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Subgrupos

Prof. Márcio Nascimento


marcio@matematicauva.org

Universidade Estadual Vale do Acaraú


Centro de Ciências Exatas e Tecnologia
Curso de Licenciatura em Matemática
Disciplina: Estruturas Algébricas II - 2014.2

7 de março de 2015

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Sumário

2 / 15
Definição (Subgrupo)
Seja (G , ∗) um grupo e H um subconjunto de G . Dizemos que H é
um subgrupo de G e escrevemos H ≤ G se H é um grupo com a
operação ∗. Quando H é um subconjunto próprio, podemos
escrever H < G .
Exemplos:

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Definição (Subgrupo)
Seja (G , ∗) um grupo e H um subconjunto de G . Dizemos que H é
um subgrupo de G e escrevemos H ≤ G se H é um grupo com a
operação ∗. Quando H é um subconjunto próprio, podemos
escrever H < G .
Exemplos:
(Z, +) < (R, +)

3 / 15
Definição (Subgrupo)
Seja (G , ∗) um grupo e H um subconjunto de G . Dizemos que H é
um subgrupo de G e escrevemos H ≤ G se H é um grupo com a
operação ∗. Quando H é um subconjunto próprio, podemos
escrever H < G .
Exemplos:
(Z, +) < (R, +)
(Q+ , ·) não é subgrupo de (R, +).

3 / 15
Definição (Subgrupo Impróprio)
Se (G , ∗) é um grupo, então G é um subgrupo impróprio de G .
Todos os demais são subgrupos próprios.

4 / 15
Definição (Subgrupo Impróprio)
Se (G , ∗) é um grupo, então G é um subgrupo impróprio de G .
Todos os demais são subgrupos próprios.

Definição (Subgrupos Triviais)


Todo grupo admite pelo menos dois subgrupos; ele próprio e
H = {e}, onde e constituı́do pelo elementro neutro de G . Tais
subgrupos são chamados triviais.

4 / 15
Exemplo
Considere o grupo G = {(x1 , x2 , ..., xn ) ; xi ∈ R} com a soma
usual de vetores e o subconjunto

H = {(0, x2 , ..., xn ) ; xi ∈ R}

Tem-se H ≤ G ?

5 / 15
Exemplo
Considere o grupo G = {(x1 , x2 , ..., xn ) ; xi ∈ R} com a soma
usual de vetores e o subconjunto

H = {(0, x2 , ..., xn ) ; xi ∈ R}

Tem-se H ≤ G ?

H é fechado para a operação de G ?

5 / 15
Exemplo
Considere o grupo G = {(x1 , x2 , ..., xn ) ; xi ∈ R} com a soma
usual de vetores e o subconjunto

H = {(0, x2 , ..., xn ) ; xi ∈ R}

Tem-se H ≤ G ?

H é fechado para a operação de G ?


Vale a associatividade?

5 / 15
Exemplo
Considere o grupo G = {(x1 , x2 , ..., xn ) ; xi ∈ R} com a soma
usual de vetores e o subconjunto

H = {(0, x2 , ..., xn ) ; xi ∈ R}

Tem-se H ≤ G ?

H é fechado para a operação de G ?


Vale a associatividade?
Existe elemento neutro e em (H, +)?

5 / 15
Exemplo
Considere o grupo G = {(x1 , x2 , ..., xn ) ; xi ∈ R} com a soma
usual de vetores e o subconjunto

H = {(0, x2 , ..., xn ) ; xi ∈ R}

Tem-se H ≤ G ?

H é fechado para a operação de G ?


Vale a associatividade?
Existe elemento neutro e em (H, +)?
Para cada u ∈ H, existe u 0 ∈ H tal que u + u 0 = e?

5 / 15
Exemplo
Considere a tabela de operações de (Z4 , +)

Que subgrupos conseguimos identificar?

6 / 15
Exemplo
Considere a tabela de operações do grupo de Klein (V , ∗), onde
V = {e, a, b, c}

Que subgrupos conseguimos identificar?

7 / 15
Teorema (Caracterização de Subgrupos)
Seja (G , ∗) um grupo e H ⊂ G . Então, H ≤ G se, e somente se,
1 H é fechado para a operação de G ;
2 eG ∈ H;
3 Se a ∈ H então a−1 ∈ H.

Prova:

8 / 15
Teorema (Caracterização de Subgrupos)
Seja (G , ∗) um grupo e H ⊂ G . Então, H ≤ G se, e somente se,
1 H é fechado para a operação de G ;
2 eG ∈ H;
3 Se a ∈ H então a−1 ∈ H.

Prova:
(⇒) Se H é um subgrupo de G , então H é um grupo
(dentro de G ) e obviamente as sentenças 1, 2 e 3 são
verdadeiras;

8 / 15
Teorema (Caracterização de Subgrupos)
Seja (G , ∗) um grupo e H ⊂ G . Então, H ≤ G se, e somente se,
1 H é fechado para a operação de G ;
2 eG ∈ H;
3 Se a ∈ H então a−1 ∈ H.

Prova:
(⇒) Se H é um subgrupo de G , então H é um grupo
(dentro de G ) e obviamente as sentenças 1, 2 e 3 são
verdadeiras;
(⇐) Agora, vamos mostrar que se H é um subconjunto de
G e atende as condições 1, 2 e 3, então H ≤ G .

8 / 15
Teorema (Caracterização de Subgrupos)
Seja (G , ∗) um grupo e H ⊂ G . Então, H ≤ G se, e somente se,
1 H é fechado para a operação de G ;
2 eG ∈ H;
3 Se a ∈ H então a−1 ∈ H.

Prova:
(⇒) Se H é um subgrupo de G , então H é um grupo
(dentro de G ) e obviamente as sentenças 1, 2 e 3 são
verdadeiras;
(⇐) Agora, vamos mostrar que se H é um subconjunto de
G e atende as condições 1, 2 e 3, então H ≤ G .
De 2, vemos que H possui elemento neutro; De 3, vemos
que cada elemento de H admite simétrico. Resta ver que
x(yz) = (xy )z para quaisquer x, y , z ∈ H. Isso decorre de
x, y , z ∈ H implicar que x, y , z ∈ G .

8 / 15
Teorema (Outra caracterização de Subgrupos)
Seja (G , ∗) um grupo e H ⊂ G . Então, H ≤ G se, e somente se,
a ∗ b −1 ∈ H para quaisquer a, b ∈ H.
Prova:

9 / 15
Teorema (Outra caracterização de Subgrupos)
Seja (G , ∗) um grupo e H ⊂ G . Então, H ≤ G se, e somente se,
a ∗ b −1 ∈ H para quaisquer a, b ∈ H.
Prova:
(⇒) Seja H ⊂ G . Então H é fechado para a operação de
G e para cada b ∈ H existe b −1 também em H. Logo, se
a, b ∈ H, então a, b −1 ∈ H e portanto a ∗ b −1 ∈ H.

9 / 15
Teorema (Outra caracterização de Subgrupos)
Seja (G , ∗) um grupo e H ⊂ G . Então, H ≤ G se, e somente se,
a ∗ b −1 ∈ H para quaisquer a, b ∈ H.
Prova:
(⇒) Seja H ⊂ G . Então H é fechado para a operação de
G e para cada b ∈ H existe b −1 também em H. Logo, se
a, b ∈ H, então a, b −1 ∈ H e portanto a ∗ b −1 ∈ H.
(⇐) Reciprocamente, suponha que H é um subconjunto
de G tal que a ∗ b −1 ∈ H para quaisquer a, b ∈ H.

9 / 15
Teorema (Outra caracterização de Subgrupos)
Seja (G , ∗) um grupo e H ⊂ G . Então, H ≤ G se, e somente se,
a ∗ b −1 ∈ H para quaisquer a, b ∈ H.
Prova:
(⇒) Seja H ⊂ G . Então H é fechado para a operação de
G e para cada b ∈ H existe b −1 também em H. Logo, se
a, b ∈ H, então a, b −1 ∈ H e portanto a ∗ b −1 ∈ H.
(⇐) Reciprocamente, suponha que H é um subconjunto
de G tal que a ∗ b −1 ∈ H para quaisquer a, b ∈ H.
A associatividade em H ocorre, pois H ⊂ G e em G vale
associativade.

9 / 15
Teorema (Outra caracterização de Subgrupos)
Seja (G , ∗) um grupo e H ⊂ G . Então, H ≤ G se, e somente se,
a ∗ b −1 ∈ H para quaisquer a, b ∈ H.
Prova:
(⇒) Seja H ⊂ G . Então H é fechado para a operação de
G e para cada b ∈ H existe b −1 também em H. Logo, se
a, b ∈ H, então a, b −1 ∈ H e portanto a ∗ b −1 ∈ H.
(⇐) Reciprocamente, suponha que H é um subconjunto
de G tal que a ∗ b −1 ∈ H para quaisquer a, b ∈ H.
A associatividade em H ocorre, pois H ⊂ G e em G vale
associativade.
O elemento neutro de G está em H pois se a ∈ H então
a ∗ a−1 ∈ H, ou seja, e ∈ H.

9 / 15
Teorema (Outra caracterização de Subgrupos)
Seja (G , ∗) um grupo e H ⊂ G . Então, H ≤ G se, e somente se,
a ∗ b −1 ∈ H para quaisquer a, b ∈ H.
Prova:
(⇒) Seja H ⊂ G . Então H é fechado para a operação de
G e para cada b ∈ H existe b −1 também em H. Logo, se
a, b ∈ H, então a, b −1 ∈ H e portanto a ∗ b −1 ∈ H.
(⇐) Reciprocamente, suponha que H é um subconjunto
de G tal que a ∗ b −1 ∈ H para quaisquer a, b ∈ H.
A associatividade em H ocorre, pois H ⊂ G e em G vale
associativade.
O elemento neutro de G está em H pois se a ∈ H então
a ∗ a−1 ∈ H, ou seja, e ∈ H.
Se o elemento neutro está em H então para cada a ∈ H
vale que e ∗ a−1 ∈ H, ou seja, a−1 ∈ H.

9 / 15
Teorema (Outra caracterização de Subgrupos)
Seja (G , ∗) um grupo e H ⊂ G . Então, H ≤ G se, e somente se,
a ∗ b −1 ∈ H para quaisquer a, b ∈ H.
Prova:
(⇒) Seja H ⊂ G . Então H é fechado para a operação de
G e para cada b ∈ H existe b −1 também em H. Logo, se
a, b ∈ H, então a, b −1 ∈ H e portanto a ∗ b −1 ∈ H.
(⇐) Reciprocamente, suponha que H é um subconjunto
de G tal que a ∗ b −1 ∈ H para quaisquer a, b ∈ H.
A associatividade em H ocorre, pois H ⊂ G e em G vale
associativade.
O elemento neutro de G está em H pois se a ∈ H então
a ∗ a−1 ∈ H, ou seja, e ∈ H.
Se o elemento neutro está em H então para cada a ∈ H
vale que e ∗ a−1 ∈ H, ou seja, a−1 ∈ H.
Por fim, H é fechado para a operação de G , pois dados
a, b ∈ H tem-se que b −1 ∈ H. Portanto, a ∗ (b −1 )−1 ∈ H,
isto é, a ∗ b ∈ H.
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Teorema (Interseção de Subgrupos)
Seja (G , ∗) um grupo e H, K subgrupos de G . Então, H ∩ K ≤ G .
Prova:

10 / 15
Teorema (Interseção de Subgrupos)
Seja (G , ∗) um grupo e H, K subgrupos de G . Então, H ∩ K ≤ G .
Prova:
Devemos mostrar que dados a, b ∈ H ∩ K tem-se
a ∗ b −1 ∈ H ∩ K

10 / 15
Teorema (Interseção de Subgrupos)
Seja (G , ∗) um grupo e H, K subgrupos de G . Então, H ∩ K ≤ G .
Prova:
Devemos mostrar que dados a, b ∈ H ∩ K tem-se
a ∗ b −1 ∈ H ∩ K
Sejam a, b ∈ H ∩ K . Então a ∈ H e a ∈ K . Da mesma
forma, b ∈ H e b ∈ K

10 / 15
Teorema (Interseção de Subgrupos)
Seja (G , ∗) um grupo e H, K subgrupos de G . Então, H ∩ K ≤ G .
Prova:
Devemos mostrar que dados a, b ∈ H ∩ K tem-se
a ∗ b −1 ∈ H ∩ K
Sejam a, b ∈ H ∩ K . Então a ∈ H e a ∈ K . Da mesma
forma, b ∈ H e b ∈ K
Se a, b ∈ H então a ∗ b −1 ∈ H, pois H ≤ G .

10 / 15
Teorema (Interseção de Subgrupos)
Seja (G , ∗) um grupo e H, K subgrupos de G . Então, H ∩ K ≤ G .
Prova:
Devemos mostrar que dados a, b ∈ H ∩ K tem-se
a ∗ b −1 ∈ H ∩ K
Sejam a, b ∈ H ∩ K . Então a ∈ H e a ∈ K . Da mesma
forma, b ∈ H e b ∈ K
Se a, b ∈ H então a ∗ b −1 ∈ H, pois H ≤ G .
Da mesma forma, se a, b ∈ K , então a ∗ b −1 ∈ K .

10 / 15
Teorema (Interseção de Subgrupos)
Seja (G , ∗) um grupo e H, K subgrupos de G . Então, H ∩ K ≤ G .
Prova:
Devemos mostrar que dados a, b ∈ H ∩ K tem-se
a ∗ b −1 ∈ H ∩ K
Sejam a, b ∈ H ∩ K . Então a ∈ H e a ∈ K . Da mesma
forma, b ∈ H e b ∈ K
Se a, b ∈ H então a ∗ b −1 ∈ H, pois H ≤ G .
Da mesma forma, se a, b ∈ K , então a ∗ b −1 ∈ K .
Ora, mas se a ∗ b −1 ∈ H e a ∗ b −1 ∈ K , então
a ∗ b −1 ∈ H ∩ K

10 / 15
Observação (União de Subgrupos)
A união de subgrupos pode não ser subgrupo
Prova:

11 / 15
Observação (União de Subgrupos)
A união de subgrupos pode não ser subgrupo
Prova:
Considere o R2 , que é grupo com a operação +.

11 / 15
Observação (União de Subgrupos)
A união de subgrupos pode não ser subgrupo
Prova:
Considere o R2 , que é grupo com a operação +.
O conjunto H = {(0, y ) ; y ∈ R} é um subgrupo de R2 .

11 / 15
Observação (União de Subgrupos)
A união de subgrupos pode não ser subgrupo
Prova:
Considere o R2 , que é grupo com a operação +.
O conjunto H = {(0, y ) ; y ∈ R} é um subgrupo de R2 .
O conjunto K = {(x, 0) ; x ∈ R} também é um subgrupo
de R2 .

11 / 15
Observação (União de Subgrupos)
A união de subgrupos pode não ser subgrupo
Prova:
Considere o R2 , que é grupo com a operação +.
O conjunto H = {(0, y ) ; y ∈ R} é um subgrupo de R2 .
O conjunto K = {(x, 0) ; x ∈ R} também é um subgrupo
de R2 .
A união é o conjunto dos pares da ordenados da forma
(x, 0) ou (0, y ).

11 / 15
Observação (União de Subgrupos)
A união de subgrupos pode não ser subgrupo
Prova:
Considere o R2 , que é grupo com a operação +.
O conjunto H = {(0, y ) ; y ∈ R} é um subgrupo de R2 .
O conjunto K = {(x, 0) ; x ∈ R} também é um subgrupo
de R2 .
A união é o conjunto dos pares da ordenados da forma
(x, 0) ou (0, y ).
Por exemplo, (3, 0), (0, −2) ∈ H ∪ K . Mas (1, 2) ∈
/ H ∪ K.

11 / 15
Observação (União de Subgrupos)
A união de subgrupos pode não ser subgrupo
Prova:
Considere o R2 , que é grupo com a operação +.
O conjunto H = {(0, y ) ; y ∈ R} é um subgrupo de R2 .
O conjunto K = {(x, 0) ; x ∈ R} também é um subgrupo
de R2 .
A união é o conjunto dos pares da ordenados da forma
(x, 0) ou (0, y ).
Por exemplo, (3, 0), (0, −2) ∈ H ∪ K . Mas (1, 2) ∈
/ H ∪ K.
Veja que ao somarmos os elementos (3, 0) e (0, −2) (com
a operação de G = R2 ), obteremos um elemento que não
é da forma (x, 0) ou (0, y ). Daı́, H ∪ K não é fechado
para a operação de G , não sendo, portanto, subgrupo.

11 / 15
Teorema (Interseção de Subgrupos)
Seja (G , ∗) um grupo e H1 , H2 , . . . , Hn subgrupos de G . Então,

H 1 ∩ H2 ∩ · · · ∩ H n ≤ G

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Exercı́cio
Seja (G , ∗) um grupo abeliano e H, K subgrupos de G . Então,

HK = {x ∗ y ; x ∈ H, y ∈ K } ≤ G

13 / 15
Exercı́cio
Sejam (G , ∗) e (Ω, N) grupos e ϕ um isomorfismo entre tais
grupos. Mostre que ϕ transforma subgrupo em subgrupo.
Prova:

14 / 15
Exercı́cio
Sejam (G , ∗) e (Ω, N) grupos e ϕ um isomorfismo entre tais
grupos. Mostre que ϕ transforma subgrupo em subgrupo.
Prova:
Seja ϕ : G −→ Ω um isomorfismo, isto é, um homomorfismo
sobrejetor.

14 / 15
Exercı́cio
Sejam (G , ∗) e (Ω, N) grupos e ϕ um isomorfismo entre tais
grupos. Mostre que ϕ transforma subgrupo em subgrupo.
Prova:
Seja ϕ : G −→ Ω um isomorfismo, isto é, um homomorfismo
sobrejetor.
Então ϕ(x ∗ y ) = ϕ(x)Nϕ(y ) e ϕ é uma bijeção.

14 / 15
Exercı́cio
Sejam (G , ∗) e (Ω, N) grupos e ϕ um isomorfismo entre tais
grupos. Mostre que ϕ transforma subgrupo em subgrupo.
Prova:
Seja ϕ : G −→ Ω um isomorfismo, isto é, um homomorfismo
sobrejetor.
Então ϕ(x ∗ y ) = ϕ(x)Nϕ(y ) e ϕ é uma bijeção.
Se H ≤ G então ϕ(H) = {y ∈ G 0 ; y = ϕ(x) com x ∈ H}

14 / 15
Exercı́cio
Sejam (G , ∗) e (Ω, N) grupos e ϕ um isomorfismo entre tais
grupos. Mostre que ϕ transforma subgrupo em subgrupo.
Prova:
Seja ϕ : G −→ Ω um isomorfismo, isto é, um homomorfismo
sobrejetor.
Então ϕ(x ∗ y ) = ϕ(x)Nϕ(y ) e ϕ é uma bijeção.
Se H ≤ G então ϕ(H) = {y ∈ G 0 ; y = ϕ(x) com x ∈ H}
Devemos mostrar que ϕ(H) ≤ G 0

14 / 15
Exercı́cio
Sejam (G , ∗) e (Ω, N) grupos e ϕ um isomorfismo entre tais
grupos. Mostre que ϕ transforma subgrupo em subgrupo.
Prova:
Seja ϕ : G −→ Ω um isomorfismo, isto é, um homomorfismo
sobrejetor.
Então ϕ(x ∗ y ) = ϕ(x)Nϕ(y ) e ϕ é uma bijeção.
Se H ≤ G então ϕ(H) = {y ∈ G 0 ; y = ϕ(x) com x ∈ H}
Devemos mostrar que ϕ(H) ≤ G 0
Sejam u, v ∈ ϕ(H). Então u = ϕ(a) e v = ϕ(b) onde a, b ∈ H.

14 / 15
Exercı́cio
Sejam (G , ∗) e (Ω, N) grupos e ϕ um isomorfismo entre tais
grupos. Mostre que ϕ transforma subgrupo em subgrupo.
Prova:
Seja ϕ : G −→ Ω um isomorfismo, isto é, um homomorfismo
sobrejetor.
Então ϕ(x ∗ y ) = ϕ(x)Nϕ(y ) e ϕ é uma bijeção.
Se H ≤ G então ϕ(H) = {y ∈ G 0 ; y = ϕ(x) com x ∈ H}
Devemos mostrar que ϕ(H) ≤ G 0
Sejam u, v ∈ ϕ(H). Então u = ϕ(a) e v = ϕ(b) onde a, b ∈ H.
Assim, uNv −1 = ϕ(a)N[ϕ(b)]−1

14 / 15
Exercı́cio
Sejam (G , ∗) e (Ω, N) grupos e ϕ um isomorfismo entre tais
grupos. Mostre que ϕ transforma subgrupo em subgrupo.
Prova:
Seja ϕ : G −→ Ω um isomorfismo, isto é, um homomorfismo
sobrejetor.
Então ϕ(x ∗ y ) = ϕ(x)Nϕ(y ) e ϕ é uma bijeção.
Se H ≤ G então ϕ(H) = {y ∈ G 0 ; y = ϕ(x) com x ∈ H}
Devemos mostrar que ϕ(H) ≤ G 0
Sejam u, v ∈ ϕ(H). Então u = ϕ(a) e v = ϕ(b) onde a, b ∈ H.
Assim, uNv −1 = ϕ(a)N[ϕ(b)]−1
uNv −1 = ϕ(a)Nϕ(b −1 ) = ϕ(a ∗ b −1 )

14 / 15
Exercı́cio
Sejam (G , ∗) e (Ω, N) grupos e ϕ um isomorfismo entre tais
grupos. Mostre que ϕ transforma subgrupo em subgrupo.
Prova:
Seja ϕ : G −→ Ω um isomorfismo, isto é, um homomorfismo
sobrejetor.
Então ϕ(x ∗ y ) = ϕ(x)Nϕ(y ) e ϕ é uma bijeção.
Se H ≤ G então ϕ(H) = {y ∈ G 0 ; y = ϕ(x) com x ∈ H}
Devemos mostrar que ϕ(H) ≤ G 0
Sejam u, v ∈ ϕ(H). Então u = ϕ(a) e v = ϕ(b) onde a, b ∈ H.
Assim, uNv −1 = ϕ(a)N[ϕ(b)]−1
uNv −1 = ϕ(a)Nϕ(b −1 ) = ϕ(a ∗ b −1 )
Ou seja, uNv −1 é imagem de um elemento de H e, portanto,
uNv −1 ∈ ϕ(H)


14 / 15
Exercı́cio
Seja (G , ∗) um grupo e a um elemento de G . Mostrar que

Ha = {x ∈ G ; x ∗ a = a ∗ x}

é um subgrupo de G .
Prova:

15 / 15
Exercı́cio
Seja (G , ∗) um grupo e a um elemento de G . Mostrar que

Ha = {x ∈ G ; x ∗ a = a ∗ x}

é um subgrupo de G .
Prova:
Devemos mostrar que para x, y ∈ Ha tem-se x ∗ y −1 ∈ Ha

15 / 15
Exercı́cio
Seja (G , ∗) um grupo e a um elemento de G . Mostrar que

Ha = {x ∈ G ; x ∗ a = a ∗ x}

é um subgrupo de G .
Prova:
Devemos mostrar que para x, y ∈ Ha tem-se x ∗ y −1 ∈ Ha
Isto é: (x ∗ y −1 ) ∗ a = a ∗ (x ∗ y −1 )

15 / 15
Exercı́cio
Seja (G , ∗) um grupo e a um elemento de G . Mostrar que

Ha = {x ∈ G ; x ∗ a = a ∗ x}

é um subgrupo de G .
Prova:
Devemos mostrar que para x, y ∈ Ha tem-se x ∗ y −1 ∈ Ha
Isto é: (x ∗ y −1 ) ∗ a = a ∗ (x ∗ y −1 )
Se x ∈ Ha , então x ∗ a = a ∗ x. Da mesma forma, se y ∈ Ha então
y ∗ a = a ∗ y.

15 / 15
Exercı́cio
Seja (G , ∗) um grupo e a um elemento de G . Mostrar que

Ha = {x ∈ G ; x ∗ a = a ∗ x}

é um subgrupo de G .
Prova:
Devemos mostrar que para x, y ∈ Ha tem-se x ∗ y −1 ∈ Ha
Isto é: (x ∗ y −1 ) ∗ a = a ∗ (x ∗ y −1 )
Se x ∈ Ha , então x ∗ a = a ∗ x. Da mesma forma, se y ∈ Ha então
y ∗ a = a ∗ y.
Daı́, x = a ∗ x ∗ a−1 e a−1 ∗ y ∗ a = y

15 / 15
Exercı́cio
Seja (G , ∗) um grupo e a um elemento de G . Mostrar que

Ha = {x ∈ G ; x ∗ a = a ∗ x}

é um subgrupo de G .
Prova:
Devemos mostrar que para x, y ∈ Ha tem-se x ∗ y −1 ∈ Ha
Isto é: (x ∗ y −1 ) ∗ a = a ∗ (x ∗ y −1 )
Se x ∈ Ha , então x ∗ a = a ∗ x. Da mesma forma, se y ∈ Ha então
y ∗ a = a ∗ y.
Daı́, x = a ∗ x ∗ a−1 e a−1 ∗ y ∗ a = y
Da segunda igualdade, temos: y −1 = (a−1 ∗ y ∗ a)−1 = a−1 ∗ y −1 ∗ a

15 / 15
Exercı́cio
Seja (G , ∗) um grupo e a um elemento de G . Mostrar que

Ha = {x ∈ G ; x ∗ a = a ∗ x}

é um subgrupo de G .
Prova:
Devemos mostrar que para x, y ∈ Ha tem-se x ∗ y −1 ∈ Ha
Isto é: (x ∗ y −1 ) ∗ a = a ∗ (x ∗ y −1 )
Se x ∈ Ha , então x ∗ a = a ∗ x. Da mesma forma, se y ∈ Ha então
y ∗ a = a ∗ y.
Daı́, x = a ∗ x ∗ a−1 e a−1 ∗ y ∗ a = y
Da segunda igualdade, temos: y −1 = (a−1 ∗ y ∗ a)−1 = a−1 ∗ y −1 ∗ a
Assim,
(x ∗ y −1 ) ∗ a = ((a ∗ x ∗ a−1 ) ∗ y −1 ) ∗ a = a ∗ x ∗ (a−1 ∗ y −1 ∗ a)

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Exercı́cio
Seja (G , ∗) um grupo e a um elemento de G . Mostrar que

Ha = {x ∈ G ; x ∗ a = a ∗ x}

é um subgrupo de G .
Prova:
Devemos mostrar que para x, y ∈ Ha tem-se x ∗ y −1 ∈ Ha
Isto é: (x ∗ y −1 ) ∗ a = a ∗ (x ∗ y −1 )
Se x ∈ Ha , então x ∗ a = a ∗ x. Da mesma forma, se y ∈ Ha então
y ∗ a = a ∗ y.
Daı́, x = a ∗ x ∗ a−1 e a−1 ∗ y ∗ a = y
Da segunda igualdade, temos: y −1 = (a−1 ∗ y ∗ a)−1 = a−1 ∗ y −1 ∗ a
Assim,
(x ∗ y −1 ) ∗ a = ((a ∗ x ∗ a−1 ) ∗ y −1 ) ∗ a = a ∗ x ∗ (a−1 ∗ y −1 ∗ a)
(x ∗ y −1 ) ∗ a = a ∗ x ∗ y −1 = a ∗ (x ∗ y −1 )

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