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COVID-19
Especialidade Infectologia
Causas SARS-CoV-2
CID-10 U07.1
DiseasesDB 60833
eMedicine 2500114
MeSH C000657245
Índice
1Sinais e sintomas
2Causas
3Mecanismo
4Diagnóstico
o 4.1Classificação
5Prevenção
o 5.1Prevenção em casos suspeitos ou confirmados
6Tratamento
o 6.1Casos ligeiros a moderados
o 6.2Casos graves
o 6.3Casos críticos
7Prognóstico
8Epidemiologia
9História
10Sociedade e cultura
o 10.1Desinformação
11Investigação
o 11.1Vacina
o 11.2Antivirais
o 11.3Imunidade passiva
12Ver também
13Referências
14Ligações externas
o 14.1Autoridades de saúde
o 14.2Informação geral
o 14.3Publicações científicas
Sinais e sintomas
Sintomas mais comuns de COVID-19
Sintoma Percentagem
Febre 87,9%
Fadiga 38,1%
Expectoração 33,4%
Falta de ar 18,6%
Calafrios 11,4%
Causas
Ver artigo principal: Coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2
Mecanismo
O SARS-CoV-2 afeta principalmente os pulmões. O vírus entra no corpo pelo
nariz, boca ou olhos e infeta células que produzem
uma proteína denominada enzima conversora da angiotensina 2 (ACE2). A
ACE2 é mais abundante nas células alveolares do tipo II dos pulmões. O vírus
liga-se à célula fundindo a sua membrana lipídica com a membrana da célula e
em seguida começa a libertar o seu ARN. A célula lê o ARN viral e começa a
produzir proteínas que inibem o sistema imunitário e ajudam a produzir novas
cópias do vírus. Cada célula infetada pode produzir e libertar milhões de cópias
do vírus antes de morrer, infetando novas células e causando sintomas
respiratórios.[33][34] À medida que o vírus infeta cada vez mais células alveolares,
a doença pode evoluir para insuficiência respiratória grave e morte. [35] O vírus
pode também infetar as células do coração, abundantes em ACE2, causando
doença cardíaca. Os sintomas respiratórios e o prognóstico são mais graves
em pacientes com doenças cardiovasculares, o que pode estar associado a
uma maior secreção de ACE2 neste pacientes em comparação com pessoas
saudáveis.[36] A densidade de ACE2 em cada tecido está correlacionada com a
gravidade da doença nesse tecido.[37][35]
O vírus pode também afetar os órgãos gastrointestinais, uma vez que a ACE2
é expressa em abundância nas células glandulares
do epitélio gástrico, duodenal e retal[38] e nas
células endoteliais e Enterócitos do intestino delgado.[39][40] O vírus foi observado
em fezes, estando a ser investigada a hipótese de transmissão fecal-
oral.[41][38] Cerca de 17% dos pacientes continua a apresentar o vírus nas fezes
mesmo após já não o apresentar no sistema respiratório. [38][40]
Diagnóstico
Kit de diagnóstico de COVID-19 por reação em cadeia de polimerase via transcriptase reversa (rRT-
PCR) em tempo real
Prevenção
Prevenir um pico de infecções, prática também conhecida como achatar a curva epidemiológica,
ajuda a evitar que os serviços de cuidado com a saúde sejam sobrecarregados, e também provê
mais tempo para que vacinas/tratamentos sejam desenvolvidos. O mesmo número de pessoas
infectadas espalhadas por um período mais longo de tempo permite com que os serviços de saúde
gerenciem melhor o volume de pacientes.[51][52]
Entre as medidas de prevenção para diminuir a possibilidade de ser infetado
estão lavar frequentemente as mãos com sabão e água quente, evitar tocar
nos olhos, nariz ou boca com as mãos por lavar, cobrir o nariz e a boca com
um lenço de papel ou com o cotovelo ao espirrar e tossir e evitar o contacto
próximo com pessoas doentes.[5][53][54] Recomenda-se que a lavagem das mãos
demore pelo menos 20 segundos, especialmente após usar a casa de banho,
antes das refeições ou após assoar o nariz, tossir ou espirrar.[53] Quando não
está disponível água ou sabonete, recomenda-se o uso de solução
desinfetante para as mãos com pelo menos 60% de álcool. [53] Em caso de surto,
as autoridades de saúde recomendam medidas de distanciamento social, como
manter-se em casa e sair apenas quando necessário, evitar o contacto próximo
com outras pessoas, evitar viagens e eventos públicos e o encerramento de
escolas e locais de trabalho.[5][55]
A utilização de máscaras cirúrgicas é apenas recomendada nos casos em que
a pessoa apresenta sintomas de infeção respiratória, como tosse ou espirros,
em casos suspeitos de COVID-19 ou em pessoas que prestem cuidados a
suspeitos de COVID-19.[5][6]
Não existe vacina contra a doença.[5] Embora haja várias em desenvolvimento,
prevê-se que só estejam disponíveis em 2021.[56] Até estar disponível uma
vacina, as autoridades de saúde tentam diminuir o ritmo de contágio para
diminuir o pico da curva epidemiológica, um processo denominado "achatar a
curva".[52] Diminuir o ritmo de novas infeções diminui o risco de sobrecarga dos
serviços de saúde, o que permite melhor tratamento dos casos em curso e
atrasa casos adicionais até estar disponível um tratamento ou vacina. [52]
Prevenção em casos suspeitos ou confirmados
No caso de suspeita da doença, as autoridades recomendam que a pessoa
coloque imediatamente uma máscara e telefone para uma linha de assistência
antes de se deslocar a um estabelecimento de saúde. [5][55] Nos casos em que a
pessoa esteja infetada ou suspeite de estar infetada, as autoridades de saúde
recomendam que sejam tomadas medidas de prevenção adicionais para evitar
contagiar outras pessoas.[21] Entre estas medidas de prevenção adicionais estão
evitar o uso de transportes públicos, usar máscara durante o contacto com
outras pessoas, permanecer numa divisão isolada caso partilhem a casa com
mais pessoas e, se possível, usar instalações sanitárias separadas, evitar
partilhar objetos pessoais e limpar com sabão ou detergente e depois
desinfetar diariamente as superfícies frequentemente tocadas na divisão de
isolamento, como telefones, comandos, bancadas, tampos, maçanetas,
sanitários, teclados e mesas de cabeceira.[21] É ainda recomendado aos
cuidadores que usem máscara.[21]
Tratamento
Os casos graves requerem administração de oxigénio (na imagem) e os casos críticos requerem
internamento em unidade de cuidados intensivos[57]
Prognóstico
Cerca de 80% dos casos confirmados são ligeiros ou assintomáticos e a
maioria recupera sem sequelas.[2][8] No entanto, 15% são infeções graves que
necessitam de oxigénio e 5% são infeções muito graves que necessitam
de ventilação assistida em ambiente hospitalar.[8] Os casos ligeiros geralmente
recuperam ao fim de duas semanas, enquanto os casos graves e críticos
podem demorar de 3 a 6 semanas a recuperar. [61] Dos casos que resultaram em
morte, a maior parte dos pacientes tinha o sistema imunitário debilitado por
idade avançada ou problemas de saúde anteriores,
como hipertensão, diabetes ou doenças cardiovasculares.[62][63] As crianças
apresentam geralmente sintomas ligeiros e uma probabilidade muito menor de
desenvolver doença grave.[64][65]
Os casos mais graves podem evoluir para pneumonia grave com insuficiência
respiratória grave, falência de vários órgãos e morte.[2][12] Entre as possíveis
complicações estão sepse, coagulopatia e lesões no coração, rins e
fígado.[66][67][68][69] Entre os casos que resultaram em morte, o intervalo de tempo
entre o início dos sintomas e a morte tem sido de 2 a 8 semanas. [61][70] Os
exames histopatológicos de autópsias revelam lesão alveolar
difusa com exsudatos celulares fibromixoides em ambos os pulmões. Foram
também observadas alterações citopáticas virais nos pneumócitos. A aparência
do pulmão era semelhante à da síndrome respiratória aguda grave.[61] Em
11,8% das mortes reportadas pela Comissão Nacional de Saúde da China, as
lesões no coração estavam associadas a níveis elevados
de troponina ou parada cardíaca.[36]
Em pessoas com menos de 50 anos de idade, o risco de morte é inferior a
0,5%, enquanto em pessoas com mais de 70 é superior a
8%.[64][65] A mortalidade é influenciada pelos recursos médicos e
socioeconómicos de determinada região. [71] As estimativas da taxa de
mortalidade da doença variam significativamente, devido não só às diferenças
regionais nos cuidados de saúde[72] mas também devido a dificuldades
metodológicas. Muitos dos casos ligeiros ou assintomáticos não chegam a ser
contabilizados, o que pode fazer com que a taxa de mortalidade seja
sobrestimada.[73] Por outro lado, o facto de as mortes serem o resultado de
infeções contraídos no passado pode significar que as taxas de mortalidade
atuais são subestimadas.[74][75]
Embora ainda não haja dados específicos para a COVID-19, com base nos
dados de outros vírus semelhantes, como o da SARS ou MERS, é possível que
as grávidas estejam em maior risco de desenvolver infeção grave. [76][77] É
provável que fumar esteja associado a pior prognóstico.[78]
Desconhece-se ainda se contrair uma infeção proporciona ou
não imunidade eficaz e a longo prazo em pessoas que recuperam da doença.[79]
Esta tabela pode conter informações desatualizadas. Se sabe algo
sobre o tema abordado, edite a página e inclua informações mais
recentes, citando fontes fiáveis e independentes.
Idade 80+ 70-79 60-69 50-59 40-49 30-39 20-29 10-19 0-9
China[80] 14,8 8.0 3,6 1,3 0,4 0,2 0,2 0,2 0,0
Itália[81] 13,2 6,4 2,5 0,2 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0
Coreia do Sul[82] 8,2 4,8 1,4 0,4 0,1 0,1 0,0 0,0 0,0
Doença Sem
Hipertensão Doenças
Doença Diabetes respiratória Cancro outras
arterial cardiovasculares
crónica doenças
Epidemiologia
Ver também: Pandemia de COVID-19 por país
Pandemia de COVID-19
SARS-CoV-2 (vírus)
COVID-19 (doença)
Cronologia[Expandir]
Locais[Expandir]
Instituições[Expandir]
Resposta médica[Expandir]
Impactos[Expandir]
Portal do coronavírus
v
d
e
História
Ver também: Pandemia de COVID-19
Os coronavírus são uma grande família de vírus que causam várias doenças
respiratórias, desde doenças ligeiras como a constipação até doenças mais
graves como a síndrome respiratória aguda grave (SARS).[24] Entre outras
epidemias causadas por coronavírus estão a epidemia de SARS em 2002-2003
e a epidemia de síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS) em 2012.[2]
O SARS-CoV-2 foi identificado pela primeira vez por autoridades da cidade de
Wuhan, capital da província de Hubei na China, entre pacientes que tinham
desenvolvido pneumonia sem causa identificável. [91] O surto inicial deu origem
a uma pandemia global que à data de 4 de novembro de 2020 tinha resultado
em 47 320 376[7] casos confirmados e 1 211 996[7] mortes em todo o mundo.[23]
Pensa-se que o SARS-CoV-2 tenha origem zoonótica.[30] A primeira transmissão
para seres humanos ocorreu em Wuhan, na China, em novembro ou dezembro
de 2019. No início de janeiro de 2020, a principal fonte de infeção era já a
transmissão entre seres humanos.[92][93]
Em janeiro de 2020, cientistas chineses publicaram a sequência de ácidos
nucleicos do SARS-CoV-2 para que os laboratórios de todo o mundo
pudessem desenvolver testes PCR para detectar infecção pelo vírus. [94][95] Em 18
de março de 2020 foi publicado o primeiro teste serológico para deteção de
anticorpos no sangue.[96] Em 21 de março, a FDA aprovou o primeiro teste no
ponto de atendimento.[97]
Sociedade e cultura
Desinformação
Ver artigo principal: Desinformação na pandemia de COVID-19
Durante a pandemia de 2019 começaram a circular nas redes sociais vários
boatos, mitos e desinformação relativos à nova doença.[98] À data de março de
2020, não existiam ainda quaisquer medicamentos comprovadamente eficazes
para o tratamento de COVID-19, embora estivessem vários em fase de
testes.[98] É falsa a informação de que as vacinas contra a pneumonia, como
a vacina contra a doença pneumocócica ou a vacina contra o Haemophilus
influenzae tipo b, possam proteger contra o novo vírus.[98] Não há evidências de
que lavar o nariz com solução salina ou comer alho ofereçam qualquer
proteção contra o novo coronavírus.[98] Os antibióticos destinam-se a tratar
infeções com bactérias e não são eficazes contra vírus. No entanto, podem ser
necessários em casos graves que desenvolvam outras infeções pulmonares.[98]
É falsa a informação de que apenas as pessoas idosas contraem o vírus.
Embora idosos e pessoas com outras doenças crónicas como hipertensão,
diabetes ou doenças cardiovasculares sejam mais susceptíveis à infeção, o
vírus pode infetar pessoas de qualquer idade.[98] É falsa a informação de que o
vírus não se transmite em climas quentes. O vírus pode ser transmitido em
qualquer região do mundo, incluindo regiões com clima quente e húmido.[98] É
falsa a informação de que o tempo frio mate o vírus. A temperatura corporal
mantém-se por volta dos 37º, independentemente do tempo ou temperatura
exterior.[98] Tomar um banho quente também não previne nem mata os vírus,
dado que a temperatura do corpo se mantém inalterada. [98] É falsa a informação
de que os coronavírus possam ser transmitidos pela picada de mosquitos. Os
coronavírus são vírus respiratórios que se transmitem por gotículas ao tossir ou
espirrar.[98]
É falsa a informação de que os secadores de mãos possam matar os
vírus.[98] Não devem ser usadas lâmpadas ultravioleta para esterilizar as mãos,
as quais podem causar irritações na pele. [98] Os scanners térmicos são apenas
eficazes para detectar pessoas com febre e não detectam pessoas infetadas
que ainda não desenvolveram sintomas. O período de incubação da doença,
entre a exposição ao vírus e a manifestação de sintomas como febre, é de 2 a
14 dias.[98] Espalhar álcool ou cloro pelo corpo não mata os vírus que já
entraram no corpo e pode causar lesões nas mucosas. [98]
Investigação
A investigação de potenciais tratamentos teve início em janeiro de 2020,
embora o desenvolvimento de novas terapêuticas possa só estar concluído em
2021.[99] No fim de janeiro, as autoridades de saúde chinesas começaram a
testar os atuais tratamentos para a pneumonia em doenças causadas por
coronavírus.[100] Está também a ser investigada a potencialidade terapêutica
do remdesivir, um inibidor da polimerase do ARN,[101][102][103][104] e de interferão
beta.[104]
Dado o seu papel na transmissão e progressão da doença, o foco de grande
parte da investigação tem sido a enzima ACE2.[35]
Vacina
Ver artigo principal: Pesquisa de vacina para COVID-19
Embora não esteja ainda disponível uma vacina, várias organizações têm
tentado desenvolver uma. Uma vez que tanto o SARS-CoV-2 como o SARS-
CoV usam a ACE2 para invadir as células humanas, grande parte da
investigação atual assenta sobre o trabalho de investigação anterior do SARS-
CoV.[105] O primeiro ensaio clínico para uma vacina teve início em 16 de março
de 2020 em Seattle.[106] Também a PittCoVacc, abreviação de Pittsburgh
Coronavirus Vaccine, planeja solicitar a aprovação de medicamentos sob
investigação do FDA antes de iniciar um ensaio clínico humano em fase I em
maio ou junho de 2020.[107]
Antivirais
A OMS ainda não aprovou qualquer medicamento para o tratamento de
infeções por coronavírus em seres humanos, embora as autoridades de saúde
chinesa e coreana recomendem alguns. [108] À data de março de 2020 tinham já
sido iniciados ensaios para determinar a eficácia de vários antivirais, entre os
quais oseltamivir, lopinavir/ritonavir, ganciclovir, favipiravir, baloxavir
marboxil, umifenovir e interferão alfa. No entanto, não existiam ainda dados
que apoiassem a sua administração.[11]
Um estudo indicou que o remdesivir e a cloroquina são eficazes a inibir
coronavírus in vitro.[109] O remdesivir está atualmente em fase de ensaios nos
Estados Unidos e na China.[11] Os resultados preliminares de um ensaio
multicêntrico sugerem que a cloroquina é eficaz e segura no tratamento da
pneumonia associada a COVID-19.[110] Um ensaio clínico não randomizado
conduzido na França, testou o uso da hidroxicloroquina isolada, ou em
combinação com azitromicina, comparado com um grupo de pacientes
positivos que não receberam esses fármacos. [111] Apesar de os resultados
demonstrarem benefícios, problemas metodológicos enfraqueceram a
evidência científica.[111] Embora alguns estudos sugiram que pode haver
benefícios no uso da cloroquina ou seu derivado hidroxicloroquina contra o
vírus, outros indicam benefícios pequenos ou nenhum. As pesquisas ainda
estão em um nível muito inicial para permitir qualquer
conclusão.[112][113][114][115] Uma meta-análise publicada em 15 de maio de 2020 pela
American Society of Health-System Pharmacists concluiu que os dados sobre a
eficiência e segurança da hidroxicloroquina ainda são insuficientes para
recomendar seu uso.[113] Em 18 de maio o American College of
Physicians desaconselhou o uso da hidroxicloroquina e cloroquina devido à
ocorrência de efeitos indesejados e à falta de dados suficientes sobre sua
eficiência.[116] No Brasil a Anvisa emitiu uma nota oficial em março de 2020
dizendo que "apesar de promissores, não existem estudos conclusivos que
comprovam o uso desses medicamentos [hidroxicloroquina e cloroquina] para o
tratamento da Covid-19. Portanto, não há recomendação da Anvisa, no
momento, para a sua utilização em pacientes infectados ou mesmo como
forma de prevenção à contaminação pelo novo coronavírus; e a automedicação
pode representar um grave risco à sua saúde". [114]
Um estudo em 80 pacientes que comparou a eficácia do favipiravir em relação
ao lopinavir/ritonavir, observou que o favipiracivir eliminou a presença de vírus
em apenas 4 dias, em comparação com os 11 dias do grupo de controlo, e que
91,43% dos pacientes apresentavam melhorias nas TAC com poucos efeitos
secundários. No entanto, as conclusões deste estudo são limitadas, por não ter
sido um ensaio aleatorizado controlado com dupla ocultação.[117][118]
Imunidade passiva
À data de março de 2020 estava a ser investigada enquanto método
de imunização a transferência de sangue doado com anticorpos produzidos
pelo sistema imunitário de pessoas que recuperaram de COVID-19.[119] A
mesma estratégia tinha sido já tentada para a SARS. [119][120] Antecipa-se que
o mecanismo de ação pelo qual a terapia com anticorpos possa mediar a
defesa contra o SARS-CoV-2 seja a neutralização viral, embora possam ser
possíveis outros mecanismos, como a citotoxicidade mediada por células
dependente de anticorpos ou a fagocitose.[119] Estão também em
desenvolvimento outras formas de terapia de imunidade passiva, entre as quais
o uso de anticorpos monoclonais.[119]
Ver também
Doenças por coronavírus
Doença X
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