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UFRJ
Gabarito da Primeira Avaliação Presencial de ICF1 – AP1
Primeiro semestre de 2015
A figura 1 mostra um objeto quase pontual, uma calota esférica espelhada na sua parte voltada para o objeto e
um observador. O eixo da calota está representado pela reta AB que passa pelo vértice (V) da calota. O centro
dessa calota esférica está representado por C.
a) Construa com o método dos raios a imagem do objeto formada pela calota e vista pelo observador. Para
isso, utilize dois raios: um que atinja a calota no seu vértice e outro que atinja a calota próximo ao vértice.
Cuidado, você não pode utilizar a aproximação paraxial.
Objeto calota
espelhada
V Imagem
A B
C
Observador
Figura 1
2,0 (0,5 para cada raio refletido com ângulo correto em relação à normal ao
espelho, 0,5 para cada raio refletido que entrou no olho do observador)
b) Determine o ângulo de refração 2 que o raio 1 faz com a face AD usando a Lei de Snell. Denominaremos
o raio refratado na face AD de raio 2. Desenhe o raio 2 na figura 2.
𝒏𝟏 𝒔𝒆𝒏(𝜽𝟏 ) = 𝒏𝟐 𝒔𝒆𝒏(𝜽𝟐 )
𝟏, 𝟎𝟎 𝒔𝒆𝒏(𝟎𝒐 ) = 𝟏, 𝟑𝟓 𝒔𝒆𝒏(𝜽𝟐 )
𝟎 = 𝟏, 𝟑𝟓 𝒔𝒆𝒏(𝜽𝟐 ) 1,0
𝒔𝒆𝒏(𝜽𝟐 ) = 𝟎
𝜽𝟐 = 𝟎 𝒐
Desenhado de verde
Será aceita também como resposta 90º, dado que o enunciado não continha a palavra “normal”.
e) Determine o ângulo de refração 𝜽𝟒 que o raio 2 faz com a face AB usando a Lei de Snell.
𝒏𝟏 𝒔𝒆𝒏(𝜽𝟑 ) = 𝒏𝟐 𝒔𝒆𝒏(𝜽𝟒 )
𝟏, 𝟑𝟓 𝒔𝒆𝒏(𝟐𝟗𝒐 ) = 𝟏, 𝟎𝟎 𝒔𝒆𝒏(𝜽𝟒 )
𝟎, 𝟔𝟓𝟒𝟒 = 𝒔𝒆𝒏(𝜽𝟒 ) 1,0 (todo para o cálculo. Não foi pedido o
𝜽𝟒 = 𝟒𝟏𝒐 desenho no enunciado)
Desenhado de laranja
Será aceita também como resposta 49º, dado que o enunciado não continha a palavra “normal”.
𝜃4
𝜃3 B
D C
Figura 2 Profs Lúcia Helena Coutinho e 2
Andre Saraiva
Introdução às Ciências Físicas I
2o Semestre de 2015 AP1 de ICF1
a) Explique o funcionamento da fibra ótica a partir do princípio de refração da luz. Use desenhos para
ilustrar a sua explicação.
Essa explicação está no texto da aula 2, página 50; no vídeo “Fibras Óticas”; e foi dada com gabarito nas
questões 6 e 11 das “Questões de Óptica” do módulo 1 aula 2.
A fibra óptica é feita de um material mais denso do que o ar. Se o raio luminoso penetra na fibra óptica de tal
forma que a incidência nas suas paredes se faz com ângulos maiores do que o ângulo limite, a luz sofre várias
reflexões totais caminhando no interior da fibra sem escapar pelas suas paredes, como pode ser visto na figura.
b) Encontre o valor máximo do ângulo para que a fibra ótica continue funcionando, isto é, continue
mantendo todo o raio no seu interior sem permitir seu vazamento para o exterior (ar).
O ângulo de incidência do raio 𝜃𝑖 deve ser maior do que o ângulo limite para que a fibra ótica
funcione. A relação entre o ângulo da quebra 𝜃 e o ângulo de incidência é 𝜃𝑖 = 𝜃 − 90𝑜 . Assim, usando
que o ângulo limite é dado por
𝑛𝑎𝑟
𝜃𝑙𝑖𝑚 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 ( ) 1,5 (1,0 para o cálculo do ângulo limite, 0,5 para
𝑛𝑓 a correlação entre 𝜽 e o ângulo de incidência)
1,00
= 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 ( ) = 42,5𝑜
1,48
Logo, o ângulo da quebra deve ser 𝜃 = 90𝑜 + 42,5𝑜 = 132,5𝑜 ou maior para que o raio horizontal
sofra reflexão total.
𝜃𝑖
A
Figura 3
Na figura 4 estão representados um sistema de eixos OXY e os vetores deslocamentos d1, que vai do ponto A
ao ponto B, e d2, que vai do ponto B ao ponto C, cujos módulos são respectivamente 5 m e 10 m. Os ângulos
que os vetores deslocamento d1 e d2 fazem com o eixo OX são iguais a 𝜽𝟏 = 90𝒐 e 𝜽𝟐 = 120𝒐 . Os vetores iˆ e
ˆj representam os vetores unitários dos eixos OX e OY.
C
d2 d2y
d3 𝜃2
B
ĵ d2 x 𝜃1
d1 d1y = d1
X
O
iˆ 𝜃3
A d1x = 0
Figura 4
a) Desenhe na figura 4 o vetor deslocamento d3 que representa o deslocamento total, do ponto A até o ponto
C.
O vetor d3 está desenhado na cor azul. 0,1 (tirar 0,05 se estiver sem a seta que indica o
sentido do vetor ou colocá-la no meio do vetor)
b) Projete, na figura 4, os vetores deslocamentos d1 e d2 nas direções dos vetores unitários iˆ e ˆj , desenhando
nessa figura os vetores projetados d1x , d1y , d2 x e d2 y .
O vetor projetado d1y está desenhado na cor verde. O vetor projetado d1x é nulo e está representado
por um ponto na cor verde. Os vetores projetados d2 x e d2 y estão desenhados na cor vermelha.
0,4 (0,1 para cada vetor. Tirar 0,05 para cada vetor que estiver sem a
seta que indica o sentido do vetor ou colocá-la no meio do vetor)
c) Calcule as componentes d1x , d1 y , d2 x e d2 y dos vetores d1 e d2. Não é para medir no desenho.
d1 x 0m;d1 y 5m;
1,0 (0,25 para cada componente,
d2x 10 sen 30 m = - 5m; tirar 0,1 por unidade e 0,1 pelo
sinal errado)
d2 y 10cos 30 m 5 3 m 8,7m.
d) Calcule as componentes d3x e d3 y do deslocamento total d3. Não é para medir no desenho.
d3x d1x d2x 5m; 0,5 (0,25 para cada componente do vetor. Tirar 0,05
pela falta de unidade e 0,1 por erro no sinal de uma
d3 y d1 y d 21 y (5 5 3 )m 13,7m; componente )
e) Calcule o módulo de d3 e o ângulo 𝜃3 que ele faz com o eixo OX. Indique esse ângulo na figura 4. Não é para
medir no desenho.
d3 d 32x d 32y 14,6m;
0,5 (0,2 para o módulo, 0,2 para o valor
d3 y do ângulo e 0,1 para a indicação do
3 180 arctan 180 70 110 ;
d3x ângulo na figura)