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Theobroma V.04-Nº 2 - 1974 B Ocr PDF
Theobroma V.04-Nº 2 - 1974 B Ocr PDF
Abril-junho 1974
Ano IV N? 2
Publicação trimesual de-
dicada à divulgação de in - CONTEÚDO
vestigaçio ci~O(ifica rela-
ciooada com problemas a,ro·
nômicos e sóc io- econômi- 1. Indução da produção em cacaueiro
cos de áreas cacauciras. Com uso de atomizador motorizado
Editada pelo Cenno de Pes- portátil na Bahia, Brasil. S. de
quisas do Cacau (CEPEC). J. Soria . .......... ...... ........ .................. ..
Deparramen[o da Comissão
3
Es:eculÍva do Plano da la-
voura Cacaueira (CE PLAC). Mechanical pollination of cocoa using
motorised knapsack sprayers in
COMISSÃO EDITORIAL Bahia, Brazil. (Summary). p . 12.
Reuis ta Theobroma. CEPEC, Ilhéu s , Bras il, 4 (2): 3 -13. Abr. -jun. 1974
3
da indução da polinização em ca- aplicação dos tratamentos incre -
caueiros mediante o uso de atomi- mentou a percentagem de frutos pe -
zadores. A economicidade do mé - cos e diminuiu o índice de semen-
todo é medida em termos do lucro tes. Medina (5), no Equador, incre-
proporcionado pelo adicional de mentou significativamente a pro-
produção devido ao tratamento. dução usando a polinização ma-
nual, mas fracassou nesse propó-
sito quando soprou flores do ca-
REViSÃO DE LITERATURA caueiro com ar puro e / ou inseti -
cidas mediante atomizador motori-
o uso de atomizadores para in- zado portátil. A polinização ma-
duzir a polinização de cacau tem nual foi considerada anti-econô-
sido um método bem sucedido nas mica devido ao elevado custo da
variedades autocompatíveis. Knoke operação. O consenso geral na li-
e Saunders (3), em Costa Rica, in- teratura é que a polinização mecâ -
duziram um aumento do número de nica com atomizadores e outros
frutos com a aplicação de insetici- equipamentos é efetiva somente
das por atomizadores. Soria (8), nas variedades autocompatíveis.
também em Costa Rica, incremen-
tou 3 e 4 vezes o rendimento nos
A disponibilidade de uma flora -
tratamentos pela atomização de
ção razoavelmente intensa durante
água e vento, respectivamente,
OS meses de novembro, dezembro
comparados COm a testemunha. So-
e janeiro, na região cacaueira da
ria e Cerdas (6) observaram aumen -
Bahia (9), coincidente com uma
tos significativos na produção de
baixa taxa de fertilização, estimu-
cacau, agitando flores de clones
lou a condução de estudos sobre
autocompatíveis com vassouras de
polinização mecânica, como um
sorgo. Posteriormente, os mesmos
artifício para suplantar a falta de
autores (7) conseguiram, com poli -
insetos polinizadores nesse pe-
nização manual, aumentar a produ-
ríodo.
ção até 10 vezes em relação à po-
linização natural.
5
tal investido (preço de aquisição + rio a pé . No presente caso, onde
depreciação). Essa é arbitrária , se utilizou uma pick-up Ford F -7S ,
mas <leve ser pelo menos igual à o custo de tra nsporte foi estimado
menor taxa que este capital obteria em Cr$ O,SO/ km, de acordo com
a prazo fixo nas entidades finan- cálculos feitos pelo Setor de Trans-
ceiras oficiais (12 % a. a.) . portes da CEPLAC (1973).
SOPRO
TESTUiIIUfirIIHA o-o
••• A~LICAC;10
00 SOPRO.
I 9 7 1
Figura 1 - Dis tribui ção da fl ora ção, fr utif icação e pTf,du çà" de cacau
nas área s de s opro e l es te munbtl. /lI·é us. Bahia . Bra s il. I : se me s tre , 1973.
6
mostraram três picos destacados Flutuação de frutificação e indu-
de floração (janeiro, março - abril ção de produção
e junho). Dos três picos, somente
o primeiro foi aproveitado para in- Temporão
duzir a frutificação. Os outros
dois, particularmente o segundo, A curva correspondente à co-
que foi o mais intenso, foram dei- lheita do primeiro semestre (Figu-
xados para polinização livre (a ber- ra 1) apresentou uma elevação a
ta). part ir de junho para tratamento e
testemunhas, mas com intensida-
Verificou-se uma grande varia- des significativamente diferentes .
ção entre as intensidades de flo- A frutificação no tratamento incre-
ração das árvores amostradas, in- mentou após seis aplicaçõês de
dependentemente da época do a no . sopro, até um limite de 20 frutos
A média das flores nas 60 árvores por árvore. Este número permane-
da testemunha experimental (apro- ceu re lat ivamente estáve I até ju-
ximadamente 400 flores / planta) nho , época em que se iniciou a co-
mostrou-se 10 vezes maior que a lheita do temporão. A tendência
das 20 árvores da testemunha pa- da curva correspondente à teste-
ralela (Quadro 1). munha ind icou um incremento lento
Quadro 1 - Média de Ilores por ár/Jore nas áreas t es t emunha expe ri·
mental (a) e adicional (b) . CEPEC. Ilhéus, Bahia. Brasil, janeiro·leve·
reiro, 1973.
Média/árvore 398 41
Taxa aproximada a/b 10:1
7
de frutificação a partir de janeiro, 300 + (300 + 1.500) 12 + 150
que foi marcadamente acelerado a 100
partir de maio (Figura 1). X = --------~-------- =
180
Os resultados relacionados com
indução de produção (Quadro 2) in- =Cr$ 3,70 / dia
d icam que o sopro triplicou o ren-
dimento no primeiro semestre, com- onde :
parado com a testemunha. D = depreciação da máqui na
= valor máximo
Receita líquida e lucro
vida útil
Os resultados com relação ao J = Juros do investimento
cálculo de custos foram os seguin-
tes: = (va lor da máq . + deprec.) taxa
Custo diário do trabalho da má- 100
quina (X):
R = reparos (10% do custo inicial)
x = D+J + R =
N N = dias de utilização
Peso seco
(kg)" 18,44 6 ,60
8
Foram arbitrariamente tomados Safra
180 dias de utilização anual média A safra, resultante da poliniza -
da máquina, embora, no presente ção natura I das flores entre março
trabalho , tenham s ido utilizados e junho , foi quantitativamente do-
apenas 6 dias, uma vez que, na minante, comparada ao temporão
prática, a máquina tem outros usos . (Quadro 2). A colheita das áreas
experimentais ocorreu a partir de
Ao capital de Cr$ 65,70, inves - setembro, estendendo-se até prin-
tido no tratamento sopro (Quadro cípios de janeiro de 1974 e foi par-
3), correspondeu uma receita líqui- ticularmente elevada nesse perío-
da de Cr$ 5,34 (Quadro 4) - ou se- do . Completada esta, procedeu-se
ja , 8% sobre esse capital - 6 me- a análise de variação da colheita
ses após o início do processo. O total do ano para as áreas de tra-
lucro talvez pudesse ser aumentado tamento e testemunha. A colheita
intensificando-se o insumo sopro, total no tratamento sopro foi apro-
particularmente no que se refere ao ximadamente igual à encontrada
número de aplicações e número de na testemunha (Quadro 2). A mé-
operários ativos, pois o custo atri- dia anual de rendimento foi de2,36
buído a transporte ficaria quase in- e 2,12 kg de cacau seco/ árvore
variáve I dentro dos limites de ca- para as áreas de tratamento e tes-
pacidade de transporte do carro. temunha , respectivamente.
Quadro 3 - Cl/slO 10101 alribuído ao h/SI/mo sopro. Ilh é us. Bahia. Bra ·
silo 1973 .
9
Quadro 4 - Receita líquida adicional proporcionada pelo insumo so-
pro, com base na produção de 60 cacaueiros, no período do "temporão".
Ilhéus, Bahia, Brasil, 1973.
-
Are. a
Produçlo
peso seco (kC)
Receita
bruta (Cr$) •
Custo
total (Cr$)
Receita
líquida (CrS)
Adicional devido
ao sopro 11,84 71,04 65,70 5,34
• Foi considerado o preço de Cr$ 90, 00 por arroba (15 kg) de cacau seco.
lO
intens id ade de fl oraçã o e em me- que ponto a a plicação do sopro é
ses dife re nt es pa ra a va li a r a té economi ca mente vi ável.
AGRADECIM E NTOS
Aos En g .-A gr?s Fe rna ndo Ve ll o, Ge ra ldo Ca rlett o , Pedrito Silva , João
M. de Abre u e ao B. Sc . Willia m ~la rtin Aitke n,l pela revisão do a rtigo e
sugestõe s ; aos En g.-Agr?s Ma ri " .Helena Alenca r, Nils on de Ma tos Sa bi -
no, Uba ld o Sa nt os e Econ omi s ta Aureo Bra nd ão , pela orient a ção no c á l-
culo de custos e receita líquida; a os Eng .-A gr?s José A. Vent ocilla e
Clá udio Mirand a, pelos dados de produ ção da á rea, e ao Sr. Florisva ld o A.
Ga lvã o , pela a j uda na reda çã o do tra ba lho .
LITERATURA CIT.'\DA
11
8. SORIA, S. de J. Studies on Forcipomyia spp. midges (Diptera , Cerato-
pogonidae ) related to the pollination of Theobroma cacao L.
Dissertation Abstracts International 31 (5) : 2744 -B . 1970.
RESUMO
In the Bahian cocoa region, the cocoa harvest dur ing the first 6 months
of the yea r is us ually less tha n t he second, a fa ctor a ttributed to the low
leveIs of insect pollinalors between November a nd J a nua ry. A trial car-
ried out by blowing air, using a motorised kna psac k sprayer, over lhe
flowe rs of the self-compatible variety Comum in an atte mpt to induce
mechanica l pollina lion, tripled the yie ld compa red to the untreated plots .
Howeve r , the net profi! computed of the 6 month period was equivalent to
only 8% of the treat ment cosls.
12
Due to the very high yields of the second 6 month period for the two
areas. the accumulated yields for whole year show little difference be-
tween the treatments. It is to be remembered that increasing pollination
by blowing air is only valid for self-compatible cocoa varieties.
13
UM MÉTODO COLORIMÉTRICO SIMPLES
PARA DETERMINAÇÃO DA INTENSIDADE DE CONTAMINAÇÃO
COM FUMAÇA EM AMÊNDOAS DE CACAU *
o
cheiro de fumaça é conside- com a finalidade de fazer melhorar
rado defeito grave em cacau porque a qualidade do cacau brasileiro, o
amêndoas contaminadas , quando u- Governo proibiu a exportação de
tilizadas na fabrica ção de choco- cacau contaminado com fumaça (1).
late , dão-lhe um gosto desagradá - Para melhor controle do cumprimen-
vel de fumaça. Tal tipo de conta- to de tal resolução, a CEPLAC,
minação ocorre quando as amêndoas Órgão do Governo Federal, tem a -
entram em contato direto com fu- berto novos Postos de Classifica -
maça durante a secagem artificial ção de cacau em vários locais das
em secadores a lenha, ou mesmo zonas produtoras e tem feito cam-
durante a secagem natural, em bar- panhas junto aos cacauicultores
caças . No primeiro caso, a conta- Com a finalidade de torná-los mais
minação é devida à existência de esclarecidos sobre o problema .
vazamento na chapa tubular do se-
cador , ou ao fato de a chaminé do Atualmente, a classificação do
secador ser mais baixa que a cume- cacau, no que diz respeito à con-
eira do mesmo. No segundo caso, taminação de fumaça , é feita chei-
o cacau é contaminado com fumaça rando-se , uma por uma, 300 amên -
proveniente de fogão a lenha ou de doas que foram cortadas longitudi-
candeeiro de iluminação existentes nalmente. O grau de contaminação
em residências construída s sob as é expresso em função da percenta-
barcaças. Devido a este problema , gem de amêndoas encontradas com
R evis ta Theo b<oma. C8 P8 C. Ilhéus . BTas il, 4(2): 14-20. AbT.· jU1l. 1974.
14
cheiro de fumaça . Este método é conhecer o grau de contaminação
insatisfatório uma vez que leva em de fumaça com extratos padrões
conta apenas o número de amêndoas provenientes de lotes de cacau com
contaminadas, não cons "lerando a percentagens conhecidas de amên-
intensidade de contamina ção . doas uniformemente enfumaçadas.
15
as amên doas alcan çarem cerca de utiliz ando -se um paine l de degu s -
7% de umid ade. Prep arara m-se a- tação , para deter mina r o nível mí-
most ras de 100 g mistu rando -se nimo de conta mina ção de fuma ça
2; 5; 10; 25 e 50% de amên doas que pode ser detec tado pelo pala -
conta mina das, com amên doas li - dar.
vres de fuma ça, todas elas intei ras
e com casc a. Cada amos tra assim
prepa rada foi coloc ada em erlen - RESU LTAD OS E DISCUSSÃO
meye r de 500 ml, ao qual se adi-
ciona ram 33,3 ml de álcoo l etíli- As leitu ras espec trofo tomé trica s
co a 96 %. O conte údo foi agita do dos diver sos extra tos alcoó licos
por 5 mi nutos em um agita dor ro- padrõ es, a 325 mIJ., forne cera m as
tat ivo de 60 a 260 ciclo s por mi- abso rvãn cias apres entad as no Qua-
nuto, de Eber bach Corp ., Ann Arbor , dro 1.
l\'1ichigan, a 1/ 4 de volta abaix o da
s ua veloc idade máxima. Para cada Quad ro 1 - Abso rvâ ncias a 325
tipo de amos tra, foram feita s três mil dos diver sos ex /ralo s padrõ es
repet i ções , de cujos extra tos fil- conlamÍ>/ados com fI/maça.
trado s foram lidas as respe ctiva s
abso rvânc ias num espec trofo tôme -
Porc entag em de
tro Zeis s, mode lo PQM 11 - M4Q Abso rvânc ias
amên doas
m, a 325 mil' Como blank , utili- (325 mil)
zou-s e o extra to de um lote de 100 g conta mina das
de amên doas livre s de fuma ça. De
cada uma das três repet ições de 2 0,110
cada tratam ento, foram retira dos 5 0,200
10 ml, os quais , depo is de mistu - 10 0,380
rados , foram coloc ados em tubos 25 0,910
de ensa io de 200/ 25 que, em se- 50 1,800
guida , foram fecha dos a fogo, ob-
tendo -se assim os padrõ es para
comp araçõ es visua is. Suge re-se que estes sejam con -
s idera dos os extra tos p a d r õ e s .
Q ua isque r outro s padrõ es com es -
Proc urou -se relac iona r a colo - sas mesm as perce ntage ns de conta -
raçâo dos extra tos obtid os com o mina ção que venha m a ser prepa ra-
gosto de fuma ça detec tável no pro- dos poste riorm ente devem possu ir
duto final . Utili zand o-se amên doas aque las abso rvãnc ias. Os padrõ es
do mesm o lote conta mina do com com as perce ntage ns de conta mi-
fuma ça, foram então confe ccion a- naçã o acim a menc ionad os dão mar-
das barra s de choc olate de amos - gem a uma comp araçã o visua l con-
tras prepa radas de mane ira id ên- venie nte para uso rotin eiro na clas-
tica à desc rita. Essa s barra s fo- sific ação de caca u. É poss ível,
ram testa das organ olept icam ente, entre tanto , a depe nder da conv eni-
16
ência, prepararem-se extratos pa- tâncias fenólicas (2, 3, 4), que po-
drões com qualquer intensidade de dem sofrer leves alterações quali-
contaminação em relação aos pa- tativas conforme sua origem. Tal
drões preparados inicialmente. Pa- fato, apesar de não ser problema
ra isto, basta se observar as ab- no caso da avaliação visual dos
sorvâncias na curva de calibração extratos, pode resultar em varia-
obtida a partir daqueles padrões ções significativas na análise es-
(Figura 1). Por exemplo, caso haja pectrofotométrica, caso as fontes
necessidade de serem preparados de origem da fumaça sejam muito
extratos padrões com 3% e 6% de diversas. Como o conhecimento
contaminação de fumaça, a curva das absorvâncias é importante no
preparo dos extratos padrões, estes
de calibração mostra que suas ab-
deverão então sempre ser prepara-
sorvâncias deverão ser respectiva-
dos com amêndoas contaminadas
mente 0,130 e 0,250.
com fumaça proveniente da queima
de madeira. Somando-se este fato
A fumaça constitui-se princi- ao alto custo do equipamento e ne-
palmente de uma mistura de subs- cessidade de mão-de-obra especia-
1,40
-~
E
1,20
OI 1,00
N
~
'"
~
c( 0 ,80
u
Z
,c(
> 0 ,60
'".,
o
'"
c( 0 ,40
0 , 20
•
4 8 12 16 20 24 28 36 40
PERCENTAGENS DE AMÊNDOAS CONTAMINADAS
17
lizada, leituras feitas com espec- servadas a partir do terceiro mês .
trofotômetro ou colorímetro, apesar Na prática , esse inconveniente po-
de mais sensíveis , não seriam con- de ser contornado pelas seguintes
venientes no caso. Os padrões se- possibilidades , dentre outras :
riam preparados em laboratórios e-
quipados com o instrumental ne- a. Manutenção dos extratos padrões
cessário e distribuídos para os na ausência de luz ;
Postos de Classificação e demais
interessados . Na utilização usual b. Renovaçãodos extratos padrões
do método, a intensidade de conta- a cada 3 meses;
minaçãode fumaça em um lote qual-
quer de amêndoas seria avaliada c. Formulação de extratos de co-
pela simples comparação visual de lorações semelhantes aos pa-
seu extrato com os estratos pa- drões que não sejam alterados
drões. com o tempo ou pela ação de
luz; e
A contaminação mínima passí-
vel de detecção pelo painel de 'de- d. Utilização de escalas de cores
gustação foi ao nível de 3,5% de com base na coloração dos ex-
amêndoas contaminadas. O teor tratos padrões.
máximo de contaminação por fuma -
ça admissível em amêndoas de ca- Ainda que não forneça os teores
cau, quando determinado pelo mé- absolutos de fumaça , mas somente
todo proposto, deve estar, portan- valores relativos de intens idade de
to, em torno de 3% . contaminação, o presente método é
mais sensível e bem mais exato
Os extratos padrões não podem que o utilizado atualmente no Bra-
ser utilizados indefinidamente uma sil, pelo que se espera que o mes-
vez que suas colorações são alte- mo venha a ser utilizado nos Pos-
radas pela luz e diferença s das in- tos de Classificação de cacau e
tens idades de suas cores são ob- por outros interessados .
AGRADECIMENTO
,
Os autores expressa~ seu reconhecimento ao Eng. Químico Edmar
Loureiro, pela colaboração prestada na execução dos testes organolép-
ticos .
LITERATURA CITADA
18
2. FIDDLER, W., WASSERMAN , A.E . e DOERR , R.C. Smoke f1avor frac-
tion of a liquid smoke solution. Journal of Agricultural Food
Chemistry 18(5): 934-936. 1970.
6. ROHAN, T.A. Processing of raw cocoa for the market. Rome, FAO,
1963 . p. 109.
RESUMO
SUMMARY
A simple colorimetric method was developed for determining the inten -
sity of smoke contamination in cocoa beans . The tar compounds typical1y
19
found with smoke contamination are freely soluble in ethyl a1cohol 96%
giving a characteristic yellow color the intensity of which cán be assessed
both visually and s~;ctrophotometrically. For practical purposes the meth-
od permits an accurate visual determination by comparing prepared stand-
ards with samples made on the spot from any lot of cocoa beans . Such a
method is expected to be used at the cocoa grading stations to detect
smoke contaminated cocoa beans.
• • •
20
ECONOMICIDADE DOS INSUMOS MODERNOS
EM FAZENDAS DE CACAU·
Jos é Alexandre de Souz a Menezes **
Euter Paniago ***
Hércio Pereira Ladeira ****
Antonio Lima. Bande ira ****
21
usado na nível em que o valor do quido marginal e a taxa I'largi-
seu produto marginal iguale o na l de retorno dos recursos e
preço do referido ·recurso. insumos modernos.
22
idade adequada para o desempenho X.. - Fertiliza ntes (cruzeiros ).
da tarefa. X .. - Calcário dolomítico (sacos).
X,. - Calcário dolomítico (cruzei-
Modelo conceitual ros).
Xl? - X, + X. + X.
Tendo em vista os objetivos do X .. - X. + X,
estudo e o número de observações X" - X,. + X 12
utilizáveis no que diz respeito a X,. - X .. + X16
graus de liberdade e outros as pec- X21 - X,. + X,.
tos estatísticos, escolheu-se como X" - X,. + X12
in!:trumento de análise a função X" - X" + X, .
de produção tipo Cobb-Douglas, X,. - Xli + X,
expressa em termos logarítmicos . Renda bruta
X" - - varll[vel
Avaliação e especificação Custos totais
das varibeis auxiliar assumida para intro-
duzir o efeito da adminis-
De acordo com os objetivos do tração na função de produ-
estudo, foram definidas as se- ção. Esta variável foi uti-
guintes variáveis para a constru- lizada por Ladeira (2).
ção de equações que permitissem
explicar a produção de cacau:
Sabe-se que 3 função de produ-
Y - Produção de cacau (arrobas). ção é um relacionamento entre o
X, - Valor de uso da terra com produto físico obtido e os recur-
ca cauais (cruzeiros). sos físicos utilizados, daí a Con-
X, - Área com cacauais produti- veniência de se mensurar esse re-
vos (hectares). lacionamento em unidades físicas
X, - Investimento em animais de apropriadas. Todavia, devido à
serviço (cruzeiros). necessidade de se agregar insu-
X. - Investimento em benfeitorias mos, medidos em unidades hetero-
(cruzeiros). gêneas e cuja medição só pode
X. - Investimento em equipamen- ser feita em unidades homogêneas,
tos (cruzeiros). fêz-se a agregação usando-se ter-
X. - Mão.<Je-obra em tratos cultu- mos de valor. Sabe-se que, se
rais (cruzeiros). existir outra relação que não seja
X, - Mão.<Je-obra em beneficia- competição perfeita para os mer-
mento (cruzeiros). cados de fatores e do produto, a
X. - Despesas diversas (cruzei- medição das variáveis em termos
ros). de valor pode causar tendenciosi-
X. - Inseticida (sacos). dade (4). Foi assumido, neste es-
X,. - Inseticida (cruzeiros). tudo, para a medição das variáveis
Xl1 - Fungicida (sacos). da função de prod ução de Cobb-
X12 - Fungicida (cruzeiros). Douglas, especificadas em termos
Xl) - Fertilizantes (sacos). de valor, a existência de merca-
23
dos de competição perfeita. Esta Pr ocede u-se ao aj usta men to
press uposição é feita com base em dos parâmetros das equações de
razões lógic as, de sde que não é regressão pelo processo de esti-
conhecida a na tureza dos merca- mação de mínimos quadrados.
dos de fatores e do prod uto, atra-
vés de estudos empíricos, para a
re gião estudada. RESUL TADOS E DISCUSSÃO
24
Quadro 1 - Valores es tatísticos das vana /le is da e quação, ajustada
para a produção d e cac au, Re gião caca ue ira baialla, 0110 agrícola
/ 971/72.
Coefic. de
Variáveis. regressJo Erros padrão
25
Quad ro 2 - Produção e 11 50 atual dos rec llrsos lias fazelldas de cac all
estudadas. Re" ião cacaueira ba iall a. ano agrícola / 97 / / 72.
Especificação Unidade Quantidade*
Produção de cacau arrobe 2.460,00
Área da fazenda ha 49,50
Va lor de uso da terra Cr$ 5.532,00
Valor de uso das benfeitorias Cr$ 3.748,00
Valor de uso dos equipamentos Cr$ 334,00
Capital investido em animo de serv. Cr$ 1.097,00
Mão-<le-obra para tratos culturais . Cr$ 5.319,00
Mão-<le-obra para beneficiamento Cr$ 6.092,00
Despesas diversas Cr$ 2.356,00
Inseticidas saco 23,00
Fungicidas saco 3,00
Fertilizantes saco 136,00
Calcário dolomítico saco 6,00
* Méd ia geomét rica .
26
Quadro 4 - Ela s tic idades parc iais de produ ção dus re cursos , e11110 1·
vidos na produ ção de cacau. Reg ião cacaue ira baiana, ali o agríc ola
1971/ 72.
Elasticidade parcial de
Recursos
produção (bi)·
Terra com cacauais 0,221
Benfeitorias, animais e equipamentos 0,149
Despesas diversas 0,048
Milo-de-obra 0,437
Insumos modernos O,lOS
* bi = Coeficientesdas vaflaveis independentes da regressão e que no
modelo escolhido equivale à elasticidade parcial de produção.
27
Quadro 5 - Valor do produto marginal (VPM) dos recursos e seus
respectivos pre ços. Região cacaueira baiana. ano agrícola J97/ / 72.
28
Quadro 6 - Re /omo líquido mnrg i7lal (TH.i\!) e /a .. a mar{!. i7lal d I? re tom o
( r ,11 R ) para os reC ursos e7lvo lu idos 11(/ produ ção de C(/C (/U, 1/0 lIíve l (////(/1
de us o. Reg ião caca ueir(/ baialla, alio agrícola / 97 1/ 72.
RLM TMR
Recursos (Cr$) (%)
Os recurs os considerados na
aprese nt ados no Quadro 7, por s ua produção de cacau estão situad os
vez, s ugerem que as elasticidades individualmente dentro da amplit u-
da TMR pa ra insumos modernos de raciona l de produ ção, visto que
(X,,) é re l ati va me nte maior que as elasticidades parciais de pro-
pa ra te rras com caca uais (X,) e dução são pos iti vas e me nores que
mão-de -obra (X .. ). Disto se infere a unid ade.
que, aume nta nd o o preço (P y) do Um a ume nto de 10% nos inves-
caca u, a ume ntará a TMR d e te rra time nt os em cada um dos fatores
com caca ua i s (X,), mão -d e -obra terra com cacauais (X,), despesas
(X.. ) e i nsumos modernos (X,,); a diversas (X,), benfeitorias, a ni -
TMR de insumos modernos (X,,), mais e equipament os (X,,) , mão-
poré m, au ment ará ma i s, poiS é re- de -obra (X ,,) ou insumos mode rnos
l ati vame nte ma i s e l ás tica. Dimi- eX,,), ma nte nd o-se os dema i s co ns -
nuindo o preço d o cacau, di mi nu i- tantes, acarretará um aumento de
rá a TMR de terra COm cacaua i s 2,2%; 0,5%; 1,5%; 4,4% ou 1, 1%,
( X ,), mão-de -obra ( X .. ) e insumos respectivame nte, na produção de
modernos ( X ,,), send o que a TMR caca u.
29
Todos os recursos Cons iderados Dentro das possibilidades de
nO modelo podem ter seus usos produção, deve -se incrementar os
incrementados, uma vez que o va- investimentos nos recurs os us ad os
lor de suas produtividades margi - na produção de cacau. segundo a
nais são maiores que seus respec - ordem seguinte : 1. Terra com ca-
tivos preços. cauais (XI); 2. Mão-de -obra (X,,);
3. Insumos modernos ( X ,,); 4.
A soma dos expoentes da fun- Benfeitorias, animais e equipamen -
ção ajustada é, estatisticamente, tos ( X ,,) e 5 Despesas diversas
igual à unidade e define um retor- (X,).
no cons ta nte à esc a la.
Aumentando o preço do cacau,
Os insumos modernos (X,,), as- (tudo o mais constante) aumentará
sim como OS demais recursos, se a TMR de todos os recursos utili -
forem aumentados à margem , apre - zados na produção. A TMR de in -
sentam resposta econômica favo- sumos modernos (X,,), porém, au-
rável. A taxa marginal de retorno mentará mais que as de terra com
para insumos modernos ( X ,,) é cacauais ( XI) e mão-de -obra (X ,,).
de 24%. uma vez que é mais elástica .
AGRADECIMENTOS
LlTERAT RA CITADA
30
5. TOLLINI, H. Indústria de fertilizantes na América Latina: Preços
rel a tivos a requisitos de desenvolvimento. Viçosa, MG, Uni-
versidade Federal, 1971, 8 p. (mimeografado).
RESUMO
31
A taxa mar gina l de ret orn o foi estimada em 94,4% para terras com
cacauais; 7,'1:'10 para despesas diversas; 21,9% para fluxo d e se r v iços
e m benfeitorias, animais de serviços e equipamentos; 89,9% para
mão-de- obra e 23,6% para insumos mod ernos. O retorno liquido marginal
i ndi cou que , para o próxi mo cruzeiro investid o em terras com cacauais:
have rá lucro de Cr$ 1,11 ; Cr$ 0,08 para despesas diversas; Cr$ 0,26
para benfeitorias a nimais e equipamentos; Cr$ 0,98 para mã o-de -obra
e Cr$ 0,25 para insumos modernos.
SUMMARY
The present s tud y considers the utili za tion of the modern inputs
such aS fertilizers , fung icides, insecticides, etc recommended by Co-
miss ão Exec utiva do Pl ano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC) in cocoa
product i on, at the farm levei in sou thern B ahia during the agri c ultura l
year 1971 / 72. Considering that these input s require additiona l invest-
ment s and the return of these investments depend s on the margina I
producti v ity of the resources and the price of lhe product obt a ined, the
problem seems to be the uncerta i nty o f knowing whether th e va lu e of
the marginal productivity is s ufficient to cover that investment.
The speci f ic objeti ves o f t his stud y were ; 1) t o esti mate and
anal yze the va lue of the marginal ph ysica l product o f the resources
and modern inputs, 2) to estimate the parti a l and tota l e las ti c itie s of
production, and 3) to estimate and analyze the ma rginal net re turn and
the ma rgina l rate of return of investment.
32
Cobb -Douglas production functions were e stima ted us ing the ordina ry
least squa res technique. Four regression e qua ti o ns were estimated ,
of which ooe was chosen for deta iled a nalysis. Its regression coeffi-
cients were highly significant. Also included in the analysis were
other indica tors, such as the correlation ma trices. These demonstra te
desirable characteristics from a statistical point of view a nd also
provide insights for economic a na lysis.
The production obtained was mea sured in units of arroba s (1 arroba =
15 kg), and the resources utilizeJ were mea sured by the value of the
f10w of services rendered.
The partial elasticities of production suggested that a li the factors,
including modern inputs , ma de a poSitive contribution lo the production
of cocoa. An increase of 10% in investmenls in modern inputs causes
a 1.1% increase in the physical production of cocoa. Constanl returns-
to-scale were implied by the analysis.
The results suggesl lhat the cocoa producers studied are producing
at the rationa l stage of production a lthough the economic optimum has
still not been reached. Increases are implied in lhe levei of use of ali
resources cons idered.
Under currenl condilions of resource use , the conclusion is reached
lha t the output obtained is ad"e quate to remunerate ali the factores of
production.
The results suggested Ihat the modern inputs applied in Bahia cocoa
production are profitable, but this profitability, approximalely equal to
24%, could be increa sed more rapidly than that for olher inputs, given
lhe behavior of the prices of modern inputs, given the orientation of
agricultura l research, and given that the elasticity of lhe marginal rate
of return on investment for modern inpuls is more sensitive to varia -
tions in the price of cocoa than is that for lhe olher resources.
The marginal rate of relurn for land in cocoa produclion was esti-
ma led at 94.4%; for miscellaneous expenditures, 7 .2%; for flow for
services of improvements, Iivestock and equipment , 21.9%; for manual
labor, the esli mated rale for relurn wa s 89.9% and for the modern inpuls,
23,1'i% . The marginal nel relurn on working capital indicales lhat for lhe
nexl cruzeiro invested in land in cocoa production , there is a gain of
Cr$ 1.11; for miscellaneous expenditures, Cr$ 0.08; for buildings,
livestock and equipment, Cr$ 0.26; for manual labor Cr$ 0.98, and for
modern inputs, Cr$ 0.25.
33
OBSERV AÇÕES CITOLÓGICAS
EM CÉLULAS MÃES DE POLEM
DE CACAUEIROS *
Geraldo Adami Carletto **
34
veis ICS -l, UF-667, UF-29 e seus Quad ro 1 -- , \ . . :,ociações Crr) I::U::' ·
UF - 667
A coleta das flo res para obser-
vação da normalidade dos grãos-de- 11 O 10 O
2 1 8 1
polem foi feita em bolsas de polie-
1 4 5 2
tileno revestido internamente com
papel de filtro umedecido. Consi- UF - 29
derou-se normal todo grão-de-polem 9 O 10 O
colorido pelo Cotton blue e que a- 3 2 9 O
presentasse a forma esférica típica. 1 4. 8 O
Para efeito de uniformização de a - 1 O 7 2
mostragem, somente foram conside- * Associaçõe s: 1- monovalentes; 11 -
rados aqueles grãos que estavam bivale ntes e lU - trivalentes.
dentro da área previamente estabe-
le cida no campo visual do micros-
que a do ICS-l. Estes valores in-
cópio. dicam que existe maior uniformida-
de no processo da divisão das CMP
RESULTADOS para formação dos grãos-de-polem
nos dois primeiros cultivares . Nos
Nos Quadros 1 e 2, são apresen- híbridos com um pai a utoincompatí-
tados os resultados de observações ve l observou-se uma baixa freqüên-
do pareamento de cromossomos de c ia de associações bivalentes.
CMP de clones autocompatíveis e
seus híbridos Com um pai autoin- Partindo do pressu posto de que
compatível. se deveria encontrar uma relação
perfeita entre a freqüência de pare-
Os clones UF -667 e UF-29 apre - amento normal dos cromossomos e
sentaram um número de associações a normalidade dos grãos-de-polem,
cromossômicas bivalentes maior do foram procedidas as observações
35
Quadro 2 - As s oc ia ções cromos- consta ntes d os Quadros 3 e 4 , nos
s,j mica s de c é lula s mãe s de polem clone s a utocompatíveis e em seus
(CMPJ e m me láfa se I dos híhridos.
híbridos COm um dos pa i s a ut oin-
Aaaociaçl>ea • co mpatíveis . As percentagens mé -
N!CMP dias de pólens norma i s fora m bas-
I 11 111 tante a ltas (91% a 99%), tanto nOS
ICS-l xIMC- 67 Cl ones COmO em se us h íbr id os.
4 o 10 o
3 2 \I O
2 4 8 O DISCUSSÃO E CONCLUSÕES
2 fi 7 O
2 1 8 1
1 7 .s 1 Tanto os clones a ut ocompatíveis
(lCS - l , UF -667 e UF-29) como os
ICS 1 x Se. -6 se us híbr id os com os clones aut o -
4 O 10 O incompa tíve i s (Sca -6 e IMC -67) a-
3 4 8 O prese nt a ra m as sociações c romos-
2 3 7 1 sômicas mono, bi e triva lentes na
2 1 8 1 formação de game tas . Estes resu l -
2 8 3 2
t ados divergem do reg i strado por
UF-667 x Sc.-6 Opeke e Jacob (4) que encont rara m
10 O
associaçôes cromossômicas mon o,
4 O
4 2 9 O bi e tetrava l e ntes no c ult iva r Na-32 .
2 4 8 O Da í f ormula rem a hipótese de que o
I 6 7 O cacauei ro se r ia um t etrap l ói de e
I 1 8 1 que essas irregul arid ades no pa rea -
I 3 7 1
mento de c romossomos poderi am
1 8 3 2
servir de base, tam bém, pa ra expli -
UF-667 x IMC-67 car o fenômeno da incompat ib ili-
O
dade.
3 O 10
5 4 8 O
3 2 9 O
1 1 8 I Os resu lt ados da presente inve s -
1 5 6 I t igação , j unt a mente com as informa-
1 2 6 2 ções de Muiioz Or tega (3), que o
UF - 29 x IMC- 67 núme ro básico de c ro mossomos de
t odas as espécies d o gênero T" ~,,
3 4 8 O
broma é 2n = 20, e Kn ight (2), que
5 2 9 O
I 8 6 O polipl ó ide s i nduz id os em cacauei -
3 5 6 I ros têm o comport ame nl o t ípico des -
1 7 5 I sas pl a nt as, s ugerem que a hipó-
I O 7 2 tese formul ada por Opeke C J acob
". As sociações : l - mo n ova lc n les ; II - (4) deva se r objeto de estudos mais
bival e ntes e IH - Iriv a le nt es . profundos .
36
Quad ro 3 - Número de gràos -de-polem normais (N), a1lormais (ANJ e
pe rcell la gem média d e lIormais (%N) d e alg ulI s c/Olle s.
lCS - 1 UF - 667 UF - 29
N· AN N N AN
'; 43 O'. ~.' 4.1 1
,
6 ,
"
... o ~
).
- ,c} .
.. 28 O,
8 " ,/ .,. 32. ", 2 " . 43 · 2 •.
4 38 ·0 32 4
2
3, ,
28
66
1
. ., O :
... 29
46 ..
4'
1
3:: 47 , () ..... 32 '0
1 , ' ," 37 .' ,O·. ,' 37 1
7 . '30 2 38 2
,.
6, 34 O- 29 O
8
7 34 . 1 28 3
·39 1 42 2.
'. · 8 O, 3S 3
. 33'1 '.
4 42' . O 38 O
2 37 1" ,~. " 32 O
5 , 70 56 O
1 46: ., , , 2.8 < O
. ~ ~'... .
44 3
49 : ... 1
'.
O
27.-
96,50
37
Quadro 4 - Número de g rãos-de -pole m Ilormais (NJ. a'lOrmais (ANJ, e
pe rc e lllag e m de Ilormais ("loNl de alguIls cultivare s híbridos.
38
LITERATURA CITADA
RESUMO
CYTOLOGICAL ABERRATIONS
OF THE POLLEN MOTHER CELLS
IN Theobroma cacao L.
SUMMARY
Mono, bi- and trivalent chromosomal pairing was observed in the pollen
grain formation process for both self-compatible cocoa and cocoa hybrids
39
where one of the parents was se lf-compatible. It had been cons idered
that pollen viability was related to the frequency of bivalent chromosomal
pairing in the division of the pollen mother cell. However, values found
for viable pollen grains for both self-compatible cultivars and cultivars
with one self-incompatible parent indicate there is no relationship be-
tween viability and frequency of bivalent chromosomal pairing.
40
INFORMAÇÃO AOS COLABORADORES
Os conceitos e opiniões, emitidos no s artigos, são da exclusiva res-
ponsabilidade dos autores. São aceitos para publicação trabalhos que se
constituam em real contribuição para um melhor conhecimento dos temas
relacionados com problemas agronômicos e sócio-econômicos de áreas
cacaueiras.
Desenhos e gráficos devem ser feitos Com tinta nankin e não ultrapas-
sa r a medida de 18, 0 x 20,0 cm; as fotografias devem ter 15,0 x 23,0 cm,
em papel fotográfico brilhante COm bom contraste . As ilustrações devem
ser numeradas e com legendas escritas a máquina, em papel separado.
Recomenda-se não dobrá-Ias para evitar dificuldades na reprodução.
Drawings and graphs should be prepared with India ink not exceeding
18. 0 x 20.0 cm; photogral-hs should be 15.0 x 23 . 0 cm glossy prints with
good contrasto 11Iustrations must be numbcred, witl. the machine typed
subtitles on separate paper. To avoid reproduction difficulties lt is rec-
ommended that enclosures should not be folded.
Text refe rences should appear with the name of the author and for the
order number in the Iiterature citation. The Lile ra/ure Ci/ed should be
numbered in alphabetical order employing the foll owing system: