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ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
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Todos os direitos reservados Palavra(s)-chave: Argamassa. Revestimento de parede. XXXXX páginas
Revestimento de teto
Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
ABNT – Associação 4 Condições ambientais do laboratório
Brasileira de 5 Aparelhagem
6 Execução do ensaio
Normas Técnicas 7 Resultados
Prefácio
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 28º andar A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum
CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro – RJ
Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de
Tel.: PABX (021) 210-3122 responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos
Fax: (021) 220-1762/220-6436 de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões
Endereço eletrônico:
www.abnt.org.br de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros
(universidades, laboratórios e outros).
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação.
Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que
verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT
possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
NBR 6136:1994 – Bloco Vazado de concreto simples para alvenaria estrutural de concreto estrutural
NBR 12118:1991 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Determinação da absorção de
água, do teor de umidade e da área líquida
3 Definições
3.1 aderência: Propriedade da argamassa de resistir a tensões atuantes na interface com o substrato.
3.2 resistência de aderência: Tensão máxima aplicada por uma carga perpendicular à superfície da
argamassa aplicada no substrato.
3.3 corpo-de-prova: Parte da argamassa, de seção quadrada com lado de 50 mm ou 100 mm que é
delimitada para ensaio à tração.
3.4 substrato ou base: Superfície sobre a qual está aplicado a argamassa em ensaio.
O laboratório deve apresentar temperatura do ar de (23 ± 2)ºC e umidade relativa do ar de (60 ± 5)%.
5 Aparelhagem
Equipamento de tração que permita a aplicação lenta e progressiva da carga, possuindo articulação para assegurar
a aplicação do esforço de tração simples e dispositivo para leitura da carga. O mecanismo para a medida da carga
aplicada deve ser tal que a leitura obtida apresente erro máximo de 2%.
5.2 Pastilha
Superfície quadrada metálica não deformável, com aproximadamente 50 mm ou 100 mm de lado, espessura mínima
de 10 mm, com dispositivo no centro para conectar o equipamento para arrancamento à tração.
Superfície circular metálica não deformável, com aproximadamente 50 mm de diâmetro, espessura de 10 mm, com
o centro adequado para conectar um equipamento para arrancamento á tração.
Serra circular (tipo serra mármore) , que consiste em um equipamento de corte de altura superior á espessura do
revestimento, com borda diamantada ou vídea para o corte do revestimento.
A serra copo consiste em um copo cilíndrico de altura superior á espessura do revestimento, com borda diamantada
ou vídea para o corte do revestimento.
Suporte que servirá como delimitação da espessura e da área a ser revestida pela argamassa.
5.9 Materiais
5.9.1 Cola
6 Execução do ensaio
6.1.1 O substrato a ser utilizado deverá ser definido de acordo com a aplicação da argamassa, conforme indicação
do solicitante do ensaio. Caso não esteja indicado, deverá ser utilizado bloco de concreto estrutural, ambos com
dimensão de Y x 19cm x 39cm ( y : não há restrição quanto a largura do bloco).
Os materiais e a aparelhagem devem permanecer na sala de ensaio pelo menos 12 horas antes do início dos
ensaios, exceto o substrato para o qual esse período deverá ser de no mínimo 48 horas.
6.2.1 Colocar o bloco na posição horizontal sobre uma base plana e firme.
6.2.3 Fixar o suporte no bloco, deixando uma profundidade para aplicação da argamassa uniforme de (18 ± 2) mm e
deverá ser verificada com uso do paquímetro.
6.2.4 Umedecer o substrato apenas quando o fabricante recomendar este procedimento na embalagem.
Após seu preparo a argamassa deverá ser utilizada em um prazo máximo de 15 minutos.
6.4 Ensaio
6.4.1 Aplicar uma camada de argamassa de aproximadamente 10 mm com a colher de pedreiro e pressionar bem
sobre o bloco eliminando os vazios.
6.4.3 Rasar a superfície com a régua e alisar com a desempenadeira de madeira em um ângulo deixando um
acabamento uniforme.
6.4.4 Aguardar cerca de uma hora para a argamassa ficar mais firme e soltar o suporte, removendo-o
cuidadosamente para não afetar a argamassa aplicada.
6.4.5 Executar o acabamento através de um corte de 45°, aproximadamente, em toda a borda da argamassa com a
colher de pedreiro.
6.5.1 Os blocos devem permanecer as primeiras 24 horas na posição horizontal e nas condições ambientais do
laboratório.
6.5.2 A partir daí mantê-los nas condições ambientais do laboratório até a data de ruptura.
6.6 Procedimento
6.6.1 Ensaiar no mínimo 6 corpos-de-prova, distribuídos em pelo menos 2 blocos de concreto, espaçados no
mínimo 30 mm na altura do bloco e 50 mm no comprimento.
6.6.2.1 Cortar a argamassa no mínimo até a superfície do substrato, como mostra a figura 1.
Projeto aderência (reunião de 26/08/02) 5
6.7.1 Escovar a superfície do corpo-de-prova sobre a qual vai ser colada a pastilha, para a remoção de partículas
destacáveis. A superfície deve estar isenta de qualquer resíduo.
6.7.3 Pressionar a pastilha de maneira que garanta total espalhamento da cola e remover completamente o excesso
de cola.
6.8 Ruptura
6.8.2 Aplicar o esforço de tração perpendicular ao corpo –de prova com a taxa de carregamento constante de
aproximadamente 250 + 50N/s, até a ruptura do corpo-de-prova.
6.8.4 Medir e calcular a área superficial com o paquímetro em mm2 e anotar (Ai).
6.8.5 Examinar a pastilha do corpo-de-prova arrancado quanto a eventuais falhas de colagem. Em caso de falha
desta natureza, este resultado deverá ser rejeitado.
7 Resultados
7.1.1 Calcular a resistência de aderência a tração de cada corpo-de-prova pela seguinte expressão:
Pi
Ri
Ai
onde:
Pi é a carga de ruptura em N;
7.1.1.1 A carga (P) e a área (A) devem ser introduzidas na expressão de cálculo em número inteiro,
enquanto que os valores de resistência de aderência à tração devem ser expressos com duas casas
decimais.
7.1.1.2 O cálculo da resistência média de aderência à tração (R) deverá ser realizado descartando-se os
valores que se afastarem +30 % da média. O ensaio deverá ser refeito caso não haja o mínimo de quatro
valores válidos.
A forma predominante de ruptura deve ser expressa junto com o valor da resistência de aderência. A
figura 2 Apresenta as formas de ruptura possíveis, com suas denominações.
O documento de apresentação do ensaio deve fazer referência a esta Norma e incluir as seguintes informações:
6 Projeto aderência (reunião de 26/08/02)
c) valores da resistência de aderência à tração individuais e média dos resultados , e sua forma
predominante de da ruptura.
Figura 3 – Planilha para anotação dos resultados do ensaio de resistência de aderência à tração.
MÉDIA
Notas:
( b ) – ruptura da argamassa;
( c ) – ruptura do substrato;