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ILUSTRÍSSIMO(A) SENHOR(A) DIRETOR(A) DE GESTÃO DE PESSOAS DO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESTADO


DO PIAUÍ

Ref. Aos processos MS Nº 22793-44.2010.4.01.4000 e 22794-4.2010.4.01.4000

OS PROFESSORES SERVIDORES PÚBLICOS DOS QUADROS DO


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESTADO
DO PIAUI:

ALEXANDRE WILSON CASTELO BRANCO COUTO DE SOUSA, brasileiro,


casado, portador de RG nº 1100152 SSP/PI, inscrito no CPF sob o nº 566.256.693-
34, residente e domiciliado Na Rua Jaime da Botica, 3452, Bairro Planalto Ininga,
Teresina – PI; ANTONIO CARLOS MOREIRA REIS, brasileiro, casado, portador de
RG nº 722.904 SSP/PI, residente e domiciliado na Avenida Lindolfo Monteiro, 2801,
apto 1203, Bairro Horto Florestal, Teresina – PI; EDIVALDO FEITOSA PEREIRA,
brasileiro, casado, portador de RG nº 46318550 SESP/SC, inscrito no CPF sob o nº
133.615.703-87, residente e domiciliado na Rua Eletricista Guilherme, 810, Bairro de
Fátima, Teresina – PI; FÁBIO BATISTA DA COSTA, brasileiro, casado, portador de
RG nº 1452066 SSP/PI, inscrito no CPF sob o nº 804.016.433-87, residente e
domiciliado na Rua Coronel José Fialho, 7122, Bairro Gurupi, Teresina – PI;
FRANCILIO OLIVEIRA LOPES VILARINHO, brasileiro, casado, portador de RG nº
767699 SJSP/PI, inscrito no CPF sob o nº 338.504.453-72, residente e domiciliado
na Rua Barroso, 1980, Bairro Vermelha, Teresina – PI; FRANCISCO JOSÉ
BORGES DOS SANTOS, brasileiro, casado, portador de RG nº 521.309 SSP/PI,
inscrito no CPF sob o nº 327.605.153-20, residente e domiciliado na Rua Raimundo
Nonato Mesquita, 2794, Bairro Alto Alegre, Teresina – PI; GUSTAVO PORTELA DE
DEUS, brasileiro, casado, portador de RG nº 1.282.331 SJSP/PE, inscrito no CPF
sob o nº 121.188.263-20, residente e domiciliado na Avenida Raul Lopes, 1905, Ed.
Ibiza 601, Bairro Jóquei, Teresina – PI; JOSÉ WILLIAMS GOMES DE OLIVEIRA
FILHO, brasileiro, casado, portador de RG nº 1420204 SJSP/PB, inscrito no CPF
sob o nº 678.402.133-91, residente e domiciliado na Rua Coronel Pedro Basílio,
2279, Bairro Piçarreira, Teresina – PI; LÚCIA MARIA DE MIRANDA ADAD,
brasileira, viúva, portadora de RG nº 149644 SJSP/PI, inscrita no CPF sob o nº
182.676.103-91, residente e domiciliada na Rua orquídeas, 1100, Apto 1202, Bairro
Jóquei, Teresina – PI; LUIZ GONZAGA DA MOTA LIMA, brasileiro, casado,
portador de RG nº 420.002 SJSP/PI, inscrito no CPF sob o nº 199.639.043-00,
residente e domiciliado na Rua são João, 1265, Bairro Centro Sul, Teresina – PI,
ALUISIO LUSTOSA DE MELO, brasileiro, casado, portador de RG nº 1.24.109
SSP/PI, inscrito no CPF sob o nº 521.055.203-91, residente e domiciliado na Quadra
21, Casa 15, Setor C, Mocambinho I, Teresina – PI; AYRTON DE SÁ BRANDIM,
brasileiro, casado, portador de RG nº 299613 SJSP/PI, inscrito no CPF sob o nº
218.130.003-87, residente e domiciliado na Rua Benedito José do Rego Filho,
54800, Bairro Bom Jesus, Teresina – PI; DIVAMÉLIA DE OLIVEIRA BEZERRA,
brasileira, casada, portadora de RG nº 1295924 SSP/PI, inscrita no CPF sob o nº
699.358.313-53, residente e domiciliada na Rua Governador Artur de Vasconcelos,
2828, Bairro Primavera, Teresina – PI; FLÔR DE MARIA MENDES CÂMARA,
brasileira, casada, portadora de RG nº 164442 SJSP/MA, inscrita no CPF sob o nº
063.950.233-49, residente e domiciliada na Rua Farmacêutico João Carvalho, 5256,
Bairro Morada do Sol, Conjunto Santa Isabel, Teresina – PI; FRANCISCO DE ASSIS
MADEIRA COELHO, brasileiro, casado, portador de RG nº 661763 SSP/PI, inscrito
no CPF sob o nº 240.088.183-91, residente e domiciliado na Rua Dirce Oliveira,
3130, Bairro Ininga, Teresina – PI; FRANCISCO DE ASSIS MELO VALADARES,
brasileiro, casado, portador de RG nº 891.423 SSP/PI, inscrito no CPF sob o nº
362.096.353-34, residente e domiciliada na Avenida Jacob de Almendra, 665, Bairro
porenquanto, Teresina – PI; FRANCISCO JOSÉ PATRÍCIO FRANCO, brasileiro,
casado, portador de RG nº 313.286 SSP/DF, inscrito no CPF sob o nº 120.276.261-
15, residente e domiciliado na Rua Poeta Mário Bento, 3136, Bairro São João,
Teresina – PI; JOAQUIM SOARES DA COSTA JÚNIOR, brasileiro, casado,
portador de RG nº 1431555 SSP/PI, inscrito no CPF sob o nº 749.351.783-53,
residente e domiciliado na Quadra 74, Casa 02, Conjunto Saci, Teresina – PI;
PAULO DE TARSO VILARINHO CASTELO BRANCO, brasileiro, casado, portador
de RG nº 406049 SJSP/PI, inscrito no CPF sob o nº 274.005.733-49, residente e
domiciliado na Rua Dolival Lobão, 3731, Bairro Ininga, Teresina – PI; RÔMULO
RIBEIRO MAGALHÃES DE SOUSA, brasileiro, casado, portador de RG nº 166600
SJSP/PI, inscrito no CPF sob o nº 215.141.604-63, residente e domiciliado na Rua
Riachuelo, 1583, Bairro Vermelha, Teresina – PI, por meio de seu Advogado e
procurador infra assinado, com fundamento no artigo 5º “caput” e inciso LXIX da
Constituição Federal e respeitadas as normas da Lei nº 12.016 de 07 de agosto de
2.009, por terem sofrido a direito líquido e certo, por terem sofrido a direito líquido e
certo, vêm em cumprimento a correspondência enviada por esta diretoria interpor a
presente

DEFESA ADMINISTRATIVA CONTRA ATO DO MAGNÍFICO REITOR DA


SUPRACITADA INSTITUIÇÃO

em que a citada autoridade coatora, através da Portaria Nº 838 de 30 de julho de


2010, determinou a supressão dos adicionais de Periculosidade e Insalubridade
previstos no artigo 68 da Lei Federal 8.112/90.

I - DOS FATOS

Os autores são professores que fazem parte do quadro permanente dos


servidores do IFPI e recebiam os adicionais periculosidade/insalubridade desde
07/07/2006 até a data de 01/08/2010 data em que o reitor daquele órgão por meio
da portaria Nº 838 de 30 de julho de 2010, determinou o corte do pagamento desses
adicionais com base na Instrução Normativa Nº 02, de 19/02/2010, publicada no
DOU de 22/02/2010, conforme cópias comprobatórias anexas.

Insta aduzir que todos os servidores tentaram uma resolução amigável do


impasse, porém a Reitoria do IFPI, por meio da Diretoria de Gestão de Pessoas se
mostrou indisposta o problema, isto motivou a impetração dos Mandados de
Segurança (Processos: Nº 22792-44.2010.4.01.4000 e 22793-44.2010.4.01.4000)
com o escopo de tornar nulo o referido ato administrativo, bem como reaver os
valores descontados indevidamente e, liminarmente, suspender o citado ato para
que os servidores continuem recebendo os supramencionados adicionais.

O M.M. Juiz Federal da 3ª Vara de Teresina – PI determinou liminarmente que


O IFPI a suspensão do referido ato administrativo, impondo, via de consequência, ao
IFPI a obrigação de efetuar os pagamentos das parcelas subtraídas até o final do
feito, sendo que os servidores impetrantes do MANDAMUS devem enviar a
respectiva defesa administrativa.

Inicialmente cumpre asseverar que o ato administrativo vergastado foi


praticado sem que tenha sido oferecida oportunidade de defesa na esfera
administrativa (artigo 3º, III, da Lei 9784/99, fato que por si só já possui o condão de
torna-lo nulo.)

II- DO DIREITO

 
O artigo 7º, XXXIII da Constituição Federal afirma:

Art. 7º. São direitos dos trabalhadores:

...
XXIII – adicional de remuneração para as atividades penosas,
insalubres ou perigosas, na forma da lei.

Quando o constituinte menciona trabalhadores, entenda-se que são todos


aqueles que exercem tarefas expostas aos riscos, inclusos tanto os regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, quanto os que se subordinam às leis que
regulam a administração pública.

Ainda na esfera da ilegalidade, o ato foi praticado sem que tenha sido
oferecida oportunidade de defesa na esfera administrativa, artigo 3º, III, da Lei
9784/99.
Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração,
sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

(omissis)

        III – formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os


quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

Quando o constituinte menciona trabalhadores, entenda-se que são todos


aqueles que exercem tarefas expostas aos riscos, inclusos tanto os regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, quanto os que se subordinam às leis que
regulam a administração pública.

No presente caso, todos os professores aqui demandantes fazem jus a


esses adicionais, pois todos estão expostos a atividades perigosas ou
insalubres conforme atestam os horários anexos.

II.A - DA ILEGALIDADE DA INSTRUÇÃO NORMATIVA

A Instrução Normativa supracitada que embasou o ato aqui combatido


viola o artigo 70 da Lei 8.112, in verbis:

Art.  70.   Na concessão dos adicionais de atividades penosas, de


insalubridade e de periculosidade, serão observadas as situações
estabelecidas em legislação específica.

A expressão “legislação específica” evidentemente não abrange atos


administrativos normativos. Apenas lei stricto sensu poderia impor condições
mais gravosas a serem observadas pelos servidores para receberem
semelhante adicional. Neste sentido, escreveu a Professora Maria Sylvia Zanella
Di Pietro (Direito Administrativo, 18ª Edição, pág. 89):

Portanto, no direito brasileiro, excluída a hipótese do artigo 84, VI, com a


redação dada pela Emenda Constitucional N° 32, só existe regulamento de
execução, hierarquicamente subordinado a uma lei prévia, sendo ato de
competência privativa do chefe do Poder Executivo.

A fim de se comprovar a necessidade de Lei específica ou de um


Decreto para tratar de tal matéria, apóia-se aqui no caso dos celetistas em que o
adicional de periculosidade já é devidamente disciplinado pela Lei Federal Nº
7.369/85 regulamentada pelo Decreto 92.212/86.
Além do que já foi demonstrado anteriormente acerca da irregularidade
formal do ato em questão, este considera exposição habitual aquela em que o
servidor que esteja exposto pelo menos 50% (cinqüenta por cento) da sua carga
horária em laboratório. Ora, Excelência isto é um verdadeiro absurdo, pois desta
forma está-se a “medir” a exposição da vida de uma pessoa ao risco acidental ou à
morte. Até porque se trata de um evento probabilístico não se podendo
precisar em que momento e tampouco o intervalo de tempo necessário para a
ocorrência de tais possibilidades. Ademais, essa posição contrasta com a
observância ao Princípio da dignidade da pessoa humana, ínsito na Carta Magna.
Para um maior esclarecimento, utiliza-se aqui da legislação trabalhista sobre o tema
pelo fato dessa matéria ser pouco debatida na administração pública. Desta forma,
vale citar que, para os celetistas, o adicional de periculosidade segue à regra
prevista na súmula 364 do TST, abaixo citada:

SÚMULA 364 TST - Adicional de periculosidade. Exposição eventual,


permanente e intermitente (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs
5, 258 e 280 da SDI-1) - Res. 129/2005 - DJ 20.04.05). I - Faz jus ao
adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou
que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido,
apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o
fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.
(ex-OJs nº 05 - Inserida em 14.03.1994 e nº 280 - DJ 11.08.2003) II - A
fixação do adicional de periculosidade, em percentual inferior ao legal e
proporcional ao tempo de exposição ao risco, deve ser respeitada, desde
que pactuada em acordos ou convenções coletivos. (ex-OJ nº 258 - Inserida
em 27.09.2002).

Vê-se que órgão superior que zela pelo direito laboral, quando
uniformizou seu entendimento concernente acerca da matéria, enfatizou o aspecto
de que mesmo sendo intermitente a exposição do trabalhador, este faz jus ao
adicional de periculosidade. Assim sendo, seguindo a orientação da referida
súmula, somente nos casos em que haja acordo ou convenção coletiva é que se
estabelece proporcionalidade. Porém, como a presente ação trata de servidor
público, esta última possibilidade não se aplica ao caso. No entanto, seguindo o
princípio da isonomia previsto na Constituição Federal de 1988, os servidores
têm direito ao mesmo tratamento dispensado aos trabalhadores da iniciativa
privada.
II.B- DA IMPOSSIBILIDADE DE SUPRIMIR OS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE
E PERICULOSIDADE

A verba suprimida tem caráter alimentar, pois integra a remuneração dos


docentes pelo trabalho exercido em condições de risco. Neste sentido, julgando
a Excelentíssima Doutora Juíza Federal MARIA HELENA MARQUES DE CASTRO
julgando a AÇÃO ORDINÁRIA (PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO Nº
2007.71.00.039725-7/RS) que trata de semelhante relativo aos citados adicionais
devidos aos servidores da Receita Federal, afirma:

Importante salientar que a natureza da verba recebida requer


tratamento diferenciado, considerando os fins específicos aos
quais as quantias foram destinadas, quais sejam, o custeio das
necessidades fundamentais do servidor e de seus familiares, o
que lhe denota a feição alimentar.

No caso dos professores do IFPI, a perda do direito a tal adicional, já


bastando a clara ilegalidade com que foi suprimido pela autoridade administrativa,
representa também um prejuízo de grandes proporções para os servidores, uma vez
que tal verba fazia parte do orçamento familiar de cada um deles.

Conforme foi mencionado, os referidos servidores continuam exercendo suas


atividades submetendo-se, pois, aos riscos a elas inerentes. Tais exposições podem
ser comprovadas pelos horários anexos a esta defesa, razão pela qual o IFPI não
pode deixar de efetuar o pagamento das referidas parcelas, vez que o risco não foi
cessado.

II.C – DO CERCEAMENTO DE DEFESA E APRESENTAÇÃO POSTERIOR


DE DOCUMENTAÇÃO

No artigo 5º, LV, da Constituição Federal de 1988 consta que:

“aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em


geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e
recursos a ela inerentes”.
No caso em tela, os servidores estão de férias neste período e muitos deles,
embora tenham sido notificados pelo correio, não tomaram conhecimento do teor do
documento que faculta-os a apresentarem suas defesas, de modo que constitui uma
forma de CERCEAMENTO DO DIREITO DE DEFESA, tal procedimento adotado
pelo IFPI, uma vez que poderia fazê-lo no início do período letivo quando os
professores estariam nas dependências do IFPI e neste caso as citações poderiam
ser feitas pessoalmente por meio da Diretoria de Gestão de Pessoas, DGP, órgão
responsável pelas informações individuais dos servidores do IFPI. Este seria um
procedimento que também respeitaria o Princípio da Economia Processual.

Ainda, no âmbito administrativo a Súmula 473 do STF assevera que:

“A Administração pode anular seus próprios atos, quando


eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se
originam direitos, ou revogá-los por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada,
em todos os casos, a apreciação judicial”

Neste caso, é forçoso dizer, as ilegalidades já abordadas nesta demanda são


suficientes para anulação do ato, cabendo, segundo a Súmula acima descrita, a
anulação pelo IFPI do ato que suprimiu os adicionais de periculosidade e
insalubridade dos servidores, como forma de consequente encerramento do
mandamus na esfera judiciária.

Nesse diapasão, tendo em vista o fato de a grande maioria dos servidores ter
se ausentado de Teresina para viajar de férias, bem como parte da documentação
estar no próprio IFPI, ou seja, impossibilitados de ter acesso nesse momento, razão
pela qual os autores pleiteiam desde já a juntada de posterior documentação, bem
como o direito de apresentar as razões finais escritas, com o objetivo de amenizar
os prejuízos à defesa dos autores.

III – DOS PEDIDOS

Diante do exposto e com base na decisão liminar proferida nos autos dos
processo em epigrafe requerem os autores:
a) A imediata anulação do ato dada a ilegalidade que o reveste , conforme
previsão na Súmula 473 do STF retrocitada, bem como a imediata
implantação dos adicionais, e como determinou o M.M. Juiz da 3ª Vara
Federal de Teresina-PI;
b) que o IFPI efetue o pagamento das quantias subtraídas desde a
vigência da Portaria Nº 838 de 30 de julho de 2010 (com esteio na
Instrução Normativa Nº 02 de 19/02/2010, publicada no DOU de
22/02/2010) bem como o pagamento das parcelas vincendas
incluídas, ante a cabal demonstração da nulidade do ato administrativo; a
qual determinou o corte do pagamento dos referidos adicionais,

c) a apresentação posterior de instrumento procuratório nos termos do art. 37


do Código de Processo Civil aplicável indubitavelmente nos processos
administrativos, embora o advogado que ora subscreve seja patrono dos
autores na referida ação mandamental.

Protestam alegar por todos os meios de provas em direito admitidas, em


especial a juntada posterior de documentos, haja vista que o direito à
AMPLA defesa foi-lhes cerceado ante o envio de correspondência durante
o período de suas férias.

Termos em que pedem deferimento,

Teresina 13 de janeiro de 2011.

Leonel Luz Leão


Advogado OAB PI 6456

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