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Instalações Elétricas

Prediais
•Corrente Alternada
•GTD

Douglas Buytendorp Bizarro


Campo Grande - MS
19/07/2013
Aula 2
CONTEÚDO
• Corrente Alternada
 Corrente Alternada (CA) x Corrente Contínua (CC)
 Corrente Alternada
• GTD
 GTD
 Geração
 Transmissão
 Distribuição

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Corrente Alternada (CA) x Corrente Contínua (CC)
• Os termos corrente alternada (CA, ou AC em inglês) e
correte contínua (CC, ou DC em inglês), na terminologia
de instalações elétricas, se referem ,na verdade, à forma de
onda da tensão. Existem várias outras formas de onda de
tensão, como nas figuras abaixo, contudo, sua utilização é
mais restrita (utilizadas em eletrônica).

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Corrente Alternada (CA) x Corrente Contínua (CC)
• A diferença conceitual entre estas duas formas de
tensão está no seu comportamento ao longo do
tempo.
 Corrente contínua: seu valor, medido em volts (V),
permanece sempre o mesmo (constante) ao longo do
tempo.
 Corrente alternada: seu valor, medido em volts (V), varia
de acordo com o tempo. Mais especificamente, o valor da
tensão varia de forma senoidal em função do tempo, assim
atinge valores positivos e também negativos.
• O melhor entendimento destes conceitos ocorre
com a observação dos gráficos no slide seguinte.
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Corrente Alternada (CA) x Corrente Contínua (CC)
• Primeiro gráfico mostra a tensão CA, o segundo mostra a tensão CC.

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Corrente Alternada (CA) x Corrente Contínua (CC)
• A origem da diferença entre estas duas formas de tensão está na
maneira como são geradas. A corrente contínua foi descoberta
primeiro, e é produzida a partir de processos físico-químicos, como
ocorre em baterias e geradores fotovoltaicos (solar). A tensão CA é
produzida a partir de transformações eletromecânicas, ocorridas em
máquinas elétricas denominadas geradores. Os geradores elétricos
podem ser vistos como “motores inversos”, já que a mesma máquina
pode funcionar como motor ou como gerador, sendo que quando
funciona como motor ela converte energia elétrica em energia
mecânica, e quando funciona como gerador, converte energia
mecânica em elétrica.
• Existem conversores eletrônicos que são capazes de converter CC
para CA (inversor), e CA para CC (retificador), e também maquinas
elétricas que têm retificadores acoplados.
• O slide seguinte contém imagens de geradores CC e CA

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Corrente Alternada (CA) x Corrente Contínua (CC)
Geradores CC Geradores CA

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Corrente Alternada
• Em termos práticos, a corrente alternada é
amplamente mais utilizada do que a corrente
contínua em sistemas de potência (geração,
transmissão, distribuição) devido à sua facilidade de
transformação.
• Os transformadores são dispositivos baratos e
convertem níveis de tensão CA, por exemplo,
13800V/220V
• Para converter o nível de tensão CC, são
necessários conversores eletrônicos, muito mais
sofisticados e caros.
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Corrente Alternada
• Características: tensão de pico, tensão eficaz e frequência

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Corrente Alternada
• Tensão de Pico: é o valor máximo (em módulo) que a
tensão atinge.
• Tensão eficaz (RMS): representa apenas um valor que,
caso uma tensão CC com este mesmo valor,
substituísse a tensão CA, o efeito (potência) seria o
mesmo.
 Para entender melhor o conceito de tensão RMS, imagine
que uma lâmpada incandescente é acesa utilizando-se a
tensão alternada de 127VRMS. Esta lâmpada brilhará com
determinada intensidade. Se esta mesma lâmpada for
apagada, e depois acesa utilizando-se uma tensão contínua
com valor de 127V, seu brilho será exatamente o mesmo,
ou seja, ela terá a mesma potência.

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Corrente Alternada
• Tensão eficaz (RMS):
 Num circuito CA, a corrente elétrica também é alternada, por
isso, o valor RMS também é aplicado à corrente elétrica. O
valor eficaz é calculado conforme fórmulas abaixo:
Vp Ip
VRMS  I RMS 
2 2
• Por que utilizar o valor eficaz (RMS) e não o de pico?
 O valor eficaz serve para facilitar a vida do eletricista. Em
um circuito de corrente alternada, a potência dissipada em
um resistor, por exemplo, também varia com o tempo, então
a potência média pode ser calculada diretamente com os
valores eficazes.

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Corrente Alternada
CC CA
R R

ICC IRMS
VCC VRMS

P  VCC  I CC P  VRMS  I RMS


VCC  R  I CC VRMS  R  I RMS
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Corrente Alternada
• Frequência: é a “velocidade” com que um ciclo se
repete, medida em número de repetições por
segundo (Hz). No Brasil, a frequência da tensão CA
é de 60Hz.

• Exemplos: no Brasil pode-se encontrar tensões CA


com as seguintes características:
 127VRMS, 60Hz
 220VRMS, 60Hz
 380VRMS, 60Hz

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Corrente Alternada
• Tensão RMS; Tensão de Pico; Frequência (1/T)

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Corrente Alternada
• Exercícios:
 2.1: Um chuveiro é alimentado por uma tensão eficaz de
220V e dissipa uma potência de 4200W. Calcule:
a) A tensão de pico.
b) A corrente eficaz.
c) A corrente de pico.

 2.2: Um motor monofásico é alimentado por uma tensão


de 220VRMS e por ele circula uma corrente de 10ARMS.
Qual a potência deste motor?

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GTD
• Para chegar até o consumidor final, a energia elétrica passa
por três etapas básicas: geração; transmissão; distribuição.

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GTD

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Geração
• É o processo de transformação da energia. A
energia encontrada na natureza é transformada em
energia elétrica.
• Tipos de usinas de geração de energia elétrica:
 Hidroelétricas
 Termoelétricas
 Nucleares
 Fotovoltaicas
 Eólicas
 Geotérmicas

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Geração
• A energia elétrica gerada é “entregue” às linhas de
transmissão sob a forma CA trifásica.

Obs.: existem alguns casos em que a transmissão é feita em CC, mas são muito raros. No Brasil temos
apenas uma linha CC, que liga ITAIPU a uma subestação em Ibiúna-SP.
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Transmissão
• A transmissão é o processo responsável pelo
transporte da energia elétrica desde seu local de
geração até os grandes centros consumidores.
• Normalmente, a distância entre as usinas geradoras e
os centros consumidores é grande, por isso, a
transmissão é feita em tensões muito elevadas para a
redução das perdas ôhmicas nos cabos.
Tensões de Transmissão no Brasil
69kV 440kV
138kV 500kV
230kV 750kV
345kV
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Transmissão

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Distribuição
• Ao chegar aos centros consumidores, as linhas de
transmissão “entregam” a energia às subestações, que
convertem a tensão para níveis de distribuição.

• Das subestações sai a rede de distribuição primária, de


13,8kV. Em alguns casos utiliza-se também 34,5kV.

• Antes de chegar às residências, a energia ainda passa pelos


transformadores de distribuição (13,8kV/220V), a partir
dos quais surge a rede de distribuição secundária.

• Obs.: Apenas na distribuição secundária temos o condutor neutro.


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Distribuição

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Distribuição

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Rede primária de Distribuição
Rede Convencional (a) x Rede Compacta (b)

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Rede Secundária de Distribuição
• Em MS, e na maior parte do Brasil, as redes secundárias de
distribuição são trifásicas, por isso pode-se obter dois
níveis de tensão secundária: tensão entre fase e neutro e
tensão entre fases.

Vff  3 Vfn

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Rede Secundária de Distribuição
• Rede com cabos Multiplexados

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Ramal de Ligação
• O ramal de ligação é constituído pelos condutores que interligam a
rede de distribuição secundária e as instalações do consumidor. Ele
sempre terá o condutor neutro e pode ter 1, 2 ou 3 fases (terá pelo
menos 1), dependendo do “tamanho” do consumidor.

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Ramal de Ligação

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