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Introdução

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3 5 7 9
Inspiração
3
Espaçamento
6
Aplicações
8-9-10-11
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Bibiografía

2 4-5 7 12
Referência histórica Processo Glifos Considerações f inais

2 4 6 8
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Estes trabalho tem como objetivo atender a proposta feita na aula de desenho tipografico do
quinto semestre, a criação de uma fonte com livre escolha do aluno. Para atender a
proposta, decidi criar uma fonte que toma inspiração em diferentes elementos e
características das tipografias com serifas transicionais e sans serif , feita para títulos e
marcas.

As características morfológicas dos glifos inspirou o conceito deste trabalho; A transição, um


espaço de mudança, neste caso uma zona de fronteira onde o atual e o tradicional se unem
para demonstrar que é possível avançar ao futuro relembrando o passado.

A partir de uma imagem de referência e procurei vincular as características dela a um estilo,


que foi o os das serifas transicionais, experimentei e exagerei as características deste estilo
para criar a fonte, no processo fui determinando novas características que levaram ela a
uma versão cada vez mais simples e limpa, na qual a formas e terminais das transicionais
estão presente , mas as serifas são deixada atrás para virarem terminais sem serifas ou em
alguns casos apresentar uma terminação alongada com a forma das transicionais, o que
resultou num design híbrido entre o estilo transicional e Sans -serif .

Ao decorrer deste relatório será possível ver desde a fundamentação e primeiras


concepções, até o produto final e sua aplicação gráfica .
Serifa transicional
No final do século XVI e início do XVII os tipos com serifas
transicionais vieram à tona, durante este tempo o humanismo
estava sendo deixado atrás dando lugar ao iluminismo
científico.
Em 1693 um comitê nomeado pelo Luís XIV pôs-se construir
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letras romanas num grid finamente tramado, contrário aos


diagramas de Tory, uma serie de diagramas que vinculavam a
anatomia do corpo humano ás letras (1529), os quais eram
gravados em madeira enquanto as representações da romain
do roi (Alfabeto do rei) era burilado em chapas de cobre, a
fontes de chumbo derivadas desses diagramas refletiam o
caráter linear do processo e da abordagem iluminista.
PENSAR COM TIPOS 2004 ELLEN TUPTON
William Caslon e Jonh Baskerville desenvolveram tipos
definidos e contrastados com linhas fluidas e ondulantes que
foram característicos dos tipos transicionais.

Sans serif
As fontes sans serif ou etruscas fazem seu aparecimento na Inglaterra
durante os anos 1820 a 1830. Se catracterizam por não ter serifas nas
suas extremidades, é comun seus traço serem de uma mesma
espessura e seus vértices são retos e seus traços uniformes,
opticamente ajustados em suas conexões.
Associados desde seu início à tipografia comercial, sua legibilidade e
durabilidade os faziam perfeitos para impressões de etiquetas,
embalagens, e demais propósitos comerciais. Entretanto este uso
motivou que fossem desapreciados por aqueles que se preocupavam
pelos tipos belos e a impressão de qualidade.

As poucos, as fontes sans serif foram ganhando terreno às serif. Uma


das razões de seu triunfo foi que os modernos métodos mecânicos de
fabricação dos tipos estavam especialmente bem adaptados para este
particular estilo de letra. Outra razão era que a ausência de remates e
seus traços finos as tornavam muito apropriadas para letras grandes
usadas em poucas palavras para ser vistas a uma certa distância, como
é o caso de rótulos, cartazes, etc.
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Este conjunto de imagens


foram as referencias que
influenciaram as
características da
tipografia, algumas delas
são exemplos do estilo
transicional e variações
mais contemporâneas dele
e outras são tipografias
sem serifa que ajudaram a
definir o tipo de terminais
para o design.
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Primeiros desenhos
Nestes primeiros desenhos o
extremo contraste no traço
acabou criando uma disjunção
nas letras nos lugares mais finos,
similar a um stencil , o que mais
adiante foi descartado ,
compensado os espaços, outra
característica é o circulo que
Desenho aprimorado do a e estudo de “serifas”
constitui a terminações que esta
sim disjuntado da do corpo da
letra como mu detalhe especial e
para dar mais personalidade este
foi temporariamente dotado
pelas maiúsculas como um
ornamento. Nesta etapa as letras
ainda possuem serifas como
podemos ver no V.
O resultado dos primeiros
Variação de letras desenvolvidas segundo as características do a estudos das letra guiaram muito a
forma geral da letra más também
deixou muito lugar a refinações.
Transicional

Desenho do a onde foi


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decidida espessura da Rounded Sans serif


haste e aparência do bojo

Mudança da curva da haste


que é usada na construção de
Haste arredondada
todas as letras simula as das
transicionais

Variações no traço que


determinaram o grande
contraste presente na
fonte
Hastes sem serifas Contraste característico da
inspirado nas Sans transicionais e modernas
serif mas posuir serifa sem serifa
Mudança na forma das maiúsculas,
ficando mais simples, sem serifas e
puxando um pouco para o aspecto reto
das tipografias modernas
Só metricas

Crateristicas da fonte

Depois de ajuste de kerning


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Para esta fonte a escolha da métrica para cada letra foi


essencial pois devido que ao ter muito contraste nos
traços a junção das letras pode fazer elas se misturarem
ao olho e se deixar muito espaço pode parecer que as
letras não estão relacionada com as outras.

A métrica que foi aplicada na fonte funciona para títulos


em grande escala , no caso de textos maiores e
menores em escala um aumento mínimo no kerning
pode favorecer a leitura.

Alguns casos especiais de Kerning e espaçamento:

g: a largura da letra g extende-se tanto encima quanto


embaixo, o que provoca um problema de proximidade
com letra que possuem descendentes, para esta letra foi
feita uma excepção, permitindo uma aproximaçao maior
para evitar um espaçamento muito diferente ao das
outras letras.

AV: devido as diagonais pronunciadas estas duas letras


precisam de um grande ajuste de kerning para evitar um
vão desconfortável ao olho entre elas.
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áàãâä éèêë íìî óòõôö úùû æœç ñ


ÀÁÂÃÄ ÈÉÊË ÌÍÎÏ ÒÓÔÕÖ ÙÚÛÜ ÆŒÇÑ
Pág
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Concluído o desenvolvimento e teste da fonte posso


concluir que a meta de criar um fonte funcional e suas
aplicaçoes foi atingida com sucesso.

O processo de desenvolvimento foi formando um


conceito para o projeto, inesoeradamente foram-se
atribuindo novos valores como a introdução do estilo
sans serif no design da letra, o que valorizou o fonte
num novo nível.
Tomando em conta desafios na hora de estabelecer
espessura do carácter, escolher as métricas certas e
conseguir fazer os dois estilos coexistirem no design,
considero que o resultado foi satisfatório e que a
Editorial poderia se beneficiar com ter uma versão
regular e light para ser funcional em outras aplicações.
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SILVA, Fabio Luiz Carneiro Mourilhe & FARIAS, Priscila Lena. 2005 'Um
panorama das classificações tipográficas'. Estudos em Design, v. 11, n. 2, p.
67-81.

BRINGHURST, Robert. Elementos do estilo tipográfico. Versão 0. São Paulo:


Cosac Naify, 2005.

LUPTON, Ellen. Pensar com tipos. São Paulo: Cosac Naify, 2006

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