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EMPRESÁRIAS SIMPLES
Art. 966, CC Não atende aos requisitos do Art. 966,
CC
Soc. Prof. Int. (elemento de empresa) Soc. Prof. Int. (que não são
elemento de empresa)
Soc. Rural – com Registro Junta Com. Rural – Registro no RPPJ
(Cartório Civil)
Soc. por Ações Cooperativas (ainda que
registradas na Junta Com.)
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CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES
*INTRODUÇÃO:
2) Sociedade em Comum
É a Sociedade que NÃO tem registro na Junta Comercial. Ora, se ela não está
registrada, ela não adquiriu personalidade jurídica. Logo, o sócio que contrata
pela Sociedade em Comum NÃO tem direito ao benefício de ordem.
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OBSERVAÇÃO 2: Quando o Código menciona a “responsabilidade solidária dos
sócios” estará tratando da solidariedade existente entre eles (sócios).
Isso porque, entre o Sócio e a Sociedade, a regra é a subsidiariedade, e não a
solidariedade.
1) ILIMITADA
É aquele em que todos os sócios respondem ilimitadamente pelas
obrigações sociais.
Ex.: Soc. em Nome Coletivo (é o único exemplo no ordenamento jurídico
brasileiro).
O fato do sócio responder de maneira ilimitada, não retira dele o direito ao
benefício de ordem.
2) LIMITADA
É aquela em que todos os sócios têm responsabilidade limitada pelas
obrigações sociais.
Exs.: S/A e a Ltda. (são os 2 exemplos em nosso ordenamento jurídico).
Nesses dois tipos societários, todos os sócios respondem limitadamente
pelas obrigações sociais.
Obs.: Na S/A o sócio só responde pela parte dele, e nada mais. Já na Ltda. o sócio
responde solidariamente pelo que faltar na integralização do capital.
3) MISTA
Há sócios que respondem de forma ilimitada e outros que respondem de maneira
limitada, pelas obrigações sociais.
Exs.: Sociedade em Comandita Simples e a Comandita por Ações (são os 2
exemplos em nosso ordenamento jurídico).
1) CONTRATUAL
É regida pelo “CONTRATO SOCIAL”, que é dividido em cláusulas.
Exs.: Nome Coletivo; Comandita Simples e Ltda.
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2) INSTITUCIONAL
É regida pelo “ESTATUTO SOCIAL”, que é dividido em artigos.
Exs.: S/A e Comandita por Ações.
1) DE PESSOAS
A essência da sociedade é em razão das qualidades e habilidades dos seus
sócios.
*Ora, mas se o sócio não está conseguindo alienar a um 3o, mas quer sair da
sociedade?
Solução: “Dissolução Parcial da Sociedade com Apuração de Haveres” será
levantado um Balanço Especial que apontará o Patrimônio Social Líquido. Daí, o
sócio que quer se retirar, sai com o equivalente ao percentual dele.
2) DE CAPITAL
É formada essencialmente em razão dos recursos financeiros
empreendidos.
*Não quer dizer que não exista o “affectio societatis”, a confiança nos demais
sócios. Mas essa característica é secundária.
*Não será necessária a anuência dos demais sócios para que seja alienada a
participação societária.
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Se o Contrato for omisso, em regra:
a) CONTRATUAIS – DE PESSOAS;
b) INSTITUCIONAIS – DE CAPITAL.
1) DEVERES
1.1) OBRIGAÇÃO DE CONTRIBUIR COM A FORMAÇÃO DO CAPITAL
SOCIAL
Capital Social é a contribuição inicial dos sócios para iniciar (“montar”) o
seu negócio e formar a sociedade; para que ela possa começar a exercer sua
atividade.
Mas veja: essa “contribuição” pode ser:
pode ser em dinheiro,
pode ser com bens (móveis e imóveis),
pode ser com créditos
pode ser em serviço / trabalho
obs.: existem sociedades que NÃO admitem a contribuição com
trabalho
São elas: Ltda. e S/A.
2) DIREITOS
2.1) DIREITO DE PARTICIPAR DOS RESULTADOS SOCIAIS POSITIVOS
Obs.: Existem 2 formas de remuneração do sócios:
a) percepção de dividendos;
b) percepção do “pró-labore”.
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Atenção: a sociedade NÃO pode distribuir lucros se tiver débitos
previdenciários!!!
NÃO há incidência de IR quando o sócio receber dividendos.
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TIPOS SOCIETÁRIOS
*INTRODUÇÃO:
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I – SOCIEDADE EM NOME COLETIVO
É aquela em que TODOS os sócios têm responsabilidade ilimitada pelas
obrigações sociais.
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Posso então deduzir que, todos os sócios de uma Sociedade em Nome Coletivo
são PF’s.
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II – SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES
a) COMANDITADO
Tem responsabilidade ilimitada pelas obrigações sociais.
Se a responsabilidade é ilimitada, todos os Comanditados, então, são PF’s.
Logo, qualquer comanditado pode participar da administração social e pode
“emprestar” seu nome civil para compor o nome empresarial.
b) COMANDITÁRIO
Tem responsabilidade limitada pelas obrigações sociais.
Se a responsabilidade é limitada, todos os Comanditários, podem ser PF ou PJ’s.
O comanditário - não pode participar da administração social e não pode
“emprestar” seu nome civil para compor o nome empresarial.
Obs.: Se o nome civil do comanditário aparecer no nome empresarial, ou se ele
estiver participando da administração social – a responsabilidade do
comanditário passa a ser ilimitada.
Mas ATENÇÃO: Exceção = O Código Civil permite que o comanditário, de maneira
excepcional, pratique atos de gestão.
*Comanditado:
a) E se quiser vender sua participação para 3o?
Precisa da anuência dos demais sócios.
Mas de quais sócios? De todos: comanditados e comanditários.
b) E se morrer um Comanditado?
Precisa da anuência dos demais sócios (comanditados e comanditários)
c) Pode penhorar participação do Comanditado? Não.
*Comanditário:
a) Pode vender sua participação para 3o sem anuência;
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b) Se morrer um Comanditário, o herdeiro pode assumir a participação
societária.
c) Pode SIM penhorar a participação societária do Comanditário.
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III – SOCIEDADE EM CONTA DA PARTICIPAÇÃO
*Ora, mas nos exemplos acima ela não foi citada - Isso porque esse é um tipo
societário extremamente peculiar.
*E qual a finalidade?
Facilitar as relações interempresariais.
*A SCP – NÃO tem nome empresarial. O nome que aparece é o do sócio ostensivo.
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IV – SOCIEDADES LIMITADAS
*Correspondem, no Brasil, a mais de 90% dos registros nas Juntas Comerciais.
E por quê?
1) RESPONSABILIDADE LIMITADA
É possível empreender, preservando o patrimônio pessoal do sócio.
2) CONTRATUALIDADE
É a facilidade de constituição de uma Ltda., atrelada à facilidade de contratar.
É fácil constituir uma sociedade limitada.
E, por esse motivo, é fácil de ser regida.
Obs.: Capital Social = contribuição inicial para que a sociedade possa desenvolver
o seu objeto.
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A Administração da Ltda. pode ser exercida por 1 ou mais pessoas, sócias ou não,
designadas no próprio contrato ou em ato separado, e com mandato por prazo
determinado ou indeterminado.
OBRIGAÇÕES DO ADMINISTRADOR
As obrigações do administrador decorrem do cargo que ele ocupa.
Se ele sair do cargo, as obrigações se transferem a quem passar a ocupar o cargo.
*ATENÇÃO: Existem pessoas que não podem fazer parte do Conselho Fiscal:
a) administrador;
b) empregados.
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V – SOCIEDADES ANÔNIMAS
1) QUANTO À NACIONALIDADE:
1.1) BRASILEIRA
Para ser brasileira, basta que a S/A tenha sede de administração no Brasil e, por
conseguinte, será regida pela legislação brasileira.
1.2) ESTRANGEIRA
2.2) FECHADA
S/A’s que proíbem a venda de seus valores mobiliários no mercado de
capitais.
*VALORES MOBILIÁRIOS:
Títulos ou papéis emitidos pela Companhia, no intuito de captar recursos.
*MERCADO DE CAPITAIS:
É compostos por:
1) MERCADO DE BALCÃO
É uma Corretora de Valores Mobiliários.
Corretor é quem intermedia as negociações.
O Mercado de Balcão pode atuar tanto:
1.1) MERCADO PRIMÁRIO
1.2) MERCADO SECUNDÁRIO
2) BOLSA DE VALORES
Várias corretoras, juntas, representa uma Bolsa de Valores.
A Bolsa de Valores serve para potencializar as negociações.
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A Bolsa de Valores só pode atuar no:
2.1) MERCADO SECUNDÁRIO
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ESPÉCIES DE VALORES MOBILIÁRIOS:
1) DEBÊNTURES
Conferem ao seu titular o direito de crédito contra a Companhia, pautado em um
“contrato de empréstimo”.
2) PARTES BENEFICIÁRIAS
Conferem ao seu titular o direito de crédito eventual, contra a Companhia,
pautado em seus lucros.
3) BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO
Conferem ao seu titular o direito de preferencia na aquisição de novas ações.
4) COMMERCIAL PAPERS
É uma Nota Promissória que confere ao seu titular o direito de crédito contra a
Companhia, pautado em um contrato de empréstimo, de curto e médio prazo
(mínimo 30 dias e máximo 360 dias)
5) AÇÕES
É a unidade de participação societária.
Titular é chamado de acionista.
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1.1) ORDINÁRIA
Confere ao seu titular os mesmos direitos e deveres pertinentes ao acionista
comum, quais sejam:
-direito de voto;
-direito de participar dos resultados sociais;
-dever de contribuir para a formação do capital social.
1.2) PREFERENCIAL
Confere ao seu titular uma gama diferenciada de direitos e deveres, pautados no
art. 17 da Lei 6.404/76:
-pode prever dividendos mínimos;
-pode prever o recebimento de dividendos, ainda que a companhia dê prejuízo;
-prioridade no reembolso do capital investido;
Ou seja: uma série de vantagens financeiras para atrair o acionista investidor.
Obs.: A Ação Preferencial pode ter direito a voto ou não; ou ainda pode ter
restrições ao direito de voto.
Obs.2: A Companhia só pode ter, no máximo, 50% de suas ações sem direito a
voto ou com restrições a esse direito.
1.3) DE FRUIÇÃO
Substitui uma “ação amortizada”, conferindo ao seu titular os mesmos direitos e
deveres da ação anterior.
Atenção: Exceto o direito de participação no “acervo final” da companhia. Isso
porque, a “participação no acervo final” foi antecipada, para quando a Companhia
amortizou, em valor patrimonial, as ações de determinado acionista.
Ninguém tem direito a receber ações de fruição. É mera liberalidade dos
acionistas.
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ÓRGÃOS DAS S/A’s
A – ASSEMBLÉIA GERAL
*É o órgão máximo da companhia, de caráter exclusivamente deliberativo.
*É formada por todos os acionistas (mesmo aqueles que não têm direito a voto-
esses terão o que se chama “direito a voz”).
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c) eleger “Administradores” e “Membros do Conselho Fiscal”;
d) aprovar a correção monetária do Capital Social.
ATENÇÃO: Esse rol acima é taxativo! Se quiser que seja deliberado, qualquer
outro tema, diferente dos acima, deverá ser convocada uma AGE (Assembleia
Geral Extraordinária).
B – CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
*Também é um órgão deliberativo, que detém parte da competência da
Assembleia Geral.
C – DIRETORIA
*É o órgão de representação legal da Companhia (representativo), e de execução
das deliberações da Assembleia Geral ou do Conselho de Administração
(executivo). É de existência obrigatória.
D – CONSELHO FISCAL
*É o órgão de existência obrigatória, mas de funcionamento facultativo.
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*Toda Companhia tem de ter Conselho Fiscal, mas o seu funcionamento vai
depender das necessidades da Companhia.
ATENÇÃO: Os 4 Órgãos acimas são aqueles previstos na Lei das S/A’s. Mas,
podem existir outros de acordo com o que determinar o Estatuto Social da
Companhia.
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VI – SOCIEDADE EM COMANDITA POR AÇÕES
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OPERAÇÕES SOCIETÁRIAS
1) TRANSFORMAÇÃO
2) FUSÃO
3) INCORPORAÇÃO
4) CISÃO
INTRODUÇÃO:
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1) TRANSFORMAÇÃO
É a alteração de tipo societário.
Ex.: Ltda. que se transforma em S/A
S/A que se transforma em nome coletivo
2) FUSÃO
É a reunião de 2 ou mais sociedades, sob uma nova personalidade jurídica.
Ex.: A + B = C
Ex.: Brahma e Antártica; Sadia e Perdigão
3) INCORPORAÇÃO
Quando 1 sociedade absorve a outra.
Ex.: A + B = A
Ex.: Real e Santander
4) CISÃO
É a divisão de 1 sociedade em 2 ou mais sociedades, com ou sem manutenção da
personalidade jurídica anterior. Isso porque pode haver Cisão Total ou Cisão
Parcial.
Total: A – divide-se em B e C
Parcial: A – divide-se em A e B
Obs.:
Cisão Total = contrário da Fusão
Cisão Parcial = contrário da Incorporação
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EIRELI
*CRIAÇÃO DA EIRELI:
a) Capital Social Mínimo: 100 x o salário-mínimo vigente;
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b) Esse capital tem de estar devidamente integralizado (integralização à
vista);
c) A EIRELI pode usar tanto “Firma”, como “Denominação”;
d) Tem que constar a expressão “EIRELI”, de forma abreviada, ao final do
nome empresarial.
*ATENÇÃO:
Se o integrante único da EIRELI for Pessoa Física, essa PF só pode integrar 1
única EIRELI.
*CONCENTRAÇÃO DE QUOTAS:
Supondo que A decidiu formar sociedade com B.
Mas, B quis sair da sociedade, e A comprou a parte de B e ficou sozinho.
-Esse prazo de 180 dias serve para o sócio remanescente decidir em:
a) encontrar outro sócio, restabelecendo a pluralidade
b) vira empresário individual
c) transformar a sociedade em EIRELI, mantendo a responsabilidade
limitada de A.
Nesse caso, qual cuidado deve haver? O capital social integralizado deve ser de no
mínimo 100 vezes o salario-mínimo vigente.
DIREITO CAMBIÁRIO
1) CONCEITO TÉCNICO:
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*Título é o documento que representa uma relação jurídica.
*Crédito vem do latim “credere”, que significa – crer, acreditar ou confiar.
Na acepção econômica, crédito é a troca de um bem presente por um
bem futuro.
NECESSÁRIO = CARTULARIDADE
LITERAL = LITERALIDADE
AUTÔNOMO = AUTONOMIA
Obs.: A Autonomia se subdivide em:
-Abstração
-Inoponibilidade de Exceções Pessoais ao 3o credor de boa-
fé.
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PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO CAMBIÁRIO
1) PRINCÍPIO DA CARTULARIDADE
É a exigência de posse do original do título de crédito, para o exercício dos
direitos que dele emanam.
*EXCEÇÕES AO P. DA CARTULARIDADE:
a) PERDA OU EXTRAVIO
Tenho que apresentar “Registro de Ocorrência” e outras formalidades. Porque a
regra é exercer o direito a partir do original do TC.
b) TÍTULOS ELETRÔNICOS
A doutrina clássica considera que esses representam exceção à Cartularidade.
c) DAS DUPLICATAS
A Lei de Duplicatas (Lei 5.474/68), em seu art. 15, $ 2o autoriza o exercício dos
direitos que emanam de uma duplicata, mesmo sem o original.
2) PRINCÍPIO DA LITERALIDADE
É a exigência de prática dos atos jurídicos no próprio título, para que esses
produzam efeitos cambiais.
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*Exemplo:
Se o aval for reproduzido no título – produzirá efeitos de aval
Se o aval for reproduzido em uma folha a parte – produzirá efeitos de fiança
(instituto jurídico semelhante, no direito civil).
*Exemplo2:
Se o endosso for reproduzido no título – produzirá efeitos de endosso
Se o endosso for reproduzido em uma folha a parte – produzirá efeitos de cessão
civil de crédito (instituto jurídico semelhante, no direito civil).
3) PRINCÍPIO DA AUTONOMIA
*Independência entre si, das obrigações constantes em um Título de Crédito.
Ex.: Eu tenho uma Nota Promissória garantida por Aval. A eventual nulidade da
obrigação da NP não atinge o aval.
*SUBDIVISÃO:
3.1) ABSTRAÇÃO
É a independência do título, em relação a causa que lhe deu
origem.
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CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO:
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-Ao portador – a transferência do TC se dá com a mera tradição do título; não
identifica o beneficiário; o beneficiário é quem tem a posse.
-A cláusula à ordem – permite da transferência do TC mediante Endosso.
-A cláusula não à ordem – proíbe a transferência do TC mediante Endosso.
Obs.: tanto com cláusula à ordem, como com a cláusula não à
ordem, o crédito ainda poderá ser transferido mediante “Cessão de Crédito”.
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CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO CAMBIÁRIO:
É o nascimento do crédito cambiário
1) SAQUE
*É o ato de criação e emissão do título de crédito.
Obs.: Você vai ao Banco apresentar o título para pagamento, e não “sacar” o
cheque.
Quando o indivíduo preenche, assina e entrega ao credor, ele estará “sacando” o
cheque.
2) ACEITE
*É o ato pelo qual o sacado concorda com a ordem incorporada ao título.
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Limitativo = ocorre quando o Sacado concorda apenas por parte do valor
constante no título.
ou
Modificativo = ocorre quando o Sacado concorda com prazo maior do constante
no título.
-Mas, quem aceita parte da ordem está recusando a outra parte. Ou seja: o “Aceite
Parcial” vem necessariamente acompanhado da “Recusa Parcial”.
E, qual a consequência da “Recusa Parcial”? O mesmo efeito da “Recusa Total” = a
antecipação do vencimento de TODA a obrigação em relação ao Sacador.
3) ENDOSSO
*É o ato de transferência do crédito cambiário, constante de um título
nominativo, e com a “cláusula à ordem”.
Obs.: Cessão Civil de Crédito = ato de transferência do crédito civil.
*TIPOS DE ENDOSSO:
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cobrar (judicial ou extrajudicialmente), o poder de receber pagamento, e o
poder de dar quitação.
b) ENDOSSO-CAUÇÃO (ou Penhor ou Garantia):
É aquele em que o título é dado em garantia para o cumprimento de uma
outra obrigação.
Geralmente se tem algum prazo para você resgatar o título e pagar.
4) AVAL
*É o ato de garantia fidejussória do crédito cambiário.
O garantidor de uma obrigação, mediante aval, é o AVALISTA.
E, quem tem sua obrigação garantida é o AVALIZADO.
Semelhanças:
a) ambas são garantias fiduciárias;
b) ambas exigem a necessidade de outorga conjugal (qualquer que seja o
regime de bens, exceto o regime da separação total de bens).
Diferenças:
a) Fiança é instituto pertencente ao D. Civil, enquanto o Aval pertence ao D.
Cambiário;
b) Fiança é uma obrigação acessória, enquanto o Aval é uma obrigação
autônoma (a eventual nulidade da obrigação principal torna nula a Fiança,
mas não o Aval);
c) Fiança comporta “benefício de ordem”, que NÃO existe no Aval;
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EXIGIBILIDADE DO TÍTULO DE CRÉDITO
*É o momento dos exercícios do direito que emanam do crédito cambiário.
Obs.1: Os devedores de um título de crédito podem ser divididos em 2 categorias:
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-E o Avalista? Está na mesma categoria do respectivo avalizado!
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*VENCIMENTO
É ato ou fato jurídico, determinado em lei, como necessário para tornar o crédito
cambiário exigível.
1) VENCIMENTO ORDINÁRIO
É o vencimento comum, cotidiano, corriqueiro.
Existem 2 tipos:
1.1) A PRAZO
Ocorre com o decurso do tempo.
1.2) À VISTA
Ocorre com a apresentação ao devedor do título.
2) VENCIMENTO EXTRAORDINÁRIO
2.1) A recusa do Aceite;
2.2) A Falência do Aceitante.
-Se o vencimento cair em dia não útil – deve ser prorrogado para o 1 o dia útil
subsequente.
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“Dia útil” = dia em que há expediente bancário.
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*PAGAMENTO
É a forma natural de extinção das obrigações. É o adimplemento obrigacional. É o
cumprimento da obrigação.
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*PROTESTO
É o ato formal para comprovação de 3 situações jurídicas distintas, quais sejam:
a) Falta de Aceite
b) Falta de Data do Aceite
c) Falta de Pagamento.
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apresentação ao aceite – só que o prazo de apresentação ao aceite é de 1 anos
após o saque. Então, posso lançar mão do protesto.
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*AÇÃO CAMBIAL
É uma Ação de Execução.
3 Anos a contar do Vencimento Devedor Principal
1 Ano a contar do Protesto Qualquer dos Coobrigados
6 Meses a contar do Pagamento Prazo para exercer o direito de Regresso.
Obs.: Perdi o prazo para propor a Ação de Execução: o que posso fazer?
Ação Monitória (função de restabelecer a executividade do título).
Prazo para Ação Monitória: STJ – prazo de 5 anos a contar do vencimento.
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ESPÉCIES DE TÍTULOS DE CRÉDITO
1) LETRA DE CÂMBIO
Lei Uniforme de Genebra – incorporada pelo Decreto 57.663/66
Ordem condicional de pagar quantia certa e determinável.
Toda teoria geral estudada foi concebida tendo por base a Letra de Câmbio.
2) NOTA PROMISSÓRIA
As regras aplicáveis à Letra de Câmbio são também aplicáveis às Notas
Promissórias, exceto aquelas incompatíveis com sua estrutura.
Nota Promissória é promessa de pagamento.
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Obs.: O Aceite é incompatível com a Nota Promissória. (E por conseguinte o
Protesto por Falta de Aceite e o Protesto por Falta de Data de Aceite não se
aplicam à Nota Promissória).
3) CHEQUE
É uma ordem de pagamento à vista, sacada contra banco, e com base em
suficiente provisão de fundos: seja por um depósito prévio do emitente, seja por
um contrato prévio de abertura de crédito.
-4 MODALIDADES DE CHEQUES:
a) VISADO
Aquele em que o banco lança uma declaração de suficiência de fundos.
O cheque visado foi, aos poucos, sendo substituído pelo cheque administrativo.
b) ADMINISTRATIVO
É emitido pelo Banco, contra ele mesmo.
c) CRUZADO
Aquele em que são opostos 2 traços paralelos no título, com a intenção de
facilitar a identificação do beneficiário.
c.1) Geral ou Em Branco
c.2) Especial ou Em Preto: nesse, eu indico entre os traços o nome do banco em
que o cheque deverá ser levado a depósito.
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-Se eu perco esse prazo de apresentação para pagamento?
Resultado: acarreta a perda do direito de crédito contra os coobrigados.
Obs.: A Lei dos cheques ainda prevê uma outra ação: 2 anos – ação de vedação
para locupletamento sem causa.
E ainda tem a Ação Monitória.
-SUSTAÇÃO DE CHEQUES
Entre a Emissão e o Prazo de Pagamento (30 ou 60 dias).
4) DUPLICATA
-Criada pelo D. Brasileiro, e hoje regida pela Lei 5.474/68.
A Nota Fiscal Fatura é obrigatória.
A Duplicata é de emissão facultativa.
Lembre-se que a Nota Fiscal Fatura NÃO é título de crédito. É um documento
descritivo da quantidade, qualidade e preço dos produtos em negociação.
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