O nome indígena é Parakupa Vena e significa “queda do mais alto local”. Estranhamente, para uma maravilha venezuelana, mantém até hoje um nome americano, pois Angel não é mais do que o sobrenome do aviador Jimmie Angel que a sobrevoou pela primeira vez em 1938. Iguaçu, Argentina / Brasil Era uma vez uma bela mulher chamada Naipí que voltou costas ao casamento com uma divindade e fugiu com o seu amante. Enraivecido, o deus golpeou o rio Iguaçu e criou as cataratas “grande água” (em guarani). Situadas entre a Argentina e o Brasil, estas cataratas oferecem duas opções de visita: no lado argentino, tem o pitoresco tren ecológico de la selva, uma forma bem original de chegar às quedas, enquanto no lado brasileiro tem à disposição um passeio pedestre no topo das cataratas e voos de helicóptero.
Vitória, Zimbabwe / Zâmbia O Doutor Livingstone, presume-se, foi o primeiro europeu a admirar estas magníficas quedas. Mas a dificuldade é mesmo vê-las com clareza, pois o spray da água chega até 48 quilómetros de distância e ergue-se a mais de 400 metros. São as quedas de água de maior extensão, com cerca de 1700 metros de largura. Na parte superior, de setembro a dezembro, forma-se a “Piscina do Diabo” onde com relativa segurança se pode chapinhar a escassos metros do precipício.
Niágara, Canadá / USA Tem apenas 50 metros de altura, mas as cataratas de Niágara são talvez as mais icónicas quedas do mundo. Para os nativos Ongiara, a queda foi o local onde a bela filha do chefe acedeu a ser sacrificada aos deuses em benefício da tribo. Como seria de esperar, o deus decidiu salvar a princesa. Nasceu assim a lenda da “Maid of the Mist”, que é hoje o nome das embarcações que conduzem os visitantes até bem perto da base das cataratas. Plitvice, Croácia O Parque Nacional dos Lagos Plitvice foi criado em 1949 e faz parte da lista de Património da Humanidade da UNESCO desde 1979. A zona é formada por 16 lagos que desaguam entre si por meio de pequenas cascatas. A combinação do estrato mineralógico com a pureza das águas e os micro-organismos e algas faz com que cada lago tenha a sua cor característica, da turquesa ao azul marinho. Kaieteur, Guiana Grande parte do fascínio destas quedas é a viagem, a outra, claro, o destino. Uma hora num pequeno avião a sobrevoar a floresta tropical da Guiana até avistar estas fabulosas cataratas. E, quando chega ao objectivo final, uma pequena caminhada pela floresta onde se começa a ouvir a cascata muito antes de a ver.
Dettifoss, Islândia Com uma largura de 100 metros e uma altura de 45, Dettifoss é provavelmente a catarata mais poderosa da Europa, mas não a mais alta. Tem neve durante quase todo o ano, areia negra e a água é gelada. Tugela, África do Sul Em zulu, tugela significa repentino, que é uma boa forma de descrever estas magníficas quedas de água. A entrada é pelo Parque Nacional de Royal Natal e após uma caminhada de dez quilómetros, em que se pode contemplar a beleza das montanhas, chega-se à base das quedas de água. Para se chegar ao topo, a subida é feita através de escadas de metal encostadas à face da montanha. Khone Phapheng, Laos Os habitantes do Laos acreditam que a zona das quedas Khone Phapheng serve de proteção contra espíritos malignos que ficam aprisionados nas suas águas revoltas. Modestas em altura, as quedas são impressionantes em termos de volume de água movimentada. Estas cachoeiras e a zona circundante são a razão pela qual o rio Mekong não é navegável no seu comprimento total. Browne Falls, Nova Zelândia Ainda não se decidiu se estas cataratas medem 619 ou 836 metros de altura. Situadas num dos mais belos cenários naturais do mundo, na Nova Zelândia, na parte austral da Ilha Sul, as quedas Browne não estão propriamente no meio dos percursos mais populares. Mas a viagem vale a pena para os amantes da natureza.
AS 10 MAIS FANTÁSTICAS CASCATAS DO MUNDO textos adaptados de “As 10 maiores cascatas do mundo – Viajante Abreu” imagens da internet Setembro 2017