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O calor é transferido a partir de um corpo que se encontra a uma temperatura mais alta para um
corpo a temperatura mais baixa. Sempre que existir um gradiente de temperatura entre dois
corpos vai haver transferência de energia térmica (calor) entre eles. O gradiente de temperatura é
a força motriz (driving force) que faz com que haja transferência de calor. O calor transferido
pode ser calor sensível ou calor latente. Não ocorrendo mudança de estado físico, a variação de
energia interna sofrida por um corpo, de massa m, é igual ao calor transferido (q) e pode ser
estimada pela variação de temperatura ocorrida (∆T), conhecido o seu calor específico, cP, (eq.
1.). Havendo mudança de estado, a temperatura mantém-se constante, por exemplo na
condensação de uma massa m de um gás, e o calor associado é calculado pela eq. 2, onde ∆Hvap é
a entalpia específica de condensação.
(eq.1)
(eq.2)
A transferência de calor pode ocorrer por via de três mecanismos: Condução, Convecção e
Radiação. Estes mecanismos estudar-se-ão separadamente e poder-se-á somar os seus efeitos
isoladamente com as limitações indicadas abaixo
Limitações ao estudo:
• estado estacionário ou regime permanente
• fluxo unidirecional ou unidimensional
• fluido incompressível e newtoniano.
Condução: Transferência de calor num sólido ou fluido estático (gás ou líquido) devida ao
movimento aleatório dos seus átomos, moléculas e/ou eletrões constituintes.
Convecção: Transferência de calor devido ao efeito combinado do movimento aleatório
(difusão) e pelo movimento de massa (macroscópico).de um fluido sobre uma superfície.
Radiação: Transferência de calor emitida pela matéria devido a mudanças das configurações
eletrónicas dos seus átomos ou moléculas e que é transportada por ondas eletromagnéticas.
Convecção
2. Convecção
A convecção é um processo de transporte de energia pela ação combinada da condução de calor,
armazenamento de energia e movimento da mistura.
Por outras palavras é o mecanismo de difusão de energia provocada pelo movimento molecular
aleatório mais a transferência de energia provocada pelo movimento macroscópico de massa. É
importante principalmente como mecanismo de transferência de calor entre uma superfície sólida
e um líquido ou um gás, sendo classificada em:
• convecção natural ou livre se o movimento da mistura resulta das diferenças de densidade
ocasionadas pelos gradientes de temperatura (efeito da impulsão) que se caracteriza pela
ascensão do fluido mais quente e pela descida do fluido mais frio. O aquecimento dos
fluidos provoca um aumento da energia cinética das suas partículas, o que origina uma
expansão do fluido e uma consequente diminuição da densidade. Assim, o fluido menos
denso (quente) irá subir, obrigando o fluido mais denso (frio) a descer, dando origem a
correntes de convecção. Por exemplo, o aquecimento de uma sala através de uma lareira
com chaminé de tiragem natural.
Convecção
A convecção é um processo pelo qual o calor é transferido de um local para outro de um fluido.
Pode ocorrer como resultado de diferenças de temperatura que originam um movimento de
partículas no seio dos fluidos (líquidos e gases) ou por aplicação de uma força motriz externa.
A transferência de calor por convecção é um fenómeno complexo, pelo facto de envolver em
simultâneo a transferência de calor e o movimento do fluido. O movimento do fluido pode ser
visto como o promotor da transferência de calor, razão pela qual, quando aumenta a velocidade
do fluido aumenta a taxa de transferência de calor. O regime de circulação do fluido, definido
pelo número de Reynolds, indica que em regime turbulento as correntes de convecção são mais
fortes, implicando uma maior taxa de transferência de calor.
A experiência mostra que a transferência de calor por convecção depende fortemente das
propriedades do fluido, da velocidade de fluido e da geometria da superfície.
A quantidade de calor transferido pode ser calculada pela lei de Newton:
(eq. 1)
Em que:
h – coeficiente de transferência de calor por convecção [h] = W·m-2·K-1;
A – área de superfície de transferência de calor [A]=m2;
∆T – diferença de temperatura entre o fluido e a superfície [∆T] = K.
O conceito de camada limite térmica é uma extensão do conceito de camada limite dinâmica (já
vista na Mecânica dos Fluidos) ao campo de temperatura num escoamento. A camada limite é a
zona na qual os gradientes de temperatura são importantes junto a paredes sólidas (fronteiras do
escoamento).
3
Convecção
Relação entre a convecção e o movimento do fluido sobre uma superfície, camadas limite
térmica e hidrodinâmica.
(eq. 2)
q′ ≅
(Ts − Tm ) = K f (Ts − Tm ) = h(T − T ) → h ≈ K f
s m
R δt δ t (eq.3)
∂T
q′ = − K f
∂y y =0 (eq.4)
5
Convecção
− K f ∂ T ∂y y =0
h=
Ts − T∝ (eq.5)
Então, as condições na camada limite térmica, que influenciam fortemente o gradiente de
temperatura na parede, determinam a taxa de transferência de calor através da camada limite.
A espessura da camada limite (δt) aumenta, na generalidade, na direção do escoamento (x).
Associada a este aumento, existe uma diminuição do coeficiente de convecção local (hx).
A espessura da camada limite (δt) aumenta na direção do escoamento (x), e o coeficiente de
convecção local (hx) decresce ao longo de x.
Em resumo, a camada limite cinética tem a espessura δ(x) e caracteriza-se pela presença de
velocidade e tensões de corte. A camada limite térmica tem a espessura δt(x) e caracteriza-se
pelos gradientes de temperatura e pela transferência de calor. Para o engenheiro, as principais
manifestações das duas camadas limites são, respetivamente, o atrito superficial e a transferência
convectiva de calor. Os parâmetros das camadas limites são então o coeficiente de atrito e o
coeficiente de transferência convectiva de calor.
No escoamento de um fluido sobre uma superfície existe sempre uma camada limite cinética e,
portanto, existe sempre atrito. No entanto, na camada limite térmica a transferência convectiva
de calor só existe se a superfície e a corrente livre tiverem temperaturas diferentes.
A camada limite pode ser laminar ou turbulenta. Os coeficientes de convecção são em geral
maiores para o escoamento turbulento do que para o escoamento laminar. Num mesmo
escoamento podem existir os dois tipos de camada limite, sendo necessário contabilizar ambos
para o cálculo do coeficiente de convecção médio.
Recorde-se de transporte de fluidos, que se podem distinguir dois tipos de regime a saber:
• regime laminar, tais que as trajetórias das partículas macroscópicas são retilineas
e paralelas entre si;
• regime turbulento tal que, à velocidade de translação do movimento laminar, se
sobrepõe uma velocidade de rotação que imprime características turbilhonares a
esse movimento.
Convecção
Quando se pretende que q tenha um valor elevado deve-se estabelecer condições tais que a
espessura da subcamada laminar seja tão pequena quanto possível e consequentemente hc tenha
um valor elevado.
A determinação do coeficiente de convecção não é um problema simples, pois além de
dependerem de diversas propriedades do fluido, como densidade, viscosidade, condutividade
térmica e calor específico, os coeficientes dependem também da geometria da superfície e das
condições de escoamento (tipo de regime). Esta multiplicidade de variáveis independentes é uma
consequência de a transferência convectiva ser determinada pelas camadas limites que se
desenvolvem à superfície.
Com base nos números dimensionais ou característicos, é possível quantificar a transferência de
calor para os diversos casos de escoamentos, externos ou internos, laminares ou turbulentos.
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Convecção
ρvD
Re = O número de Reynolds, Ré, pode ser interpretado como a razão entre a força de
µ
inércia e a força viscosa da camada limite cinética.
cpµ
Pr = A interpretação física do número de Prandtl decorre da sua definição como a razão
K
entre a difusividade do momento ν e a difusividade térmica α. O número de Prandtl proporciona
uma medida da eficiência relativa do transporte de momento e do transporte de energia, por
difusão, nas camadas limites cinética e térmica, respetivamente.
hD
Nu = O número de Nusselt é o gradiente de temperatura dimensional numa superfície. O número
K
de Reynols define-se em termos da condutividade térmica de um fluido.
De3 ρ 2 ∆T β g
Gr = O número de Grashoff proporciona a medida da razão entre a ascensão e
µ2
as forças viscosas, na camada limite cinética. Este número dimensional é característico da
convecção natural, e o seu papel é muito semelhante ao do número de Reynolds na convecção
forçada.
Convecção
estando o eixo alinhado com a direção x. A velocidade média do fluido dentro do tubo é v (não
varia com x porque o caudal mássico é constante e a área de passagem também). A temperatura
média numa secção x (temperatura “bulk”) é T(x) (a temperatura pode variar com x uma vez que
o fluido vai sendo aquecido/arrefecido ao longo do tubo). A temperatura média bulk à entrada é
T1 e à saída é T2.
eq.7
Nota - As propriedades devem ser determinadas à temperatura média dos fluidos, exceto nos
casos explicitamente indicados.
Equação de Dittus-Boelter:
K b = 0.4 no aquecimento
h i = 0.023 (Re) 0.8 (Pr) b (eq.8)
Di b = 0.3 no arrefecimento
9
Convecção
0.14
h i Di -1/3 µ
(Pr ) s = f (Re ) (eq.9)
K µ
{
Condição de aplicabilidade: 2.1 x 10 3 < Re < 10 4
1/3 0.14
h i Di Di µ
= 1.86 (Re )(Pr ) (eq.10)
K L µs
Re < 2000
Condições de aplicabilidade:
convecção natural desprezável
1.4. Fluxo Turbulento de Gases
K
h i = 0.02 (Re )0.8 (eq.11)
Di
Convecção
K
hi =
Di
[
7 + 0.025 (Pe )
0.8
] (eq.12 )
v 0.8
h i = 4280 ( 0.00488 × T - 1 ). 0.2 (eq.13)
Di
2. Convecção forçada entre dois tubos cilíndricos – fluido a circular no espaço anelar
Muitos problemas de fluidos a movimentar-se no interior de tubos, envolvem a transferência de
calor em tubos concêntricos (permutadores de duplo tubo). O fluido passa pelo espaço formado
pelos tubos concêntricos – espaço anelar.
Quando se está a determinar a resistência que faz parte do coeficiente global da troca de calor
entre dois fluidos (o que circula na tubagem interna, hi, e o que circula no espaço anelar, he) o
filme do fluido que circula no espaço anelar forma-se no exterior da tubagem interna. Neste caso
é definido um diâmetro equivalente (diâmetro hidráulico) para determinar o valor de número de
Reynolds e para calcular o valor de he.
11
Convecção
D equiv = 4 * F
(eq.14)
área de passagem
F=
perímetro de transferência de calor
(eq.15)
assim
2 2
π (D 2 - D1 ) (D 22 - D12 )
D equiv = 4× =
4 π D1 D1 (eq.16)
(eq.17)
Convecção
Equação de Dittus-Boelter:
K b = 0.4 no aquecimento
h e = 0.023 (Re) 0.8 (Pr) b (eq.18)
Dequiv b = 0.3 no arrefecimento
10 4 < Re < 5 x 10 5
Condições de aplicabilidade:
0.7 < Pr < 160
0.14
h e D equiv µ
(Pr )-1/3 s = f (Re ) (eq.19)
K µ
{
Condição de aplicabilidade: 2.1 x 10 3 < Re < 10 4
1/3 0.14
h e D equiv D equiv µ
= 1.86 (Re )(Pr ) (eq.20)
K L µs
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Convecção
Equação de Ulsamer:
n m
K ρ v De cp µ f
he = b f (eq.21)
De µ f Kf
Re b m n
0.1 a 50 0.91 0.31 0.385
50 a 104 0.60 0.31 0.500
Equação de McAdams:
-0.33
h De cp µ f ρ v max De
= φ (eq.22)
K f K f µf
em que
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Convecção
(eq.24)
E neste caso será dada por:
(eq.25)
Se vmáx ocorrer em A1, na configuração alternada, poderá ser calculada pela equação 23.
A equação de Mc Adams é utilizada para determinar o coeficiente de superfície quer na
configuração alternada quer na configuração alinhada. No entanto, é fácil verificar que na
configuração alinhada existem canais preferenciais que fazem com que a turbulência seja menor
na configuração alinhada relativamente à alternada. Assim, o coeficiente de convecção numa
configuração alinhada, calculado pela equação de Mc Adams, deve ser multiplicado por 0.8 para
corrigir os efeitos causados pelos canais preferências uma vez que nestes casos a resistência à
transferência de calor é maior.
O coeficiente de transferência de calor de um feixe de tubos é um coeficiente médio. No
movimento de um fluido perpendicular a um feixe de tubos, em que o número de filas em
profundidade (sentido de circulação do fluido) é inferior a 10 deve ser efetuada uma correção no
valor do coeficiente quer para a configuração alinhada quer para a configuração alternada. Isto
porque, o coeficiente de convecção associado a um tubo é determinado pela posição no feixe de
tubos. O coeficiente para um tubo, na primeira fila, é aproximadamente igual ao de um tubo
isolado, enquanto que, os coeficientes associados às filas mais internas são mais elevados. Os
tubos das primeiras filas atuam como grades de turbulência que aumentam o coeficiente de
convecção dos tubos nas filas seguintes. Na maioria das configurações, no entanto, as condições
de transferência de calor estabilizam a partir da décima fila.
Convecção
Correções
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
POSIÇÃO DOS TUBOS
DESFASADOS - 0.73 0.82 0.88 0.91 0.94 0.96 0.98 0.99 1.0
EM LINHA 0.64 0.80 0.87 0.90 0.92 0.94 0.96 0.98 0.99 1.0
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Convecção
2.Convecção Natural
As correntes de convecção natural têm origem numa força de impulsão provocadas pela
diferença de temperaturas (ao contrário da convecção forçada em que as correntes de convecção
são essencialmente devidas a um agente externo). Como resultado da diferença de temperaturas
verifica-se também uma diferença de densidades que provoca o movimento do fluido. Em geral,
a transferência de calor por convecção natural é muito menor quando comparada com a
convecção forçada.
(eq.26)
(eq.27)
(eq.28)
O número de Grashof está para a convecção natural assim como o número de Reynolds está para
a convecção forçada. Em convecção natural, a maioria das vezes, as forças de impulsão
sobrepõem-se as forças de inércia, sendo o número de Nusselt função do número de Grashof e
Prandtle. Nu= f(Gr.Pr).
Em muitos casos, é preferível definir um novo número dimensional, número de Rayleigh O
número de Rayleigh é a combinação do número de Grashof com o número de Prandtle,
Ra=Gr.Pr. O número de Rayleigh define a passagem do regime laminar para o regime turbulento
na camada limite. A transição na convecção natural depende da grandeza relativa da s forças de
impulsão e das forças viscosas no fluido. Para valores de Ra> 109 estamos em regime turbulento,
sendo que as equações anteriores só se aplicam para valores de Ra< 109.
h De
= φ (Gr, Pr ) (eq.29)
Kf
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Convecção
DOMÍNIO -2
h (Wm ºC)
GEOMETRIA DIMENSÃO REGIME Gr, Pr
4 9 1/4
CILINDROS LAMINAR 10 a 10 h=1.42(∆T/L) eq.30
ALTURA 9 13 1/3
VERTICAIS TURBULENTO 10 a 10 h = 1.31 ∆T eq.31
4 9 1/4
CILINDROS DIÂMETRO LAMINAR 10 a 10 h = 1.32 (∆T/De) eq.32
9 12 1/3
HORIZONTAIS EXTERNO TURBULENTO 10 a 10 h = 1.24 ∆T eq.33
Convecção
Uma vez que envolvem o movimento do fluido a Ebulição e Condensação são considerados
modos convectivos de transferência de calor. Nestes casos, o calor latente, associado à mudança
de fase é significativo. Em virtude da mudança de fase, a transferência de calor para o fluido
(ebulição) ou do fluido (condensação), dá-se sem alteração da temperatura do fluido que muda
de estado. Na ebulição ou na condensação, é possível haver grandes taxas de transferência de
calor com pequenas diferenças de temperaturas, entre o fluido e a superfície, pelo facto de o
calor envolvido ser o calor latente. Além do calor latente, outros dois parâmetros são importantes
no cálculo destas resistências, a tensão superficial σ na interface gás-líquido e a diferença de
densidades entre as duas fases (forças de impulsão). A combinação dos dois efeitos do calor
latente e as correntes do fluido provocado pelas forças de impulsão, fazem com que os
coeficientes de convecção de ebulição e condensação tenham valores muito elevadas originado
altas taxas de transferência de calor.
3.1. Ebulição
Numa instalação química, os líquidos são fervidos ou são levados ao ponto de ebulição quer em
contacto com superfícies submersas quer no interior de tubos verticais. Agitação mecânica pode
ser aplicada no primeiro caso e no segundo caso o líquido pode ser forçado por meio de uma
bomba exterior através dos tubos.
A ebulição dos líquidos sob estas condições leva normalmente à formação de vapor, primeiro na
forma de bolhas e, depois, numa fase vapor distinta, acima de uma interface liquida.
Relativamente à ebulição de líquidos sobre uma superfície submersa verifica-se que o coeficiente
de transmissão de calor depende muito da diferença de temperatura, entre a superfície quente e o
líquido em ebulição.
Nukiyama é o primeiro a identificar os tipos de ebulição em vaso aberto:
1. Evaporação na interface/Convecção Natural - Aqui, as bolhas de vapor formadas sobre a
superfície aquecida movem-se para a interface liquido-vapor por convecção natural e
ocasionam muito pouca agitação no líquido. Corresponde a uma pequena diferença de
temperatura e o coeficiente de transmissão é baixo.
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Convecção
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Convecção
3.2. Condensação
A condensação ocorre quando a temperatura de um vapor é inferior à temperatura de saturação.
Nos equipamentos industriais, o processo é resultante do contacto entre o vapor e uma superfície
fria.
O vapor saturado, liberta energia ao condensar (entalpia de mudança de estado – calor latente)
que é transferida para a superfície fria, a qual pode ter lugar segundo uma das formas:
• Condensação tipo película, o liquido condensado molha a parede sobre a qual ocorre a
condensação e forma um filme de condensado. Ocorre principalmente em superfícies
limpas e lisas.
• Condensação tipo gotícula, o liquido condensado não molha a superfície e formam-se
gotas de vários tamanhos que crescem e caem, deixando uma superfície livre onde se
formarão novas gotas. Nesta situação o fluxo térmico não tem de atravessar a pelicula por
condução, de que resultam valores de h muito elevados, podendo ser mais do que o dobro
do h tipo pelicula. O vapor de água é o único vapor puro para o qual se obteve
condensação por gotas. Ocorre principalmente em superfícies gordurosas e rugosas.
Os coeficientes tipo película são menores que os coeficientes tipo gotícula uma vez que as
resistências na condensação tipo película são maiores. Na condensação tipo película toda a
superfície está coberta de filme (mo estado líquido) oferecendo maior resistência à transferência
de calor. No caso de termos um fluido a condensar vamos considerar que esta condensação é do
tipo película.
Convecção
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Convecção
Equação de Nusselt:
1
K f 3 ρ f 2 g ∆H v 4
h = 0.943 (eq.35)
L µ f ∆T
1
K f 3 ρ f 2 g ∆H v 4
h = 0.555 (eq.36)
D µ f ∆T
{
Condição de aplicabilidade: Re < 3.5 x 10 4 , onde Re é avaliado nas condições de entrada do
tubo.
caso aplica-se uma correlação para o coeficiente de convecção forçada no interior de tubos,
Equação de Akers, Deans e Crosser:
K
h = 0.026 (Pr )1/3 (Re m )0.8 (eq.37)
Di
{
Condição de aplicabilidade: Re > 3.5 x 10 4 , onde Re é o número de Reynolds da mistura,
definido por
12
Di ρ
Re m = G filme + G vapor filme (eq.38)
µ filme ρ vapor
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