
quanto o operacional não estão em sintonia. As Fraudes que ocorrem geralmente através de
alguma intervenção no hidrômetro tais como: furo do seu visor, rompimento do lacre e
inversão do mesmo. E ligações clandestinas que ocorrem devido a: bypass (desvio ao
hidrômetro), derivação clandestina do ramal, derivação clandestina na rede e ligação direta
consecutiva (TARDELLI FILHO, 2006).
Indicador Percentual que relaciona o volume total perdido (Perdas Reais e Perdas
Aparentes) com o volume produzido ou disponibilizado ao sistema em bases anuais. Este é
o indicador mais utilizado e mais fácil de ser compreendido. Matematicamente a equação
que pode ser usada é:
Lambert (2002) propõe que seja substituído o volume de água pedida por volume de
água não faturada para que seja analisado de forma mais técnica, aplicando apenas nas
avaliações financeiras. A Tabela 3 apresenta o parâmetro de classificação em relação ao
indicador percentual das perdas:
Índice de Perdas por Ramal que relaciona o volume perdido total anual com o número
médio de ramais existentes. Esse indicador foca nos ramais, ficando muito dependente da
densidade de ramais existentes, assim pode ser criticado por não considerar a pressão na
operação do sistema como uma variável na comparação do desempenho do sistema, que
influencia o comportamento das Perdas Reais. Ele apresenta a seguinte formulação:
Índice de Perdas por Extensão de Rede que relaciona o volume de perda total anual com
o comprimento da rede de distribuição. Ele distribui as perdas ao longo da extensão da rede,
apresentando valores altos quando há uma ocupação urbana muito elevada. Sua expressão
matemática é:
IPER= volume perdido anual / (extensão da rede x 365) (m³/ km. dia)
Índice Estrutural de Perdas que é o mais atual de se avaliar sistemas de perdas, pois
permite compara sistemas distintos. Foi desenvolvido nos trabalhos de IWA (ALEGRE,
2000). Ele relaciona um numero adimensional obtido da relação entre o nível atual das
perdas e o nível mínimo de perdas esperado pelo sistema que são as perdas inevitáveis.
Sua equação é:
IEP= volume de perdas total anual / volume perdido total inevitável anual (adimensional)
Contudo as perdas que estão citadas à cima são as que ocorrem no sistema de
abastecimento da captação no manancial até a distribuição ao consumidor, e não são
contabilizados como perdas os vazamentos que ocorrem nas tubulações após a medição,
bem como os desperdícios. Outra coisa que não se pode confundir é a água não faturada
com as perdas. Este é apenas uma pequena demonstração sobre o Balanço Hídrico, pois
ele é sistema bem detalhado e específico, e que quanto mais variáveis medidas forem
utilizadas, melhor confiabilidade estará agregada ao balanço.
6.8 – Avaliação das Perdas
Segundo Tardelli Filho (2006) o método das vazões mínimas noturnas é o principal
indicador do nível de perdas reais. A expressão que relaciona a vazão mínima noturna com
a vazão média diária é:
Onde Qmn é a menor vazão encontrada durante a noite e Qmd é a média das
vazões durante o dia. Segundo Fávero e Dib (1981) apud Girol (2008) se o fator de pesquisa
compreender um resultado na faixa de 0 a 0,25 é pouco provável que ocorra vazamentos,
se os valores estiverem na faixa de 0,25 a 0,6 pode ser que apresentem vazamentos, mas
se estiver na faixa de 0,6 em diante a grande probabilidade de estar com vazamentos.
Os dados e análises apresentados acima serão utilizados como base para verificar,
caracterizar e interpretar os índices de perdas nas redes de distribuição de água na região
de Bragança Paulista, serviço fornecido pela Companhia de Saneamento Básico do Estado
de São Paulo – SABESP, com o objetivo de buscar estratégias para reduzir as perdas e
oferecer melhorias.
7 – ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
Para a coleta dos dados, foi definido realizar o levantamento de dados secundários
disponibilizados pela Empresa Sabesp (SÃO PAULO, 2012), com o objetivo de analisar as
causas que influenciam os índices de perdas de água na cidade de Bragança Paulista e
propor possíveis soluções para os problemas detectados.
Nesta tabela será feito a comparação das Perdas Totais de Água disponibilizados na
Tabela 4, a meta estabelecida pela empresa, os vazamentos que realmente ocorreram nos
cavaletes e por ultimo a diferença entre a meta e os vazamentos, os dados estão em m³ e
em porcentagem.
TABELA 6: ÌNDICES DE VAZAMENTOS DE ÁGUA NO CAVALETE EM MAIO DE 2011 A
MAIO DE 2012
Nesta tabela será feito a comparação das Perdas Totais de Água disponibilizados na
Tabela 4, a meta estabelecida pela empresa, os vazamentos que realmente ocorreram nos
ramais e por ultimo a diferença entre a meta e os vazamentos, os dados estão em m³ e em
porcentagem.
TABELA 7: ÌNDICES DE VAZAMENTOS DE ÁGUA NO RAMAL EM MAIO DE 2011 A MAIO
DE 2012
E para que se obtivessem essas melhorias nos resultados foi realizado um trabalho
na Empresa Sabesp - Unidade de Bragança Paulista - com alguns dos colaboradores, que
tinha por objetivo melhorar a eficiência operacional nos sistemas de água, possibilitando
uma maior regularidade na distribuição, reduzir as perdas e minimizar os impactos
ambientais.
Este trabalho foi reconhecido e premiado em 2008 e 2009 devido aos resultados
obtidos pelas ações desenvolvidas, recebendo o Premio da Unidade de Negócios Norte
através do Programa Colaborador Destaque (Figura 12) e o troféu “Caso de Sucesso com
Melhor Gestão em sistemas Isolados” de 2° Prêmio Eficiência Operacional – Programa de
Perdas da Metropolitana Sabesp (Figura 13).
FIGURA 12: PROGRAMA COLABORADOR DESTAQUE
EQUIPES
INFRA- EFICIÊNCIA
PROCESSOS
ESTRUTURA
OPERACIONAL
RESULTADOS
A conclusão para estas ações voltadas à melhoria operacional, com foco nos
sistemas de água é que devem ser sempre implementadas para que os sistemas funcionem
com confiabilidade e segurança. O processo de melhoria contínua garante a
sustentabilidade, proporcionando às empresas de saneamento um melhor desempenho dos
processos com redução de despesas, menor impacto ao meio ambiente e um melhor
atendimento aos clientes.
8 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com os dados disponibilizados pela Sabesp, foi possível analisar os dois
tipos de perdas que podem ocorrer em um sistema de abastecimento de água, sendo as
Perdas Reais e as Perdas Aparentes, conforme citada na Revisão Bibliográfica.
ALEGRE, H. et al. Performance for Water Supply Services. IWA Publishing, 2000.
BARROS, Aidil de Jesus Paes; LEHFELD, Neide Aparecida de. Projeto de Pesquisa:
proposta de metodológicas. Rio de Janeiro: Vozes, 1990.
DACACH, N.G. Sistemas Urbanos de Água. Livros Técnicos e Científicos. 2º Edição. Rio
de Janeiro, 1979.
TSUTIYA, M.T. Abastecimento de Água. São Paulo, 2006. 3ª. Edição. Escola Politécnica
da USP, 643 p. (UITASP).