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adaptação das espécies a meios continuamente em mudança. Essa mudança das espécies nem sempre
implica aperfeiçoamento ou melhora. Muitas vezes leva a uma simplificação. É o caso das tênias, vermes
achatados parasitas: embora nelas não exista tubo digestivo, estão perfeitamente adaptadas ao parasitismo
no tubo digestivo do homem e de muitos outros vertebrados.” http://ateus.net/artigos/ciencias/
a_evolucao_biologica.php
3. Fenomenalismo 181
Tudo que sabemos é o que experimentamos através dos sentidos, e não podemos afirmar qualquer realidade
adiante de nós.
B. Dualismo 181
Provém da filosofia grega que afirma a eternidade das substâncias espiritual e material. A substância
espiritual (que é boa) chama-se Deus, que usa a substância material (que é imperfeita e má) para criar ou
formar o mundo, dando origem a um mundo imperfeito.
C. Panteísmo 181
O mundo material é a manifestação da realidade espiritual de Deus. Ele é tudo e tudo é Deus.
D. Teísmo 181
O Deus Criador que criou tudo sem o uso de qualquer matéria.
IV. A Visão Bíblica da Criação 182
A. As Palavras Usadas 182
Três palavras hebraicas para descrever a atividade Três palavras gregas utilizadas para tradução dos
criativa: termos hebraicos na LXX:
I. bara’ => criar, moldar, formar: (Qal) moldar, dar ktizo => 1) tornar habitável; povoar, um lugar,
forma a, criar (sempre tendo Deus com sujeito), região, ilha - fundar uma cidade, colônia, estado; 2)
referindo-se: 1) ao céu e à terra; 2) ao homem criar: 2a) de Deus criando o universo; 2b) formar,
individualmente; 3) a novas condições e modelar, i.e., mudar ou transformar
circunstâncias; 4) a transformações. completamente.
Apocalipse; não são sujeitos à morte (Lc 20.36) mas sujeitos à condenação (;
Aparições físicas dos anjos: em sonhos (Gn 31.11; Mt 1.20); pessoas sob a inspiração do Espírito Santo (Zc 4.1-
6); pessoas em circunstâncias ordinárias (Gn 18;19; Jz 6.11,12; 1 Rs 19.5,7)
IV. As Ordens dos Anjos 200
Querubins (Gn 3.24; Ex 25.18; Sl 80.1; 99.1; Is 37.16; Hb 9.5), que estão junto ao trono de Deus (Ap 4);
Serafins (Is 6.1-7), que estão a serviço do trono de Deus; Arcanjos (Jd 9), chefes dos anjos, especialmente nas
batalhas contra os inimigos de Deus; Gabriel (Dn 8.16; 9.21; Lc 1.9,26) e Miguel (Dn 10.13,21), anjos que
mediam e interpretam a revelação divina em ocasiões especiais; tronos, soberanias, principados e potestades
(Cl 1.16)
V. O Serviço dos Anjos 202
Berkhof distingue dois serviços:
A. O Serviço Ordinário 202
Louvor a Deus dia e noite (Jó 38.7; Is 6; Sl 103.20; Ap 5.11); alegria no céu pelos pecadores arrependidos (Lc
15.10; cuidado dos crentes (Sl 34.7; 91.11; Mt 18.10; presença na igreja (1 Co 11.10; 1 Tm 5.21); exemplo no
cumprimento da vontade de Deus (Mt 6.10)
B. O Serviço Extraordinário 202
Doação da Lei (Gl 3.19b; ver At 7.53; Hb 2.2); transmissão de aos crentes (Hb 1.14; ver At 12.7; Sl 91.10-12);
execução do juízo de Deus sobre os seus inimigos (At 12.23 ver 2 Rs 19.35; 1 Cr 21.16); separação dos justos e
injustos no dia final (Mt 13.30,39; 24.31; 1 Ts 4.17)
C. A Questão dos Anjos da Guarda 203
Surge com os pais da Igreja (Orígenes; Crisóstomo disse: “Todos os cristãos no momento do batismo,
recebem cada um, um anjo de Deus”; Hermas desenvolve a idéia de dois anjos, um bom e outro mau, que
sugerem o bem ou o mal, respectivamente); os judeus, com exceção dos saduceus, os muçulmanos, os gregos
e os romanos tinham idéias semelhantes. A doutrina dos anjos da guarda faz parte do ensino católico
romano, baseado em Mt 18.10 e At 12.15. Comparar Gn 32.1; 2 Rs 6.16; Sl 34.7; 91.11; Lc 16.22; At 5.19; Hb
1.14, em que não há correspondência de “um anjo” para “cada pessoa”.
VI. O Primeiro Estado dos Anjos e sua Provação 204
A. O Primeiro Estado dos Anjos 204
Como seres criados por Deus, todos devem ter sido criados bons (por implicação de Gn 2.1; 2 Pe 2.4; Jd 6)
B. A Provação e Queda dos Anjos Não Eleitos 204
O estado original é o de santidade e capacitação para os serviços ordinários e extraordinários (Jd 6); a
provação pode estar ligada à soberba (1 Tm 3.6); a queda se dá antes da queda do ser humano (Gn 3.1)
C. Satanás e os Anjos Caídos 205
1. Satanás uma pessoa 205
Ele é apresentado na Bíblia como alguém que fala, arrazoa, odeia, mente e é objeto do julgamento de Deus.
Na tentação de Jesus ele apareceu como pessoa (Mt 4.1-11) e é identificado por Cristo como o pai da mentira
(Jo 8.44); é chamado o deus deste século (2 Co 4.4) e espírito que atua nos filhos da desobediência (Ef 2.2)
2. Sua relação com os espíritos caídos e o mundo 205
Outros espíritos malignos são chamados “anjos do diabo” (Mt 25.41); Satanás é chamado príncipe dos
demônios (Mt 9.34); nas regiões celestes atuam principados e potestades, dominadores deste mundo
tenebroso e as forças espirituais do mal (Ef 6.12). Berkhof comenta que Ef 6.12 não significa que ele está no
controle do mundo, pois esta posição é de Deus (ver Is 43.13; 57.15; Dt 32.39); Satanás é sobre-humano, mas
não divino; tem grande poder mas não é onipotente; sua atuação é limitada (Mt 12.29; Ap, 20.2) e seu
destino é o lago de fogo (Ap 20.10)
sincretismo são patentes. O secularismo ensina que a religião é a projeção do desejo humano. O marxismo vê
a religião como ópio do povo. Feuerbach transformou a teologia em antropologia e viu a religião como
projeção do desejo egoísta. Nietzsche viu o Cristianismo como platonismo para o povo. Freud viu a fé como o
resultado da imaginação humana. Todos esses viram na religião o escapismo humano. O deísmo foi
grandemente responsável por esta visão. Deus foi idealizado à partir da perspectiva humana (ver Rm 1.19-23)
II. Diferentes Visões da Providência 208
A. Que a Providência é apenas Presciência 208
Alguns pais da igreja limitaram a providência de Deus à sua capacidade presciente. Outros a incluíram nos
decretos de Deus referentes à criação e entenderam os decretos como providência divina. O Breve Catecismo
de Westminster se refere aos decretos de Deus tanto para a criação quanto para a providência (P. 11, 12)
B. A Visão Deísta da Providência 209
Deus criou o mundo, que por leis e poderes que lhe são inerentes, funciona por si mesmo desde sua criação.
A providência divina consiste em Deus permitir que o mundo funcione por si próprio. Esse conceito for
concebido pelo pelagianismo (ênfase no livre arbítrio humano), adotado pelo socinianismo (ênfase na
interpretação da Bíblia pela razão e a rejeição de mistérios), afetou o pensamento arminiano (negação da
soberania de Deus na forma de seus decretos), surgiu na forma de deísmo no séc. XVIII e hoje é visto na
forma da teoria da evolução, com ênfase na uniformidade da natureza
C. Ateísmo – Fatalismo 209
Os ateístas pregam, de modo geral, um determinismo cego ou fatalismo, pelo qual algumas forças do
Universo influenciam e determinam o destino humano, como por exemplo, a Astrologia
D. A Visão Bíblica Teísta da Providência 209
A visão bíblica da providência é aquela pela qual Deus não deixou sua criação sozinha, mas continua a
preservá-la e sustentá-la; também governa e controla tudo o que acontece
III. O Conhecimento da Providência 209
A doutrina católico-romana da teologia natural afirma que podemos chegar a um conhecimento verdadeiro
da providência pela natureza. Isto implica que o homem natural poderia interpretar o mundo de maneira
apropriada sem ser regenerado pelo Espírito Santo (ver Rm 3.10-18).
A doutrina cristã evangélica e reformada considera que qualquer visão da providência divina, não contida na
revelação especial de Deus, é falsa por causa do efeito noético (entendimento) do pecado presente nos
humanos, e que o plano de salvação do ser humano é a providência especial de Deus. Se a providência divina
é relacionada à salvação, então o conhecimento verdadeiro da providência vem ao ser humano do mesmo
modo - pela revelação especial
IV. A Providência como Sustentação 211
A. O Ensino Bíblico Concernente à Preservação 211
Deus não somente criou, mas sustenta a criação, permanecendo em contato com ela (CI 1.16,17; Hb 1.3; ver
Ne 9.6) como ensinou Jesus (Mt 10.29,30). (Ver ainda a respeito da ação divina na natureza: Jó 37,38; Salmos
19,33,89,104 e 148)
B. A Relação de Manutenção para a Criação 212
A tese luterana: o trabalho de criação não cessou. A providência é uma re-criação constante de Deus, porque:
1) Somente Deus é auto-existente; 2) Todas as criaturas existem em instâncias de tempo que não têm
conexão entre si; 3) Passagens que sustentam esta tese: Ne 9.6; Jó 10.12; SI 104.27-30; At 17.28; Hb 1.3; Cl
1.17; Is 10.15). Bavinck e Kuyper consideram a providência uma criação contínua, isto é, uma obra divina tão
grande quanto a criação, porém a distinguem da criação quanto ao fato dela proceder daquilo que já existe,
enquanto que as coisas criadas vieram a existir, quando nada havia (Ap 4.11)
Berkouwer e Smith aceitam os textos de Gn 2.1; Is 45.7,12; 51.13; Mc 10.6; Hb 1.10; 2 Pe 3.4; Mt 19.4,8 como
ações divinas separadas
C. A Questão da Graça Comum 214
Kuyper e Berkouwer visualizam, no pacto de Deus com Noé (Gn 8.21,22), a promessa divina de sustento
contínuo do mundo, até o final da história. Schilder não vê a graça comum nessa promessa, nem o propósito
da providência como ligado à salvação, mas o cumprimento do duplo aspecto da obra de Cristo como
Salvador-Redentor e Salvador-Juiz, pela qual tudo redundará em bênção e julgamento. Hoeksema considera
que Deus favorece e ama apenas os eleitos e passagens como Mt 5.45 e Lc 6.35 não podem ser vistas como
graça comum. Van Til e Murray entendem que Deus não tem prazer na morte do ímpio e evitam o termo
graça comum, denominando a ação divina como “benevolência geral”. Berkouwer insiste na longanimidade