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MÁQUINAS ROTATIVAS:

CONSIDERAÇÕES TECNOLÓGICAS

Princípios básicos em que se fundamenta a teoria das máquinas rotativas.


Discutir alguns dos problemas práticos associados a aplicação de máquinas.Muitos destes
problemas são relativos aos fatores físicos que limitam as condições sob as quais uma máquina
pode funcionar com sucesso. Entre elas estão a saturação, e os efeitos de perdas sobre as
características nominais e o aquecimento da máquina.

POLIFÁSICAS

Na máquina síncrona a corrente alternada flui no enrolamento de armadura e a excitação em c.c. é


suprida ao enrolamento de campo.Quase invariavelmente, o enrolamento de armadura está no
estator e usualmente é um enrolamento trifásico. O enrolamento de campo está no rotor.A
construção do rotor cilíndrico é usada para turbo geradores de 2 a 4 pólos. A construção de pólos
salientes é melhor para geradores hidrelétricos multipolares de baixa velocidade e para excitação,
usualmente é suprida através de anéis coletores por um mesmo eixo da máquina síncrona.
Um único gerador síncrono suprindo potência a uma impedância carga age como uma fonte de
tensão cuja freqüência é determinada pela velocidade do seu motor primário.A corrente e o fator de
potência são determinados, então, pela excitação de campo do gerador e pela impedância do gerador
e da carga.
Usualmente, entretanto, a máquina síncrona é ligada a um sistema de potência contendo muitas
outras máquinas síncronas. A tensão e freqüência nos terminais da armadura são, então,
substancialmente fixados pelo sistema. Uma fonte eficaz e freqüência constantes é chamada
barramento infinito.Quando é percorrido por correntes polifásicas equilibradas; o enrolamento de
armadura produzirá um campo magnético componente no entreferro, que gira à velocidade síncrona
,determinada pela freqüência do sistema.Para obter um conjugado unidirecional estável. O estator e
rotor precisam estar caminhando à mesma velocidade, e portanto o rotor precisa girar exatamente na
síncrona.Motor síncrono ligado a uma fonte de tensão freqüência constante funciona, a uma
velocidade de regime permanente constante ,independente da carga síncrono.

OSCILAÇÃO PENDULAR

Quando, se torna igual a 90º, é alcançado o máximo conjugado ou potência possível ,chamado
conjugado máximo em sincronismo ou potência máxima em sincronismo, para tensão terminal e
corrente de campo fixas.

PERDA DE SINCRONISMO

O sincronismo é perdido se o conjugado aplicado pelo motor de acionamento excede o conjugado


máximo em sincronismo do gerador.
A velocidade então iria aumentar rapidamente, tornando, necessária uma ação rápida do regulador
sobre o motor de acionamento, para prevenir velocidades perigosas.

INTRODUÇÃO A MÁQUINAS DE INDUÇÃO POLIFÁSICAS

No motor de indução a corrente alternada é fornecida ao estator diretamente, e ao rotor por indução,
ou pela ação de transformador do estator.
Quando excitado por uma fonte polifásica simétrica, o enrolamento produzirá um campo magnético
no entreferro, que gira à velocidade síncrona, como determinado pelo número de pólos e pela
freqüência f aplicada ao estator .
O rotor pode ser de dois tipos.O rotor enrolado tem um enrolamento polifásico semelhante ao do
estator, e enrolado com o ligados a números de pólos. Tem um rotor em gaiola, com um
enrolamento que consiste de barras condutas encaixadas no ferro do rotor e rotor e curto-
circuitadas em cada extremidade por anéis condutores. A extrema simplicidade e robustez da
construção em gaiola são destacadas vantagens do motor de indução. O escorregamento é expresso
como uma fração da velocidade síncrona .
Este movimento relativo do fluxo e dos condutores do rotor induz tensões de freqüência sf,
chamada freqüência de escorregamento no rotor. Assim, o comportamento elétrico de uma máquina
de indução é semelhante a um transformador, mas com característica adicional da transformação de
freqüência. Um rotor enrolado de máquina de indução pode ser usado como conversor de
freqüência.
Quando usado como motor de indução, os terminais do rotor são curto- circuitados. As correntes do
rotor são, então, determinadas pelos valores das tensões induzidas e pela impedância do rotor à
freqüência do escorregamento.
A velocidade de funcionamento nunca pode igualar a velocidade síncrona n, pois os condutores do
rotor estariam então imóveis com respeito ao campo do estator e nenhuma tensão seria neles
induzida.

CONJUNTO ASSÍNCRONO

Corrente do rotor é determinada pela tensão induzida no rotor pela impedância de dispersão, ambas
à freqüência de escorregamento. A tensão induzida no rotor é proporcional ao escorregamento.
É portanto, de se esperar, na faixa onde o escorregamento é pequeno que o conjugado seja função
linear do escorregamento.Conforme o escorregamento aumenta, a impedância do rotor aumenta
devido ao efeito crescente da indutância do rotor aumenta devido ao efeito crescente da indutância
de dispersão do rotor.
O motor de gaiola é substancialmente um motor de velocidade constante tendo uns poucos por
cento de queda na velocidade de funcionamento, desde em vazio até o funcionamento sob carga
nominal. Na faixa de funcionamento normal, a resistência externa simplesmente aumenta a
impedância do rotor, resultando um maior escorregamento para a fmm e o conjugado de rotor
desejados.
O estator tem pólos salientes excitados por uma ou mais bobinas de campo. A distribuição do fluxo
no entreferro, criado pelos enrolamentos de campo, é simétrica com relação à linha central dos
pólos de campo.
As escovas são posicionadas de tal modo que a comutação ocorre quando os lados das bobinas estão
na zona neutra, a meio caminho entre os pólos do campo.
Essa equação simplesmente diz que a potência elétrica instantânea associada a tensão de velocidade
é igual a potência mecânica instantânea associada ao conjugado magnético, e a direção de fluxo de
potência é determinada pela aça da máquina como gerador ou motor.
Os geradores com excitação independente são usados frequentemente em sistema de controle com
realimentação, quando é necessário um controle de tensão de armadura numa faixa ampla.
Os enrolamentos de campos de geradores alto – excitados podem ser alimentados de três modos
diferentes. O campo pode ser ligado em série com a armadura, resultando um gerador série. O
campo pode ser ligado em paralelo com a armadura resultando em um gerador paralelo, ou
derivação. Ou o campo pode ser divididos em duas partes, uma das quais é ligada em série e a outra
em paralelo com a armadura , resultando um gerador composto. Em geradores auto-excitados, o
magnetismo residual precisa estar presente no ferro da máquina para iniciar o processo de auto-
excitação.
A tensão terminal de um gerador de excitação independente diminui levemente com aumento na
corrente de carga,principalmente devido a queda de pressão na resistência de armadura. A corrente
de campo de um gerador de excitação série é a própria corrente de carga, de modo que o fluxo de
entreferro e, portanto a tensão varia bastante com a carga. Os geradores série não são usados muito
freqüentemente. A tensão de geradores em derivação cai um pouco com a carga, mais não tanto que
se torne um inconveniente, para muitas finalidades. Os geradores compostos são normalmente
ligados de modo que a fmm do enrolamento série ajuda a do enrolamento em derivação. A
vantagem é que, através da ação do enrolamento em série, o fluxo por pólo pode aumentar com
carga, resultando em uma de saída que é aproximadamente constante, ou que até aumenta um pouco
quando a carga aumenta.
Em motores independentemente excitados ou em derivação o fluxo do campo é aproximadamente
constante.
Como o motor de indução de gaiola, o motor de derivação é substancialmente um motor de
velocidade constante, tendo cerca de 5% de queda de velocidade entre funcionamento em vazio e a
carga nominal. O conjugado de partida e o conjugado máximo são limitados pela máxima corrente
de armadura que pode ser comutada sem problema .
Uma destacada vantagem é do motor derivação é a facilidade de controle de velocidade.
No motor série cada aumento na carga é acompanhado por um aumento correspondente na corrente
e fmm de armadura e no fluxo de campo do estator. O motor série é, regulação de velocidade
marcadamente decrescente. Para aplicações que requerem sobrecargas pesadas de conjugado,esta
característica é particularmente vantajosa porque as correspondentes sobrecargas de potência são
mantidas a valores mais razoáveis pelas quedas de velocidade associadas. As características de
partida muito favoráveis também resultam do aumento no fluxo com aumento da corrente de
armadura.
No motor composto, o campo série pode ser aditivo, de modo que sua fmm se adiciona àquela do
campo derivação, ou subtrativo, de modo que ela se opõe. A ligação subtrativa é raramente usada.
Um motor composto aditivo terá uma característica de velocidade – carga intermediária entre as do
motor derivação e do motor série, pois a queda de velocidade com carga depende do número
relativo de ampéres-espiras nos campos derivação e série. Este motor não tem a desvantagem de
velocidade muito alta com carga pequena, associada a um motor série, mas retém, em grau
considerável, as vantagens da excitação série.
As vantagens de aplicação das máquinas de c.c.baseiam se na variedade de característica de
desempenho oferecidas pelas possibilidades de excitação derivação, série e composta. Ainda
existem maiores possibilidades se são utilizados conjuntos adicionais de escovas, de modo que
outras tensões podem ser obtidas do comutador. Assim, a versatilidade de sistema de máquinas de
c.c. e sua adaptabilidade a controle, manual e automático, são suas destacadas características.

A NATUREZA DOS PROBLEMAS DE MAQUINÁRIA

Algumas aplicações de motores, tais como guindastes e motores de tipo tração, requerem baixas
velocidades e conjugados elevados numa extremidades da faixa , e velocidade relativamente altas e
conjugadas leves na outra -uma característica de velocidade variável. Outras podem requerer uma
velocidade constante ajustável (motores de máquinas operatrizes nas quais a velocidade de
funcionamento requer ajuste sobre uma ampla faixa, mas precisa sempre ser cuidadosamente
predeterminada) ou uma velocidade variável ajustável (um guindaste é novamente um exemplo).
Em quase todas as aplicações, o conjugado que o motor é capaz de fornecer na prática, o conjugado
que ele pode fornecer girando, e as exigências de corrente, são itens de importância.
As características de conjugado – velocidade de motores e as características de tensão – carga de
geradores, junto com o conhecimento dos limites entre os quais estas características podem ser
variadas e de idéias de como tais variações podem ser obtidas. A demais, as características
econômicas pertinentes são o rendimento, o fator de potencia , os custos comparativos, e o efeito de
perdas sobre o aquecimento e características nominais das maquinas. Uns dos objetivos é estudar e
comparar estas características pra os vários tipos de máquinas.

PERDAS

A consideração das perdas das maquinas é importante por três razões: as perdas determinam o
rendimento das máquinas e influencia apreciavelmente o custo de funcionamento; as perdas
determinam o aquecimento da máquina e daí a potência nominal, ou potência de saída que pode ser
obtida sem excessiva deterioração da insolação; e as quedas de tensão ou componentes de correntes
associadas as das perdas precisa ser levadas em contas apropriadamente em uma representação de
máquinas.

Saída
RENDIMENTO =
Entrada

E também pode ser expresso como:

Saída
RENDIMENTO =
Saídas + Perdas

As máquinas rotativas em geral funcionam eficientemente, exceto com pouca carga. O rendimento
de motores de baixa velocidade é usualmente menor do que o de motores de alta velocidade, numa
faixa total de três a quatro por cento.
As fórmulas são freqüentemente usadas para máquinas elétricas, pois nelas o rendimento é mais
comumente determinado pela medição de perdas, em lugar da medição direta da entrada e da saída
sob carga. As medições das perdas tem a vantagem de conveniência e economia, e de produzir
valores mais exatos e precisos do rendimento, pois um dado erro percentual na medição de perdas
produz apenas cerca de um décimo deste erro percentual no rendimento .

AS PERDAS NO COBRE – Existem naturalmente em todos os enrolamentos da máquina .

AS PERDAS MECÂNICAS – Consistem de atritos nas escovas e nos mancais, de ventilação, e da


potencia necessária para circular o ar através da máquina e sistema de ventilação. Freqüentemente,
estas perdas são nas perdas do ferro e determinadas ou mesmo tempo.

PERDAS NO FERRO EM CIRCUITO ABERTO, OU EM VAZIO – Consistem das perdas por


histerese e correntes de Foucault que se origina da variação de densidades de fluxo no ferro da
máquina, estando energizado somente o enrolamento de excitação principal.

AS PERDAS SUPLEMETARES – Consistem das perdas que aparecem da distribuição não


uniforme de corrente no cobre, e das perdas adicionais no ferro produzidas por distorção do fluxo
magnético devido a corrente de carga. São perdas difíceis de se determinar com precisão.
MEIOS PARA RESFRIAMENTO DAS MÁQUINAS ELÉTRICAS

A dificuldade do resfriamento dos aparelhos elétricos aumenta com o aumento do tamanho. Este
problema é particularmente sério em grandes turbo geradores, onde por economia pelas exigências
mecânicas, para o transporte, e a instalação, exige-se a maior compacidade possível, e
especialmente para a forjadura do roto. Mesmo em máquinas de tamanho médio, é comumente
usado um sistema de ventilação fechado. São empregados sistemas elaborados, com ductos
refrigerantes, para segurar que o meio refrigerante efetivamente remova o calor que vem das perdas.
Para turbo geradores, o hidrogênio é comumente usado com meio refrigerante no sistema de
ventilação totalmente fechado.

REFRIGERAÇÃO DOS CONDUTORES

Neste sistema o refrigerante é forçado através de canais ou ductos dentro do condutor ou dos feixes
de condutores. Térmica apresentada pela insolação elétrica é contornada em grande parte, e as
perdas do condutor podem ser absolvidas diretamente pelo refrigerante. Usualmente o meio
refrigerante para os condutores do rotor é o hidrogênio. A refrigeração a gás ou líquido pode ser
usada para os condutores do estator. No primeiro caso, o refrigerante é o hidrogênio, e o óleo ou a
água são comumente usados no último caso.

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