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2011
Volume 1
Número 0
www.alentterra.pt
Nesta edição
Nota do Presidente 2
Nota do Director 3
Balanço V Passeio TT – 4Dez 2010 4
V Passeio TT - na voz do Associado – João Arménio 5
Gentleman Driver – David Ferreira 6
Próximas Actividades 9
Área Técnica – Land Rover Séries 5
Próximas Actividades
28 e 29 de Maio
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Caros Associados,
Este novo formato, tem como objectivo uma maior informação aos sócios, é um espaço
que dispomos para troca de ideias, anúncios e artigos de opinião relacionados, é claro,
com a actividade que desenvolvemos, este jornal é de todos nós, como tal, estamos
abertos à participação activa dos associados.
Esta associação iniciou o seu mandato em Outubro passado, e nada melhor para início de
actividades, como o V Passeio TT Auto realizado no passado dia 4 de Dezembro. Foi mais
uma vez um sucesso não só a nível de participantes como também de viaturas (41 no
total). O convívio e a gastronomia foram uma constante sempre com muita animação.
Agora estamos quase no Passeio TT Motos e esperamos que seja também um grande
sucesso. Ainda no mês de Fevereiro iremos iniciar mais uma grande aposta, falo da 1ª
AlenBTTerra - 1ª Maratona e 1ªMeia-Maratona BTT / AlenTTerra / Nisa. São esperados
cerca de 200 ciclistas o que requer uma grande logística e organização, como tal, desde já
peço a colaboração e empenho de todos os associados para o apoio possível que cada um
poder dar não só na divulgação como na organização do evento. Esta é uma Maratona BTT
que é organizada pela primeira vez pelo nosso clube, e que queremos que seja um sucesso
para a podermos manter de futuro com muitos mais participantes. A todos o meu
obrigado!
Miguel Patrocínio
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Neste novo espaço irão ser relatadas opiniões, De salientar que este jornal terá uma regularidade
críticas, mostras do nosso trabalho conjunto, trimestral, contando por isso com 4 números
actividades vindouras, tornando-se primordial anuais. No próximo número já haverá mais
avançar com esta chegada de informação que informações disponíveis acerca do modo de
colmata e reúne simultaneamente a participação funcionamento assim como da assinatura do
de todos em termos informativos. jornal. Está a ser já pensada a sua impressão em
papel, mas claro tudo vai depender de terceiros
De início a ideia estava tosca, pouco trabalhada, alheios à nossa vontade.
pouco dinamizada e sempre com algumas
reticências. Questionámo-nos acerca do seu Mas em papel ou não ele vai existir sempre, pelo
sucesso, da sua adesão por parte de todos, das que podem divulgá-lo por todos os conhecidos e
informações que iríamos divulgar e descrever, os amigos, vantagem essa da nossa amiga internet!
artigos e secções a desenvolver e acima de tudo,
Espero acima de tudo, que proporcione
de todos os recursos e custos que este irá implicar
igualmente motivação para todos aqueles que
de futuro, porque como tudo na vida, tudo tem a
vestem a camisola AlenTTerra, e como disse
sua própria e natural evolução.
acima, este meio de comunicação necessita de
Esperamos poder evoluir da forma mais algum trabalho para resultar, vai funcionar por
construtiva, eficaz, objectiva e se possível com a carolice de alguns e ajudas de outros, mas o único
colaboração de todos, porque este jornal não é sítio onde a palavra “sucesso” aparece antes da
propriedade de ninguém, mas sim propriedade de palavra “trabalho” é no dicionário, por isso vamos
todos nós, do nosso clube – AlenTTerra-. arregaçar as mangas e dar o melhor de nós em
prol do nosso clube.
Nesta primeira edição, o número 0 deste jornal,
que nos irá acompanhar durante as futuras Para terminar, não podia deixar de vos desejar
jornadas a que nos propusermos, há que salientar um risonho ano de 2011, e que a nível pessoal,
o facto de ele ter de ser um marco na história do profissional e associativista seja em pleno,
clube. Todos queremos estar mais perto de todos, realizando todos os vossos objectivos.
sendo o principal objectivo chegar com o máximo
de informação a todos o sócios, amigos e
dirigentes deste nosso clube “AlenTTerra”.
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V Passeio TT
Á Descoberta do concelho de Nisa
JA – Na minha opinião, acho que são bastante equilibrados, pois temos partes de percursos em
que é necessário alguma perícia, outras onde podemos ter um andamento mais liberto, e há
ainda outros momentos em que temos as picadas e que geralmente são sempre pontos altos,
onde acontece que os participantes param os jipes e tiram fotos e dão ânimo a quem vem a
“puxar” pelo seu jipe. Em níveis sociais, é um passeio cheio de boa disposição e frequentado
por excelente camaradagem. De salientar que as paisagens dos percursos escolhidos são
fantásticas.
JA – Eh pá, talvez quando o jipe teimou em não subir uma picada, mas com algum jeito tudo
se consegue, e no final foi mais uma risada e um motivo de conversa no almoço e jantar.
6 – Na tua opinião, o que achas que devia evoluir neste passeio de forma a atrair mais
amantes do TT?
JA – Penso que o passeio está extremamente bem organizado, contudo se há falhas pouco se
nota, tudo corre “sobre rodas”, mas talvez de futuro tentar evoluir em termos do
cumprimento de horários, e claro haver ainda mais zonas espectáculo.
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Gentleman Driver
David Ferreira
Nome e idade?
Estado civil?
Casado.
Cidade de nascimento?
Beaune ( França).
Cidade de Acolhimento?
Lisboa.
Cidade favorita?
Barcelona
Director Geral.
Um livro?
Um filme?
Gran Torino.
E uma musica?
O que é nacional é mesmo muito bom !!! Mas o que é italiano e japonês não fica
longe …
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Marie Curie, tratou-se da única pessoa a ser laureada com o Nobel da física e da
química em … 1911, receber estes galardões é um feito único e ainda por cima
numa época e num meio onde a mulher tinha um acesso quase vedado pelos
homens.
Teimosia.
Tudo começou pela motas e o facto de viver em Nisa , ganhei o gosto pelo TT a
descobrir os trilhos e paisagens do nosso concelho apesar de andar de mota há
alguns anos.
TT e Rally.
E de hoje?
Um SSS ( o teu ! )
Porsche 911
Fazer um Dakar !!
Mantenham-se unidos !!
O passeio Moto TT este ano vai para a estrada dia 6 de Pela primeira vez o clube AlenTTerra irá organizar
Fevereiro. É um passeio que cada vez mais atrai um passeio de BTT, o AlenTTerra BTT!
participantes ao nosso concelho e que cada vez mais
prima pela beleza das paisagens e pelo bom ambiente de Este será realizado no dia 26 de Fevereiro.
companheirismo, razões pelas quais todos os anos este é A maratona terá um percurso de 85 km’s, enquanto
participado por meia centena de amantes das duas rodas. a meia-maratona terá apenas 50 km’s.
Os locais de passagem este ano serão as aldeias limítrofes A partida será dada pelas 9:30H junto à Biblioteca
ao longo do rio Tejo, de salientar Velada, Chão-da-Velha, Municipal de Nisa, mas o secretariado desta rpova
Falagueira, Montes Matos, Vila Flor, Amieira do Tejo, irá estar aberto logo após as 7:30 da manhã.
entre outras.
O percurso escolhido tem em parte a ver com o
O percurso foi escolhido segundo uma quantidade de nível de dificuldade imposta por quem pratica e
factores, entre eles as excelentes paisagens do rio Tejo, e frequenta este tipo de provas, será assim de
todo o caminho que está em bom estado e que permite dificuldade média/alta.
circular com toda a segurança.
Mas como não poderia faltar, mais uma vez a
O trajecto terá cerca de 50 km’s, mas haverá também Natureza fala mais alto, e queremos
lugar para umas “especiais” pelo caminho fora, por forma simultaneamente brindar todos os participantes
aos mais experientes aplicarem toda a sua sabedoria, e com excelentes paisagens e divertimento no
assim poderem ensinar aos mais novatos nestes campos. decorrer da prova, e este percurso prevê uma
Em relação às refeições, tanto o pequeno-almoço como o simbiose máxima com toda a beleza natural que
almoço, será servido pelo restaurante “Flor do Alentejo” rodeia o concelho de Nisa.
em Nisa. De salientar o facto de que haverá zonas de
Da ementa contam pratos gastronómicos locais, mostra abastecimento de líquidos e sólidos, lavagem de
que serve para sensibilizar quem aprecia a boa mesa bicicletas, e ainda lembranças relativas á prova, e
Alentejana. seguro incluído no preço relativo à prova.
Este passeio tem um custo de 20 euros para sócios, e 25 Para sócios 15 euros, e para não sócios 18 euros já
euros para não sócios. incluindo as refeições.
E citando o Nelson “venham que vai ser giro, assumimos Mais um bom motivo para visitar Nisa…
esse compromisso...”
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Área Técnica
Land rover “Series”
O Land Rover “Series” I, II e III (Denominados normalmente como "Series", têm este nome
associado para serem distinguidos dos modelos fabricados
posteriormente) são na realidade veículos off-road produzidos
pela casa Britânica Land Rover, e fortemente tiveram a sua
inspiração nos jipes americanos “Willys” da americana
Chrysler.
A Land Rover foi concebida pela Rover Motor Company em 1946, durante o rescaldo da II
Guerra Mundial. Os produtos fabricados pela Rover eram carros de luxo que não estavam de
forma alguma contextualizados no período do pós-guerra imediato. Algumas matérias-primas
eram estritamente racionadas às empresas de construção, e apenas importava para o país sair
desta situação tendo produtos relativamente baratos, fiáveis e duradouros para obter divisas
estrangeiras, conquistando assim a confiança que seria crucial para o país.
Além disso, a fábrica da Rover em Coventry foi bombardeada durante a guerra, forçando a
empresa ter uma "fábrica fantasma". Era a mesma fábrica que tinha sido usada para a
construção de aviões durante a guerra e ficava situada em Solihull perto de Birmingham, como
se pode imaginar, esta seria enorme. Esta fábrica estava vazia, mas a produção de um carro a
partir do zero não seria viável financeiramente. Seguiram-se vários planos para carros
pequenos e económicos, mas tudo seria muito caro para entrar em produção e
consecutivamente atacar os mercados.
Maurice Wilks, chefe de design da Rover elaborou com um plano para produzir um veículo
leve, agrícola e de grande utilidade para o comum cidadão. Era um conceito semelhante ao
Jeep Willys usado na guerra, mas com ênfase na utilização agrícola. Ele foi possivelmente
inspirado pela Standard Motor
Company, que enfrentou problemas
similares e que na altura produziam
o tractor Ferguson TE20 altamente
bem sucedido na sua “fábrica
fantasma” em Coventry.
Provavelmente, ele usou a sua
própria experiência e escolheu usar
um jipe do exército, o que aconteceu
na sua quinta em Anglesey, North
Wales. Ao seu design foi adicionada
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uma tomada de força (PTO), já que havia uma lacuna no mercado entre jipes e tractores pois
estes últimos ofereciam o recurso da PTO, mas eram menos flexíveis como transporte. O
conceito era original e a Land Rover queria um cruzamento simples entre uma carrinha e um
tractor. Note-se que o Unimog, veículo off-road, foi desenvolvido na Alemanha durante este
período e pertence também à mesma classe de veículos, respeitando a maioria dos padrões a
serem desenvolvidos.
O primeiro protótipo tinha uma característica distinta, o volante foi montado no meio do
veículo. Tornou-se conhecido como " centre steer", volante central. Foi construído num chassis
da Jeep e utilizada a caixa de velocidades de um automóvel Rover P3 (carro de luxo). A
carroçaria era feita à mão e em alumínio/magnésio chamado de “Birmabright”, eram usados
os excedentes principais dos aviões, com o intuito de gastar menos ferro e aço, pois estes dois
componentes estavam estritamente racionados.
A tinta também era racionada, resultando assim na produção de veículos verde exército, era a
tinta que havia em excedente e que podia ser usada e comprada a baixo preço. A primeira
produção do pré Land Rover estava assim desenvolvida no final de 1947 por uma equipa
liderada pelo engenheiro Arthur Goddard.
Os testes mostraram que este veículo ainda protótipo, estava pronto para ser uma máquina
capaz e versátil. As unidades de tomada de força a partir da frente do motor e da caixa de
velocidades para o centro e traseira do veículo, permitiam uma movimentação similar ao das
máquinas agrícolas, exactamente como um tractor. Também foi testado para executar outras
tarefas agrícolas, como exemplo arar terrenos recorrendo a arados mecânicos. No entanto,
como o veículo foi preparado para a produção em série, ter um jipe de volante central tornou-
se praticamente impossível, descontextualizado e pouco prático. O volante foi mudado para o
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lado normal de uso, a carroçaria foi simplificada para reduzir tempo e custos de produção e
um motor mais potente foi instalado, em conjunto com uma caixa de transferência
especialmente concebida para substituir a unidade de jipe. O resultado foi um veículo que não
usava componentes Jeep e era ligeiramente mais pequeno do que a sua inspiração americana,
mas mais largo, mais pesado, mais rápido e ainda manteve as unidades PTO. Estava alcançado
o objectivo.
O Land Rover foi desenhado para ter apenas 2-3 anos de produção, com o intuito de reaver
parte do investimento, dar continuidade ao desenvolvimento do próprio modelo, assim como
o desenvolvimento da Companhia Rover. Esta ansiava poder reiniciar-se no mercado de
produção de automóveis, daí a importância das encomendas de exportação da companhia e
número de vendas. Uma vez reiniciada a produção de automóveis, foi este modelo que tornou
a Land Rover na própria marca de sucesso que permanece até hoje, tenho milhares de
admiradores e seguidores em todo o mundo. Muitas das características do conceito e do
sucesso do design Land Rover foram o resultado da movimentação Rover para simplificar as
ferramentas necessárias para o veículo usando e a quantidade mínima de materiais
racionados. Assim como a carroçaria em liga de alumínio (que foi mantido durante toda a
produção apesar de agora ser mais caro que um corpo de aço convencional devido às suas
propriedades ideal de peso e resistência à corrosão) outros exemplos incluem os distintivos
painéis de corpo achatado simples, o constante raio das curvas (originalmente usada porque
podia ser cortado e formado pela mão de folha de alumínio) e o chassis em escada altamente
resistente, que em veículos de série era constituída por quatro tiras de aço soldados em cada
lado para formar uma caixa, evitando assim as operações de soldagem complexas e
desnecessárias ao fazer uma mais convencional em U ou L.
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Série I
O Land Rover iniciou a sua produção em 1948 com o que foi posteriormente chamado de I.
Esta série foi lançada no Salão de Amesterdão. Foi projectado originalmente para a exploração
agrícola e indústrias ligeiras. Tinha um chassis de aço e um corpo de alumínio.
Originalmente, a Land Rover fez do modelo a oferta de um modelo único, que a partir de 1948
até 1951 usou um 80 em (2.000 mm) distância entre eixos e um motor a gasolina de 1,6 litros
que produzia cerca de 50 cv (37 kW; 51 PS). A caixa de 4 velocidades do Rover P3 foi a usada e
em simultâneo com uma nova caixa de transferência de 2 velocidades. Este incorporou um
sistema de movimentação incomum de 4 rodas, com uma unidade de roda livre (como o usado
em vários carros Rover da época). Este tipo de eixo dianteiro e da transmissão manual
permitiam uma forma de 4 rodas motrizes permanentes. Um mecanismo de tracção-anel na
zona dos pés do condutor usava a inércia para fornecer os 4WD mais tradicionais. Este era um
veículo de base, embora como extras tivessem os vidros das portas e um tecto que poderia ser
escolhido em lona ou metal. Em 1950, as luzes moveram-se para uma posição atrás da grade e
a luz era projectada através da grade.
Desde o início que se percebeu que alguns compradores queriam as habilidades de um Land
Rover mas sem o interior espartano. Em 1949 a Land Rover lançou uma opção de segundo
corpo chamado "Station Wagon", equipado com um corpo construído pela Tickford, um
fabricante de carroçarias conhecido pelo seu trabalho com a Rolls-Royce e a Lagonda. A
carroçaria era de madeira moldada e tinha capacidade para sete pessoas. Os Tickford foram
bem equipados em comparação com o padrão da Land Rover, tinham assentos de couro, um
aquecedor, uma peça de um pára-brisas laminado, uma roda sobressalente, algumas opções
de estofos e outros. A construção em madeira tinha tido um efeito catastrófico, o Tickford foi
tributado como um carro particular, que atraiu elevados níveis de imposto aquando da
compra. Como resultado, menos de 700 Tickfords foram vendidos e apenas 50 foram
exportados. Hoje em dia, é bastante procurado, sendo vistos como carros de colecção.
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Em 1952 e 1953 o motor a gasolina foi substituído por uma maior unidade de 2,0 litro I4.
Como mencionado acima, o Land Rover foi originalmente classificado como um veículo
comercial, o que significa que estava livre de imposto de compra. No entanto, isso também
significava que era limitada a uma velocidade de 30 mph (48 km / h) nas estradas britânicas.
Depois de um apelo à Câmara dos Lordes depois de um proprietário ser acusado de exceder
esse limite, a Land Rover foi obrigada a classificá-lo como um "veículo para fins múltiplos", que
só viria a ser classificado como um veículo comercial caso se fosse utilizado para fins
comerciais. Isto ainda se aplica hoje em dia.
1956 viu a introdução do primeiro modelo de cinco portas, com 107 em (2.718 mm) chassis
conhecido como "Station Wagon" com capacidade para até dez pessoas. O 86 º (2.184 mm) foi
um modelo de três portas de sete lugares. Esta nova geração era muito diferente para o
modelo Tickford anterior, sendo construída com painéis de metal simples e construção de
aparafusar, em vez de a complexidade da estrutura de madeira da antiga Station Wagon. Eles
estavam destinados a ser utilizados tanto para veículos comerciais, como pessoas, veículos
para transporte de trabalhadores para locais remotos, bem como por particulares. Como a
versão Tickford, eles vieram com interior básico e equipamentos como ventiladores teto e
luzes interiores.
Finalmente, em 1957, o motor a gasolina foi introduzido, seguido logo por um novo motor
diesel de 2,0 litros que, apesar da capacidade semelhante, não foi relacionado para os motores
a gasolina. Este motor diesel foi um dos primeiros diesel de alta velocidade desenvolvido para
uma utilização em estrada, produzindo 52 cv (39 kW) às 4000 rpm.
Este motor foi ligeiramente maior do que o chassis original permitia, portanto, a distância
entre eixos foi aumentada de 86-88 em (2.200 mm) para os modelos de distância entre eixos
curta, e 107-109 em (2.769 mm) sobre a longa distância entre eixos. O extra de dois
centímetros, à frente da antepara para acomodar o novo motor diesel. Estas dimensões seriam
usadas em todos os Land Rovers nos próximos 25 anos.
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O sucessor do série I e fonte de sucesso que foi a II Série, teve a sua produção entre 1958-
1961. Ele veio nas versões 88, em (2.200 mm) e 109 em (2.800 mm) distância entre eixos
(normalmente referido como o "BES" e "LWB"). Este foi o primeiro Land Rover a receber a
atenção do departamento de estilo da Rover pelo Chefe dos estilistas David Bache. Foram
produzidos com os interiores em forma de barril, dando prioridade ao espaço interior, a frente
foi mexida e alargada, houve a introdução dos vidros laterais, tinha curvas arredondadas e o
tecto era também ligeiramente curvo, facto que ainda hoje é usado em Land Rovers. A Série II
foi o primeiro veículo a usar o conhecido motor de 2,25 litros de gasolina, apesar de curta
distância entre eixos precoce (BES) manteve os 52 modelos cv (39 kW) motor a gasolina de 2,0
litro da Série I para os primeiros 1.500 ou mais veículos. Este motor de maior produção de
gasolina 72 cv (54 kW) estava intimamente relacionado com a unidade de 2,0 litros a diesel
ainda em uso. Esse mecanismo tornou-se num padrão Land Rover até meados da década de
1980 quando os motores diesel se tornaram mais populares.
Os 109 polegadas (2,800 mm), Série II Station Wagon introduzida com uma opção de 12
lugares e de 10 lugares-padrão, foi essencialmente para tirar proveito da legislação fiscal do
Reino Unido, através da qual um
veículo com 12 lugares ou mais
era classificado como autocarro,
estando isenta de impostos na
compra e desconto no Especial
Imposto sobre Veículos. Isso fez
com que a versão 12 lugares
fosse mais barata que a versão
de 10 lugares e mesmo mais
barato que o de 7 lugares de 88
polegadas (2.200 mm) Station
Wagon. A disposição 12 lugares
tornou-se altamente popular
por décadas, sendo retidos na
série posterior e variantes
Defender até 2002, quando foi
descontinuada.
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Os Série II e os Série IIA são muito difíceis de distinguir. Houve apenas pequenas alterações
cosméticas, sendo que a mudança mais significativa foi sob o capôt e na forma do novo motor
Diesel de 2,25 litros. As configurações disponíveis de fábrica variaram da curta distância entre
os eixos superior e inferior no de cinco portas Station Wagon. Além disso, o motor a gasolina
de 2,6 litros foi introduzido para uso nos modelos de longa distância entre eixos, em 1967, o
maior motor complementado por norma de ajuste servo-freio. 811 destes eram NADA (North
American Dollar Area)) que eram os modelos entre-eixos longo, feito exclusivamente para os
mercados americano e canadense.
A Série IIA FC (Forward Control) lançada em 1962, baseou-se na II Série motor a gasolina de
2,25 litros e 109 (2.769 mm) do chassis, com a cabina posicionada sobre o motor para dar mais
espaço de carga. Foram os primeiros Land-Rovers a obter o motor a gasolina de 2,6 litros. A
maioria dos exemplos tinha um eixo traseiro, enquanto que o eixo dianteiro de
correspondência veio mais tarde. Os pneus foram alargados para vários tipos de jantes de
forma a fornecer flutuação extra para este veículo pesado. Estes tinham pouca potência para o
aumento da capacidade de carga (1,5 toneladas a longo / 1,500 kg), e a maioria tiveram uma
vida dura de trabalho. Menos de 2500 unidades foram produzidas, mas os exemplos
sobreviventes frequentemente têm a carroçaria personalizada.
A Série IIB FC (Forward Control) produzidos a partir de 1966 foram semelhantes ao Série IIA
FC Forward Control mas acrescentaram-lhe o motor de 2,25 litros de diesel. O motor de 2,6
litros era o motor padrão para este modelo, o motor de 2,25 litros somente disponível para
exportação.
Tinham os eixos pesados e foram ajustado para melhorar a estabilidade do veículo com uma
barra estabilizadora dianteira e traseira, barra esta que era apertada com molas que eram
montadas por cima do eixo e não abaixo dele. No processo, a distância entre eixos foi
aumentada para 110 em (2.794 milímetros).
O Série III tinham o mesmo corpo e as opções de motor, como a série II, incluindo as station e
uma versão Ton. Pouco mudou esteticamente da AI para a III Série. O Series III é o veículo de
série mais comum, com 440.000 construídos desde 1971 até 1985. Os faróis foram deslocados
para as asas nos modelos de produção final da II série 1968/9 em diante (aparentemente para
cumprir com os regulamentos de iluminação australianos, americanos e holandeses), e
permaneceu nessa posição durante a Série III. A grade de metal tradicional, caracterizado na
Série I, II e II, foi substituída por uma de plástico. O motor de 2,25 litros tinha visto a sua
compressão aumentar e passar de 07:01 a 08:01, aumentando o poder um pouco (o motor de
alta compressão tinha sido um ajuste opcional no modelo II há vários anos). Durante o ciclo de
produção desta III Série, de 1971 até 1985, a 1.000.000 unidade Land Rover saiu da linha de
produção em 1976. O Série III viu muitas mudanças na parte posterior da sua vida como Land
Rover . O design foi actualizado para acompanhar o aumento da concorrência. Este foi o
primeiro modelo com a funcionalidade sincronizada em todas as quatros velocidades, embora
alguns modelos H-final sufixo SIIA (principalmente os mais caros Station Wagons) tinham
usado a caixa de velocidades sincronizada em todas as marchas. Com o início da década de 70
as tendências em design de interiores automóvel, tanto em matéria de segurança e utilização
de materiais mais avançados, o painel de metal simples dos modelos anteriores foram
redesenhado para aceitar um tablier novo de plástico moldado. O painel de instrumentos, que
anteriormente estava localizado centralmente, foi transferido para o lado do motorista. A
distância entre eixos dos veículos Series III teve o eixo traseiro Salisbury como padrão, embora
alguns veículos como o Série IIA 109 polegadas também já os tivessem usado.
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Em 1980, os motores de 4
cilindros de 2,25 litros (gasolina e
diesel) foram actualizados com
introduzindo cinco novos
rolamentos com o propósito de
aumentar a resistência em
trabalhos pesados. Ao mesmo
tempo, a transmissão, eixos e
cubos das rodas foram
redesenhadas para aumentar a
força. Este foi o culminar de uma
série de novidades para a
transmissão que haviam sido
feitas desde 1960 para combater
o problema todo demasiado
comum de quebrar os semi-eixos
do eixo traseiro em uso pesado.
Esse problema foi parcialmente
resolvido devido ao desenho dos
eixos entre si. Devido ao design
totalmente flutuante dos cubos
das rodas traseiras, o eixo pode
ser removido rapidamente,
mesmo sem ter a tomada do
veículo ligada. A tendência para os
operadores comerciais
sobrecarregarem os seus veículos
agravaram esta falha que afectou o Série Land Rovers em muitos dos seus mercados de
exportação, estabelecendo uma reputação que continua em muitos mercados, verificando-se
ainda actualmente.
Além disso, novas opções de acabamentos foram introduzidas para tornar o interior mais
confortável, caso o comprador assim o desejasse, pois muitos agricultores e usuários
comerciais preferiram sempre o interior original.
Estas mudanças culminaram em Abril de 1982 com a introdução do Conceito “spec Station
Wagon Land Rovers”, disponível em 88 polegadas (2.200 mm) e 109 polegadas (2.800 mm)
tipos. Estes tinham assentos de pano, como em todos os novos kits da Leyland T-45 Lorry,
isolamento acústico, vidros fumados e entre outras opções "soft" criadas para atrair o
proprietário de lazer / usuário.
De maior interesse foi a introdução da Alta Capacidade Pick Up para o chassis 109 polegadas
(2,800 mm). Esta foi uma de pick-up de carga, que oferecia mais 25% de capacidade cúbica do
que o padrão de estilo pick-up. O HCPU veio com a suspensão mais pesada e foi popular entre
empresas de serviços públicos e empreiteiros.
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Série I
Production 1948-1958
2-door
Off-road vehicle
Body style(s) 4-door
Off-road vehicle
2-door pickup
1.6 L I4 (1948-1951)
Engine(s) 2.0 L I4 (1950-)
2.0 L diesel I4 (1957-58)
Série II
Production 1958-1961
2-door
Off-road vehicle
Body style(s) 4-door
Off-road vehicle
2-door pickup
2.0 L petrol I4
Engine(s) 2.25 L petrol I4
2.0 L I4 diesel
Série IIA
Production 1961-1971
2-door
Off-road vehicle
Body style(s) 4-door
Off-road vehicle
2-door pickup
2.25L I4
Engine(s)
2.6L IOE engine I6
Series III
Production 1971-1985
2-door
Off-road vehicle
Body style(s) 4-door
Off-road vehicle
2-door pickup
Publicidade de época
Land rover “Series”
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