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Não importa a relação de um país com outro, mas sim a relação jurídica (ex: casamentos,
contratos, litígios...) de um indivíduo com outro (ex: brasileiro com canadense)
O fato é internacional, mas o direito é interno (ex: brasileiros se casaram em Portugal, acidente
de trânsito no Uruguai)
LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL – quais fatos internacionais que poderão ser julgados no
Brasil. A partir do CPC.
CONFLITOS DE LEI/DEFINIÇÃO DE LEI APLICÁVEL - Dever do juiz analisar o caso e decidir qual lei
se adapta mais ao caso. No exemplo do acidente de trânsito no Uruguai, as leis de transito do
Uruguai se enquadram melhor.
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I – alimentos – credor com domicílio no Brasil ou réu mantiver vínculos no Brasil (seja em
caso de posse, propriedade, renda ou obtenção de benefícios econômicos)
II – relação de consumo, CONSUMIDOR com residência no Brasil – Ex: brasileiro compra
filmadora PANASONIC nos EUA e pede assistência técnica no Brasil. Ação ajuizada no
Brasil, consumidor perdeu, foi ter ganho no STJ por haver internacionalização, ou seja, traz
ônus e bônus para marca, que leva o consumidor a pensar que por ser marca
internacional, pensa ter resguardo no Brasil;
III – as partes se submetem à jurisdição brasileira, tácita ou expressamente;
Art. 24 CPC – ação proposta por tribunal estrangeiro NÃO induz litispendência e não obsta
a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma cauda e das que lhe são
conexas.
***sentença proferida por JUIZ BRASILEIRO mesmo em caso internacional pode ser
executada imediatamente, se o devedor tiver bens apenas em outro país, a sentença
deverá ser homologada no país.
*** sentença estrangeira homologada é válida como sentença brasileira! Quando já houve
coisa julgada no BR e a sentença estrangeira for trazida, não poderá ser homologada
(aceita) em razão de já ter havido a ação transitado em julgado. --- NÃO HÁ PREFERÊNCIA
PARA AÇÃO QUE FOI SENTENCIADA PRIMEIRO!!
*** se a sentença estrangeira for trazida ao Brasil enquanto a ação brasileira ainda está
em curso, a sentença estrangeira será HOMOLOGADA e a brasileira extinta como se COISA
JULGADA FOSSE.
Art. 24, § único – causa (brasileira) pendente de resultado NÃO impede que que sentença
estrangeira seja homologada.
Lei nº 9307/96
Art.3º - As partes interessadas podem submeter a solução de seus litígios ao juízo arbitral
mediante convenção de arbitragem, assim entendida a cláusula compromissória e o
compromisso arbitral.
Art. 18 – O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir NÃO fica sujeita a
recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário.
*** ter cláusula arbitral AFASTA o litígio no judiciário, EXCETO relação de CONSUMO
(arbitragem só vale se é invocada pelo próprio consumidor, pela empresa não).