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OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS
O ato de contratar empregados pode ser realizado por todas as empresas (pequenas,
médias ou grandes). Para que tudo ocorra bem durante e depois do período em que o
empregado presta seus serviços para o empregador os empreendedores e
administradores devem ter a maior atenção as obrigações trabalhistas. Na CLT e em
legislações especificas estão descritas todas as obrigações trabalhistas que o
empregador tem para com os empregados
Salário
O salário é o valor dado pelo empregador para o trabalhador que cumprir a sua jornada
de trabalho. Essa remuneração varia de acordo com o que foi definido no contrato de
trabalho e, geralmente, é representada pelo salário-base, além das comissões, vale-
transporte, gratificações e outros benefícios.
O salário mínimo deve ser o menor pagamento oferecido a um trabalhador no Brasil. Esse
valor, de acordo com a Constituição Federal deverá atentar as diversas necessidades
(educação, lazer, transporte, saúde, etc.) de um cidadão e ele é definido por lei. Esse
valor mínimo sofre reajustes todos os anos.
O cálculo do salário é feito com base nas horas trabalhadas, dias, semanas, de acordo
com a função, comissão, produção, etc.
Tipos de Salários
Existem alguns tipos de salários que se diferem por conter características específicas, são
eles: remuneração, salário, salário profissional, salário in natura, salário misto e pró-
labore.
Pró-Labore
É o valor dado aos sócios de uma empresa. Nessa remuneração não há regras
obrigatórias como no do trabalhador comum, mas pode-se definir em um contrato se ele
receberá 13º salário, por exemplo.
Remuneração
É representada pela soma do salário com outros benefícios, tais como comissões,
gratificações, horas extras, etc. Pode ser pago pelo empregador ou não. Um exemplo
disso, é a gorjeta.
Salário
Salário Misto
Salário Profissional
É o valor mínimo, fixado em lei, dado a indivíduos que integram uma categoria
profissional, como por exemplo, advogados, jornalistas, etc.
Complementos salariais
Horas extras
Um trabalhador com carteira assinada, atualmente, deve cumprir uma jornada semanal
de 44 horas (ou 8 h diárias). A legislação, ainda prevê a realização máxima de duas
horas extras diariamente, o que pode totalizar 10 h trabalhadas. Mas, em alguns casos,
esse limite pode ser extrapolado.
É o que acontece para chamados turnos 12 x 36. Nesses casos, o funcionário pode
trabalhar por 12 h consecutivas, mas tem o direito a 36 horas de
descanso sequenciais. Porém, é obrigatório cumprir as mesmas 44 horas semanais e um
limite máximo de 220 horas mensais.
Dessa forma, o cálculo correto das horas extras implica na certeza de pagar o que é
devido ao colaborador ― sem correr o risco de dispensar recursos indevidamente. No
caso de bancos de horas, terá a confirmação de que repassará aos funcionários o
excedente acordado. Porém, sem que isso implique em perda produtiva.
Além disso, cumprir a legislação evita os processos citados no início deste tópico. Dessa
forma, economizará recursos com a contratação de advogados, despesas judiciais. Além
de, na eventual condenação, ressarcir os valores devidos e arcar com possíveis multas e
sanções impostas pela justiça.
Por isso, é bastante importante que se conheça a legislação e saiba como fazer
corretamente o cálculo da hora extra. Principalmente com a entrada em vigor da Reforma
Trabalhista.
Para facilitar, imagine que ele receba R$ 1.320 por mês. É preciso fazer uma divisão
desse salário pela quantidade de horas trabalhadas, que normalmente são 220. A
matemática é uma simples divisão:1320 / 220 = R$ 6 por hora de trabalho
Por outro lado, temos também a situação em que o cálculo é feito no período noturno,
também em dias de semana — entre 10 da noite e 5 da manhã. Nesse caso, é importante
realizarmos um adicional de 20% em cima da hora extra diurna. Vamos conferir?
Para fechar, temos ainda o caso das horas extras nos finais de semana e feriados. Essa
remuneração é maior, afinal, esse é o período de descanso do profissional. O cálculo é
bastante simples, já que é preciso apenas dobrar o valor da hora trabalhada. No mesmo
exemplo que estamos usando, a situação seria a seguinte:
Adicional Noturno
Já nas atividades rurais, o trabalho noturno efetuado na lavoura para plantio e colheita é
considerado entre 21 horas e 5 horas da manhã. Para atividades de pecuária, entre 20
horas e 4 horas do dia seguinte.
Por possuir uma carga de desgaste físico superior, trabalhadores noturnos possuem uma
diferença salarial se comparados aos trabalhadores diurnos. Enquanto durante o dia o
trabalhador tem um valor-hora com duração de 60 minutos, o funcionário noturno tem
uma duração menor: 52 minutos e 30 segundos.
O que acontece com 7 minutos e 30 segundos restantes de cada hora trabalhada? Esse
valor deve ser pago proporcionalmente em regime de hora-extra (remuneração com 50%
do valor-hora diurno tradicional).
O intervalo no trabalho noturno vai variar de acordo com a jornada de trabalho realizada:
Essa é a pergunta que muita gente faz. Além da diferença de duração do valor-hora entre
trabalhadores diurnos e noturnos, o funcionário que trabalha à noite tem direito a mais um
benefício: um acréscimo de 20% em cima do valor-hora diurno convencional.
E aqui vem o ponto mais importante da questão sobre adicional noturno: ele deve ser
pago tanto para jornadas normais como nas horas-extras noturnas. Ou seja, se você tem
um trabalhador diurno que precisou fazer uma jornada em horário irregular ou ainda está
fazendo hora-extra, saiba que você precisará obrigatoriamente acrescentar 20% sobre o
valor das horas trabalhadas à noite. No caso do trabalhador rural, esse valor pode ser de
25%, mas sempre consulte a Convenção Coletiva de Trabalho da Categoria.
Vale ressaltar mais uma vez que, em caso de horas mistas (que iniciam no período diurno
e vão até o período noturno), o adicional só é pago sobre os minutos que fizerem parte do
período noturno.
Agora que você já entendeu o conceito de trabalho noturno e sua diferença para adicional
noturno, vamos ensiná-lo como calcular o adicional.
Para saber o valor que a sua empresa pagará de adicional noturno, divida o Salário Base
Mensal do trabalhador pelas Horas Contratuais e depois multiplique pelo valor-hora
normal pelo Percentual do Adicional Noturno (20%).
Veja o exemplo:
Cálculo:
Sobreaviso
O que são horas de sobreaviso? De acordo com o artigo 244, §2º da CLT, é o período em
que empregado contratado permanece em sua residência aguardando ordens de serviço,
que por eventualidade possam surgir devido a alguma urgência. Esse permanecer em
aguardando ordens, dada a tecnologia atual, podia ser realizada de várias formas, como
por meio de bip, celular, laptop e outros meios telemáticos.
Periculosidade
O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a
percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os
acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa.
Insalubridade
O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do
item anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário
mínimo da região, equivalente a:
Adicional de Transferência
- art. 469 § 3º, da CLT. No caso de necessidade de serviço, poderá o empregador
transferir o empregado para localidade diversa da constante do contrato de trabalho, Mas
neste caso estará obrigado a pagar um adicional de 25% do salário que será recebido
pelo prazo que durar essa situação, não é devido o adicional nas transferências
definitivas. A lei só considera a transferência de local de trabalho aquela que implique a
mudança necessária de domicilio do empregado.