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COVID-19

COVID-19

Imagem de viriões de SARS-CoV-2 obtida por microscópio eletrónico de


varrimento, em que se observa partículas virais a emergir de uma célula

Sinónimos Doença respiratória aguda por 2019-nCoV

Especialidade Infectologia

Sintomas Febre, tosse, falta de ar[1][2]

Complicações Pneumonia, SDRA, sepse, choque séptico, morte

Início habitual 2–14 dias após exposição ao vírus[1]

Causas SARS-CoV-2

Fatores de risco Idade avançada, doenças crónicas graves como doenças


cardiovasculares, diabetes ou doenças pulmonares[3]

Método de Exame PCR[4]


diagnóstico

Prevenção Lavar frequentemente as mãos com sabonete ou solução à base


de álcool, tapar nariz e boca com o cotovelo ou lenço ao espirrar
e tossir, evitar contacto próximo com pessoas infetadas, máscara
cirúrgica, evitar sair de casa[5][6]

Tratamento Sintomático e de apoio


Frequência 47 320 376[7] casos confirmados desde dezembro de 2019

Mortes 1 211 996[7] (2,70% dos casos confirmados)[8]

Classificação e recursos externos

CID-10 U07.1

DiseasesDB 60833

eMedicine 2500114

MeSH C000657245

Leia o aviso médico

COVID-19 (do inglês Coronavirus Disease 2019) é uma doença


infeciosa causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave
2 (SARS-CoV-2).[9][10] Os sintomas mais comuns são febre, tosse
seca e cansaço.[1][2] Entre outros sintomas menos comuns estão dores
musculares, dor de garganta, dor de cabeça, congestão
nasal, conjuntivite, perda do olfato e do paladar e erupções
cutâneas.[1][2][11] Cerca de 80% dos casos confirmados são ligeiros
ou assintomáticos e a maioria recupera sem sequelas.[2][8] No entanto, 15% são
infeções graves que necessitam de oxigénio e 5% são infeções muito graves
que necessitam de ventilação assistida em ambiente hospitalar.[8] Os casos
mais graves podem evoluir para pneumonia grave com insuficiência respiratória
grave, septicémia, falência de vários órgãos e morte.[2][12] Entre os sinais de
agravamento da doença estão a falta de ar, dor ou pressão no peito, dedos de
tom azul ou perturbações na fala e no movimento. [12][1] O agravamento pode ser
súbito, ocorre geralmente durante a segunda semana e requer atenção médica
urgente.[2][12]
A doença transmite-se através de gotículas produzidas nas vias
respiratórias das pessoas infetadas.[2][13] Ao espirrar ou tossir, estas gotículas
podem ser inaladas ou atingir diretamente a boca, nariz ou olhos de pessoas
em contacto próximo.[2][14] Estas gotículas podem também depositar-se em
objetos e superfícies próximos que podem infetar quem nelas toque e leve a
mão aos olhos, nariz ou boca, embora esta forma de transmissão seja menos
comum.[2][14] O intervalo de tempo entre a exposição ao vírus e o início dos
sintomas é de 2 a 14 dias, sendo em média 5 dias. [1][15][16] Entre os fatores de
risco estão a idade avançada e doenças crónicas graves como doenças
cardiovasculares, diabetes ou doenças pulmonares.[3] O diagnóstico é suspeito
com base nos sintomas e fatores de risco e confirmado com ensaios em tempo
real de reação em cadeia de polimerase para deteção de ARN do vírus em
amostras de muco ou de sangue.[4]
Entre as medidas de prevenção estão a lavagem frequente das mãos, evitar o
contacto próximo com outras pessoas e evitar tocar com as mãos na cara. [17] A
utilização de máscaras cirúrgicas é recomendada apenas para pessoas
suspeitas de estar infetadas ou para os cuidadores de pessoas
infetadas.[18][19] Não existe vacina ou tratamento antiviral específico para a
doença. O tratamento consiste no alívio dos sintomas e cuidados de
apoio.[20] As pessoas com casos ligeiros conseguem recuperar em
casa.[21] Os antibióticos não têm efeito contra vírus.[2]
O SARS-CoV-2 foi identificado pela primeira vez em seres humanos em
dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na China.[2] Pensa-se que o SARS-
CoV-2 seja de origem animal.[22] O surto inicial deu origem a uma pandemia
global que à data de 4 de novembro de 2020 tinha resultado em
47 320 376[7] casos confirmados e 1 211 996[7] mortes em todo o
mundo.[23] Os coronavírus são uma grande família de vírus que causam várias
doenças respiratórias, desde doenças ligeiras como a constipação até doenças
mais graves como a síndrome respiratória aguda grave (SARS).[24] Entre outras
epidemias causadas por coronavírus estão a epidemia de SARS em 2002-2003
e a epidemia de síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS) em 2012.[2]

Índice

 1Sinais e sintomas
 2Causas
 3Mecanismo
 4Diagnóstico
o 4.1Classificação
 5Prevenção
o 5.1Prevenção em casos suspeitos ou confirmados
 6Tratamento
o 6.1Casos ligeiros a moderados
o 6.2Casos graves
o 6.3Casos críticos
 7Prognóstico
 8Epidemiologia
 9História
 10Sociedade e cultura
o 10.1Desinformação
 11Investigação
o 11.1Vacina
o 11.2Antivirais
o 11.3Imunidade passiva
 12Ver também
 13Referências
 14Ligações externas
o 14.1Autoridades de saúde
o 14.2Informação geral
o 14.3Publicações científicas

Sinais e sintomas
Sintomas mais comuns de COVID-19

Frequência dos sintomas[25]

Sintoma Percentagem

Febre 87,9%

Tosse seca 67,7%

Fadiga 38,1%

Expectoração 33,4%

Falta de ar 18,6%

Dores musculares ou nas articulações 14,8%

Garganta inflamada 13,9%

Dor de cabeça 13,6%

Calafrios 11,4%

Náuseas ou vómitos 5,0%

Congestão nasal 4,8%


Diarreia 3,7%

Tosse com sangue 0,9%

Congestão conjuntival 0,8%

A gravidade dos sintomas varia, desde sintomas ligeiros semelhantes


à constipação até pneumonia viral grave com insuficiência respiratória
potencialmente fatal.[11] O período de incubação entre a exposição ao vírus e o
início dos sintomas é, em média, de 5 dias, embora possa variar entre 2 e 14
dias.[26][1] A doença é contagiosa durante o período de incubação, pelo que uma
pessoa infetada pode contagiar outras antes de começar a manifestar
sintomas.[1]
Em muitos casos de infeção não se manifestam sintomas.[27] Nos casos
sintomáticos, os sintomas mais comuns são febre, tosse, falta de
ar e cansaço.[1][2] Entre outros possíveis sintomas estão dores musculares, dor
de garganta, dor de cabeça, congestão nasal, conjuntivite, perda do olfato e do
paladar, espirros, diarreia, erupções cutâneas na pele ou dedos de tom
azul.[1][2][28]
Entre os sinais de emergência que indicam a necessidade de procurar
imediatamente cuidados médicos estão a dificuldade em respirar ou falta de ar,
dor persistente ou pressão no peito, confusão, ou tom azul na pele dos lábios
ou da cara.[1]
Entre as possíveis complicações da doença estão pneumonia grave, falência
de vários órgãos, complicações cardiovasculares, complicações
neurológicas, insuficiência renal aguda, insuficiência hepática aguda, síndrome
da libertação de citocinas, síndrome inflamatório multissistémico
pediátrico, choque séptico, coagulação intravascular disseminada, insuficiência
respiratória aguda, aspergilose, lesões no pâncreas, rabdomiólise, anemia
hemolítica autoimune, trombocitopenia imune, tiroidite subaguda e morte.[11][29]
A doença está associada a um stresse inflamatório elevado que pode causar
diversas complicações cardiovasculares.[11] A inflamação do sistema
vascular pode resultar em microangiopatia difusa com trombose, e a
inflamação do miocárdio pode resultar em miocardite, insuficiência
cardíaca, arritmias, síndrome coronária aguda, deterioração rápida e morte
súbita.[11]
Entre os casos graves da doença é comum a ocorrência de complicações
neurológicas, incluindo doença cerebrovascular aguda, perturbações no estado
de consciência, ataxia, crises epilépticas, neuralgia, lesões no músculo
esquelético, meningite, encefalite, encefalopatia, mioclonia, mielite
transversa e síndrome de Guillain-Barré.[11] A presença de complicações
neurológicas está associada a um prognóstico menos favorável. [11]

Causas
Ver artigo principal: Coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2

Partículas de SARS-CoV-2 (a amarelo) a emergir de uma célula humana. Imagem obtida


por microscópio eletrónico de varrimento com coloração digital

A COVID-19 é causada pela infeção com o coronavírus da síndrome


respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2).[30] O vírus transmite-se através de
gotículas produzidas nas vias respiratórias das pessoas infetadas.[2][13] Ao
espirrar ou tossir, estas gotículas podem ser inaladas ou atingir diretamente a
boca, nariz ou olhos de pessoas em contacto próximo. [2][14] Estas gotículas
podem também depositar-se em objetos e superfícies próximos que podem em
seguida infetar quem nelas toque e leve a mão aos olhos, nariz ou boca,
embora esta forma de transmissão seja menos comum.[2][14]
A doença é mais contagiosa nos três primeiros dias após o início dos
sintomas.[31] No entanto, a transmissão do vírus também é possível durante o
período de incubação, antes de aparecerem sintomas, e nos estádios finais da
doença.[31] O SARS-CoV-2 pode manter-se ativo de várias de horas a dias em
gotículas e superfícies. É detectável em aerossóis por até três horas, até quatro
horas em cobre, até 24 horas em papelão e até dois a três dias
em plástico e aço inoxidável.[32]
Os fatores de risco são residência ou viagem nos 14 dias anteriores para um
local de transmissão comunitária ativa, contacto próximo com um caso
confirmado, idade avançada, residência em lares de terceira idade, sexo
masculino, etnia, presença de comorbidades como hipertensão
arterial, doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes, tabagismo, doenças
respiratórias crónicas, cancro, doença renal crónica e doença hepáticas,
doenças cerebrovasculares, doença hepática gordurosa, ter sido submetido a
uma cirurgia ou transplante e poluição do ar.[11]

Mecanismo
O SARS-CoV-2 afeta principalmente os pulmões. O vírus entra no corpo pelo
nariz, boca ou olhos e infeta células que produzem
uma proteína denominada enzima conversora da angiotensina 2 (ACE2). A
ACE2 é mais abundante nas células alveolares do tipo II dos pulmões. O vírus
liga-se à célula fundindo a sua membrana lipídica com a membrana da célula e
em seguida começa a libertar o seu ARN. A célula lê o ARN viral e começa a
produzir proteínas que inibem o sistema imunitário e ajudam a produzir novas
cópias do vírus. Cada célula infetada pode produzir e libertar milhões de cópias
do vírus antes de morrer, infetando novas células e causando sintomas
respiratórios.[33][34] À medida que o vírus infeta cada vez mais células alveolares,
a doença pode evoluir para insuficiência respiratória grave e morte. [35] O vírus
pode também infetar as células do coração, abundantes em ACE2, causando
doença cardíaca. Os sintomas respiratórios e o prognóstico são mais graves
em pacientes com doenças cardiovasculares, o que pode estar associado a
uma maior secreção de ACE2 neste pacientes em comparação com pessoas
saudáveis.[36] A densidade de ACE2 em cada tecido está correlacionada com a
gravidade da doença nesse tecido.[37][35]
O vírus pode também afetar os órgãos gastrointestinais, uma vez que a ACE2
é expressa em abundância nas células glandulares
do epitélio gástrico, duodenal e retal[38] e nas
células endoteliais e Enterócitos do intestino delgado.[39][40] O vírus foi observado
em fezes, estando a ser investigada a hipótese de transmissão fecal-
oral.[41][38] Cerca de 17% dos pacientes continua a apresentar o vírus nas fezes
mesmo após já não o apresentar no sistema respiratório. [38][40]

Diagnóstico

Kit de diagnóstico de COVID-19 por reação em cadeia de polimerase via transcriptase reversa (rRT-
PCR) em tempo real

A OMS publicou vários protocolos de diagnóstico. [42][43] A doença pode ser


confirmada através de um exame de reação em cadeia de polimerase via
transcriptase reversa (rRT-PCR) em tempo real.[44]
O diagnóstico da doença pode ser suspeito com base na combinação de
sintomas, fatores de risco e de uma TAC ao tórax que mostre sinais de
pneumonia.[45][46] O diagnóstico pode ser confirmado com um exame de reação
em cadeia de polimerase via transcriptase reversa (rRT-PCR) ao exsudado
nasofaríngeo ou a uma amostra de secreções do trato respiratório, ficando os
resultados disponíveis após algumas horas a dois dias. Podem também ser
usados ensaios imunológicos para deteção dos anticorpos numa amostra de
sangue, ficando os resultados disponíveis após alguns dias. [47][48] Os resultados
demoram geralmente de algumas horas a alguns dias. [49][50]
Os critérios de diagnóstico definidos pelo hospital da Universidade de Wuhan
sugerem métodos de deteção de infeções com base nas características
clínicas e risco epidemiológico. Os critérios consistem em identificar pacientes
com pelo menos dois dos seguintes sintomas, além de historial de deslocações
para a província de Wuhan ou contacto com outros pacientes infetados: febre,
achados imagiológicos sugestivos de pneumonia, concentração de glóbulos
brancos normal ou inferior ao normal, ou contagem de leucócitos inferior ao
normal.[45]
Classificação
A OMS classifica os casos de COVID-19 em leves, moderados, graves e
críticos.[11] Um caso é considerado leve quando corresponde à definição de
caso da doença sem evidências de hipóxia ou pneumonia.[11] Os sintomas mais
comuns são febre, tosse, fadiga, falta de apetite, falta de ar e dores
musculares.[11] Entre outros sintomas inespecíficos estão garganta
inflamada, congestão nasal, dores de cabeça, diarreia, náuseas, vómitos e
perda de olfato e paladar.[11] Os idosos e imunossuprimidos podem apresentam
sintomas atípicos.[11]
Um caso é considerado moderado quando existem sinais de pneumonia, como
febre, tosse, falta de ar e respiração acelerada, mas não existem sinais de
pneumonia grave (SpO2 ≥90%).[11] Em crianças, um caso é considerado
moderado quando existem sinais de pneumonia sem gravidade, como tosse ou
falta de ar e respiração acelerada ou contração do peito entre as costelas. [11]
Em adolescentes ou adultos, um caso é considerado grave quando existem
sinais de pneumonia e pelo menos mais um dos seguintes sinais: frequência
respiratória superior a 30 respirações por minuto, ou desconforto respiratório
agudo ou SpO2 inferior a 90%.[11] Em crianças, um caso é considerado grave
quando existem sinais de pneumonia, como tosse ou dificuldade em respirar, e
pelo menos mais um dos seguintes sintomas: cianose central ou SpO2 inferior a
90%, ou desconforto respiratório agudo, ou sinal geral de perigo, ou
incapacidade de amamentar ou beber, letargia ou convulsões. [11]
Um caso é considerado crítico na presença síndrome do desconforto
respiratório agudo (SDRA), sepse ou choque séptico. Entre outras possíveis
complicações estão embolia pulmonar, síndrome coronária aguda, AVC
agudo e delírio.[11]

Prevenção

Prevenir um pico de infecções, prática também conhecida como achatar a curva epidemiológica,
ajuda a evitar que os serviços de cuidado com a saúde sejam sobrecarregados, e também provê
mais tempo para que vacinas/tratamentos sejam desenvolvidos. O mesmo número de pessoas
infectadas espalhadas por um período mais longo de tempo permite com que os serviços de saúde
gerenciem melhor o volume de pacientes.[51][52]
Entre as medidas de prevenção para diminuir a possibilidade de ser infetado
estão lavar frequentemente as mãos com sabão e água quente, evitar tocar
nos olhos, nariz ou boca com as mãos por lavar, cobrir o nariz e a boca com
um lenço de papel ou com o cotovelo ao espirrar e tossir e evitar o contacto
próximo com pessoas doentes.[5][53][54] Recomenda-se que a lavagem das mãos
demore pelo menos 20 segundos, especialmente após usar a casa de banho,
antes das refeições ou após assoar o nariz, tossir ou espirrar.[53] Quando não
está disponível água ou sabonete, recomenda-se o uso de solução
desinfetante para as mãos com pelo menos 60% de álcool. [53] Em caso de surto,
as autoridades de saúde recomendam medidas de distanciamento social, como
manter-se em casa e sair apenas quando necessário, evitar o contacto próximo
com outras pessoas, evitar viagens e eventos públicos e o encerramento de
escolas e locais de trabalho.[5][55]
A utilização de máscaras cirúrgicas é apenas recomendada nos casos em que
a pessoa apresenta sintomas de infeção respiratória, como tosse ou espirros,
em casos suspeitos de COVID-19 ou em pessoas que prestem cuidados a
suspeitos de COVID-19.[5][6]
Não existe vacina contra a doença.[5] Embora haja várias em desenvolvimento,
prevê-se que só estejam disponíveis em 2021.[56] Até estar disponível uma
vacina, as autoridades de saúde tentam diminuir o ritmo de contágio para
diminuir o pico da curva epidemiológica, um processo denominado "achatar a
curva".[52] Diminuir o ritmo de novas infeções diminui o risco de sobrecarga dos
serviços de saúde, o que permite melhor tratamento dos casos em curso e
atrasa casos adicionais até estar disponível um tratamento ou vacina. [52]
Prevenção em casos suspeitos ou confirmados
No caso de suspeita da doença, as autoridades recomendam que a pessoa
coloque imediatamente uma máscara e telefone para uma linha de assistência
antes de se deslocar a um estabelecimento de saúde. [5][55] Nos casos em que a
pessoa esteja infetada ou suspeite de estar infetada, as autoridades de saúde
recomendam que sejam tomadas medidas de prevenção adicionais para evitar
contagiar outras pessoas.[21] Entre estas medidas de prevenção adicionais estão
evitar o uso de transportes públicos, usar máscara durante o contacto com
outras pessoas, permanecer numa divisão isolada caso partilhem a casa com
mais pessoas e, se possível, usar instalações sanitárias separadas, evitar
partilhar objetos pessoais e limpar com sabão ou detergente e depois
desinfetar diariamente as superfícies frequentemente tocadas na divisão de
isolamento, como telefones, comandos, bancadas, tampos, maçanetas,
sanitários, teclados e mesas de cabeceira.[21] É ainda recomendado aos
cuidadores que usem máscara.[21]

Tratamento
Os casos graves requerem administração de oxigénio (na imagem) e os casos críticos requerem
internamento em unidade de cuidados intensivos[57]

As pessoas que suspeitem estar infetadas são aconselhadas a usar


constantemente máscara e a contactar imediatamente um serviço de saúde
para aconselhamento.[58][59] Não existe tratamento antiviral específico
recomendado para a doença. O tratamento consiste em cuidados de apoio
para o alívio de sintomas. Em casos graves podem ser necessários cuidados
para manter as funções vitais.[59]
Cerca de 81% dos casos de COVID-19 manifestam apenas sintomas ligeiros
ou doença não complicada que pode ser tratada em casa. [11][57] No entanto,
cerca de 14% são casos graves que requerem internamento hospitalar
e administração de oxigénio, e cerca de 5% são casos críticos que requerem
internamento numa unidade de cuidados intensivos e ventilação assistida.[11][57]O
tempo médio desde o aparecimento de sintomas até ao internamento hospitalar
é de cerca de 7 dias.[11]
Em casos graves, a doença pode ser complicada por pneumonia grave
com insuficiência respiratória grave, sepse e insuficiência de vários órgãos,
incluindo insuficiência renal e insuficiência cardíaca.[57] O risco de doença grave
ou morte é maior em pessoas de idade avançada e pessoas
com comorbidades como hipertensão arterial, diabetes ou doenças
cardiovasculares.[57] A OMS recomenda que as pessoas em grupos de risco
sejam sempre observadas em ambiente hospitalar, mesmo que só manifestem
sintomas ligeiros.[57] Os pacientes com COVID-19 são monitorizados para sinais
de rápida deterioração clínica.[57] Os sinais de emergência incluem ausência de
respiração ou obstrução das vias aéreas, desconforto respiratório
grave, cianose, choque, coma ou convulsões.[57][11]
Casos ligeiros a moderados
As autoridades de saúde recomendam que as pessoas com sintomas ligeiros
permaneçam em casa, contactem os serviços de saúde e monitorizem a
evolução dos sintomas.[21] Os casos moderados são os casos com sinais de
pneumonia, mas sem sinais de pneumonia grave.[11]
Em casos ligeiros ou sem sintomas pode não ser necessária intervenção
hospitalar, exceto nos casos em que se receie rápida deterioração ou a pessoa
não se consiga deslocar ao hospital no caso de piorar. [57] Nos casos moderados
de baixo risco a pessoa pode ser aconselhada a permanecer isolada em
casa.[11] Nos casos moderados de risco elevado ou em grávidas pode ser
recomendado o tratamento em ambiente hospitalar. [11]
As pessoas que se encontram a recuperar em casa são instruídas a isolar-se e
a adotar medidas de prevenção para prevenir a transmissão do vírus a outras
pessoas.[57] É recomendado à pessoa que esteja atenta a sinais de deterioração
rápida e que contacte o serviço de apoio ou regresse ao hospital se a doença
se agravar.[57] Entre os sinais de emergência que indicam a necessidade de
procurar imediatamente cuidados médicos estão a dificuldade em respirar ou
falta de ar, dor persistente ou pressão no peito, confusão, ou tom azul na pele
dos lábios ou da cara.[1] As recomendações sobre quando terminar o isolamento
em casa variam de país para país.[11]
Os sintomas de casos ligeiros e moderados podem ser aliviados
com antipiréticos como o paracetamol ou anti-inflamatórios não
esteroides como o ibuprofeno.[57][11] Não há evidências de que os anti-
inflamatórios não esteroides estejam associados a efeitos adversos mais
graves, maior mortalidade ou diminuição da qualidade de vida de pacientes
com COVID-19.[11] No entanto, o ibuprofeno não está recomendado em
mulheres grávidas ou crianças com menos de seis meses.[11] Nos casos
moderados em que se suspeite de pneumonia bacteriana podem ser
administrados antibióticos.[11]
Casos graves
Os casos graves ou em risco de rápida deterioração requerem internamento
hospitalar.[11] Em adultos, os casos graves definem-se por casos em que
existem sinais clínicos de pneumonia e pelo menos mais um dos seguintes
sintomas: frequência respiratória superior a 30 respirações por minuto,
desconforto respiratório grave ou saturação de oxigénio inferior a 90%.[11] Em
crianças, casos graves são os casos em que existem sinais de pneumonia e
pelo menos mais um dos seguintes sintomas: cianose central ou saturação de
oxigénio inferior a 90%, desconforto respiratório grave, sinal geral de perigo,
incapacidade de amamentar ou beber, letargia, perda de consciência ou
convulsões.[11]
Em pessoas com com sinais de emergência é recomendada a desobstrução
imediata das vias respiratórias e administração de oxigénio.[57][11] A oxigenação
pode ser melhorada com o uso de uma máscara não reinalante e o repouso
em posição prona.[11] Em pacientes despertos e não intubados, a posição prona
espontânea melhora a oxigenação e pode atrasar ou diminuir a necessidade de
cuidados intensivos.[11]
A dor e a febre podem ser aliviadas com antipiréticos e analgésicos, embora as
evidências atuais não apoiem a administração rotineira de antipiréticos no
tratamento de febre em infeções respiratórias.[11] Alguns médicos têm sugerido
que os anti-inflamatórios não esteroides como o ibuprofeno possam agravar a
doença, embora não haja atualmente evidências fortes que apoiem esta
hipótese.[11][60] No entanto, o ibuprofeno não é recomendado durante a gravidez
ou em recém-nascidos.[11] Em alguns casos podem ser administrados
medicamentos antimicrobianos para prevenir o aparecimento de infeções
bacterianas.[11] Os corticosteroides não são eficazes nem
recomendados.[11] Alguns antivirais existentes no mercado para outras doenças
estão a ser usados de forma experimental no tratamento de COVID-19.[11]
Casos críticos
Nos casos que não respondem a oxigenoterapia pode ser
considerada ventilação mecânica.[11] Nos casos com deterioração aguda, a
insuficiência respiratória progressiva e a sepse podem ser tratadas
com hemodiálise, administração de vasopressores ou
antimicrobianos, reanimação hídrica, intubação endotraqueal e ventilação
mecânica.[11] Alguns pacientes podem necessitar de oxigenação por membrana
extracorpórea.[11]

Prognóstico
Cerca de 80% dos casos confirmados são ligeiros ou assintomáticos e a
maioria recupera sem sequelas.[2][8] No entanto, 15% são infeções graves que
necessitam de oxigénio e 5% são infeções muito graves que necessitam
de ventilação assistida em ambiente hospitalar.[8] Os casos ligeiros geralmente
recuperam ao fim de duas semanas, enquanto os casos graves e críticos
podem demorar de 3 a 6 semanas a recuperar. [61] Dos casos que resultaram em
morte, a maior parte dos pacientes tinha o sistema imunitário debilitado por
idade avançada ou problemas de saúde anteriores,
como hipertensão, diabetes ou doenças cardiovasculares.[62][63] As crianças
apresentam geralmente sintomas ligeiros e uma probabilidade muito menor de
desenvolver doença grave.[64][65]
Os casos mais graves podem evoluir para pneumonia grave com insuficiência
respiratória grave, falência de vários órgãos e morte.[2][12] Entre as possíveis
complicações estão sepse, coagulopatia e lesões no coração, rins e
fígado.[66][67][68][69] Entre os casos que resultaram em morte, o intervalo de tempo
entre o início dos sintomas e a morte tem sido de 2 a 8 semanas. [61][70] Os
exames histopatológicos de autópsias revelam lesão alveolar
difusa com exsudatos celulares fibromixoides em ambos os pulmões. Foram
também observadas alterações citopáticas virais nos pneumócitos. A aparência
do pulmão era semelhante à da síndrome respiratória aguda grave.[61] Em
11,8% das mortes reportadas pela Comissão Nacional de Saúde da China, as
lesões no coração estavam associadas a níveis elevados
de troponina ou parada cardíaca.[36]
Em pessoas com menos de 50 anos de idade, o risco de morte é inferior a
0,5%, enquanto em pessoas com mais de 70 é superior a
8%.[64][65] A mortalidade é influenciada pelos recursos médicos e
socioeconómicos de determinada região. [71] As estimativas da taxa de
mortalidade da doença variam significativamente, devido não só às diferenças
regionais nos cuidados de saúde[72] mas também devido a dificuldades
metodológicas. Muitos dos casos ligeiros ou assintomáticos não chegam a ser
contabilizados, o que pode fazer com que a taxa de mortalidade seja
sobrestimada.[73] Por outro lado, o facto de as mortes serem o resultado de
infeções contraídos no passado pode significar que as taxas de mortalidade
atuais são subestimadas.[74][75]
Embora ainda não haja dados específicos para a COVID-19, com base nos
dados de outros vírus semelhantes, como o da SARS ou MERS, é possível que
as grávidas estejam em maior risco de desenvolver infeção grave. [76][77] É
provável que fumar esteja associado a pior prognóstico.[78]
Desconhece-se ainda se contrair uma infeção proporciona ou
não imunidade eficaz e a longo prazo em pessoas que recuperam da doença.[79]
Esta tabela pode conter informações desatualizadas. Se sabe algo
sobre o tema abordado, edite a página e inclua informações mais
recentes, citando fontes fiáveis e independentes.

Taxa de mortalidade da COVID-19 por grupo etário por país

Idade 80+ 70-79 60-69 50-59 40-49 30-39 20-29 10-19 0-9

China[80] 14,8 8.0 3,6 1,3 0,4 0,2 0,2 0,2 0,0

Itália[81] 13,2 6,4 2,5 0,2 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0

Coreia do Sul[82] 8,2 4,8 1,4 0,4 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0

Taxa de mortalidade de COVID-19 em casos com outras doenças pré-existentes[83]

Doença Sem
Hipertensão Doenças
Doença Diabetes respiratória Cancro outras
arterial cardiovasculares
crónica doenças

Mortalidade 6,0 7,3 10,5 6,3 5,6 0,9

Epidemiologia
Ver também: Pandemia de COVID-19 por país

Parte de uma série sobre a

Pandemia de COVID-19
 SARS-CoV-2 (vírus)
 COVID-19 (doença)

Cronologia[Expandir]

Locais[Expandir]

Instituições[Expandir]

Resposta médica[Expandir]

Impactos[Expandir]

Portal do coronavírus

 v
 d
 e

A taxa de letalidade da COVID-19 depende da qualidade dos serviços de


saúde, da resposta das autoridades, da média de idades e saúde da população
e do número dos casos não diagnosticados. [84][85][86] Num relatório de 6 de março,
a OMS estimava a taxa bruta de mortalidade (número de mortes divididas pelo
número de casos confirmados) em 3–4%.[8] Um artigo com revisão por pares
publicado em 19 de março estima a taxa de letalidade entre todos os casos
sintomáticos em 1,4% (IQR 0,9–2,1%).[87]
A velocidade de transmissão do vírus é maior em situações em que as pessoas
estão em contacto próximo ou viajam para outras regiões. As restrições de
viagens permitem diminuir o número básico de reprodução de 2,35 para 1,05, o
que permite controlar a epidemia.[88]
Um estudo observacional com nove pessoas não encontrou evidências
de transmissão vertical entre mãe e recém-nascido.[89] Um estudo descritivo em
Wuhan não encontrou evidências de transmissão através de sexo vaginal,
embora os autores fizessem notar que fosse possível transmissão por outras
vias.[90]

História
Ver também: Pandemia de COVID-19
Os coronavírus são uma grande família de vírus que causam várias doenças
respiratórias, desde doenças ligeiras como a constipação até doenças mais
graves como a síndrome respiratória aguda grave (SARS).[24] Entre outras
epidemias causadas por coronavírus estão a epidemia de SARS em 2002-2003
e a epidemia de síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS) em 2012.[2]
O SARS-CoV-2 foi identificado pela primeira vez por autoridades da cidade de
Wuhan, capital da província de Hubei na China, entre pacientes que tinham
desenvolvido pneumonia sem causa identificável. [91] O surto inicial deu origem
a uma pandemia global que à data de 4 de novembro de 2020 tinha resultado
em 47 320 376[7] casos confirmados e 1 211 996[7] mortes em todo o mundo.[23]
Pensa-se que o SARS-CoV-2 tenha origem zoonótica.[30] A primeira transmissão
para seres humanos ocorreu em Wuhan, na China, em novembro ou dezembro
de 2019. No início de janeiro de 2020, a principal fonte de infeção era já a
transmissão entre seres humanos.[92][93]
Em janeiro de 2020, cientistas chineses publicaram a sequência de ácidos
nucleicos do SARS-CoV-2 para que os laboratórios de todo o mundo
pudessem desenvolver testes PCR para detectar infecção pelo vírus. [94][95] Em 18
de março de 2020 foi publicado o primeiro teste serológico para deteção de
anticorpos no sangue.[96] Em 21 de março, a FDA aprovou o primeiro teste no
ponto de atendimento.[97]

Sociedade e cultura
Desinformação
Ver artigo principal: Desinformação na pandemia de COVID-19
Durante a pandemia de 2019 começaram a circular nas redes sociais vários
boatos, mitos e desinformação relativos à nova doença.[98] À data de março de
2020, não existiam ainda quaisquer medicamentos comprovadamente eficazes
para o tratamento de COVID-19, embora estivessem vários em fase de
testes.[98] É falsa a informação de que as vacinas contra a pneumonia, como
a vacina contra a doença pneumocócica ou a vacina contra o Haemophilus
influenzae tipo b, possam proteger contra o novo vírus.[98] Não há evidências de
que lavar o nariz com solução salina ou comer alho ofereçam qualquer
proteção contra o novo coronavírus.[98] Os antibióticos destinam-se a tratar
infeções com bactérias e não são eficazes contra vírus. No entanto, podem ser
necessários em casos graves que desenvolvam outras infeções pulmonares.[98]
É falsa a informação de que apenas as pessoas idosas contraem o vírus.
Embora idosos e pessoas com outras doenças crónicas como hipertensão,
diabetes ou doenças cardiovasculares sejam mais susceptíveis à infeção, o
vírus pode infetar pessoas de qualquer idade.[98] É falsa a informação de que o
vírus não se transmite em climas quentes. O vírus pode ser transmitido em
qualquer região do mundo, incluindo regiões com clima quente e húmido.[98] É
falsa a informação de que o tempo frio mate o vírus. A temperatura corporal
mantém-se por volta dos 37º, independentemente do tempo ou temperatura
exterior.[98] Tomar um banho quente também não previne nem mata os vírus,
dado que a temperatura do corpo se mantém inalterada. [98] É falsa a informação
de que os coronavírus possam ser transmitidos pela picada de mosquitos. Os
coronavírus são vírus respiratórios que se transmitem por gotículas ao tossir ou
espirrar.[98]
É falsa a informação de que os secadores de mãos possam matar os
vírus.[98] Não devem ser usadas lâmpadas ultravioleta para esterilizar as mãos,
as quais podem causar irritações na pele. [98] Os scanners térmicos são apenas
eficazes para detectar pessoas com febre e não detectam pessoas infetadas
que ainda não desenvolveram sintomas. O período de incubação da doença,
entre a exposição ao vírus e a manifestação de sintomas como febre, é de 2 a
14 dias.[98] Espalhar álcool ou cloro pelo corpo não mata os vírus que já
entraram no corpo e pode causar lesões nas mucosas. [98]

Investigação
A investigação de potenciais tratamentos teve início em janeiro de 2020,
embora o desenvolvimento de novas terapêuticas possa só estar concluído em
2021.[99] No fim de janeiro, as autoridades de saúde chinesas começaram a
testar os atuais tratamentos para a pneumonia em doenças causadas por
coronavírus.[100] Está também a ser investigada a potencialidade terapêutica
do remdesivir, um inibidor da polimerase do ARN,[101][102][103][104] e de interferão
beta.[104]
Dado o seu papel na transmissão e progressão da doença, o foco de grande
parte da investigação tem sido a enzima ACE2.[35]
Vacina
Ver artigo principal: Pesquisa de vacina para COVID-19
Embora não esteja ainda disponível uma vacina, várias organizações têm
tentado desenvolver uma. Uma vez que tanto o SARS-CoV-2 como o SARS-
CoV usam a ACE2 para invadir as células humanas, grande parte da
investigação atual assenta sobre o trabalho de investigação anterior do SARS-
CoV.[105] O primeiro ensaio clínico para uma vacina teve início em 16 de março
de 2020 em Seattle.[106] Também a PittCoVacc, abreviação de Pittsburgh
Coronavirus Vaccine, planeja solicitar a aprovação de medicamentos sob
investigação do FDA antes de iniciar um ensaio clínico humano em fase I em
maio ou junho de 2020.[107]
Antivirais
A OMS ainda não aprovou qualquer medicamento para o tratamento de
infeções por coronavírus em seres humanos, embora as autoridades de saúde
chinesa e coreana recomendem alguns. [108] À data de março de 2020 tinham já
sido iniciados ensaios para determinar a eficácia de vários antivirais, entre os
quais oseltamivir, lopinavir/ritonavir, ganciclovir, favipiravir, baloxavir
marboxil, umifenovir e interferão alfa. No entanto, não existiam ainda dados
que apoiassem a sua administração.[11]
Um estudo indicou que o remdesivir e a cloroquina são eficazes a inibir
coronavírus in vitro.[109] O remdesivir está atualmente em fase de ensaios nos
Estados Unidos e na China.[11] Os resultados preliminares de um ensaio
multicêntrico sugerem que a cloroquina é eficaz e segura no tratamento da
pneumonia associada a COVID-19.[110] Um ensaio clínico não randomizado
conduzido na França, testou o uso da hidroxicloroquina isolada, ou em
combinação com azitromicina, comparado com um grupo de pacientes
positivos que não receberam esses fármacos. [111] Apesar de os resultados
demonstrarem benefícios, problemas metodológicos enfraqueceram a
evidência científica.[111] Embora alguns estudos sugiram que pode haver
benefícios no uso da cloroquina ou seu derivado hidroxicloroquina contra o
vírus, outros indicam benefícios pequenos ou nenhum. As pesquisas ainda
estão em um nível muito inicial para permitir qualquer
conclusão.[112][113][114][115] Uma meta-análise publicada em 15 de maio de 2020 pela
American Society of Health-System Pharmacists concluiu que os dados sobre a
eficiência e segurança da hidroxicloroquina ainda são insuficientes para
recomendar seu uso.[113] Em 18 de maio o American College of
Physicians desaconselhou o uso da hidroxicloroquina e cloroquina devido à
ocorrência de efeitos indesejados e à falta de dados suficientes sobre sua
eficiência.[116] No Brasil a Anvisa emitiu uma nota oficial em março de 2020
dizendo que "apesar de promissores, não existem estudos conclusivos que
comprovam o uso desses medicamentos [hidroxicloroquina e cloroquina] para o
tratamento da Covid-19. Portanto, não há recomendação da Anvisa, no
momento, para a sua utilização em pacientes infectados ou mesmo como
forma de prevenção à contaminação pelo novo coronavírus; e a automedicação
pode representar um grave risco à sua saúde". [114]
Um estudo em 80 pacientes que comparou a eficácia do favipiravir em relação
ao lopinavir/ritonavir, observou que o favipiracivir eliminou a presença de vírus
em apenas 4 dias, em comparação com os 11 dias do grupo de controlo, e que
91,43% dos pacientes apresentavam melhorias nas TAC com poucos efeitos
secundários. No entanto, as conclusões deste estudo são limitadas, por não ter
sido um ensaio aleatorizado controlado com dupla ocultação.[117][118]
Imunidade passiva
À data de março de 2020 estava a ser investigada enquanto método
de imunização a transferência de sangue doado com anticorpos produzidos
pelo sistema imunitário de pessoas que recuperaram de COVID-19.[119] A
mesma estratégia tinha sido já tentada para a SARS. [119][120] Antecipa-se que
o mecanismo de ação pelo qual a terapia com anticorpos possa mediar a
defesa contra o SARS-CoV-2 seja a neutralização viral, embora possam ser
possíveis outros mecanismos, como a citotoxicidade mediada por células
dependente de anticorpos ou a fagocitose.[119] Estão também em
desenvolvimento outras formas de terapia de imunidade passiva, entre as quais
o uso de anticorpos monoclonais.[119]

Ver também
 Doenças por coronavírus
 Doença X

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