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DEPOIMENTOS

HISTÓRIAS DE UMA VIDA: UM NOVO OLHAR PARA A SAÚDE MENTAL


Este é um projeto realizado em prol de todas as pessoas passando por dificuldades
psicológicas em nosso país, em prol de todas elas enfrentando problemas de saúde
mental. O brilho de uma vida pode ser ofuscado por essas dificuldades, por esses
problemas, mas nós estamos aqui e nós queremos mudar essa situação.

Quem passou por dificuldades sabe quanto um depoimento tem poder e pode significar
o início de uma mudança grande, significativa, dentro de uma vida. É nisso que o CENAT
e todas as pessoas, donas dos depoimentos a serem lidos por vocês nesse momento,
acreditam.

Gostaríamos que eles pudessem servir de referência e inspiração às pessoas que lerem,
que pudessem ser o começo desse início de mudança, ou mesmo de princípio de luta. O
rompimento de preconceitos, de estigmas, começa de algum lugar, começa com pessoas
unidas dando passos em direção a um objetivo. Um de nossos passos nós estamos
dando agora...

A quem se interessar, a quem quiser se unir a nós, mande seu depoimento ou história
para o e-mail - depoimentos.cenat@gmail.com - e uma autorização em forma de texto
ou frase pequena para que possamos usa-lo com esse fim. Vamos mudar a trajetória da
saúde mental no Brasil...vamos todos juntos...

CENAT (Centro Educacional Novas Abordagens Terapêuticas)


REFERÊNCIAS DE VIDA
1)

Olá, gostaria, antes de agradecer, dividir um resumo sobre a minha experiência com vocês...

Desde a infância me sentia estranha, uma tristeza que com o tempo foi aumentando e a partir da pré-
adolescência foi se tornando pior. Tinha pensamentos suicidas, era maltratada pelos meus pais e isso
piorava tudo. Com o passar dos anos, comecei a procurar sozinha tratamento.

Minha família dizia que era frescura, então em 2015, quase concluindo a faculdade, eu me sentia ainda
muito mal e decidi me internar num hospital psiquiátrico. Mas foi uma experiência muito ruim, então
implorei para que a minha família me tirasse e fiquei só 15 dias, vi de tudo lá dentro. Quando sai, fui para
o CAPS em que eu era a estagiária antes de me internar, lugar em que passaria muita vergonha, pois os
pacientes me faziam muitas perguntas.

Hoje, me formei e estou trabalhando numa UBS, mas ainda percebo preconceito comigo e com os
pacientes com transtornos mentais que vivem ali; as vezes dizem coisas em tom de deboche como:
"aquele louquinho", "olha, ele tá bem surtado, ah! ele não vai morrer se ficar uns dias sem o remédio,
que espere!”.

Enfim, só queria dividir, agradecer e desejar um feliz ano novo para vocês do CENAT.

Francine Soares Rabassa.


2)

(depoimento extraído do vídeo “passagens narrativas”, com a autorização do produtor Daniel Delvano)

Foi muito legal né?! Aliás eu já vim até aqui, apresentar umas paradas no santuário né. Entendeu. Foi
muito bom, eu devo praticamente ao CAPS né, eu tava na amargura né, perambulando “adoidado”.
Aprontei ali. Até dentro de CAPS cheguei a aprontar... Entendeu? Mas aí segurei firme, eles me
seguraram também. E eu fiquei no CAPS até... Eu aprendi o mosaico, né.

Aí eu ia fazer o que? Eu dependia dos desenhos, pra ter os desenhos eu precisava da informática. Pra
informática mandaram lá pro centro de convivência, fazer informática... Nisso eu já sabia fazer o
mosaico, ai eu apresentei um quadro de uma morena... E eles me chamaram se eu podia dar uma aula lá
né, no centro de convivência do idoso, e eu fui. Aceitei com 3 alunas, hoje eu tenho 20 alunas.

Eu tive no HPM, AA... HPM (fiquei “internado”) 3 vezes. Depois vim pro CAPS, de lá eles mandaram pro
CAPS né, ai eu vim pro CAPS... Aí tentei sair, mas continuei usando, ia pra praça... Morava atrás da praça
de Coqueiral de Itaparica, ficava de praça, não chegava em casa né. Cara... Falei: essa vida não tá boa pra
mim não... Vou acabar me “lascando todinho” , eu vou dar um jeito!

Morava atrás do Carone, ficava dentro da praça e não chegava em casa.

É, já chorei muitas vezes sozinho né, cara... Muitas vezes sentar e chorar, pedir a Deus por ajuda né e não
conseguir... Até que chegou a minha vez, todo mundo tem sua vez e minha vez tava pra vir e ela veio.! Só
que tem de abraçar quando ela vem, por que se não fica difícil!
O que eu tive lucro mesmo, foi ué, eu acordei em tempo ainda, porque a maioria não acorda em tempo
não, ele vai pra “vala” antes de acordar... Esse foi meu passado e é o meu presente né, se eu esquecer do
meu passado eu posso “trupicar” e cair ali na frente.

O que era ruim eu deixei pra trás, agora eu costumo eu mesmo ouvir minhas reportagens. Porque o meu
“baque” né, as minhas quedas me levantou e hoje em dia. Eu me sinto forte só pelas minhas quedas,
porque eu não quero cair mais, de jeito nenhum! Entendeu? Pra mim eu não tô ajudando, eles que estão
me ajudando e não estão nem sabendo disso, entendeu? Pela situação que eu tava, tá onde eu “tô”, eu
virei artista e virei professor.

...Pra mim isso é uma honra muito grande, que eu falo mesmo, que eu já levei gente lá pro CAPS, porque
é lá que eu me dei bem né?! Tudo que eu sei, que eu tenho hoje eu devo o Caps. Agora, eu abandonei
até minha profissão né, pra poder chegar onde eu cheguei.

(A profissão) ela me incentivava o uso... Muito “tóxico” né, que “cê” usa na pintura de automóvel. Eu fui
pintor de automóvel 50 anos... E tem mais uma outra coisa né? Em 50 anos ninguém nunca me chamou
de artista. Com 1 ano e pouco que eu tava lá eles me chamaram de artista! Faço pano de prato, faço
brinco, faço pulseira, tendeu?
Pretendo até trabalhar nas praças também né? Que eu sei, eu tenho tudo já, pronto. Além de eu tá
fazendo, eu tenho pronto.

... Eu comecei a aprontar, depois eu entrei na linha e eles (equipe CAPS) ficaram de boa... Eu tive alta no
CAPS né... E é difícil você ter alta, você sendo um dependente químico é muito difícil... Muito difícil
mesmo, eu tava na rua, na rua da amargura já...
Então era arriscado eu fazer uma besteira, e antes de eu fazer uma besteira, procurei o lado melhor né?
...

Foi procuras as pessoas que me aceitavam, e eu aceitei as pessoas. O dependente químico não aceita
ninguém né? É ele e acabou, igual eu tava sendo. Eu tava sendo “só eu”. Mas quando vi que tinha que
depender dos outros, ai eu aprendi, aprendi a viver...

Só tenho a agradecer a todos que me ajudaram e agradecer a Deus... Porque o dependente químico ele
só dá trabalho Tendeu? Inclusive eu! Dava um trabalho miserável ali em, cara?!

O CAPS só depende mesmo das pessoas ajudar também né, porque largar pra lá é problema né? Lá tem
muitos problemas, então as autoridades tem de ajudar... Vou com essa aí que essa aí até boa, virei artista
de 70 anos de idade, pra mim foi emocionante.

Passei bastante tempo aqui, do lado do santuário né, aqui eu comecei a refazer a minha vida outra vez
pensei que tinha morrido... Aqui no CAPS eu consegui né, inclusive ali em cima né, quantas reuniões ali
em cima que eu tive... Isso é impressionante cara, impressionante!

Aldemar Nascimento.
3)

A vida com TOC pode ser cruel. É uma ansiedade angustiante, compulsões físicas e mentais que não
terminam, que te atrapalham ao longo do dia e que reforçam um padrão que você, tantas e tantas vezes,
repete e nem percebe que existe até certo momento (isso no meu caso).

Um lidei com o TOC por muitos anos. Foi um escape que minha mente arrumou pra aliviar questões,
complexos, que eu tinha dentro de mim e não conseguia entender, não conseguia enxergar, não
conseguia fixar.

Fui entender, enxergar e ter a possibilidade de fixar, quando me vi em depressão (ironicamente). Minha
família não sabia muito bem como lidar com tudo aquilo, mas minha vó me ajudou muito. Procurei por
ajuda psicológica e fui salvo, sem metáforas, pela minha psicóloga.

Ela me mostrou um outro lado, me ajudou a me entender, a entender meus traumas. Foi um ano difícil
demais, o mais difícil que já vivi, mas me tornei outro depois das dificuldades; você se torna um outro
alguém, melhor no meu caso, mais consciente das coisas, suas e alheias a você.

Eu tomei sertralina por um ano. Ela me ajudou na estabilização da ansiedade, algo que tornou mais
tranquilo o meu processo de autodescoberta na psicoterapia. Recorri a ela quando cheguei ao meu
limite depressivo. Não foi fácil começar, não foi fácil sair, mas eu consegui. Ela me ajudou, me prejudicou,
fez parte da minha vida.

Hoje eu não a tomo mais, não voltaria a tomar em circunstância alguma,


mas vivi o auxilio que ela pode proporcionar. Não sou um crítico, mas também não sou um fã por
conhecer bem os seus efeitos colaterais. Sou consciente da escolha que fiz, a estudei muito durante meu
tempo com ela e pediria essa mesma consciência caso alguém me perguntasse se deve tomar ou não...

Minha vida é outra. Lido com a ansiedade com a qual todo ser humano lida, mas olho pra ela de um jeito
diferente. Percebo minhas compulsões, minhas angústias, seus porquês e tudo isso não mexe mais
comigo, não me afeta, pois tenho poder sobre elas, sobre minha vida e sobre todo o resto. Você fica
extremamente forte depois de passar por uma batalha assim. E todos podem...

Pietro Navarro Portela.


4)

Autodestruição. Dizer automutilação é muito pouco, porque a verdade é que quando se fala de borders,
é autodestruição mesmo. Uma bomba que destrói não só a si próprio mas também a quem ou o que
estiver perto.

Quando estamos numa crise existem alguns níveis que podemos alcançar, e chegar ao nível da total crise
é um caminho sem volta. E aí vai dar merda. É quebradeira de coisas em casa, é gritar besteira até pra
quem tá passando na rua e olha a habilidade que a gente tem pra falar coisas e magoar quem tá próximo
é gigante, pode ter certeza que o seu ponto mais fraco a gente vai dar um jeito de deixar mais dolorido
ate você machucar essa pessoa o suficiente pra que ela nunca mais queira olhar na sua cara.
Autodestruição.

Você poderia muito bem afastar essa pessoa momentaneamente xingando ela ou algo do tipo mas, não,
você precisa destruir todas as coisas boas da sua vida, todas as flores, todos que gostam de você, tudo,
você se destrói fisicamente, destrói o lugar onde está… até só sobrar você e toda essa destruição, e aí a
gente chega no vale da autopiedade que é o ponto final na nossa jornada, dali normalmente é pro PS ou
IML.

Em termos de automutilação a gente faz de tudo e descobre que a capacidade da mente em inventar
coisas é incrível. E é engraçado que as pessoas falem tantas coisas sobre automutilação e não param pra
pensar o que isso significa nem por um minuto. A dor e o bloqueio em se machucar são as primeiras
defesas do nosso organismo, certo? Opa, isso tá doendo, não é algo muito bom pro meu corpo, opa isso
é invasivo demais,
tá perturbando muito a ordem natural do meu corpo, e ele reage, com dor e depois deixa marcas.

Por exemplo, depois de 20 dias no hospital eu tenho um calombo roxo na bunda (das injeções que
tomei), foi para o meu “bem”, já meu corpo não interpretou assim e fez questão de reclamar, reclamou
também dos socos na cara que levou quando eu não sabia mais o que fazer para me machucar, assim
como reclama cada vez que me corto ou arranho.

A questão toda é: seu corpo tem defesas contra coisas que o machucam, então tente pensar na pessoa
que se machuca (lembra também que se auto machucar é uma coisa muito difícil pelos mesmos motivos
de defesa do corpo), então essa pessoa deve estar passando por algo muito ruim para chegar ao ponto
de conseguir quebrar as defesas do corpo como uma tentativa de sentir algo, ou simplesmente para
sentir dor porque é mais fácil lidar com a dor física do que com a mental.

Então para de falar besteira das pessoas que se machucam, porque a verdade é que mesmo que elas só
façam isso pra chamar atenção, elas estão chamando atenção para algo que provavelmente não está
bem e elas não conseguem colocar em palavras, então não julgue, ajude.

Para quem se machuca, uma das coisas mais difíceis é admitir, é chegar e falar pra alguém que você fez
aquilo em você mesmo. Porque admitir isso é admitir que, de novo, algo não está funcionando dentro de
nós, que, de novo, a gente precisa de ajuda porque viver a vida no mundo real é demais pra nós. É
admitir que talvez a gente tenha que voltar pros remédios, que talvez a gente não vá ficar livre disso
tudo nunca.

E readmitir tudo isso é muito difícil, muito. E dói, porque a gente só queria ter uma vida “normal”,
se preocupar com besteiras e coisas banais, mas a gente não tem essa vida e isso não foi nem escolha
nossa, e é daí que sai o nosso ímpeto raivoso e destrutivo, a gente não teve nem a opção de escolher, foi
só essa coisa que aconteceu e a gente tem que carregar pra sempre. Mas quando entra o “temos que
carregar pra sempre” entra a raiva, a rebeldia, e muitos suicídios vem dai, eu não pude controlar como
viver a vida mas eu vou escolher quando e como terminá-la.

Se alguém chega em você dizendo que se machuca ou tem intenções não leve de forma leviana, por
favor, primeiro porque tenha certeza essa é talvez a coisa mais dificil que aquela pessoa fez. Se
machucar? Pfff de boas. Pedir ajuda para alguém e contar que se machucou? Pf, prefiro cortar o braço
fora. E se alguém te procurar e você não souber o que fazer procure alguém que saiba e certifique-se de
que aquela pessoa esta sendo cuidada.

Quando você se machuca as possibilidades de você alcançar o suicídio sem querer são muito grandes, ou
de se machucar seriamente, tipo cortar algum nervo sem querer. A verdade é que na vida real
automutilação e suicídio, esses comportamentos autodestrutivos são muito mais reais e feios do que se
pinta na tv e afins. E é por isso que muitos relacionamentos, inclusive familiares, não duram com pessoas
como nós, e ai vai virando uma bola de neve… Mas se você pode ajudar alguém, se você tem abertura
com alguém que está passando por uma situação dessas, tenta ajudar da forma que puder, mesmo que
seja só dando um abraço.

Um por um a gente vai ajudando muita gente.

Thaís Santos Cermelli.


REFERÊNCIAS DE
PROFISSÃO
1)

Sou formada em Psicologia clínica e atuo dentro da abordagem da Psicologia Analítica.

No início do ano passado atendi uma paciente, na ocasião com 24 anos, que perdeu sua melhor amiga
em uma situação bastante suspeita e de forma inesperada. Ela chegou com um quadro de ansiedade,
aliado a nervosismo e tristeza, pois além de perder a melhor amiga, seu nome tinha sido envolvido com
os fatos.

A amiga tinha feito contato com ela e pediu para que se alguém a procurasse, ela falasse que estava com
ela. Felizmente, quando a família fez contato telefônico para saber da amiga, a paciente não mentiu, mas
de qualquer forma, foi acusada pela família que dizia que por ela ser sua melhor amiga deveria saber o
que estava acontecendo.

Quando iniciamos as sessões, ela tinha agenda para prestar depoimento na Delegacia. O preparo para
que ela pudesse chegar bem neste depoimento também foi considerado nas sessões.

Hoje, ela encontra-se bem, compreendeu que não teve culpa sobre o que aconteceu. Fala da amiga sem
chorar e ficou o sentimento da saudade. Foram 7 meses até chegarmos a uma situação tranquila para
falar a respeito sem sofrimento...

Patrícia N W Razza.
2)

Em Julho de 2018 viajei para o Líbano, onde realizei uma atividade com Dança Circular Sagrada no
espaço onde meu irmão dá aula de Yoga. Após a vivência, os participantes foram convidados a desenhar
uma mandala que representasse a experiência. Foi uma experiência linda, emocionante e de troca.

As novas abordagens em saúde mental significam para mim a possibilidade de lidarmos com o
sofrimento humano de forma mais humana, sem rótulos e buscando saídas em conjunto para o melhor
bem estar do paciente.

Eu estou com algo, eu não sou esse algo. Acredito que as medicações para transtornos mais graves,
frente a uma abordagem mais humana, podem ajudar muito mais.

Parabéns pelo belo trabalho.

Patrícia N W Razza.
3)

Ao longo de 8 anos trabalhando na saúde mental, percebi o quanto é necessário ouvir o


paciente/usuário. Muitas vezes estamos gessados a trazer aquilo que achamos que é importante pra ele,
porém, quando paramos e o deixamos falar, vemos o quanto pecamos.

Na Terapia Ocupacional, com as atividades, apesar de estudadas e selecionadas conforme o perfil do


paciente, depois de uma boa escuta, podemos direciona-lo ao que realmente o importa. Hoje, diante
dessa consciência, tenho obtido melhores resultados e satisfação em relação a eles.

Eneli Reis.
4)

Passados vinte anos da inclusão no CID 10 da ONS a definição de “Novas doenças”, nomeadamente as
que dizem respeito a “Patologias Dissociativas”, a classe médica, nomeadamente a Psiquiatria, continua a
ter dificuldades em assumir esta realidade.

Alguns passos, contudo, começam a ser dados, nomeadamente na Universidade de São Paulo com a
inclusão no departamento de Psicologia da disciplina de “Ciências da espiritualidade” que contempla a
recomendação da OMS de que o Ser Humano deve ser tratado tanto a nível físico como mental e
espiritual. Sendo que “espiritual” não implica qualquer ligação a religiões ou seitas mas única e
simplesmente à vertente espiritual do ser humano.

Esta e outras medidas contemplam igualmente a recomendação do OMS de “prudência” na aplicação de


químicos em sintomas relacionados com patologias dissociativas que não devem ser confundidas com
diagnósticos de bipolaridade, esquizofrenia ou surtos psicóticos cuja catalogação sabemos que não
corresponde hoje à realidade em muitos pacientes.

Acresce que a utilização de químicos apenas serve, nestes casos, para amenizar sintomas, uma anestesia
dos sentidos, mas que não resolvem os seus reais problemas. Abstendo-me para já de falar das
consequências do uso prolongado dos químicos e correspondentes lesões cerebrais.

O que se pretende é o reencaminhamento de pacientes com problemas dissociativos para terapeutas


habilitados para o tratamento destes distúrbios, que apresentam uma alternativa terapêutica ao
tradicional tratamento psiquiátrico com
com químicos que não resolvem o problema e apenas criam dependência com as previsíveis
consequências dos mesmos.

Surge assim a necessidade da criação de uma carreira independente, fora da medicina tradicional, a de
terapeutas em questões dissociativas.

Augusto Rangel (Prof.).


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