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UEPG
04/08/2010
Filipe Fernandes Justus
UEPG
04/08/2010
RESUMO
Este trabalho tem por objetivo esclarecer e citar alguns assuntos inerentes ao tema “Cirrose
Alcoólica”, levando em conta aspectos biológicos e socioculturais dessa patologia. Aborda-
se a cirrose hepática propriamente dita, suas causas, seus sintomas e seus tratamentos, há
um enfoque específico nestes, pois a variedade terapêutica para o tratamento de cirrose ain-
da é bastante reduzida, embora existam inúmeros estudos nessa área, um exemplo é a pes-
quisa relacionada a células-tronco, tão difundidas pela mídia atualmente. A cirrose alcoóli-
ca é um dos tipos de cirrose hepática, causada pela ingestão excessiva de bebida alcoólica,
o álcool gera inúmeros problemas no organismo, dentre os quais, as disfunções hepáticas
são as mais graves e eminentes, além do estigma social que ele carrega, que faz com que o
consumo de álcool seja tão comum e muitas vezes doentio, principalmente em homens. O
alcoolismo é uma doença de caráter biológico e psicológico, reconhecido pela OMS, essa
patologia está bastante ligada ao estigma sociocultural da ingestão de bebidas alcoólicas.
Fonte: http://www.medicinageriatrica.com.br/2009/03/29/pelagra/
Fonte: http://www.hepcentro.com.br/ascite.htm
Fonte: http://www.statisticssolutions.com/methods-chapter/statistical-tests/mann-whitney-u-test/
Fonte: http://www.saudeinformacoes.com.br/materias_ver_materia.asp?id=209
Cirrose Hepática: A cirrose hepática é o resultado final de anos de agressões ao
fígado, sendo caracterizada pela substituição do tecido hepático normal por nódulos e
tecido fibroso. No fundo, nada mais é do que a cicatrização do fígado. Onde deveria haver
tecido funcionante, há apenas fibrose (cicatriz).
Como era de se esperar, quanto mais extensa for a cirrose, menor é o número de células
saudáveis e maior é o grau de insuficiência hepática. Em última análise, a cirrose é um
estado de falência do fígado, um órgão nobre sem o qual não conseguimos sobreviver.
-Sintomas da Cirrose:
Todo o sangue vindo das veias do trato digestivo (estômago, intestinos, pâncreas...) e do
baço, drenam em direção a uma única grande veia que desemboca no fígado. Essa é
chamada de sistema porta ou veia porta.
A existência do sistema porta garante que todas as substâncias absorvidas pelo trato
gastrointestinal, passem primeiro pelo fígado antes de caírem na circulação sistêmica.
Quando o sangue vindo dos órgãos abdominais encontra uma obstrução ao seu fluxo, a
pressão na veia porta aumenta. Começa então um processo chamado de hipertensão porta.
O sangue quando encontra uma obstrução, não fica parado esperando a mesma acabar. Ele
precisa voltar para o coração de alguma maneira, e se à frente há uma obstrução, o único
caminho é voltar por outras veias.
A veia porta é bem calibrosa, e suporta grandes fluxos de sangue. O mesmo não acontece
com as veias do resto do sistema digestivo. Quando o sangue que deveria ser drenado pela
veia porta, começa a retornar em grande quantidade por veias colaterais, surgem as varizes
(veias dilatadas).
-Ascite: causada por dois fatores, hipertensão porta e deficiência de albumina. O risco de
desenvolvimento de periotonite com a evolução do quadro é grande.
Os sinais e sintomas causados pela hipertensão porta costumam ser os responsáveis pelas
emergências médicas nos pacientes cirróticos, principalmente a hemorragia digestiva e a
peritonite.
Além desses sinais e sintomas, há aqueles causados pela insuficiência hepática, que são os
seguintes:
-Encefalopatia Hepática: são desordens do sistema nervoso que variam desde sonolência
até coma e morte. Isso acontece por causa do acúmulo de substâncias tóxicas que deviam
ser metabolizadas pelo fígado.
Existem outros sinais e sintomas que devem ser salientados, pela importância diagnóstica e
terapêutica:
-Câimbras;
-Baqueteamento digital;
-Insuficiência renal (característica de quadros sem possibilidade terapêutica ou de
transplante);
-Eritema palmar (palmas das mãos avermelhadas).
A cirrose em fases iniciais pode ser assintomática. Nas fases finais, a maioria dos sinais e
sintomas descritos acima estão presentes.
-Causas da Cirrose:
As causas são inúmeras, hepatite autoimune (inflamação crônica do fígado), doenças
metabólicas, lesão hepática induzida por drogas ou toxinas, alcoolismo, distúrbios
vasculares, cirrose biliar (destruição progressiva das vias biliares) e cirrose criptogênica
(cirrose de etiologia desconhecida)
Tanto o Child quanto o MELD são modos de se padronizar a gravidade da cirrose, servindo
também como base para a lista de transplante hepático, que é até o momento o único
tratamento efetivo para a cirrose.
Embora ainda não existam outras opções viáveis e efetivas para o tratamento da cirrose
além do transplante, cuidados simples podem aumentar a sobrevida do portador da doença
consideravelmente, como a melhoria dos hábitos de vida, diminuindo a ingestão de bebida
alcoólica e tendo uma alimentação mais saudável, por exemplo.
Fontes: http://www.hepcentro.com.br/cirrose.html e http://www.mdsaude.com/2009/07/cirrose-hepatica.html
Fonte: http://www.cordvida.com.br/noticias/Descoberto-novo-potencial-de-uso-para-as-celulas-tronco
O álcool pode provocar três tipos de lesões hepáticas: a acumulação de gordura (fígado
gordo), a inflamação (hepatite alcoólica) e o aparecimento de cicatrizes (cirrose).
Fonte: http://www.manualmerck.net/?id=143&cn=1153
Esses sintomas existem porque as moléculas do álcool chegam até o cérebro. Um curto
período (8 a 12 horas) após a ingestão de grande quantidade de álcool pode ocorrer a
"ressaca", que caracteriza-se por: dor de cabeça, náusea, tremores e vômitos. Isso ocorre
tanto devido ao efeito direto do álcool ou outros componentes da bebida. Ou pode ser
resultado de uma reação de adaptação do organismo aos efeitos do álcool.
Fonte: http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab99/alcool/alcoolorganismo.htm
Sinais do alcoolismo: