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lausanne.org/pt-br/recursos-multimidia-pt-br/agl-pt-br/2019-09-pt-br/o-risco-de-alcancar-os-nao-
alcancados
Melody J.
Wachsmuth
Sue Arnold
Esses grupos de pessoas que não sabem sobre Jesus estão tipicamente em
áreas onde a igreja é perseguida ou em regiões geograficamente isoladas.
Os PNAs frequentemente estão no topo de montanhas, no meio de desertos,
em selvas escondidas, perdidos em favelas urbanas, vivendo uma vida
nômade, ou vivendo em pequenas ilhas no meio dos grandes oceanos.
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governamental, hostilidade dos moradores locais, estradas perigosas,
guerras, política, crime, terrorismo ou clima extremo são apenas alguns
dos fatores.
Aversão ao risco?
Muitos cristãos tem aversão ao risco e não estão dispostos a irem para
esses povos. Pode ser também que outros cristãos são insensatos. Ficou
claro em novembro do ano passado, quando o missionário John Chau da
All Nations foi morto ao tentar alcançar os sentineleses, que existe uma
discordância disseminada entre os cristãos sobre sua missão:
O propósito desse artigo não é analisar esse incidente específico, mas sim
ressaltar a necessidade de ponderarmos sobre o risco.[2]
O que espero fazer com esse artigo é tomar um passo para trás e
sobriamente (apesar da parcialidade) responder às seguintes questões: o
que a Bíblia diz sobre isso? Como as agências missionárias e igrejas locais
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podem responder com sabedoria e obediência à grande comissão? Como
podemos equilibrar a segurança para missionários e compaixão pelos
povos que não tem acesso ao evangelho?
Jesus “promete” que os apóstolos sofrerão e serão presos em seu nome, serão
traídos pelas suas próprias famílias, flagelados e terão que lutar contra o
medo.
Ele os encoraja a fugirem e a ficarem firmes, um equilíbrio que tem sido difícil
para os fiéis compreenderem desde que essa ordem foi dada.
Jesus também deixou claro que se os fiéis amarem suas famílias mais do que a
ele, se recusarem a tomarem sua cruz ou tentarem se agarrar às suas vidas,
não estarão trilhando o caminho estabelecido por ele. (Mt 10:37-39).
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abraçaram o risco. O exemplo básico apostólico parece ser quando Pedro
e os apóstolos desobedecem diretamente aos governantes da época (At
5:28-29):
Em Éfesos, Paulo queria falar com uma multidão, apesar do levante perigoso
que ocorria.
Alguns, inclusive os discípulos e amigos de Paulo, tentaram convencê-lo a não
fazer isso (At 19:30-31).
No fim, parece que não era necessário que Paulo se dirigisse à multidão.
No entanto, fica claro que houve dissenção entre os crentes bem-
intencionados sobre o que era e não era um risco aceitável.
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No próximo capítulo, em Atos 20, Paulo vai decididamente rumo a
Jerusalém. Ele sabe que o cativeiro e dificuldades o aguardam lá, mas ele
considera que o custo vale a pena para cumprir a tarefa que Deus o deu
(At 20:22-24). A decisão fez os irmãos chorarem, abraçá-lo e até a se
lamentarem (At 20:37-38). Ágabo profetizou que Paulo seria amarrado e
entregue aos gentios (At 21:11).
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igreja ou agência missionária. No texto fica claro que crentes sinceramente
não entendiam ou abraçavam o risco no mesmo nível. Me pergunto se
minha igreja ou agência concluiriam que Paulo cometeu um erro quando
acabou sendo preso. Lamentaríamos “a perda de um grande líder”?
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Mitigue os riscos o tanto quanto possível sem sentir que você está
comprometendo a missão. Lembre-se que missionários não podem se
esconder atrás de muros ou ter uma equipe enorme de guarda-costas com
eles. Às vezes planejar os descansos é a forma mais simples de diminuir o risco
de esgotamento mental para as famílias em contextos de alto risco. Portanto,
não ignore as mitigações como descanso, sono, diversão e férias.
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A missão deve estar equipada. Treine sua equipe e levante fundos para o
que pode ser feito razoavelmente e que seja necessário para cumprir a missão
e proteger seus missionários. As agências e igrejas locais devem juntas criarem
fundos de emergências e planos de contingência para lidar com: evacuações de
emergência, treinamento especial, aconselhamento psicológico especial, férias,
descanso, repatriação de restos mortais, respostas para mídia, etc. Seus fundos
emergenciais deverão ser de pelo menos dezenas de milhares de dólares, ou
mais.
Notas de fim
1. Nota do Editor: Veja o artigo de Ben Thomas chamado: ‘Como podemos finalmente
alcançar os não alcançados?’ na edição de março de 2018 da Análise Global de
Lausanne https://www.lausanne.org/pt-br/recursos-multimidia-pt-br/agl-pt-
br/2018-03-pt-br/como-podemos-finalmente-alcancar-os-nao-alcancados ↑
2. Para ler uma análise profunda do incidente, veja:
https://margarethensley.wordpress.com/2019/03/04/two-mind-sets/ . ↑
Date: 10 set 2019 · Grouping: Análise Global de Lausanne · Topics: Liberdade religiosa, Povos não alcançados, Proclamação
do Evangelho
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