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ALTERAÇÕES

ICS 91.100.10 REUNIÃO DE Projeto Aderência


26/08/02

Argamassa para assentamento e


revestimento de paredes e tetos -
ABNT – Associação
Brasileira de Determinação da resistência de
Normas Técnicas
aderência à tração
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 28º andar
CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro – RJ
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Fax: (021) 220-1762/220-6436 CE-18:406.03 – Comissão de Estudo de Métodos de Ensaios para Argamassas
Endereço eletrônico:
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Projeto 18:406.03-XXX – Render made of inorganic mortars applied om walls and
ceilings – Determination of bond tensile strength – Methodo of test.
Descriptors: Render. Mortar.

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ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados Palavra(s)-chave: Argamassa. Revestimento de parede. XXXXX páginas
Revestimento de teto
Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
ABNT – Associação 4 Condições ambientais do laboratório
Brasileira de 5 Aparelhagem
6 Execução do ensaio
Normas Técnicas 7 Resultados

Prefácio
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aderência à tração de argamassas para assentamento e revestimento
de paredes e tetos.
Projeto aderência (reunião de 26/08/02) 3

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação.
Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que
verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT
possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR 6136:1994 – Bloco Vazado de concreto simples para alvenaria estrutural de concreto estrutural

NBR 12118:1991 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Determinação da absorção de
água, do teor de umidade e da área líquida

NBR 13276:2002 – Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos – Determinação


do teor de água para a obtenção do índice de consistência

3 Definições

Para efeito desta norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.4:

3.1 aderência: Propriedade da argamassa de resistir a tensões atuantes na interface com o substrato.

3.2 resistência de aderência: Tensão máxima aplicada por uma carga perpendicular à superfície da
argamassa aplicada no substrato.

3.3 corpo-de-prova: Parte da argamassa, de seção quadrada com lado de 50 mm ou 100 mm que é
delimitada para ensaio à tração.

3.4 substrato ou base: Superfície sobre a qual está aplicado a argamassa em ensaio.

4 Condições ambientais do laboratório

O laboratório deve apresentar temperatura do ar de (23 ± 2)ºC e umidade relativa do ar de (60 ± 5)%.

5 Aparelhagem

A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a descrita em 5.1 a 5.4:

5.1 Equipamento de tração

Equipamento de tração que permita a aplicação lenta e progressiva da carga, possuindo articulação para assegurar
a aplicação do esforço de tração simples e dispositivo para leitura da carga. O mecanismo para a medida da carga
aplicada deve ser tal que a leitura obtida apresente erro máximo de 2%.

5.2 Pastilha

Superfície quadrada metálica não deformável, com aproximadamente 50 mm ou 100 mm de lado, espessura mínima
de 10 mm, com dispositivo no centro para conectar o equipamento para arrancamento à tração.

Superfície circular metálica não deformável, com aproximadamente 50 mm de diâmetro, espessura de 10 mm, com
o centro adequado para conectar um equipamento para arrancamento á tração.

5.3 Serra circular

Serra circular (tipo serra mármore) , que consiste em um equipamento de corte de altura superior á espessura do
revestimento, com borda diamantada ou vídea para o corte do revestimento.

5.4 Serra de copo (corpo-de-prova de seção circular)

A serra copo consiste em um copo cilíndrico de altura superior á espessura do revestimento, com borda diamantada
ou vídea para o corte do revestimento.

5.5 Desempenadeira de madeira com comprimento mínimo de 200 mm.

5.6 Régua metálica com comprimento mínimo de 250 mm.

5.7 Suporte para moldagem (gabarito)


4 Projeto aderência (reunião de 26/08/02)

Suporte que servirá como delimitação da espessura e da área a ser revestida pela argamassa.

5.8 Colher de pedreiro

5.9 Materiais

5.9.1 Cola

Para a colagem da pastilha no revestimento é empregada cola a base de resina epóxi.

5.9.2 Escova para limpeza ou pincel.

6 Execução do ensaio

6.1 Substrato (bloco de concreto)

6.1.1 O substrato a ser utilizado deverá ser definido de acordo com a aplicação da argamassa, conforme indicação
do solicitante do ensaio. Caso não esteja indicado, deverá ser utilizado bloco de concreto estrutural, ambos com
dimensão de Y x 19cm x 39cm ( y : não há restrição quanto a largura do bloco).

6.2 Amostragem e preparação das amostras

Os materiais e a aparelhagem devem permanecer na sala de ensaio pelo menos 12 horas antes do início dos
ensaios, exceto o substrato para o qual esse período deverá ser de no mínimo 48 horas.

6.2.1 Colocar o bloco na posição horizontal sobre uma base plana e firme.

6.2.2 Limpar a superfície com o pincel ou escova.

6.2.3 Fixar o suporte no bloco, deixando uma profundidade para aplicação da argamassa uniforme de (18 ± 2) mm e
deverá ser verificada com uso do paquímetro.

6.2.4 Umedecer o substrato apenas quando o fabricante recomendar este procedimento na embalagem.

6.3 Preparo da argamassa no laboratório

Preparar a argamassa a ser utilizada neste ensaio, conforme a NBR 13276.

Após seu preparo a argamassa deverá ser utilizada em um prazo máximo de 15 minutos.

6.4 Ensaio

6.4.1 Aplicar uma camada de argamassa de aproximadamente 10 mm com a colher de pedreiro e pressionar bem
sobre o bloco eliminando os vazios.

6.4.2 Aplicar a segunda camada e pressionar novamente, deixando um excesso de material.

6.4.3 Rasar a superfície com a régua e alisar com a desempenadeira de madeira em um ângulo deixando um
acabamento uniforme.

6.4.4 Aguardar cerca de uma hora para a argamassa ficar mais firme e soltar o suporte, removendo-o
cuidadosamente para não afetar a argamassa aplicada.

6.4.5 Executar o acabamento através de um corte de 45°, aproximadamente, em toda a borda da argamassa com a
colher de pedreiro.

6.5 Condições de cura

6.5.1 Os blocos devem permanecer as primeiras 24 horas na posição horizontal e nas condições ambientais do
laboratório.

6.5.2 A partir daí mantê-los nas condições ambientais do laboratório até a data de ruptura.

6.6 Procedimento

6.6.1 Ensaiar no mínimo 6 corpos-de-prova, distribuídos em pelo menos 2 blocos de concreto, espaçados no
mínimo 30 mm na altura do bloco e 50 mm no comprimento.

6.6.2 Corte do revestimento

6.6.2.1 Cortar a argamassa no mínimo até a superfície do substrato, como mostra a figura 1.
Projeto aderência (reunião de 26/08/02) 5

6.6.2.2 O corte deverá ser executado 1 dia antes da data de ruptura.

6.6.2.3 Executar o corte à seco.

NOTA - Em nenhum caso o corte deve prejudicar a integridade da argamassa.

6.6.3 Executar o corte a seco

Em nenhum caso o corte deve prejudicar a integridade da argamassa.

6.7 Colagem da pastilha

6.7.1 Escovar a superfície do corpo-de-prova sobre a qual vai ser colada a pastilha, para a remoção de partículas
destacáveis. A superfície deve estar isenta de qualquer resíduo.

6.7.2 Para a colagem de pastilha, aplicar a cola entre a pastilha e argamassa.

6.7.3 Pressionar a pastilha de maneira que garanta total espalhamento da cola e remover completamente o excesso
de cola.

6.8 Ruptura

6.8.1 Acoplar o equipamento de tração á pastilha.

6.8.2 Aplicar o esforço de tração perpendicular ao corpo –de prova com a taxa de carregamento constante de
aproximadamente 250 + 50N/s, até a ruptura do corpo-de-prova.

6.8.3 Anotar a carga de ruptura do corpo-de-prova, em N (Pi).

6.8.4 Medir e calcular a área superficial com o paquímetro em mm2 e anotar (Ai).

6.8.5 Examinar a pastilha do corpo-de-prova arrancado quanto a eventuais falhas de colagem. Em caso de falha
desta natureza, este resultado deverá ser rejeitado.

6.8.6 Examinar e registrar a forma de ruptura do corpo-de-prova conforme anexo.

7 Resultados

7.1 Resistência de aderência à tração.

7.1.1 Calcular a resistência de aderência a tração de cada corpo-de-prova pela seguinte expressão:

Pi
Ri 
Ai

onde:

Ri é a resistência de aderência à tração, em MPa;

Pi é a carga de ruptura em N;

Ai é a área da pastilha, em mm2.

7.1.1.1 A carga (P) e a área (A) devem ser introduzidas na expressão de cálculo em número inteiro,
enquanto que os valores de resistência de aderência à tração devem ser expressos com duas casas
decimais.

7.1.1.2 O cálculo da resistência média de aderência à tração (R) deverá ser realizado descartando-se os
valores que se afastarem +30 % da média. O ensaio deverá ser refeito caso não haja o mínimo de quatro
valores válidos.

7.2 Forma de ruptura do corpo-de-prova

A forma predominante de ruptura deve ser expressa junto com o valor da resistência de aderência. A
figura 2 Apresenta as formas de ruptura possíveis, com suas denominações.

7.3 Apresentação dos resultados

O documento de apresentação do ensaio deve fazer referência a esta Norma e incluir as seguintes informações:
6 Projeto aderência (reunião de 26/08/02)

a) características do material submetido a ensaio (materiais e traço, ou nome comercial do produto,


fabricante, lote, tipo, etc);

b) identificação dos substratos utilizados ;

c) valores da resistência de aderência à tração individuais e média dos resultados , e sua forma
predominante de da ruptura.

Nota: As informações podem ser apresentadas, como a esquematizada na figura 3

Figura 3 – Planilha para anotação dos resultados do ensaio de resistência de aderência à tração.

Forma predominante de ruptura


Corpo-de- Carga Seção Tensão (%)
prova (N) (mm²) (MPa)
(a) (b) (c ) (d) (e)

MÉDIA

Notas:

( a ) – ruptura na interface argamassa /substrato;

( b ) – ruptura da argamassa;

( c ) – ruptura do substrato;

( d ) – ruptura na interface argamassa /cola;

( e ) – ruptura na interface cola/pastilha;

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