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19 indicações terapêuticas para o

consumo de algas
Holismo
Dicas para viver com saúde plena através de terapias naturais

Gilberto Coutinho,
é terapeuta naturopata com formação em Medicina Tradicional
Indiana

"Consumo de clorela deve ser muito criterioso, pois há,


infelizmente, falsificação desse produto. Uma dosagem elevada
pode causar ligeira diarréia, urticária e erupções na pele"

"Clorela – em clorofila, previne e combate a anemia ferropriva;


apresenta propriedades desintoxicantes (pois pode auxiliar na
desintoxicação do organismo afetado por metais pesados, como
por exemplo mercúrio, e outras substâncias, como pesticidas) e
remineralizantes. É indicada na prevenção e no combate do
envelhecimento precoce e como estimulante das defesas
imunológicas"

A clorela (Chlorella pyrenoidosa ou regularis) é uma alga verde de


água doce, da família da cyanophyta, microscópica, unicelular,
esférica (sem flagelo), clorofilada (considerada a maior fonte de
clorofila), uma das mais antigas formas de vida do planeta (com
cerca de 2,5 bilhões de anos; acredita-se ser a primeira forma de
vida com um núcleo celular verdadeiro), cujo tamanho equipara-se
ao das células vermelhas (eritrócitos ou glóbulos vermelhos) do
sangue humano.

Desenvolve-se espontaneamente em tanques e lagos. Apresenta


elevado valor nutritivo e grande capacidade de realizar fotossíntese.
O termo Chlorella provém do prefixo grego “chloros”, “verde”; e do
sufixo latino “ella”, “pequeno”.

A clorela foi identificada pelos japoneses, grandes consumidores de


algas. Os primeiros estudos, realizados por alemães e norte-
americanos a respeito da clorela, ocorreram durante a II Guerra
Mundial com o objetivo de encontrar-se uma alternativa de
complementação alimentar para os campos de batalha. Atualmente,
a China e o Japão são considerados os maiores produtores dessa
alga, onde é cultivada em escala industrial com uma avançada
biotecnologia.

Constituintes da Clorela
• 60% de proteínas (possui mais proteínas do que a soja (37%), a
carne de vaca (45%) e o trigo (10%); é capaz de produzir 50% mais
proteínas do que qualquer outro ser vivo).

• Oito aminoácidos essenciais e todos os não-essenciais (apresenta


apenas uma pequena redução na quantidade de metionina).

• Uma grande quantidade de beta-caroteno (precursora da vitamina


A, a clorela é uma das mais ricas fontes de beta-caroteno, 10 vezes
mais do que as cenouras).

• Vitaminas C, E; K; B1, B2, B6 e B12 (contém mais vitamina B12


do que o bife de fígado; é comum a falta de B12 em dietas
vegetarianas e macrobióticas).

• Niacina (um dos componentes da vitamina B3).

• Ácido pantotênico (um dos componentes do complexo B; em sua


carência, parece ocorrer uma menor resposta funcional das
glândulas supra-renais em situações de estresse).

• Ácido fólico (sua deficiência ocasiona: má formação de células


vermelhas; anemias).

• Biotina (parte do complexo B; sua deficiência pode acarretar


cansaço, eczemas, palidez, dores musculares e atrofia das papilas
da língua).

• Colina (participa no metabolismo dos lipídios e na transmissão dos


impulsos nervosos; sua deficiência pode acarretar degeneração
gordurosa do fígado, retardo do crescimento, involução da glândula
timo e diminuição da secreção láctea).

• Inositol (do grupo do complexo B; participa do metabolismo das


gorduras; acredita-se ser capaz de reduzir a congestão do fígado e
de protegê-lo).
• Ácido para-aminobenzóico ou PABA (importante precursor do
ácido fólico).

• Outras vitaminas em pequenas quantidades.

• Sais minerais e outros componentes: cálcio; magnésio; zinco;


cobre; manganês; ferro; enxofre; iodo; fósforo; potássio; cobalto;
selênio e também enzimas (dentre as quais, importantes enzimas
digestivas); fibras; ácidos graxos poliinsaturados e ácido lipóico.

Clorela e viagens espaciais


A clorela, por apresentar um importante concentrado natural de
nutrientes e por ser uma fonte rica de elementos primários, é
considerada um alimento completo. Por tal razão, serviu de
alimento para os soldados na II Guerra Mundial. Atualmente, é
utilizada como suplemento nutricional pelos astronautas da NASA
em viagens espaciais. Como é rica em clorofila, previne e combate
a anemia ferropriva; apresenta propriedades desintoxicantes (pois
pode auxiliar na desintoxicação do organismo afetado por metais
pesados, como por exemplo mercúrio, e outras substâncias, como
pesticidas) e remineralizantes. É indicada na prevenção e no
combate do envelhecimento precoce e como estimulante das
defesas imunológicas.

Indicações Terapêuticas

• Nos quadros de anemia e carência alimentar.

• Fortalecimento do organismo.

• Antiviral e antitumoral.

• Azia e gastrite.

• Fraqueza, debilidade física e mental.

• Imunoestimulante.

• Combate a acidez sangüínea.

• Oferece elementos protoplásmicos que auxiliam na reparação


tecidual, na integridade, no crescimento e desenvolvimento celular.
• Estresse.

• Na convalescença e senilidade.

• Bacteriostática e antiinflamatória.

• Beneficia a digestão e o funcionamento intestinal.

• Combate o envelhecimento precoce.

• Devido à alta concentração de clorofila, auxilia na desintoxicação


do organismo e beneficia o sistema digestivo.

• Desnutrição.

• Memória fraca.

• Contra a obesidade (como auxiliar no tratamento e nos regimes de


emagrecimento, a clorela deve ser consumida 30 minutos antes das
refeições, pois promove uma sensação de saciedade).

• Doenças cardiovasculares e degenerativas.

• Nos quadros elevados de colesterol e triglicerídeos.

Seu uso terapêutico é também recomendado para bebês, crianças,


grávidas, idosos e adolescentes. O consumo da clorela deve ser
muito criterioso, pois há, infelizmente, falsificação desse produto.
Recomenda-se a importada do Japão, onde os métodos de
produção são os mais adequados.

Uma dosagem elevada pode causar ligeira diarréia, urticária e


erupções na pele. Deve-se, portanto, combater a automedicação e
somente fazer uso de remédios e medicamentos sob a orientação e
a prescrição de um profissional em consultório.

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Gilberto Coutinho
é terapeuta naturopata com formação em Medicina Tradicional
Indiana

Fonte:
http://www1.uol.com.br/vyaestelar/holismo.htm

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21 requisitos para a prática e


aprendizado do yoga
Holismo
Dicas para viver com saúde plena através de terapias naturais

Gilberto Coutinho,
é terapeuta naturopata com formação em Medicina Tradicional
Indiana

1. De acordo com a tradição indiana Parampara (linhagem de


mestres), deve-se aprender (estudar) e praticar o Yoga sob a
orientação e a supervisão de um professor experto (orientado por
mestres experientes e idôneos), estudioso, dedicado, comprometido
com os ensinamentos tradicionais e clássicos, com a prática e com
os preceitos ético-filosóficos (Yama e Niyama) dessa milenar e
sábia ciência.

O professor de Yoga deve ser exemplo vivo da ciência e filosofia


que propõe ensinar. Mesmo os melhores livros, vídeos e DVDs
sobre o assunto não são suficientes para ensinar o Yoga em toda a
sua profundidade e complexidade e, de maneira alguma, substituem
o ensino e o acompanhamento de um professor gabaritado. Na
Índia, por milhares de anos, desde Shiva até os dias atuais, os
ensinamentos do Yoga têm sido transmitidos por um mestre ao seu
discípulo (sishya). Todo material didático sério e de boa qualidade
deve servir de complemento, consulta, estudo e aprofundamento.

2. Deve-se optar pelo estudo e prática dos ramos clássicos do


Yoga, tais como: Ashtanga Yoga ou Raja Yoga da Escola de Yoga
de Patanjali; Hatha Yoga; Jnana Yoga; Karma Yoga; Bhakti Yoga; e
Kriya Yoga. Também, por uma escola – Yogashala – que seja séria,
idônea, ensine o Yoga clássico e tradicional e preserve a memória e
os autênticos ensinamentos dos grandes mestres yogues do
passado e presente. Os conhecidos ramos modernos e não
clássicos nada têm a ver com os verdadeiros propósitos da Escola
de Yoga de Patanjali e dos iluminados ensinamentos de Shiva; nada
mais são do que meras modalidades de ginástica.

3. De início, antes da prática de qualquer técnica do Yoga, é


indispensável a aquisição de conhecimentos básicos de como
realizá-la corretamente, com segurança, e a conscientização de
suas indicações e contra-indicações; tal posicionamento previne
danos à saúde, efeitos colaterais, como também evita que todo o
esforço empregado se torne inútil. Aqueles que sofrem de doenças
crônicas devem apenas praticar ásanas (posições psicofísicas do
Yoga) sob a orientação e a supervisão de um experto professor de
Yoga.

4. A pessoa comprometida com os verdadeiros ensinamentos do


Yoga deve estudar e praticar, no seu diário viver, os preceitos ético-
filosóficos de Yama e Niyama (Código de Ética Yogue), sem os
quais não pode ser considerada um yogue, apenas uma ginasta.
Eles constituem o primeiro e o segundo passos em direção ao
samadhi (iluminação da consciência ou estado de
hiperconsciência).

5. Qualidades necessárias para a prática do Yoga: disciplina,


observância, perseverança, determinação, interesse, amor,
devoção, estudo e práticas regulares sem interrupções.

6. O melhor horário do dia para se praticar Yoga é bem cedo, ao


amanhecer, com o nascer do sol, das 06h00 às 10h00 (período de
predominância do dosha Kapha, que confere ao organismo maior
resistência e vigor). Das 18 h às 22 h, a prática não deve ser tão
vigorosa, e sim mais relaxante e meditativa.
7. Pela manhã, antes da prática do Yoga, a bexiga deve ser
esvaziada, e os intestinos evacuados. Se, pela manhã, os intestinos
não funcionarem, deve-se iniciar a prática com Viparita karaniásana
(Posição do corpo invertido), Sarvangásana (Posição invertida
sobre os ombros) e suas variações. Não se deve praticar ásanas
avançados sem que o funcionamento intestinal tenha se efetivado.
Em jejum, tomar um copo de água morna pode ajudar no
funcionamento intestinal.

8. Sempre praticar o Yoga, preferencialmente, de estômago vazio.


Se, pela manhã, isso for difícil, uma xícara de chá, leite ou
chocolate quente pode ser tomada. Os ásanas podem ser
praticados sem desconforto uma hora após uma leve refeição; mas,
após o almoço e o jantar, deve-se esperar, pelo menos, quatro
horas. Ao término da prática do Yoga, deve-se esperar de 30 a 60
minutos para a refeição.

9. Através de inúmeros estudos yogues e científicos, chegou-se à


conclusão de que uma dieta rica em vegetais é uma boa opção para
a saúde e a prática do Yoga. Devem-se evitar: bebidas alcoólicas,
café, chá preto, cigarro, drogas, alimentos impuros e
industrializados, para que se possam alcançar os seus completos
benefícios.

10. As roupas usadas devem ser confortáveis, de tecido de algodão,


limpas, de cores claras e flexíveis, permitindo a realização livre dos
ásanas. Óculos, relógio e outros ornamentos devem ser removidos
durante a prática.

11. As mulheres devem evitar a prática vigorosa de ásanas e de


qualquer atividade física mais intensa durante o período menstrual.
Ásanas que invertam o fluxo sangüíneo são contra-indicados, tais
como: sarvangásana, viparita karaniásana, sirshásana (posição
invertida sobre a cabeça), halásana (posição do arado), etc.

12. Durante toda a prática do Yoga, é importante manter-se a mente


tranqüila, centrada e estável. Não se deve permitir a dispersão e a
distração. A concentração é indispensável à prática do Yoga. No
segundo aforismo do primeiro capítulo do Yoga Sutra, um dos
tratados mais importantes do Yoga Clássico, o grande sábio e
yogue Patanjali afirma: “Yôgash chitra vrêtti nirôdhahá.”, que, em
sânscrito, significa: “Yoga é a supressão da instabilidade da
consciência”.
13. Não praticar Yoga diretamente ao chão ou em um lugar
desnivelado. Uma esteira ou um cobertor dobrado deve ser
colocado sobre o chão durante a prática. Deve-se escolher um lugar
limpo, arejado (porém sem vento), tranqüilo e livre da poluição, do
barulho e da luz excessiva do sol. Sob a luz do sol, é aconselhável
a prática do Yoga apenas ao alvorecer e ao entardecer.

14. Entre a realização de um exercício (ásana) e outro, deve-se


respirar de forma lenta e profunda (exercitando a respiração baixa,
média e alta) e relaxar todo o corpo, removendo-se as tensões.

15. Após a exposição prolongada à luz do sol, com o corpo


aquecido, deve-se esperar cerca de 60 minutos para a prática de
pranayamas e ásanas.

16. Durante a prática, não se deve tencionar a musculatura mais do


que o necessário para a realização dos exercícios.

17. A respiração fisiológica é nasal. Durante a realização dos


ásanas, deve-se apenas respirar pelo nariz e não pela boca.

18. Pessoas portadoras de doenças graves, como cardiopatia,


hipertensão, câncer, hérnia de disco, glaucoma etc., jamais devem
praticar Yoga sem a orientação e a supervisão de um Yogaterapeuta
gabaritado e experiente.

19. Durante os três primeiros meses de gravidez, todos os ásanas


podem ser praticados, desde que realizados com suavidade e não
comprimam intensamente o abdome. Exercícios respiratórios
(pranayamas) que não envolvam retenção do ar nos pulmões
(kúmbhaka) ou os pulmões vazios (shúnyaka) podem ser praticados
durante toda a gestação. Certos pranayamas podem muito
beneficiar a gestante e o bebê durante o trabalho de parto, pois
acalmam, ajudam no relaxamento muscular e no combate da dor.

Durante o primeiro mês após o parto, mesmo sendo natural,


nenhum ásana ou atividade física mais intensos devem ser
praticados. A partir desse período, exercícios simples e suaves de
alongamento e flexibilidade podem ser realizados com moderação e
de forma gradativa. Três meses após o parto, todos os ásanas
podem ser, gradativamente, praticados com conforto. No caso de
parto por cesariana ou qualquer outra cirurgia, deve-se abolir a
prática dos ásanas por três a seis meses.

20. O relaxamento é um importante conceito da ciência yogue.


Sempre terminar a prática do Yoga com a realização de um
relaxamento neuropsíquico e muscular (Yoganidrá), durante 5 a 10
minutos.

21. No verão, deve-se tomar uma ducha fresca antes e após a


prática dos ásanas; isso ajuda a refrescar o corpo e a mente.

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Os oito passos do raja yoga e sua meditação


Importância da reverência (puja) no yoga
O yoga dos tempos modernos no Ocidente
O que é Bhakti yoga

Fonte:
http://www1.uol.com.br/vyaestelar/holismo_yoga01.htm

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eLetter Dr. Rondó – 30/06-2008 –

Suplementos nutricionais cumprem o


que prometem
Bombardeados por mal informados ou mal intencionados, eles
resistem aos ataques porque ajudam a viver mais e melhor.
Recentemente, uma das principais revistas semanais do país
publicou matéria com a informação de que suplementos podem
aumentar o risco de morte prematura. Tomou como referência
dados de um estudo feito por pesquisadores do The Cochrane
Collaboration (www.cochrane.org). Curioso, li o texto de referência,
uma revisão de outros 67 estudos, e descobri que a avaliação foi
sobre o uso de vitaminas sintéticas, não de suplementos naturais.

A advertência está lá, na última página: Como examinamos apenas


a influência de antioxidantes sintéticos, os resultados não devem
ser estendidos ao potencial benéfico de antioxidantes naturais. Mas
a matéria nacional não fez referência a ela. Outro dado relevante é
que os pesquisadores deixaram de fora 405 estudos que
apresentaram zero de mortalidade, o que também não constava da
matéria. Se o objetivo era apontar riscos à vida, por que esses
estudos não foram incluídos?

A pesquisa não foi abrangente e suspeito que algumas informações


da matéria possam refletir apenas o interesse ou o entendimento da
repórter. Suplementos não estão matando ninguém, ao contrário de
drogas químicas, prescritas por médicos, que levam à morte cerca
de 100 mil pessoas a cada ano. Continuo indicando suplementos
naturais – não sintéticos -, que previnem e controlam doenças,
como problemas cardiovasculares e câncer, e proporcionam uma
vida mais longa e saudável.

Wilson Rondó Jr. é especialista em medicina preventiva, nutrólogo


e cirurgião vascular. Mantenha-se informado sobre seu trabalho e
sobre os serviços oferecidos pela W.Rondó Medical Center pelo site
www.drrondo.com

Nunca use medicamentos por conta própria. Consulte sempre o seu médico.

Fonte:
eLetter – Dr. Rondó – 30/06/2008

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Saúde

Bomba vitamínica
Um grande estudo afirma que não é bom negócio
você se entupir de suplementos nutricionais
Anna Paula Buchalla

Quando surgiram, há mais de quatro décadas, os suplementos à


base de vitaminas e minerais eram indicados para as pessoas que,
por algum motivo, não conseguiam obter esses nutrientes em
quantidade suficiente por intermédio da alimentação. Foi no fim dos
anos 70, quando o químico americano Linus Pauling passou a
defender a tese de que megadoses de vitamina C retardariam o
envelhecimento e até ajudariam a prevenir o câncer, que os
suplementos ganharam o papel de panacéia para uma série de
males e de retardadores do envelhecimento. Hoje, cerca de 20%
dos adultos do mundo ocidental fazem uso desses compostos.

Valer-se dessas drágeas com o intuito de viver mais, no entanto,


pode ter o efeito inverso: ver roubados anos de vida. É o que
mostra o maior estudo de revisão sobre a suplementação de
vitaminas e minerais já feito. Nele, foram analisadas 67 pesquisas,
envolvendo 233 000 pessoas, entre doen-tes e saudáveis,
realizadas ao longo dos últimos quarenta anos. O estudo,
conduzido por pesquisadores do The Cochrane Collaboration, uma
instituição internacional independente que se dedica à análise
crítica de pesquisas, revela que não há evidências que atestem os
benefícios das doses extras de vitaminas e minerais. Pior: segundo
o estudo, a suplementação de vitaminas A, E e betacaroteno
aumenta o risco de morte prematura (veja o quadro). Quanto à
vitamina C e ao selênio, revelaram-se inócuos.

Se alimentos ricos em antioxidantes comprovadamente fazem bem


ao coração, à pele, à memória e ao vigor físico, por que o mesmo
não vale para os suplementos? A resposta é que frutas e vegetais
são ricos em fibras e em uma série de outros micronutrientes que
interagem entre si. É essa interação que determina a forma como o
organismo absorve as vitaminas e os minerais. Isolá-los numa
drágea não parece ser, portanto, a maneira mais adequada de
extrair bons resultados deles. "Uma dieta equilibrada fornece todos
os nutrientes necessários à boa saúde", diz a nutricionista Ana
Maria Lottenberg, da Universidade de São Paulo.

A aritmética mostra que isso não é "papo de médico". A


necessidade diária de vitamina C é de 90 miligramas para homens
e 75 miligramas para mulheres. Uma única goiaba tem 370
miligramas da vitamina e uma mísera laranja-pêra, 95 miligramas.
Uma castanha-do-pará, pequenininha como ela só, atinge a
recomendação diária de selênio: 55 microgramas. "A
suplementação é indicada apenas para quem tem deficiência
nutricional e para atletas", diz a nutricionista Danielli Botture Lopes,
da consultoria RG Nutri. Como você não vive na África Subsaariana
e não vai correr a maratona na Olimpíada...
Fonte:
REVISTA VEJA – Edição 2057 – 23 de abril de 2008
http://veja.abril.com.br/230408/p_117.shtml

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Visite o site “W. Rondó medical center”

Fonte: http://www.drrondo.com/index.htm
Artigos – Jornal da Saúde – eLetter – Guia de suplementos –
Doenças de A a Z – Problemas Vasculares

Livros recomendados:- wrj

“Fazendo as Pazes com Seu Peso”, Obesidade e


Emagrecimento: entendendo um dos grandes problemas deste
século, Dr. Wilson Rondó Jr., Editora Gaia, São Paulo, 3ª Edição,
2003.

“Prevenção: A Medicina do Século XXI”, A Guerra ao


Envelhecimento e às Doenças, A terapia molecular irá diminuir a
incidência de câncer, doenças cardiovasculares, envelhecimento e
muito mais; Dr. Wilson Rondó Junior, 240 páginas, Editora Gaia,
São Paulo, 2000.

“O Atleta no Século XXI”, Dr Wilson Rondó Junior – O leitor


conhecerá a importância da atividade esportiva na vida de qualquer
ser humano do ponto de vista médico. Editora Gaia, São Paulo,
2000.

“Emagreça & Apareça!”, Descubra seu Tipo Metabólico. Vila


melhor e com mais saúde! Dr Wilson Rondó Juni8or, Editora Gaia,
São Paulo, 2007.

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