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A primeira vez que o homem utilizou a energia nuclear foi durante a Segunda Guerra
Mundial, quando os Estados Unidos lançaram 2 bombas atômicas sobre o Japão. A
partir daí, o homem tem-se preocupado com o aproveitamento da energia nuclear,
principalmente na produção de energia elétrica.
Por ser uma fonte de energia altamente concentrada e de elevado rendimento, diversos
países utilizam-na como opção energética, como Estados Unidos, Japão, França e
Rússia.
sua possível utilização para fins não pacíficos (produção da bomba atômica);
ocorrência de acidentes nucleares – a contaminação radioativa pode provocar
sérios problemas para nossa saúde, como deformações genéticas, câncer e
queimaduras;
lixo atômico – como são materiais radioativos e, portanto, perigosíssimos, livrar-
se deles constitui uma enorme “dor de cabeça”. Costuma-se colocá-los em
caixas de concreto hermeticamente fechadas, que são enterradas ou jogadas ao
mar, mas sempre representam um risco de contaminação do meio ambiente.
O Japão é um dos únicos países que construiu usinas de reciclagem do lixo atômico.
Outras fontes
O Brasil também vem incentivando a produção de álcool hidratado, proveniente da
cana-de-açúcar e da mandioca, para substituir a gasolina.
Em certos países, estão sendo também intensificados o uso da energia solar, da força das
marés, dos ventos (eólica), geotérmica (do interior da Terra) e da biomassa (matéria
orgânica em decomposição) na obtenção de energia.
O acidente de Chernobyl
Em 26 de abril de 1986, o núcleo de um dos reatores da usina atômica Chernobyl
explodiu devido a uma falha do sistema de refrigeração. O mundo ficou sabendo do
acidente, que havia sido mantido em sigilo, quando a radiação se espalhou e foi
percebida em outros países.
O calor, entre 3.000 e 4.000°C, incendiou o bloco de grafite, provocando uma explosão
química e o desmoronamento parcial do prédio. As terras, num raio de 5.000 km ao
redor da usina, tiveram de ser abandonadas e assim devem permanecer por várias
décadas. Milhares de pessoas morreram em consequência das radiações recebidas. A
nuvem de radiação se espalhou por vários países europeus (Alemanha, Polônia, Suécia,
Finlândia, Rússia etc.), afetando a saúde de milhões de pessoas (estima-se que 5 milhões
contraíram câncer), contaminando as plantas e os animais (inclusive seus subprodutos,
como leite, ovos etc.). Muitos produtos (animais e vegetais) foram proibidos para
consumo e tiveram de ser eliminados.
A extração do carvão exige muito capital e enormes esforços, pois são raras as minas
que podem ser exploradas a céu aberto. Na maioria das vezes, a exploração é feita por
meio de minas subterrâneas.
O carvão é uma importante fonte de energia no contexto mundial. O grande problema
com seu uso como fonte energética é a poluição que sua queima provoca. Através da
queima do carvão mineral são despejadas importantes quantidades de gás carbônico,
que interferem no efeito estufa, intensificando-o.
O carvão no Brasil
O Rio Grande do Sul vem em segundo lugar na produção nacional. Embora suas
reservas sejam as maiores do país, a qualidade desse carvão é inferior ao de Santa
Catarina, pois contém muita cinza, enxofre e outras impurezas.
Apesar dessas reservas, o Brasil importa carvão mineral, pois nossa produção é
insuficiente para atender à demanda interna e nosso carvão não é de boa qualidade,
mesmo assim, seu uso tem sido adotado por algumas indústrias e na geração de energia,
como alternativa para o elevado preço do petróleo.