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TÓPICOS ESPECIAIS –

DESIGUALDADE, POBREZA E DESENVOLVIMENTO RURAL


[Plano de ensino – 2018]

Professora responsável: Daniela Kühn (daniela.kuhn@ufrgs.br; 3308-4112)


Caráter: Eletiva (03 créditos) – 45 horas – 15 encontros
Nível: Mestrado e Doutorado
Horário: Terça-feira, 09h00 – 12h00
Local: Sala Celso Furtado - CISADE

Ementa: Igualdade e desigualdades sociais. Elementos de Economia Política. Interpretações


sobre desigualdade e pobreza, ao longo do tempo e atualmente Conceito e concepções das
situações de pobreza. A intervenção do Estado. Pobreza Rural. Políticas de Combate a
Pobreza. Desenvolvimento rural como elemento de combate às desigualdades sociais.

Objetivos:
1) Debater elementos teóricos que permitam a compreensão dos conceitos que envolvem
as questões distributivas na sociedade, tanto historicamente como na sociedade
contemporânea.
2) Problematizar a construção do debate contemporâneo que envolve desigualdade e
pobreza, identificando elementos pertinentes ao processo de desenvolvimento rural.

Conteúdo programático:
(As referências serão complementadas ao longo do curso, de acordo com os temas tratados
nos encontros).

Aula 01 – 20/03/2018 – Apresentação da disciplina


Apresentação e discussão do plano de encontros da disciplina. Apresentação de um panorama
geral do curso, identificando a importância do debate sobre desigualdade e pobreza para o
Desenvolvimento Rural. Apresentação das expectativas em relação ao semestre, tanto docente
quanto discentes.

Aula 02 – 27/03/2018 – Ciência e desigualdade

Apresentação de aspectos epistemológicos básicos, identificando como a complexificação dos


elementos de análise ocorre ao longo do tempo. Relação da análise das desigualdades
enquanto objeto de estudo.

Referências Básicas

ALVES, R. Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e suas regras. Edições Loyola. 2000.
(Cap. 8 - A construção dos fatos, p.133- 148

BAUMANN, Z. Modernidade e ambivalência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora. 1999


(Cap. 2 – A construção social da ambivalência, p. 62 – 84)
PGDR: Av. João Pessoa, 31 – 90040.000 – Porto Alegre – RS – Brasil - Fone/Fax: (0XX) (51) 3308.3281
www.ufrgs.br/pgdr pgdr@ufrgs.br
Referências Complementares

MORIN, E. Ciência como consciência. Rio de Janeiro: Bertrand, 2001. (Segunda parte,
Cap.1 – O desafio da complexidade, p. 175-194)

Outras referências

Filme: O Ponto de Mutação

Aula 03 – 03/04/2018 - Teorias do Desenvolvimento I – Percepção de pobreza e


desigualdade

Economia política como análise do processo de desigualdade e a pobreza como consequência


da desigualdade.

Referências Básicas

PREBISCH, R.; O desenvolvimento econômico da América latina e alguns de seus problemas


principais In BIELSCHOWSKY, R. Cinquenta anos do pensamento na CEPAL. Volume
2. Editora Record: São Paulo, 2000.

RAUB, C. As contribuições da sociologia econômica à compreensão das dinâmicas


territoriais de desenvolvimento in THEIS, I. (org.); Desenvolvimento e Território: questões
teóricas, evidências empíricas, Santa Cruz do Sul: EDUSC, 2008. P. 25 -54

Referências Complementares

HUNT, D. Economic Theories of Development: An analysis of competing paradigms.


Maryland: Savage, Md.: Barnes & Noble Books, 1989 (Cap. 3 – The theorical debate in
development economics from the 1940s: an overview, p. 41 – 85; Cap. 5 - The structuralist
paradigm, p. 121 – 161; Cap. 7 – Dependency analyses: the seeds of a new paradigm?, p. 198
– 224).

Outras referências

CATTANI, D. Ricos, podres de ricos. Porto Alegre: Tomo Editorial. 2017.

Aula 04 – 10/04/2018 – Teorias do Desenvolvimento II – Percepção de pobreza e


desigualdade

Debate sobre abordagens contemporâneas do processo de desenvolvimento.


Etnodesenvolvimento.

Referências Básicas

CHANG, H. 23 coisas que não nos contaram sobre o capitalismo. São Paulo: Editora
Cultrix, 2013. (Capítulo 7 – Políticas de livre mercado raramente fazem os países pobres
ficarem ricos; Cap. 20 – A igualdade de oportunidades pode não ser justa)

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SEN, A. O desenvolvimento como liberdade. (Cap. 7 – Fomes coletivas e outras crises, pág.
188 - 219).

Referências Complementares

BIRDSALL, N.; LONDONO, J. Asset Inequality Matters: An Assessment of the World


Bank's Approach to Poverty Reduction. The American Economic Review. Vol. 87, No. 2,
(May, 1997), p. 32-37

LITTLE, P. Etnodesenvolvimento local: autonomia cultural na era do neoliberalismo global.


Tellus, ano 2, nº3 . p. 33-53. 2002.

Aula 05 – 17/04/2018 – Igualdade, Desigualdade e Justiça Social

Aproximação das origens filosóficas do debate sobre igualdade/desigualdade. Elementos do


debate sobre Justiça Social nas áreas do conhecimento, especificidades e semelhanças dos
debates estabelecidos.

Referências Básicas
BOBBIO, N. Igualdade e liberdade. Rio de Janeiro: Ediouro, 1997. (Parte 1 – Igualdade,
p.11 – 47).

DEATON, A. A grande saída: saúde, riqueza e as origens da desigualdade. Rio de Janeiro:


Intrinseca. 2013. (Cap. 1 - O bem estar no mundo)

Referências Complementares

GREEN, Duncan. Da pobreza ao poder: como cidadãos ativos e estados efetivos podem
mudar o mundo. São Paulo: Cortez; Oxford: Oxfam International: 2009. Parte Dois, Tenho
direitos, logo sou , p.25-33)

SEN, A. Equality of What? Stanford, University, 1979. Palestra sobre valores humanos.
Disponível através de http://www.ophi.org.uk/wp-content/uploads/Sen-1979_Equality-of-
What.pdf

Outras referências:

CORTÉS, F. (org.) Desigualdad y clases sociales: Estudios sobre la estructura social


paraguaya Buenos Aires: CLACSO, 2016.

NOLETO, M.; WERTHEIN, J. (org). Pobreza e desigualdade no Brasil: traçando caminhos


para a inclusão social. Brasília : UNESCO, 2003.

Aula 06– 24/04/2018 – Invisibilidade Social

Construção da percepção social, a sociedade brasileira. Elementos da psicologia social e da


cognição social. Identificação das desigualdades como elemento social indesejado que leva a
uma interpretação padronizada tanto para concepção da desigualdade como um problema
social, como das “soluções”. Elementos econômicos e sociais que se refletem na percepção de
diversos tipos de violência.

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Referências Básicas

MOURA Jr, J.; CIDADE, E.; XIMENES, V.; SARRIERA, J. Concepções de Pobreza: um
convite à discussão psicossocial. Temas em Psicologia. Vol. 22, nº 2, p. 341-352.

SOUZA, J. A ralé do Brasil: quem é e como vive. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2009
(Capítulo 2 – Senso Comum e a Justificação da Desigualdade, p. 41-48)

Referências Complementares

SOUZA, J.; É preciso teoria para compreender o Brasil Contemporâneo? In SOUZA, J (org.).
A invisibilidade da desigualdade brasileira. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006, p. 117 –
152.

1º de maio/2018 - Feriado

OBS: No período do dia 30/abril até o dia 07/maio, serão disponibilizados horários para a
realização de conversas individuais sobre as propostas de temas para a realização do trabalho
da disciplina.

Aula 07– 08/05/2018 – Pobreza como objeto de estudo

Nessa aula, após o intervalo serão debatidas as propostas de trabalho para a disciplina. Cada
aluno deve trazer um resumo da proposta contendo o tema, o objetivo do trabalho, bem como
uma contextualização geral em uma página, que será distribuída a todos os colegas. Será
realizado o sorteio das datas de apresentação dos seminários.

Medidas de desigualdade e pobreza. Classificação e tipos de desigualdade e de situações de


pobreza. Identificação das situações de pobreza no Brasil e no mundo. Abordagem das
Capacitações. Dados comparativos (apresentação e problematização). Limites da
interpretação econômica ortodoxa para situações desigualdade e pobreza.

Referências Básicas

SEN, A. O desenvolvimento como liberdade. (Cap. 4 – Pobreza como privação de


capacidades (sic), pág. 109 – 134; Cap. 9 – População, alimento e liberdade, p.236- 260).

KAGEYAMA, A.; HOFFMANN, R.; Pobreza no Brasil: uma perspectiva multidimensional.


Economia e Sociedade. v. 15, n. 1 (26), p. 79-112, 80 jan./jun. 2006.

Referências Complementares

HOFFMANN, R. Distribuição de renda: medidas de desigualdade e pobreza. São Paulo:


EDUSP, 1998.

PIKETTY, T. A Economia da Desigualdade. Rio de Janeiro: Intrinseca, 2015. (Cap. 1 – A


mensuração da desigualdade e sua evolução, pág. 13 – 34)

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SEN, A. As pessoas em primeiro lugar: a ética do desenvolvimento e os problemas do
mundo globalizado. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. (Cap. 7 – O que significa viver
na América latina, a mais desigual das regiões? O caso da saúde publica, p. 139 – 211)

Outras referências

BANERJEE, A. ; DUFLO, E. A economia dos pobres. Lisboa, Temas e Debates.2012.

BOLTVINIK, J. Multidimensionalidad de la pobreza : propuestas para su definición y


evaluación en América Latina y el Caribe. Buenos Aires : CLACSO, 2014.

SCALON, C. Pobreza e desigualdade na agenda das políticas públicas in MÉLO, J.L.;


LOPES, J.R. Desigualdade sociais na América latina: outros olhares, outras perguntas. São
Leopoldo: Oikos, 2010.

Aula 08 – 15/05/2018 - Atuação e papel do Estado

Gestão das políticas públicas para a redução ou para o incentivo das desigualdades. Histórico
da atuação estatal de combate à pobreza no Brasil e no mundo. Políticas públicas
contemporâneas de combate à pobreza. Espacialização da pobreza e a relação da pobreza com
o ambiente rural no Brasil e na América Latina.

Referências Básicas

FAO. Superação da fome e da pobreza rural: iniciativas brasileiras. Brasilia, 2016.

SCNEIDER, S; GRISA, C. Políticas públicas de desenvolvimento rural. Porto Alegre:


Editora da UFRGS. (Parte 6 - Políticas sociais)

STIGLITZ, J. O preço da desigualdade. Lisboa: Bertrnad Editora. 2013. (Cap. 7 Justiça para
todos? De que modo a desigualdade está a destruir o Estado de Direito?)

Referências Complementares

CASTRO, J. Geografia da fome. 11ª.ed. São Paulo/SP: Gryphus, 1960.

World Bank. Taking on Inequality Washington: World Bank Group, 2016.

Aula 09 – 22/05/2018 – Além do Estado: a mundialização e suas consequências

Relação do processo de mundialização/globalização (identificação da origem dos distintos


discursos) com a promoção/redução da desigualdade e da pobreza em escala global.

Referências Básicas

BAUMANN, Z. Globalização: as consequências humanas. Rio de Janeiro: Editora Zahar,


1998. (Introdução, p. 7- 12; Cap.4 – Turistas e vagabundos, p. 85 – 110)
FAO. El estado mundial de la agricultura y la alimentación: La protección social y la
agricultura: romper el ciclo de pobreza rural. 2015. Disponível através de
http://www.fao.org/3/a-i4910s.pdf

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Referências Complementares

CARAPINHEIRO, G. A globalização do risco social In SANTOS, B. (org.), A globalização


e as ciências sociais. São Paulo: Cortez, 2002, p. 197 – 230.

Outras referências

DOWBOR, L. A era do capital improdutivo. São Paulo: Autonomia Literária, 2017.

Aula 11 – 12/06/2017 – Implicações da estrutura agrária

Estrutura e concentração agrária como elemento de desigualdade e promoção de situações de


pobreza. Relação com as situações de land grabbing.

Referências Básicas

SAUER, S.; LEITE, S. Expansão agrícola, preços e apropriação de terra por estrangeiros no
Brasil. Revista de Economia e Sociologia Rural. Vol. 50, nº 3, p.- 503-524. Piracicaba, São
Paulo. 2012.

Referências Complementares

KÜNNEMANN, R.; SUÁREZ, S. International Human Rights and Governing Land


Grabbing: a view from global civil society. Globalizations, vol.10, nº 1, 123-139, 2013.

Outras referências

GUIMARÃES, A.P. A crise agrária. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

Aula 10 – 29/05/2018 - Desenvolvimento Rural como política pública de combate às


desigualdades sociais e às situações de pobreza

Elementos teóricos que levam a percepção de que os processos de Desenvolvimento Rural


estão associados às políticas de combate à desigualdade e a pobreza. Indicadores conjuntos.
Políticas de Desenvolvimento Territorial Rural.

Referências Básicas

MIRANDA, C.; TIBURCIO, B. Políticas de desenvolvimento territorial e enfrentamento


da pobreza rural no Brasil: estudos de casos. Brasília: IICA, 2013.

SABORIN, E.; SAMPER, M.; MASSANDIER, G. A. Políticas públicas para as agriculturas


familiares: existe um modelo latino-americano? in Schneider, S; GRISA, C. Políticas
públicas de desenvolvimento rural. Porto Alegre: Editora da UFRGS.

Referências Complementares

IICA. A nova cara da pobreza rural: desafios para as políticas públicas. Brasília: IICA,
2012.

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Aula 11 – 05/06/2017 - Elementos da Questão Ambiental

Emergência de uma complexa questão ambiental que territorializa situações de expropriação e


violência envolvendo mercantilização dos elementos naturais. Debate e apresentação de
situações de water grabbing.

Referências Básicas

ASCELRAD, H. Desigualdade ambiental, economia e política. Astrolábio Nueva Época.


Número 11, 2013. Córdoba, p. 105 - 123)

Referências Complementares

ASCELRAD, H. Ambientalização das lutas sociais – o caso do movimento por justiça


ambiental. Estudos Avançados. Número 24, 2010, p. 103 – 119.

CECHIN, A. A natureza como limite da economia: a contribuição de Nicholas Georgescu-


Roegen. São Paulo: Editora Senac São Paulo/EDUSP, 2010. (Cap. 5 - Energia e
Desenvolvimento Sustentável, p. 171 – 215)

Conflitos ambientais e controvérsias em ciência e tecnologia. Porto Alegre, 2016.

Aula 12 – 12/06/2018 – Vulnerabilidade social e feminização da pobreza

Desigualdade e pobreza como componentes das situações de vulnerabilidade social. Situações


de vulnerabilidade como elementos redutores da capacitação das pessoas (elementos
ambientais, sociais, materiais, intertemporais e subjetivos). As populações tradicionais.

Referências Básicas

CAMPOS, C. A face feminina da pobreza em meio a riqueza do agronegócio: trabalho e


pobreza das mulheres em territórios. Buenos Aires: CLACSO, 2011. (Cap. 1 e 2)

CEPAL. La matriz de la desigualdad social en la America Latina. Nações Unidas:


Santiago, 2016. (Cap.2 Las desigualdades étnicas y raciales se entrecruzan con las
desigualdades de gênero, pág. 21 – 42 e Cap 3 - Edad y etapas del ciclo de vida: perfiles de
vulnerabilidad y encadenamiento de las desigualdades sociales, p. 43 – 58).

Referências Complementares

ALWANG, Jeffrey; SIEGEL, Paul B.; JORGENSEN, Steen L. Vulnerability: a view from
different disciplines. Social Protection Discussion Paper Series, Human Development
Network, World Bank, Washington, p.1- 42, 2001.

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Aula 13 – 19/06/2018 – Elementos acerca da complexidade do Desenvolvimento Rural e
crítica ao desenvolvimento. Complexidade e a crítica pós-desenvolvimentista.

Elementos do debate de uma Epistemologia do Sul. Elementos de uma teoria da


complexidade para a análise de processos de Desenvolvimento Rural: Contextualização,
limites e desafios.

Referências Básicas

KNYAZEVA, H. Teleologia, coevolução e complexidade. In: MENDES, C. (org.).


Representações e complexidade. Rio de Janeiro: Garamond, 2003, p. 143-162.

OECD. Overview: A new rural development paradigm. New Rural Paradigm for the 21st
Century. Paris: OECD Publishing, 2016

Referências Complementares

ACOSTA, A. O Bem Viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo.
Autonomia Literária. 2016.

McKEON, N. ‘One does not sell the Land upon Wich the people Walk’: Land Grabbing,
Transnational Rural Social Movements, and Global Governence. Globalizations. vol.10, nº 1,
p. 105- 122, 2013.

PLOEG, J. Camponeses e Impérios Alimentares. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2008.


(Cap. 10 – O princípio camponês, p. 285 – 312).

Outras referências

DARDOT, P.; LVAL, C. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal XXI.
São Paulo, Boitempo, 2016.

DARDOT, P.; LAVAL, C. Comum: ensaio sobre a revolução do século XXI. São Paulo,
Boitempo, 2017.

Aula 14 – 26/06/2018 – Seminários.

Aula 15 – 03/07/2018 – Seminários.

24/07/2018 – Data final para a entrega do trabalho impresso.

Procedimentos didáticos:
Ao longo do semestre serão realizadas aulas expositivo-dialogadas, para a qual se
espera a participação ativa dos estudantes. Para cada aula estão indicadas leituras básicas e
complementares, espera-se que, na medida do possível, as leituras básicas possam ser
acompanhadas pel@s discentes.
Na medida da pertinência e da adequação ao tema tratado na aula, serão utilizados
recursos áudio visuais e de didática ativa, no sentido de dinamizar os conteúdos e o debate nos
encontros.
O Moodle será utilizado como ambiente virtual da disciplina. Neste ambiente, @s
alun@s terão a possibilidade de consultar os documentos pertinentes à disciplina (plano de

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estudo, textos indicados, organização dos horários da conversa com a professora e das
apresentações do trabalho final, para os alunos dispostos a compartilhar o material), bem
como visualizar o andamento da disciplina, a partir das aulas propostas. A comunicação
também poderá ser feita a partir deste ambiente virtual.

Avaliação:
O processo avaliativo terá dois componentes:
1) Interação no cotidiano dos encontros (20% da nota final). Considerando os
seguintes elementos: frequência; participação em aula; participação no processo de avaliação
da disciplina e de autoavaliação. A participação em aula será identificada tanto
cotidianamente, quanto pela preparação de um texto complementar em pelo menos um dos
encontros (a depender da quantidade de estudantes matriculadas/matriculados);

2) Realização de um trabalho individual que deverá ser (80% da nota final):


a) entregue em formato de resumo aos demais colegas (01 página) na aula 08, dia
15/05/2018;
b) apresentado e debatido com @s colegas em forma de seminário, nas aulas 14 e 15 ,
dias 26/06/2018 e 03/07/2018;
c) entregue em formato de ensaio à professora (impresso) até o dia 24/julho/2017.

Para a realização do trabalho individual cada aluno deverá escolher um dos temas
tratados ao longo da disciplina para desenvolver um ensaio. Esse trabalho deve aprofundar o
tópico escolhido no sentido que seja considerado pertinente e deve, preferencialmente, estar
associado ao tema de pesquisa d@ alun@.
O trabalho deve ser organizado com a seguinte estrutura (Apresentação do tem e
justificativa, Desenvolvimento - incluindo a apresentação dos principais conceitos associados,
Considerações Finais e Referências). O trabalho escrito deverá ter entre 15 e 20 páginas
Espera-se que na parte dedicada às Considerações Finais possa ser identificado o
posicionamento crítico d@ alun@ em relação ao tema tratado. O trabalho será uma produção
original do discente e destinado especificamente à disciplina Desigualdade, Pobreza e
Desenvolvimento Rural.
Os trabalhos serão apresentados ao final do semestre. Neste momento, espera-se que o
trabalho já tenha sido iniciado e que seja debatido e problematizado entre os presentes. Será
organizada uma escala de apresentadores e debatedores por trabalho.
Os seminários de apresentação não poderão ultrapassar os 20 minutos de apresentação
e 10 de debate. OBS: Dependendo da quantidade de alun@s interessados na disciplina poderá
haver a reorganização das datas dos seminários de apresentação.
O trabalho final deverá ser entregue via Moodle até o dia 24/julho/2018.
A cada um dos componentes será atribuído um valor de 0 a 10, considerando o 0 a
menor nota referente ao componente e o 10, a maior. A nota final será composta a partir da
média ponderadas dos dois componentes de avaliação.
Os conceitos obedecerão às seguintes faixas de notas:

CONCEITO Faixa numérica da média geral


A de 9,0 a 10.0
B de 8.0 a 8.9
C de 7.0 a 7.9
D menos de 7.0
FF falta de frequência (menos de 75% de presença)

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