Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O que é CEP?
Coleta de Ações
Análise
dados corretivas
1
A origem do CEP
Foi desenvolvido por W.A. Shewhart que criou um gráfico estatístico para o controle
de variabilidade dos produtos resultantes dos processos;
processos;
O CEP teve seu reconhecimento a partir de 1942, quando durante a segunda guerra
mundial foi considerado segredo de estado pelos EUA;
Em 1950, W. Edwards Deming realizou uma série de conferências sobre métodos
estatísticos para os engenheiros japoneses;
Objetivo do CEP
A S
C D
Manutenção
A S A P
Nível de
C D C D
Resultado
Tempo
2
Motivos que levam uma organização
a implantar o CEP
W. Edwards Deming
Controle de Melhoria da
Processos qualidade e
produtividade
Redução
Redução de Redução
de custos Variabilidade: de ciclo
Aumento da Aumento da
lucratividade satisfação
dos clientes
3
O Processo
“Processo é qualquer atividade que recebe uma
entrada (input), agrega-lhe valor e gera uma saída (output)
para um cliente interno ou externo” (Harrington);
“Processo é um conjunto de causas que provoca um ou
mais efeitos” (Campos);
INPUTS CONTROLADOS
INPUTS X1 X2 Xn OUTPUT
MATÉRIAS-PRIMA y = CARACTERÍSTICAS
COMPONENTES DA QUALIDADE DO
SUBMONTAGENS PRODUTO
(RESULTADO, PRODUTO)
PROCESSO
Z1 Z2 Zn
INPUTS SEM CONTROLE
(MONTGOMERY)
O Controle do Processo
Para Feigenbaum,
Feigenbaum,
Estabelecimento de padrões;
Avaliação da conformidade;
Ação quando necessário;
Planejamento de melhorias (aperfeiçoar padrões)
4
O Controle do Processo
MASP/ MAMP Metas
Análise do Padrões de qualidade do produto
6 Sigma processo
STA Parâmetros do processo
Bloqueio Método
Plano da qualidade
Instrução operacional
OK?
Solução do Não
Sim Procedimentos padronizados
problema Alteração do (projeto do processo)
padrão
A P
Sistema de verificação
C D Treinamento
OJT
Execução
Auto-controle conforme
Inspeção procedimentos
Auditorias
Gráficos de controle
O Controle do Processo
Controle por Detecção
ajuste do processo
rejeição Refugo
Refugo
máquina ou
ou
material retrabalho
retrabalho
mão-de-obra Inspeção
Inspeção
método Processo
Processo do
doproduto
produto
meio ambiente acabado
acabado
medições
aprovação
5
Mapear os Processos
Mapas de processo (fluxogramas)
fluxogramas) são usados para documentar e descobrir
oportunidades de melhorias nos processos
xs Início ys
X1=lubrificação y1=dimensional ce
X2=velocidade de avanço Expandir o tubo y2=ausência de rachadura
X3=diâmetro expansor
Y = f(x)
f(x) Fim ce – conforme especificação
6
Sobre a variabilidade ...
Tipos de Variáveis
7
As 7 Ferramentas da Qualidade
Folha de Verificação
Estratificação
Diagrama de Pareto
Diagrama de Causa-
Causa-e-Efeito
Diagrama de Dispersão
Histograma
Gráfico de Controle
Marcas na superfície 17
Verificação
Trincas 11
Peça incompleta 26
Deformação 3
Outros 5
Total 62
aa a aa aaaaa aaaa aa a aa aa
b b b
C c
d d
e
Máquina 2
aa a aa aaa aaa aaaaaa aa aa aa a
b b b
D c c c cc
d d d dd
e
a: risco b: bolha
c: acabamento defeituoso d: formato defeituoso
e: outros
8
Folha de Verificação para Localização de Defeito
Código do Produto:
Descrição
Material:
Fabricante:
Folha de 1. Croqui
1 2 3 4 5 6 7
Verificação
H A
número da
corrida
G B
F C
E D
Folha de Verificação para Distribuição do Processo Produtivo
Verificações
Especificação Desvio Frequência
5 10 15 20
2. Localização do Defeito
-0,9
LIE -0,8 Radial
-0,7 1 2 3 4 5 6 7
Circular 10
-0,6
-0,5 1 A 1
-0,4 2
B
-0,3 4
-0,2 6 C
-0,1 9
D
8,3 0 11
0,1 8 E 9
0,2 7 F 3
0,3 3
G
0,4 2
0,5 1 H
0,6 1
0,7 2
LSE 0,8 4
13
0,9 7
10
Total 55
Diagrama de Pareto
Pareto, matemático italiano, estudou a distribuição de riquezas em diferentes
países, concluindo que uma minoria (20%) das pessoas controlavam a grande
maioria (80%) da riqueza.
20
Neste gráfico, as barras são ordenadas por
freqüência de ocorrência (da maior para a
0
Problema menor). A ordenação por freqüência é utilizada
s s
os nas Olho utro
Mã Per O para direcionar ações corretivas. Deve-se corrigir
primeiro, os problemas que estão causando a
maior quantidade de defeitos/ problemas.
9
Estratificação
Diagrama de Causa-
Causa-e-Efeito
Faça um brainstorming p/ descobrir as possíveis causas geradoras do efeito, separando-as
em grandes categorias. Escreva as causas nas linhas horizontais que se conectam às linhas
de grandes categorias. Se precisar de maior detalhamento, ligue linhas adicionais às linhas
detalhadas. Uma boa regra é estabelecer um limite de três níveis de detalhe.
10
Diagrama de Dispersão
y
pressão
yn
y2
y1
x1 x2 xn x
temperatura
Histograma
11
Histograma
Um histograma é construído a partir de um certo número de dados. Mas o que
aconteceria ao histograma se continuássemos a aumentar a quantidade de dados?
exponencial
Tipos de Distribuição freqüência
Ex.: distribuição dos vencimentos
valores x
normal
y
freqüência em forma de “u”
testes, características da
valores x
maioria dos processos com ±
n de tolerância
y
valores x
y
assimétrica
freqüência
retangular
freqüência
valores x
valores x
12
Distribuição Normal
b) ela é simétrica
1 ex p (x - µ )²
ƒ (x ) =
2 2 ²
Nota: refere-
refere-se a média da populaç
população;
ão; X ou Xbarra referem-
referem-se a média da amostra
13
Curvas normais com diferentes médias, porém com desvios padrão idênticos
1 2 3 4
Curvas normais com mesma média, porém com desvios padrão diferentes
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5
x-µ
z =
Área sob a curva = 1 ou 100%
99,73%
95,46%
68,26%
x
µ - 3 µ - 2 µ - 1 µ µ+1 µ + 2 µ + 3
z
-3 -2 -1 0 1 2 3
14
Medidas para representar as características de
distribuições normais
X = X1 + X2 + ... Xn
n
= (Xi - X) ²
n -1
² = (Xi - X) ² ou
n -1
R
=
d2
... gráficos para atributos serão úteis desde que a taxa de defeitos seja alta o
bastante para aparecer no gráfico com um tamanho de subgrupo razoável.
As exigências atuais de qualidade competitiva em muitas indústrias são
tão altas que os gráficos de atributos são inúteis”.
Juran
15
O que medir?
medir?
Principais tipos de
Gráficos de Controle por variáveis
Médias e amplitude.......................................... Xbarra R
Valores individuais e amplitude móvel ..................I MR
16
Causas comuns de variação
Causas comuns provocam variação esperada ou previsível
(natural do processo); para um processo sob a atuação de causas comuns
é possível antecipar os limites dentro dos quais variará o resultado; não há
sustos; diz-se que o processo está sob controle estatístico (é estável)
O que vai
acontecer agora?
Se apenas causas comuns de
variação acham-se presentes, o
resultado do processo forma uma
distribuição estável no decorrer do
tempo, sendo previsível!
17
Alguns exemplos de causas de variação em
processos produtivos (6Ms)
Desgaste de componentes
Mancais desajustados
Vibrações das máquinas
Fixações mal feitas
Matéria-prima de má qualidade
Falta de cuidado ou de treinamento dos operadores
Mudanças climáticas
Erros em medições
Gráficos Xbarra e R
18
Como coletar dados do processo?
processo?
A P Amostragem do Processo P
C D Monitoramento do Processo DCA
19
Planejamento da amostragem
20
Construção dos Gráficos
Gráficos Xbarra-R para Camada de Tinta
45,0 LSC = 44,69
U C L=44,69
M édia das A mostr as
42,5
_
_
40,0 X=39,91
37,5
35,0 LCLIC
L=35,14
= 35,14
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
A mostr a
20
A mplitude das A mostr as
U LSC = 17,50
C L=17,50
15
10 _
R=8,28
0 LIC = 0
LC L=0
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
A mostr a
R = Xmáx - Xmín
R = R1 + R2 + ... Rk
k
21
Etapas de Construção dos Gráficos e Formulário
Cálculo dos limites de controle:
22
Cartas de Controle - Diário de Bordo
Essas informações, acompanhadas da data e horário de ocorrência, quando analisadas
em conjunto com os gráficos, permitem desenvolver conhecimento sobre o processo.
O diário de bordo não só facilita a identificação das possíveis causas dos problemas,
como também serve de orientação para a tomada de ações de modo a evitá-las.
DIÁRIO DE BORDO
DATA HORA OCORRÊNCIA AÇÃO CORRETIVA ÁREA RESPONSÁVEL
23
Cálculo dos limites de controle para
gráficos de valores individuais
Gráfico I Gráfico MR
LSC = X + 3 MR LSC = D4 MR
d2
LM = MR
MR
LIC = X - 3
d2 LIC = D3 MR
LM = X
Gráficos X S
Gráficos p/ Curta Produção
24
Comportamento Estatístico de Processos por Variáveis
LSC
LSC
LSC
Quando observa-se uma
seqüência de 6 pontos,
todos subindo ou todos X
descendo.
LIC
Fonte:
Fonte: Software MINITAB
LSC 3
2
Quando observam-se 2
pontos, de um total de 3
X
pontos, em seqüência,
além da linha 2 sigma. 2
LIC 3
LSC 3
Quando observam-se 4 pontos, 2
de um total de 5 pontos, em
seqüência, além da linha 1 X
25
Comportamento Estatístico de Processos por Variáveis
LSC 3
2
Quando observam-se 15
pontos, em sequência,
X
dentro da faixa ± 1 sigma
(dos dois lados da linha 2
central). LIC 3
LSC 3
Quando observam-se 8
2
pontos, em seqüência,
além da faixa ± 1 sigma X
(dos dois lados da linha
central). 2
LIC 3
Fonte:
Fonte: Software MINITAB
LSC
LSC
Melhoria
Ação gerencial
LIC
LIC
Tempo
Controle Melhoria Controle
Manter o Reduzir Manter o
processo variabilidade processo
dentro dos limites dentro dos limites
naturais naturais
26
Avaliar a capabilidade
de processos estáveis !
Limites de Controle
Atenção;
Atenção;
27
Capabilidade do Processo
LSE LIE
processo
Para avaliar o Cp = LSE - LIE Cp < 1
potencial do processo
6
posicionamento
do processo
Cpki = X - LIE
3 processo
Cp > 1
± 4 63 99,994 1,33
28
Gráficos por Atributos
Exemplos:
- número de defeitos de pintura numa peça;
- quantidade de acidentes com empilhadeira;
- remessa correta ou incorreta;
- calibrador passa ou não passa
29
Gráficos por Atributos
LCnp = np ± 3 np (1 - p)
onde LC = np = p x n
30
Gráficos por Atributos
Gráfico p
1° passo: calcular a fração defeituosa para cada subgrupo
np
2° passo: calcular a média da fração defeituosa p= LC = p
n
Nota: na prática,
prática, se n varia,
varia, é recomendável utilizar n para obter limites de controle fixos
Gráfico c
Gráfico u
Nota: na prática,
prática, se n varia,
varia, é recomendável utilizar n para obter limites de controle fixos
31
Comportamento Estatístico de Processos por Atributos
LSC 3
2
Quando observa-se 1
ponto, além dos limites X
de controle.
2
LIC 3
LSC 3
2
Quando observam-se 9 pontos,
em sequência, de um mesmo X
lado da linha central.
2
LIC 3
Fonte:
Fonte: Software MINITAB
LSC 3
2
Quando observam-se 6
pontos, em sequência,
X
todos em acendência ou
todos em descendência.
2
LIC 3
LSC 3
Quando observam-se 14 2
pontos, em sequência,
X
alternando para cima e para
baixo.
2
LIC 3
Fonte:
Fonte: Software MINITAB
32