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Aula 09 - Dimensionamentos PDF
Aula 09 - Dimensionamentos PDF
Dimensionamentos
Prof. Vilmair E. Wirmond
2012
Campus Curitiba
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Condutores
• O dimensionamento de um condutor deve ser precedido de uma análise
detalhada das condições de sua instalação e da carga a ser suprida.
Métodos de Instalação
Ampacidade
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Ampacidade
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Fatores de correção
1. FCT – Fator de correção de temperatura : determinado em função da isolação
docondutor, da temperatura ambiente ou da temperatura do solo de acordo
com a maneira de instalar previamente determinada.
2. FCA – Fator de correção de agrupamento: determinando em função do trecho
mais crítico do circuito. Para condutores em paralelo, cada grupo de condutores
fase-neutro, independente do número de condutores por fase ou número de
condutores por neutro, deve ser considerado um circuito unitário.
Corrente Corrigida
Seção mínima
Seção mínima dos condutores - a NBR5410/2004 estabelece que as seções
mínimas dos condutores fase em corrente alternada (CA) e dos condutores
vivos em corrente contínua (CC) não sejam inferiores às indicadas na tabela
a seguir.
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Proteção
proteção - o condutor não pode ser dito corretamente dimensionado até que seja
verificada a sua proteção.
Na proteção de um condutor pode ser utilizado um disjuntor, cujo valor de
corrente nominal (Idp) esteja compreendido entre o valor da corrente de projeto
(Ip) e o valor da corrente máxima suportada pelo condutor (Iz), ou seja:
Ip ≤ Idp ≤ Iz
e
I 2 ≤ 1 , 45 ⋅ Iz
Esse critério garante que o disjuntor não atue para uma corrente igual ou
menor à corrente corrigida, mas que a corrente de abertura do disjuntor
seja menor do que a corrente suportada pelo fio/cabo.
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I2 Ampacidade
Corrente Corrente Corrente Convencional
Tempo
Nominal convencional de de atuação
Convencional
(In) não atuação (Iz)
In ≤ 63 1,13 x In 1,45 x In 1h
In > 63 1,13 x In 1,45 x In 2h
I2 Ampacidade
Corrente Corrente Corrente Convencional
Tempo
de ajuste convencional de de atuação
Convencional
(In) não atuação (Iz)
In ≤ 63 1,05 x In 1,30 x In 1h
In > 63 1,05 x In 1,30 x In 2h
Regras Básicas
•Escolher o pior caminho do circuito, sendo este aquele que apresente maior
queda de tensão causada ou pela maior distância, ou pelo maior acúmulo de
cargas. Em caso de dúvidas, deve-se calcular para duas situações.
•Apesar de o ideal ser calcular a queda de tensão para todos os circuitos, isto
não é necessário, bastando os cálculos daqueles que apresentarem as
situações mais adversas, tais como grande comprimento (geralmente maior
que 15 m), ou alta potência relativa.
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∆v = l ⋅ Ip ⋅ ∆vunit
∆v ⋅100
∆v% =
Vn
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#6 #10 #16 Ok
Curto-circuito
O cabo é aquecido em função de dois fatores:
• corrente elétrica;
• tempo;
E esta energia é dada pela integral de Joule: Icc2dt
Para aquecer um cabo desde a sua temperatura de trabalho até a temperatura de
curto-circuito, é necessária uma quantidade de energia que pode ser calculada pela
equação:
onde,
• Icc - corrente de curto-circuito simétrica;
• S - seção do condutor;
• K - fator dependente do material da isolação;
• Os limites da integral são de 0 a t.
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Critérios normalizados
a) Irdp ≥ Icc
b) Tdp ≤ t
Onde,
• Irdp - capacidade de interrupção do dispositivo de proteção (disponível nos
catálogos dos fabricantes da referida proteção ou na internet em sites de
fabricantes).
• Icc - nível de curto-circuito simétrico presumido no ponto de instalação do
dispositivo de proteção (DP);
• Tdp - tempo de disparo do DP (ver catálogos de fabricantes);
• T - tempo que os condutores suportam, sem que a temperatura limite seja
atingida (ver catálogos de fabricantes).
O tempo limite de atuação do dispositivo de proteção (DP), ou seja, o tempo
que os condutores suportam antes de ser atingida a temperatura limite, pode
ser calculado por:
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Curto-circuito
A equação anterior para o cálculo do tempo de atuação, é derivada da integral
de Joule e é válida apenas no caso em que as correntes de curto-circuito
simétricas ou assimétricas tenham um tempo de duração entre 0,1 s e 5 s. Os
valores normalmente de K podem ser obtidos da tabela a seguir:
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Gráfico
Outra maneira válida para a verificação do tempo suportado pelo cabo, sem
que este atinja a temperatura limite, é o gráfico da corrente máxima de curto-
circuito no condutor. Os gráficos referentes aos diversos tipos de condutores
podem ser obtidos através de catálogos dos fabricantes, como por exemplo,
os da Pirelli/Prysmian ao final deste capítulo.
• Na abscissa do gráfico são representadas as bitola dos condutores, uma vez
que já se conhece esta pelos critérios de dimensionamentos verificados
anteriormente.
• Na ordenada do gráfico são representados os valores das correntes de curto-
circuito presumidas. As linhas inclinadas indicam o tempo limite em ciclos,
sendo este, o parâmetro requisitado.
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Em resumo...
1. Aplicar o critério da ampacidade:
• Calcular a corrente de projeto,
• Verificar os fatores de correção,
• Calcular a corrente corrigida,
• Definir a fiação e proteção,
2. Aplicar o critério da queda de tensão para verificar se o condutor e a
proteção atendem a esse critério.
3. Aplicar o critério de curto-circuito para verificar se o condutor e a proteção
atendem a esse critério.
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Dimensionamento de eletrodutos
• Taxa de ocupação do eletroduto não deve ser superior a 53% no
caso de um condutor, 31% no caso de dois condutores ou 40% no
caso de três ou mais condutores.
• A tabela a seguir apresenta os diâmetros externos e a seção total
de vários condutores fabricados pela Pirelli/Prysmian.
• Para se calcular a área ocupada do eletroduto deve-se levar em
conta a área total do condutor e não apenas a bitola nominal do cabo.
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INSTALAÇÕES PREDIAIS
CÁLCULO SIMPLIFICADO DE
CURTO-CIRCUITO
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Exercício proposto:
Calcule corrente de curto circuito no barramento do QDG, localizado a 50m do
transformador de 300kVA, entrada em 13,8kV e secundário em 127/220V. O
QDG é alimentado por dois condutores por fase de 120mm2.