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I - DOS FATOS
II- DO DIREITO
O artigo 7º, XXXIII da Constituição Federal afirma:
...
XXIII – adicional de remuneração para as atividades penosas,
insalubres ou perigosas, na forma da lei.
Ainda na esfera da ilegalidade, o ato foi praticado sem que tenha sido
oferecida oportunidade de defesa na esfera administrativa, artigo 3º, III, da Lei
9784/99.
Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração,
sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:
(omissis)
Vê-se que órgão superior que zela pelo direito laboral, quando
uniformizou seu entendimento concernente acerca da matéria, enfatizou o aspecto
de que mesmo sendo intermitente a exposição do trabalhador, este faz jus ao
adicional de periculosidade. Assim sendo, seguindo a orientação da referida
súmula, somente nos casos em que haja acordo ou convenção coletiva é que se
estabelece proporcionalidade. Porém, como a presente ação trata de servidor
público, esta última possibilidade não se aplica ao caso. No entanto, seguindo o
princípio da isonomia previsto na Constituição Federal de 1988, os servidores
têm direito ao mesmo tratamento dispensado aos trabalhadores da iniciativa
privada.
II.B- DA IMPOSSIBILIDADE DE SUPRIMIR OS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE
E PERICULOSIDADE
Nesse diapasão, tendo em vista o fato de a grande maioria dos servidores ter
se ausentado de Teresina para viajar de férias, bem como parte da documentação
estar no próprio IFPI, ou seja, impossibilitados de ter acesso nesse momento, razão
pela qual os autores pleiteiam desde já a juntada de posterior documentação, bem
como o direito de apresentar as razões finais escritas, com o objetivo de amenizar
os prejuízos à defesa dos autores.
Diante do exposto e com base na decisão liminar proferida nos autos dos
processo em epigrafe requerem os autores:
a) A imediata anulação do ato dada a ilegalidade que o reveste , conforme
previsão na Súmula 473 do STF retrocitada, bem como a imediata
implantação dos adicionais, e como determinou o M.M. Juiz da 3ª Vara
Federal de Teresina-PI;
b) que o IFPI efetue o pagamento das quantias subtraídas desde a
vigência da Portaria Nº 838 de 30 de julho de 2010 (com esteio na
Instrução Normativa Nº 02 de 19/02/2010, publicada no DOU de
22/02/2010) bem como o pagamento das parcelas vincendas
incluídas, ante a cabal demonstração da nulidade do ato administrativo; a
qual determinou o corte do pagamento dos referidos adicionais,