Exemplo 3: y  3 y  2 y  e3t , y (0)  1, y(0)  0.

L( y)  3L( y)  2 L( y )  L(e3t ),

1
s 2Y ( s )  sy (0)  y(0)  3[ sY ( s)  y (0)]  2Y ( s)  ,
s 3
1
( s 2  3s  2)Y ( s )  s  3  ,
s 3
1 s 3 s 2  6 s  10
Y ( s)   
( s  3)( s  2)( s  1) ( s  2)( s  1) ( s  3)( s  2)( s  1)
s 2  6s  10 A B C A( s 2  3s  2)  B( s 2  4s  3)  C ( s 2  5s  6)
   
( s  3)( s  2)( s  1) s  3 s  2 s  1 ( s  3)( s  2)( s  1)

A  B  C 1
 1 5
A  , B  2, C  .
3 A  4 B  5C  6 
2 2
2 A  3B  6C  10

1 1 1 5 1 1 5
Y ( s)  2   L1 (Y ( s))  y (t )  e3t  2e 2t  et .
2 s 3 s  2 2 s 1 2 2
Propriedade
d
4. Se L( f )  F ( s) então L(t  f (t ))   F ( s).
ds


 f (t )dt
 st
Por definição F ( s)  e
0

 
  st
A

0 e f (t )dt  0 s  e  f (t )dt 
d

 st
Por outro lado, t  e  st f (t )dt
ds 0

   e  st t  f (t )  dt   L  t  f (t ) 
0

Exemplo: Obter a transformada de Laplace de t  e

t

1 d  1 
Como L(et )  , então L(t  et )    
s 1 ds  s  1 
d 1 2 1
 ( s  1)  (1)( s  1) = .
ds ( s  1) 2
Transformada de Laplace de funções descontínuas
As aplicações mais interessantes do método das transformadas de Laplace ocorrem na solução
de problemas de valor inicial que envolvem equações diferenciais lineares com funções
descontínuas ou impulsivas.

A função mais simples com uma única descontinuidade de salto, denominada função de
Heaviside é definida por
0, se t  c
H c (t )   c0
1, se t  c

Função degrau unitário

Exemplo 1. Esboce o gráfico de h(t )  H1 (t )  H 2 (t ), t  0.

Da definição de H c (t ) temos
0  0  0, 0  t  1

h(t )  1  0  1, 1  t  2
1  1  0, 2  t  .


1 2
Função pulso retangular
Exemplo 2. Considere a função
2, 0  t  4,
5, 4  t  7,

f (t )  
1, 7  t  9,
1, t  9.
Expresse f(t) em termos de H c (t ).

A função f1 (t )  2 coincide com f(t) em [0, 4].

Para produzir um salto de três unidades em t = 4, somamos 3H 4 (t ) a f1 (t ) :
f 2 (t )  2  3H 4 (t ), que coincide com f(t) em [0, 7].
O salto negativo de seis unidades em t = 7 corresponde a somar 6 H 7 (t ), o que dá
f3 (t )  2  3H 4 (t )  6 H 7 (t ).
Finalmente, precisamos somar 2 H 9 (t ) para obter o salto de duas unidades em t = 9. Então,
f (t )  2  3H 4 (t )  6 H 7 (t )  2 H 9 (t ).
A transformada de Laplace de H c (t ) é
  
1  st
L( H c (t ))   e H c (t )dt   e dt   e
 st  st

0 c
s c

Supondo que s > 0, vem

e cs
L( H c (t ))  , s  0.
s
Consideremos agora uma função f definida no intervalo 0  t  . Seja g a função que se
obtém de f ao transladar seu gráfico c unidades para a direita.

0, 0  t  c
g (t )  
 f (t  c), t  c
ou g (t )  H c (t ) f (t  c).

O fator H c (t ) faz g = 0 para 0  t  c e a mudança do argumento de f por t – c translada f

c unidades para a direita.
Transformada de g (t )  H c (t ) f (t  c).
 

 H c (t ) f (t  c)dt   f (t  c)dt.
 st  st
L( g (t ))  e e
0 c

Tomando a mudança de variável z = t – c na integral, vem

 

 f (t  c)dt  
 st  s ( z c )
e e f ( z )dz 
c 0

 e  cs 
 sz  cs
e f ( z ) dz  e L( f (t )).
0

Portanto,
L  H c (t ) f (t  c)   e  cs L( f (t )).
Exemplo 3. Seja f (t )  t para 0  t  1 e f (t )  0 para t  1.
Encontrar a transformada de Laplace de f sem usar a integração.

f (t )  t  H 0 (t )  H1 (t )   t  tH1 (t ).

Portanto, L( f (t ))  L(t )  L  tH1 (t )  

1 d e s 1 e s e s
 2  2  2 .
s ds s s s s

e s
Exemplo 4. Que função tem a transformada de Laplace ?
2
s
s
e s 1
2
 e  2
 e s
L  f (t ) 
s s
s
1 e
Como
2
é a transformada de Laplace de t, então
2
 L  H1 (t )(t  1)  .
s s
Exemplo 5. Resolver o problema de valor inicial

1, 0  t  1; 0, 1  t  2;
y  3 y  2 y  f (t )   y (0)  0, y(0)  0.
1, 2  t  3; 0, 3  t  .
L( y)  3L( y)  2 L( y )  L( f (t )),
s 2Y ( s )  sy (0)  y(0)  3[ sY ( s)  y (0)]  2Y ( s)  F ( s),
F ( s) F ( s) t
( s  3s  2)Y ( s )  F ( s )  Y ( s)  2
2

s  3s  2 ( s  1)( s  2)
- Uma maneira de calcular F(s) é escrever f (t )   H 0 (t )  H1 (t )    H 2 (t )  H 3 (t ) .
1 e  s e 2 s e 3s
Portanto, usando a linearidade da transformada de Laplace: F ( s )     .
s s s s
- Outra maneira de calcular F(s) é através da integral
 s 2 s 3 s
 
1 3
1 e e e
0 0 2 dt  s  s
 st  st  st
e f (t ) dt  e dt  e

1  e  s  e 2 s  e 3s
Assim, Y ( s ) 
s ( s  1)( s  2)
 1
Desenvolvendo em frações parciais:  1
s ( s  1)( s  2) A  2 ,
1 A B C A( s  1)( s  2)  Bs ( s  2)  Cs ( s  1) 
      B  1,
s ( s  1)( s  2) s s  1 s  2 s ( s  1)( s  2)  1
C  .
1 1 1 1 1 1  1 1   2
Assim,      L   et  e 2 t  .
s ( s  1)( s  2) 2 s s  1 2 s  2 2 2 
Sendo L  H c (t ) f (t  c)   e  cs L( f (t )), temos
e s s 1 s  1 t 1 2t    1 (t 1) 1 2(t 1)  
e   e  L   e  e   L  H1 (t )   e  e  
s ( s  1)( s  2) s ( s  1)( s  2)  2 2    2 2 
e 2 s e 3s
Analogamente para as outras duas frações e .
s ( s  1)( s  2) s ( s  1)( s  2)
1 1  1 1 
Portanto, y (t )    et  e 2t   H1 (t )   e ( t 1)  e 2( t 1) 
2 2  2 2 
 1 (t  2) 1 2(t  2)   1 ( t 3) 1 2( t 3) 
 H 2 (t )   e  e   H 3 (t )   e  e  .
2 2  2 2 
Exercícios da lista 1

2
1 b. F ( s)  ( s  a) 2  s 2  2as  a 2
s 2  3s  4

2 2 2 4 5/ 2
  
s 2  3s  4  3 2 25  3 2  5 2 5  3 2  5 2
s   s     s    
 2 4  2 2  2 2
 
 
 2  4 1  5 / 2   4 e3/2t sen 5 t.
L1  2   L
 s  3s  4  5   3   5   5
2 2
2
 s     
 2 2 
 8s 2  4s  12 A Bs  C A( s 2  4)  ( Bs  C ) s
1 d. F ( s)    2 
s( s  4)
2
s ( s  4) s( s 2  4)
 A  B  8,  A  3,
( A  B) s  Cs  4 A
2
 
 C  4  B  5
s( s 2  4) 4 A  12 C  4
 
Assim, 8s 2  4s  12 3 5s  4 3 s 4
    5  
s( s  4)
2
s ( s  4) s ( s  4) ( s  4)
2 2 2

 L(3)  L(5cos 2t )  L(2sen 2t ).

Portanto,
 8s 2  4s  12 
1
L    3  5cos 2t  2sen 2t.
 s( s  4) 
2