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Da Disciplina

EMENTA: Normas técnicas e simbologias dos sistemas hidrossanitários; sistemas prediais


de água fria; sistemas prediais de água quente; sistemas prediais de esgotos sanitários;
peças e componentes dos sistemas hidrossanitários; sistemas prediais de águas pluviais;
sistemas prediais de gás; sistemas prediais de combate a incêndio; projetos de sistemas
prediais hidrossanitários; projetos de sistemas de drenagem de águas pluviais; projetos de
sistemas abastecimento de gás e de proteção contra incêndio.

MÊS ASSUNTO
Apresentação da disciplina
Sistemas Prediais e o Desenvolvimento de Projeto
Sistemas prediais de água fria – Elementos e classificação do
Fevereiro
sistema
Sistemas prediais de água fria – Dimensionamento
Sistemas prediais de água fria – Dimensionamento
Desenvolvimento de Projeto
Março Sistemas prediais de água quente – Classificação dos
sistemas, geração, reservação
Sistemas prediais de água quente – Dimensionamento
Prova AF / AQ
Da Disciplina

Sistemas prediais de esgotos sanitários – Elementos do


sistema e ações sobre os fechos hídricos
Sistemas prediais de esgotos sanitários – Dimensionamento
Abril Desenvolvimento de Projeto
Sistemas prediais de águas pluviais – Elementos do sistema,
vazão de projeto e área de contribuição.
Sistemas prediais de águas pluviais - Dimensionamento
Prova AP / EG
Sistemas Prediais de gás combustível – Tipos de elementos do
sistema
Maio Sist. Prediais de gás e central de gás – Dimensionamento
Desenvolvimento de projeto em forma de exercício
Sistemas de proteção e combate a incêndio – Extintores
Sistemas de proteção e combate a incêndio – Hidrantes
Sistemas de proteção e combate a incêndio – Hidrantes –
Dimensionamento
Sistemas de proteção e combate a incêndio – Chuveiros
Junho Automáticos – Elementos e classificação dos sistemas
Sistemas de proteção e combate a incêndio – Chuveiros
Automáticos – Dimensionamento
Prova Incêndio e Gás
Da Disciplina

Notas de Aula:
Pasta de Sistemas Prediais II no xérox
Material complementar encaminhado por e-mail

• Avaliação
1ª Nota: Prova Água Fria / Água Quente (6,0 pontos)
Trabalho Água Fria (4,0 pontos)

2ª Nota: Prova Esgoto / Águas Pluviais (6,0 pontos)


Trabalho Esgoto e Águas Pluviais (4,0 pontos)

3ª Nota: Prova Gás Combustível e Sistema de Combate à


Incêndio (10,0 pontos)

Nota Final = (Nota 1 + Nota 2 + Nota 3) ÷ 3


Da Disciplina

•Trabalho – Desenvolvimento de Projetos

Será desenvolvido pelos alunos desta disciplina um projeto contendo os subsistemas


básicos Hidráulicos e Sanitários Prediais de um edifício residencial.
Os elementos a serem apresentados nos projetos referentes aos sistemas projetados são
os seguintes:

•Planta dos pavimentos com traçados das tubulações indicando, prumadas, diâmetro
dimensionado e sentido de fluxo, declividades e cotas (escala: 1:50);

•Detalhes e vistas dos sistemas de cada ambiente hidráulico Sanitário projetado (escala:
1:25 ou 1:20);

•Esquemas verticais – Prumadas AF, EG e AP;

•Memorial descritivo com especificações técnicas e memorial de cálculo;


Os produtos das quatro etapas do trabalho deverão ser entregues em escala visível em
pasta apropriada no formato A0, A1 ou A3 devidamente dobradas. Os detalhes e Vistas
poderão ser elaborados em Pranchas A4 ou tamanho apropriado à escala (1:20 ou 1:25) e
devem ser indicados apropriadamente nas plantas.
Da Disciplina

BIBLIOGRAFIA:
MACINTYRE, A.J. Instalações hidráulicas prediais e Industriais. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1996.
AZEVEDO NETO, J.M. et al. Manual de hidráulica. 8. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1998.
CREDER, H. Instalações hidráulicas e sanitárias. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
CARVALHO JR., Roberto. Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura. 2° Edição. São Paulo. Editora Edgard Blucher,
2009.
GONÇALVES, Orestes M. e outros. Execução e manutenção de sistemas hidráulicos prediais. Editora Pini, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: NBR 5626; NBR 10844; NBR 8160; NBR 7198; NBR 7229; NBR 9077.
MACINTYRE, A.J, Manual técnico de instalações hidráulicas e sanitárias. Tigre, Ed. Pini, 1991.
MINAS GERAIS. Decreto N. 44270, de 31 de março de 2006. Regulamenta a LEI 14.130 MG de 19 de dezembro de 2001, que
dispõe sobre prevenção contra incêndio e pânico no Estado e dá outras providências.
•NBR 5626 - Instalações Prediais de Água Fria;
•NBR 7198 - Instalações Prediais de Água Quente;
•NBR 10844 - Instalações Prediais de Águas Pluviais;
•NBR 8160 - Instalações Prediais de Esgotos Sanitários;
•Instituto de Resseguros do Brasil - Circular nº 19;
•NBR 13.523 - Central predial de GLP;
•NBR 13.933 - Instalações Internas de Gás Natural (GN) - projeto e execução;
•NBR 13.932 - Instalações Internas de Gás Liquefeito de Petróleo - projeto e execução;
Decreto nº 46.076/2001(31/08/2001) - Segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco (lei 684, de 30/09/1975).-Its
22 e 23.s;
Modelo Sistêmico

Qualidade centrada no cliente;

Integração com os demais subsistemas do ambiente construído

Comprometimento com o desempenho e valorização dos sistemas

Busca da qualidade e melhoramento contínuo

Acessibilidade e manutenibilidade

Desenvolvimento tecnologias para sistemas sustentáveis

Visão futura e a longo prazo (novas tecnologias e adequabilidade)

Responsabilidade social e ambiental


(segurança e conservação dos recursos naturais)
Sistema de Suprimento e Disposição
Requisitos de desempenho do sistema de suprimento de água
NBR 5626 (1998) / NBR 15.575 (2008)

Qualidade da água
Quantidade de água (controle)
Disponibilidade de água
Adequabilidade do uso da água
Temperatura da água
NBR 5626 (1998)

O sistema predial de suprimento de água (instalação predial de


água fria) deve prover, quando necessário ao uso, água de
BOA QUALIDADE, em QUANTIDADE e TEMPERATURA
CONTROLÁVEIS pelo usuário, para a sua adequada utilização.
Tipos de Sistemas Prediais de Suprimento de Água

Esquema do Sistema de Suprimento de Água


Esquema Simplificado

SISTEMA DE SISTEMA DE
ABASTECIMENTO DISTRIBUIÇÃO

 Fontes de Captação  Tubulações que


 Rede pública conduzem a água até
 Fontes privadas os pontos de consumo
 Fontes alternativas terminais

 Tubulações de alimentação
Tipos de Sistemas Prediais de Suprimento de Água

Esquema do Sistema de Suprimento de Água


Esquema Transformado

SISTEMA DE SISTEMAS DE: SISTEMA DE


ABASTECIMENTO  Reservação DISTRIBUIÇÃO
 Medição
 Tratamento
 Pressurização

 Sistema de Reservação  Sistema de Tratamento


 Garantia de fornecimento  Filtração, decantação, aeração,
contínuo de água floculação, desinfecção, ...
 Compensação de Picos de vazão  Depende da qualidade da água
 Deficiência no sistema de disponível e do uso desejado.
distribuição (pressão e vazão)  Pressurização (Booster)
 Sistema de Medição  Suprir deficiência no sistema de
 Medição de consumo para efeitos tarifários abastecimento (pressão)
 Para controle de consumo  Adequar a pressões solicitadas
por equipamentos especiais
Tipos de Sistemas Prediais de Suprimento de Água
1. SISTEMA DIRETO
Aquele em que todas as peças de utilização do edifício são ligadas
diretamente à rede pública, através de uma rede de distribuição.

Sistema Direto Sistema Direto


sem bombeamento com bombeamento
Tipos de Sistemas Prediais de Suprimento de Água

1. SISTEMA DIRETO

VANTAGENS DESVANTAGENS
 Não necessita reservatório; Confiabilidade no fornecimento
 Maior economia de espaço; contínuo e com pressão
 Economia de energia elétrica; adequada pela concessionária
 Menor carregamento estrutural de água;
 Interrupção de fornecimento
devido à necessidade de
manutenção.
Tipos de Sistemas Prediais de Suprimento de Água
2. SISTEMA INDIRETO POR GRAVIDADE
No sistema indireto com distribuição por gravidade a rede de
distribuição do edifício é alimentada a partir de um reservatório
elevado.
RS RS RS

RI

Sistema Indireto RS Sistema Indireto RI - RS Sistema Indireto com bombeamento


Tipos de Sistemas Prediais de Suprimento de Água

2.1 Sistema Indireto por Gravidade (com RS)

VANTAGENS DESVANTAGENS
 Armazenamento de água para  Maior carregamento estrutural;
suprimento contínuo;  Manutenção periódica do
 Minimiza o risco de refluxo de reservatório (6 em 6 meses).
água na rede de abastecimento.
Tipos de Sistemas Prediais de Suprimento de Água
2.2 Sistema Indireto Hidropneumático
No sistema indireto hidropneumático, a rede de distribuição é
pressurizada através de um tanque de pressão que contém água e ar.
RS

RI

Sistema Indireto Sistema Indireto TP Sistema Indireto com TP - RI


TP-RS
Tipos de Sistemas Prediais de Suprimento de Água
2.2 Sistema Indireto Hidropneumático

Tanque de pressão
Conjuntos Hidropneumáticos

Chave Pressostática Manômetro


Tipos de Sistemas Prediais de Suprimento de Água
2.2 Sistema Indireto Hidropneumático

Pressão máxima Pressão diminui

Var Mínimo
Colchão de ar
Expandido.
Água no consumo
Nível Máximo Água
Nível Baixo

compressor
• Pressostato ativa
Booster
o bombeamento

Nível d’água subindo


Tipos de Sistemas Prediais de Suprimento de Água
3. Escolha do Sistema a ser Implantado
Sistema de Abastecimento
Abastecimento Tipo de Sistema Reservação
Vazão Pressão
Contínuo
Qa ≥ Qd Pa ≥ Pd SD – S Não
Qa ≥ Qd Pa < Pd SD – B Não
SIM Qa < Qd Pa ≥ Pd SI – G RS
SI – G RS / RI
Qa < Qd Pa < Pd
SI – H RI no mínimo
Qa ≥ Qd Pa ≥ Pd SI - G RS
SI – G RS / RI
Qa ≥ Qd Pa < Pd
SI - H RI no mínimo
Não
Qa < Qd Pa ≥ Pd SI - G RS
SI – G RS / RI
Qa < Qd Pa < Pd
SI - H RI no mínimo

Pa – Pressão no sistema de abastecimento S – Simples


Pd – Pressão necessária no sistema de distribuição predial B – Pressurizado (Booster)
Qa - Vazão no sistema de abastecimento G – Gravidade
Qd - Vazão necessária no sistema de distribuição predial H – Hidropneumático
SD – Sistema Direto
SI – Sistema Indireto
Tipos de Sistemas Prediais de Suprimento de Água
 REDUÇÃO DE PRESSÃO
A necessidade da limitação das pressões e velocidades de
escoamento máximas nas redes de distribuição é feita com vistas
aos problemas de emissão de ruído e do golpe de aríete.

RS RS RS

Se a pressão
Estática ≥ 400KPa
≈ ≈

Caixa de ≈
quebra- ≈
pressão

VRP



VRP – Val. redutora de pressão VRP


Tipos de Sistemas Prediais de Suprimento de Água
 REDUÇÃO DE PRESSÃO

VRP – Instalação Incorreta VRP – Instalação Correta


Componentes do Sistema
RS
Sistemas Predial de Água Fria Barrilete

Ramal

Sub-ramal

Coluna de
distribuição

Coluna de recalque

Alimentador predial

Cavalete
Ramal
H

RI
Sistema Público de abastecimento de água
Sistemas Predial de Água Fria
Componentes do Sistema
Sistemas Predial de Água Fria
Componentes do Sistema
 Medição Individualizada

 Limitações
Sistemas Predial de Água Fria
Devido a limitação das
faixas de vazões dos
hidrômetros (medidores
convencionais), não é
tecnicamente possível
instalar válvulas de
descarga em unidades
Medição Individualizada

habitacionais com sistema


de medição individualizada
de água.
Sistemas Prediais de Água Fria
 Custo dos serviços de fornecimento de água
Despesas Mensais em Edifícios Multi-Familiares

Elevadores
6%

Taxa
Água/Esgoto Administrativa
50% 15%

Materiais de
Limpeza
3%

Luz
13%
Outras
despesas Honorários
2% Consertos e Contábeis
Manutenção 9%
2%
Fonte: Goiástech Administração de Condomínios
Sistemas Prediais de Água Fria
 Medição Individualizada
Sistemas Prediais de Água Fria
 Medição Individualizada
Bateria de Medidores no Barrilete
Sistemas Prediais de Água Fria
 Medição Individualizada com água quente
Tipos de Sistemas Prediais de Suprimento de Água
 Medição Individualizada

Instalação Incorreta Instalação Correta


Medição Individualizada

Detalhe Hidrômetros
Medição Individualizada

Perda de Carga em Hidrômetros


Hidrômetro 3 m3/h
Qn = 1,5 m3/h

A SANEAGO recomenda
pressões mínimas de
2,5 m.c.a. nos pontos de
utilização e não 0,5 ou 1,0
m.c.a. como nos sistemas
convencionais

1Bar = 10 mca
1Bar = 100 kPa
Sistemas Prediais de Água Fria
 Medição individualizada pré-pago
Sistemas Prediais de Água Fria
 Medição individualizada pré-pago
Sistemas Prediais de Água Fria
 Medição individualizada e remota de consumo de água
Sistemas Prediais de Água Fria
 Medição individualizada e remota de consumo de água
Sistemas Prediais de Água Fria
 Medição individualizada e remota de consumo de água
Sistemas Prediais de Água Fria
 Medição individualizada e remota de consumo de água
Sistemas Prediais de Água Fria
 Medição individualizada e remota de consumo de água
Sistemas Prediais de Água Fria
 Medição individualizada e remota de consumo de água

Leitura direta com Sistema Touch Read


terminal portátil

Sistema transmissão via IP Sistema de leitura via rádio freqüência


Barrilete

Colunas de água fria


AF1 (Prumadas)
AF2 AF3 AF4
Barrilete
AF2 AF5
AF1 AF4 AF6
AF3
DETALHE 1 – Esc.:1:20
VISTA 1 – Esc.:1:20
1 Adaptador PVC solável com bolsa e rosca 20mm x ½”
2 Registro de Gaveta c/ canopla ½”
3 Joelho PVC soldável 90º x 20mm
4 Tê PVC soldável 90º x 20mm
5 Joelho PVC soldável com bucha de latão 90º x 20mm x ½”
6 Conector 604 15mm x ½”
7 Cotovelo de cobre 607 15mm
8 Tê de cobre 611 15mm
9 Joelho PVC soldável com bucha de latão 90º x 20mm x ½”
10 Registro de pressão ½”
11 Curva de transposição 736 15mm
12 Conector 603 15mm x ½”
13 Tê de cobre 764 ½” x 15mm x ½”

12 + 13 + 6 = pode ser substituido por conector 603 + Tê 611 sem pedaço de tubo
Sistemas Prediais de Água Fria
 Coluna Piezométrica
Exigida em algumas
cidades brasileiras.

A coluna piezométrica é
instalada logo após o
Hidrômetro e antes do
Reservatório Inferior.

Sua finalidade é de
equalizar a distribuição de
água para os
consumidores que
possuem reservatório
inferior (edificações
verticais) e apenas
reservatório superior
(casas)
Estimativa de consumo de água em edificios.
1. Estimativa do Consumo EDIFÍCIO CONSUMO (ll/dia)
Diário de Água alojamento provisório
apartamento
80 “per capita”
200 “per capita”
asilo, orfanato 150 “per capita”
cinema e teatro 2 por lugar
edifício público, comercial ou com escritórios 50 “per capita”
escola – externato 50 “per capita”
D C =CxP escola – internato 150 “per capita”
escola – semi-internato 100 “per capita”
garagem 50 por automóvel
hospital 250 por leito
onde: hotel (s/cozinha e s/lavanderia) 120 por hóspede
CD = consumo diário total (ll/dia); jardim 1,5 por m2 de área
lavanderia 30 por kg roupa seca
C = consumo diário “per capita” (ll/dia); mercado 5 por m2 de área
quartel 150 “per capita”
P = população do edifício (pessoas). residência popular ou rural 120 “per capita”
residência 150 “per capita”
restaurante e similares 25 por refeição

Estimativa de população em edifícios.


EDIFÍCIO POPULAÇÃO (P)
escritório 1 pessoa/9m2
loja 1 pessoa/3m2
hotel 1 pessoa/15m2
hospital 1 pessoa/15m2
apartamento/residência P = 2 x NDS + NDE (**) ou 5 pes/unidade
(**) NDS = número de dormitórios sociais
NDE = número de dormitórios de serviço
2. Alimentador Predial
A vazão a ser considerada no dimensionamento do alimentador
predial é obtida a partir do consumo diário:

onde:
QAP - vazão mínima a ser considerada no
alimentador predial (m3/s);
CD - consumo diário (m3/dia).

O diâmetro do alimentador predial é dado, por sua vez, por:

onde:
DAP = diâmetro do alimentador predial, m;
VAP = velocidade no alimentador predial
(0,6m/s < VAP ≤ 1,0m/s).
CD
Q AP

86400
π ⋅ D AP
2
4 .Q
Q AP = V ⋅ S Q AP = V D ≥ AP

4 AP
π .V AP

Para V= 0,6 m/s, tem-se:


4 .C D 86400 × π × 0 , 6 D AP
2

D ≥ C ≤
AP
π × 86400 ×0,6 D
4 × 1000000

onde:
VAP = m3/dia;
DAP = mm

Tabela 1 – Dimensionamento de alimentador predial.


Diâmetro Nominal (mm)
Velocidade 20 25 32 40 50 60 75 100
(m/s) 3
Consumo Diário (m )
0,6 16,3 25,4 41,7 65,1 101,8 146,6 229,0 407,2
1,0 27,1 42,4 69,5 108,6 169,6 244,3 381,7 678,5
2.1 Escolha do medidor (hidrômetro)
O dimensionamento do medidor é realizado segundo o consumo
mensal da edificação.
Dimensionamento de Hidrômetros
PADRÃO SANEAGO (2009)
Especificação Limite de Consumo (m3/mês)
Qn = 1,5 m3/h x ¾” 0 a 190
Qn = 3 m3/h x ¾” 191 a 285
Qn = 5 m3/h x ¾” 286 a 474
Qn = 7 m3/h x 1” 475 a 664
Qn = 10 m3/h x 1” 665 a 949
Qn = 20 m3/h x 1.1/2” 950 a 1.897
Qn = 30 m3/h x 2” 1.898 a 2.846
Woltmann 50mm ou 2” 2.847 a 9.164
Woltmann 80mm ou 3” 9.165 a 20.365
Woltmann 100mm ou 4” 20.366 a 30.547
Woltmann 150mm ou 6” 30.548 a 63.640
3. Reservatórios inferior e superior

VRI = 0,6.CD + ND.CD + (VCIS + VAC)

VRS = 0,4.CD + VCIH + (VAC)

onde:
VRI - volume do reservatório inferior;
VRS - volume do reservatório superior;
ND - número de dias onde ocorra falta de água;
VCIS - volume para combate a incêndio com sprinklers;
VCIH - volume para combate a incêndio com hidrantes;
VAC - volume necessário para o sistema de ar condicionado.
3. Reservatórios inferior e superior

e d d c b
Consumo

f
Reserva de ar condicionado

g
Reserva para combate a incêndio

RESERVATÓRIO INFERIOR Dimensões do corte esquemático (mm)


Consumo Diâmetro
diário extravasor PVC Galvanizado
até e limpeza AP extravasor AP extravasor
3
(m /dia) (mm) b c d b c d
9,2 20 20 60 25 21 63 27
16,3 25 25 75 32 27 81 34
25,4 32 32 96 40 34 102 42
41,7 40 40 120 50 42 126 48
65,1 50 50 150 60 48 144 60
101,8 60 60 180 75 60 180 76
146,6 75 75 225 85 76 228 88
229,0 100 85 255 110 88 264 114
407,2 125 110 330 140 114 342 140
3.1 Sistema de recalque
O diâmetro de recalque pode ser calculado a partir da Fórmula de
Forchheimmer:

onde:
Drec - diâmetro da tubulação de recalque (m);
Qrec - vazão de recalque (m3/s).

A vazão de recalque é dada por:

sendo:
NF - número de horas de funcionamento da bomba no período de 24 horas;
X - relação entre o número de horas de funcionamento da bomba e o número
de horas do dia ou, seja:
1/ 2 1/ 4
Drec = 1,3 ⋅ Qrec X 4
Drec
 C   NF 
= 1,3 ⋅  D    CD
1/ 2
 NF 
D 2
rec = 1,69  
 NF   24  NF × 3600  24 
D 2 rec ⋅ NF ⋅ 3600 D 2 rec ⋅ NF ⋅ 3600 10435,69D 2 rec ⋅ NF
CD = CD = CD =
1,69 ⋅ NF / 24 1,69 ⋅ 1/ 24 1000000

, Drec em mm

Tabela 3 - Diâmetro da tubulação de recalque.


o
N de horas de Diâmetro nominal (mm)
funcionamento 20 25 32 40 50 60
3
da bomba Consumo diário (m /dia)
2,5 6,6 10,3 16,9 26,4 41,2 59,4
3 7,2 11,3 18,5 28,9 45,1 65,0
4 8,3 13,0 21,3 33,3 52,1 75,1
5 9,3 14,5 23,8 37,3 58,3 84,0
6* 10,2 15,9 26,1 40,9 63,9 92,0

Adota-se para a tubulação de sucção um diâmetro igual


ou imediatamente superior ao da tubulação de recalque.
3.2 Conjunto motor-
motor-bomba
A escolha do conjunto motor-
motor-bomba é feita em função
da vazão de recalque, QREC, e da altura manométrica
total, HMAN, da instalação.

LREC HREC

LSUC
HSUC
3.2. Conjunto motor-bomba

 Determinação da altura manométrica total da


instalação

onde:
REC
H MAN = altura manométrica de recalque (mca);
SUC
H MAN = altura manométrcia da sucção (mca).
3.2. Conjunto motor-bomba

 Determinação da altura manométrica total da


instalação

Para a determinação da altura manométrica do recalque,


tem-se:

onde:
HREC = diferença de cotas entre o nível médio da bomba e o ponto
mais alto a ser atingido;
∆HREC = perda de carga no recalque.
3.2. Conjunto motor-bomba
 Determinação da altura manométrica total da
instalação
Para a altura manométrica de sucção, caso o nível do reservatório
inferior esteja acima do eixo da bomba, diz-se que a bomba está
“afogada” e a expressão é:

onde:
HSUC = diferença de cotas entre o nível médio da bomba e tomada de sucção;
∆HSUC = perda de carga na sucção.

Caso a bomba não esteja “afogada”, a altura manométrica de


sucção é dada por:
 Princípio básico – conservação de energia

 Escoamento permanente em conduto forçado

Balanceamento entre:

 diâmetro da tubulação
 vazão de projeto esperada
 pressões necessárias para o
funcionamentodos aparelhos sanitários

• vazão
• velocidade
Parâmetros necessários
• pressão
• perda de carga
 Vazão
 supor o funcionamento simultâneo de AF
todos os pontos que compõem o
sistema (vazão máxima de projeto),
o que se constitui, na maioria dos
casos, numa abordagem
inadequada, uma vez que a
probabilidade de que isto ocorra
é bastante reduzida, conduzindo
a sistemas anti-econômicos;

 incorporar à vazão máxima de projeto


fatores que representem a
probabilidade de ocorrência de uso
simultâneo de diferentes pontos do
sistema (vazão máxima provável).
 Vazão
 métodos empíricos
 métodos probabilísticos

onde:
qr - vazão de referência (l/s);
ni - número de aparelhos sanitários do tipo i,
sendo:
onde:
qi - vazão unitária do tipo “i”.

Pela NBR 5626/98, a vazão de referência qi, é igual a 0,3 l/s.

e
Tabela 4 - Vazões unitárias e pesos atribuídos aos pontos de utilização (NBR 5626/98).

V a zã o d e P e s o
A p a r e lh o s a n it á r io P e ç a d e u tiliz a ç ã o p ro je to r e la tiv o
(l /s )
B a c ia s a n it á r ia C a ix a d e d e s c a r g a 0 ,1 5 0 ,3
V á lv u la d e d e s c a r g a 1 ,7 0 3 2
B a n h e ir a M is tu r a d o r ( á g u a f r ia ) 0 ,3 0 1 ,0
B e b e d o u ro R e g is t r o d e p r e s s ã o 0 ,1 0 0 ,1
B id ê M is tu r a d o r ( á g u a f r ia ) 0 ,1 0 0 ,1
C h u v e ir o o u d u c h a M is tu r a d o r ( á g u a f r ia ) 0 ,2 0 0 ,4
C h u v e ir o e lé tr ic o R e g is t r o d e p r e s s ã o 0 ,1 0 0 ,1
L a v a d o ra d e p r a to s o u R e g is t r o d e p r e s s ã o 0 ,3 0 1 ,0
d e ro u p a s
L a v a tó r io T o r n e ir a o u m is t u r a d o r 0 ,1 5 0 ,3
( á g u a fr ia )
c o m s ifã o V á lv u la d e d e s c a r g a 0 ,5 0 2 ,8
in te g r a d o
M ic tó r io C a ix a d e d e s c a rg a ,
c e r â m ic o s e m s ifã o r e g is tr o d e p r e s s ã o o u 0 ,1 5 0 ,3
in te g r a d o v á lv u la d e d e s c a rg a
p a r a m ic tó r io
M ic tó r io tip o c a lh a C a ix a d e d e s c a r g a o u 0 ,1 5 /m d e 0 ,3
r e g is tr o d e p r e s s ã o c a lh a
P ia T o r n e ir a o u m is t u r a d o r 0 ,2 5 0 ,7
( á g u a fr ia )
T o r n e ir a e lé t r ic a 0 ,1 0 0 ,1
T a n q u e T o rn e ira 0 ,2 5 0 ,7
T o rn e ira d e ja r d im o u T o rn e ira 0 ,2 0 0 ,4
la v a g e m e m g e ra l
 Probabilidade de uso simultâneo
Vazão em ramais, colunas e barriletes
A determinação das vazões de projeto dos ramais, colunas
e barriletes pode ser feita de duas maneiras:

 soma das vazões de todos os aparelhos ligados ao ramal


(vazão máxima possível);
 incorporação de fatores de simultaneidade à vazão
máxima possível, obtendo-se a vazão máxima provável
ou então, simplesmente, soma das vazões dos aparelhos
ligados ao ramal e que se julga estarem em
funcionamento simultâneo.
 Velocidade
A velocidade de escoamento é limitada em função do
ruído, da possibilidade de corrosão e também para
controlar o golpe de aríete.

A NBR 5626/98 recomenda que a velocidade da água,


em qualquer trecho da tubulação, não atinja valores
superiores a 3,0 m/s.
 Pressão
A NBR 5626/98 recomenda os seguintes valores máximos e mínimos
para a pressão em qualquer ponto da rede:

Pressão estática máxima: 400 kPa (40 mca)


Pressão dinâmica mínima: 5,0 kPa (0,5 mca)

 A Pressão Dinâmica nos pontos de utilização, em qualquer caso, não


deve ser inferior a 10 KPa
KPa, exceto para o ponto da caixa de descarga que
poderá atingir até um mínimo de 5 KPa e do ponto de válvula de descarga
para bacia sanitária onde a pressão não deve ser inferior a 15 KPa.

 As sobrepressões devidas a transientes hidráulicos como, por exemplo,


o provocado pelo fechamento da válvula de descarga, são admitidas,
desde que não superem o valor de 200 KPa.
 Pré
Pré--dimensionamento
Qp = Amín . Vmáx

isto é: ou
onde:
Qp - vazão de projeto (m3/s);
Amín - área mínima da seção transversal do tubo (m2);
Vmáx - limite superior admitido para a velocidade média;
Dmín - diâmetro interno mínimo (m).

T a b e l a 5 – V e lo c id a d e s e v a z õ e s m á x im a s .

D iâ m e tr o V M ÁX ∑ P MÁX Q M ÁX
N o m in a l (m m ) (m /s ) (l /s )
15 3 ,0 0 3 0 ,5 3
20 3 ,0 0 8 0 ,8 5
25 3 ,0 0 24 1 ,4 7
32 3 ,0 0 64 2 ,4 1
40 3 ,0 0 158 3 ,7 7
50 3 ,0 0 385 5 ,8 9
60 3 ,0 0 799 8 ,4 8
75 3 ,0 0 1951 1 3 ,2 5
100 3 ,0 0 6167 2 3 ,5 6
 Pré
Pré--dimensionamento
As vazões e os diâmetros mínimos dos sub-ramais
são obtidos a partir das tabelas 4 e 5.
T a b e l a 5 – D iâ m e tr o s m ín im o s p a r a s u b - r a m a is d e á g u a fr ia .

P o n to d e u tiliz a ç ã o p a r a D iâ m e tr o d e
r e fe r ê n c ia (p o l)
A q u e c e d o r:
a lt a p r e s s ã o 1 /2
b a ix a p r e s s ã o 3 /4
B a n h e ir a 1 /2
B e b e d o u ro 1 /2
B id ê 1 /2
C a ix a d e d e s c a r g a 1 /2
C h u v e ir o 1 /2
F iltr o d e p r e s s ã o 1 /2
L a v a tó r io 1 /2
M á q u in a d e la v r a r o u p a s o u p r a to s 3 /4
P ia d e c o z in h a 1 /2
T a n q u e d e la v a r r o u p a s 3 /4
V á lv u la d e d e s c a r g a 1 1 /4 *

( * ) Q u a n d o a p r e s s ã o e s tá tic a d e a lim e n t a ç ã o fo r in fe r io r a 3 0 K P a
( 3 m c a ) , r e c o m e n d a - s e in s ta la r a v á lv u la d e d e s c a r g a e m s u b -ra m a l
c o m d iâ m e t r o d e r e fe r ê n c ia 1 1 / 2 ” .
 Perda de carga
As fórmulas de Fair Whipple-Hsiao, recomendadas para
tubulações de pequeno diâmetro, variando entre 15mm e 50mm,
são dadas por:

 Para tubo de de aço galvanizado (F0G0), água a 20º C

cobre,, água a 20o C


 Para tubo de plástico (PVC), cobre

onde:
Q - vazão, m3/s;
J - perda de carga unitária, m/m;
D - diâmetro do tubo, m.
 5 KPa (0,5 mca) - em qualquer ponto do sistema do sistema de distribuição;
 PDMi - pressão dinâmica mínima do aparelho i.

A
R (3) B

≈ (4) (5)
(1) (2)
15mm

∆H(1) + ∆H(2)) ≥ 5 KPa (0,5 mca)
 PDA = HR-A - (∆ BS Lv Ch

onde:
HR-A - desnível entre o reservatório e o ponto A;
∆H(1), ∆H(2) - perdas de carga nos trechos (1) e (2);
∆H(i) - depende de Qi, Di, Lti.

∆H(1) +... +∆
 PDB = HR-B - (∆ ∆H(5)) ≥ 10 KPa (1mca)

No caso em que as desigualdades não se verificarem, tem-se:

 aumentar o diâmetro dos trechos mais solicitados;


 alterar o nível do reservatório;
e reiniciar a verificação das pressões mínimas.

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