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HISTÓRIAS QUE
EXPLODEM MENTES
O GUIA DEFINITIVO
SUMÁRIO
Introdução • 5 Ferramentas para escrever histórias
que explodem mentes..................................................................... 3
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E eu pensei isso enquanto assistia (pasmem) Scooby Doo, no
Cartoon Network.
Conforme fui crescendo como pessoa e como escritor, aprendi
várias coisas e desenvolvi muitas ferramentas que me ajudaram
a escrever exatamente o tipo de história que preciso/quero.
Um pequeno spoiler deste Ebook:
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1
Entenda sobre a
Estrutura, para
conhecer o Ritmo
Imagina que você tá escrevendo uma história de ação. Na sua
cabeça está irado e as cenas de luta lhe parecem incríveis...até o
momento que você dá pra alguém ler, e a pessoa está desmaiada
não pelo soco que levou da história, mas de tão tediosa que é
na prática.
A causa disso podem ser duas: Ou “ação” não é muito a sua praia,
ou você não soube direito como estruturar os acontecimentos da
sua história de uma maneira intrigante (que é o mais provável).
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Com certeza você já se deparou com aquele filme que te deixa
sem ar, de tão frenético, como “Mad Max: Estrada da Fúria”
(George Miller), por exemplo. O que define esse frenesi do filme
(inicialmente, no projeto; tirando direção, fotografia, atuação e
etc) é justamente a estrutura colocada na hora em que ela é
escrita.
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Peguemos a Estrutura de 3 Atos, por exemplo:
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2
Pessoas e Personagens
são iguais...
mas diferentes
Personagens são representações fictícias de “arquétipos” que
existem em pessoas reais. Quando você compreende qual a
linha tênue que difere um do outro, você consegue criar um
ser empático, o que faz com que o público acredite naquela
“persona” e não saia da imersão da história.
Você já deve ter gritado à uma tela, apontando com todos os
cinco dedos, algo do tipo:
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Esta é a famosa “inconsistência de personagem”. É quando
um personagem é mostrado de uma maneira, e sem explicação
alguma, ele simplesmente decide que vai fazer aquilo e pronto,
e azar o seu pra engolir tudo isso.
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“Não é o quem eu sou
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Ele traiu a namorada. Ela descobriu. Ele disse que não faria mais
aquilo, que estava arrependido, que não significou nada, e que
vai mudar para se redimir e ganhar a confiança da moça de
volta...
Aí ele trai a namorada de novo e a história acaba.
“É o que eu FAÇO que me define”, disse o Batman.
Não importa o que você quer expor na tela, se não está claro na
sua escrita, o que você quis fazer não vai aparecer magicamente
no cinema, no futuro.
Quer aprender como fazer o público sentir exatamente o que
você imaginou? Conheço o cara perfeito que vai te ajudar com
este problema.
Não, não é o Batman....eu tô falando de mim (sei lá, caso não
tenha ficado claro).
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4 Regras foram feitas para
serem...manipuladas
“Não pode ter paradoxo temporal em uma
história de fantasia.”
“Toda história tem que ter começo, meio e
fim bem representados.”
“Seu personagem tem que passar por uma
transformação no final.”
“Você tem que começar a sua história sempre
com o protagonista”
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1 – Game of Thrones; “Hold the door!” (SPOILER ALERT)
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No flashback do transe de Bran, vemos um Hodor jovem, ainda
em sua pré-adolescência, agindo como um jovem normal, até
que este encontra seu olhar com o de “Bran do futuro”, e cai no
chão, tendo uma convulsão.
No presente, a garota que carrega Bran para longe grita várias
vezes para Hodor segurar a porta (Hold the door! Hold the door!).
No flashback, Hodor, enquanto convulsa no chão, repete as
mesmas palavras:
- Hold the door...hold the door. Hold the door...
Até que estas se mesclam, conforme a convulsão vai passando:
- Hold the door...Holdthedoor...Holdthedoor...Holddoor...
Holdoor...Hodor...Hodor...Hodor...
E é assim que, a partir daquele ponto em sua infância, até a sua
morte, “Hodor” só é capaz de dizer seu nome (que nem seu
nome é) graças à interferência de Bran ao visitar o passado, no
futuro, com a ajuda do próprio Hodor.
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4 – “O Lugar Onde Tudo Termina” (Derek Cianfrance), ou, sei
lá, alguma obra de Shakespeare.
(SPOILER ALERT para “O Lugar Onde Tudo Termina”)
Este filme começa com o personagem do Rian Gosling vivendo
sua vida como se fosse apenas mais um dia, tal qual qualquer
outro filme ever. Vemos quem são as pessoas de seu círculo
social, sua família, seu trabalho, até o momento que ele morre
pelas mãos de outro personagem, que faz sua entrada triunfal
como o real protagonista do filme.
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5 Não desrespeite
seu público
Digamos que você seja a pessoa mais genial que já viveu neste
pedaço de rocha que chamamos Terra, e por alguma sacanagem
do destino, você decidiu virar escritor; mas mesmo assim, você,
dotado de um coração inchado de bondade, acha que as coisas
que você escreve são complicadas demais para as pessoas
entenderem, e então decide dar uma explicadinha simpática
no final, só pras pessoas entenderem MESMO aquele plot twist
genial que você colocou de presente no clímax.
Só uma explicadinha, bem de boa, porque você tem que ajudar
as pessoas a entender sua história, não é?
NÃO!
Sabe quando você está conversando com uma criança, como
quem conversa como uma pessoinha desta idade, e esta lhe diz
para não ser tratada como uma criança, porque no fundo ela se
sente meio ridícula, mas não te diz com estas palavras, porque é
muito bem educada?
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Então: Se você imaginar que seu público é burro e não vai
entender sua história, eles vão saber o que você está fazendo,
com a diferença gritante de que eles não vão ser tão bem
educados como a criança.
Depois que você conhece a estrutura, como criar um personagem,
como mostrar tudo isso em tela, e quais regras manipular, o
último passo é misturar tudo isso de uma forma que você mostre
apenas o necessário para o público juntar as peças do quebra
cabeça na mente deles.
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O que eu quero fazer com meu curso são duas coisas:
1 – Te provar que escrever uma história é algo muito mais
complicado e que exige muito mais trabalho duro
do que parece;
2 – Te inspirar à seguir em frente, mesmo que todas essas
complicações impeçam que você tenha forças de
manter este trabalho duro.
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