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AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA

ELÉTRICA
LISTA DE EXERCÍCIOS
Nível Médio

TÉCNICAS DE
ARQUIVAMENTO
Prof. Élvis C. Miranda
TÉCNICAS DE ARQUIVAMENTO / Professor Élvis Corrêa Miranda MARÇO DE 2010
ANEEL - Cargo: Técnico Administrativo - 1-
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUIVOLOGIA
Conceito de Arquivo informação ou fonte de pesquisa”. Essa afirmação define o que
chamamos de:
Art. 2º Consideram-se arquivos, para os fins desta lei, os (A) Acervo documental.
conjuntos de documentos produzidos e recebidos por órgãos
públicos, instituições de caráter público e entidades privadas, (B) Arquivo.
em decorrência do exercício de atividades específicas, bem (C) Biblioteca.
como por pessoa física, qualquer que seja o suporte da (D) Sebo.
informação ou a natureza dos documentos.
Lei 8.159/1991 (E) Pinacoteca.

Suporte dos documentos


01. (Cespe-UnB - MPS / 2010) Documento é toda informação registrada
em um suporte material que pode ser consultada para fins de estudo Suporte: Material no qual são registradas as informações.
e pesquisa, pois comprova fatos, fenômenos e pensamentos da Dicionário de Terminologia Arquivística.
humanidade nas diferentes épocas e nos diversos lugares. Arquivo Nacional. p. 159
02. (Cespe-UnB - TRE-GO/2009) - Entende-se por documento de arquivo O arquivo pode guardar documentos em diversos suportes diferentes.
qualquer documento produzido ou recebido por pessoa física ou Exemplos de suporte: papel, CD, disquete, DVD, fita de vídeo.
jurídica, acumulado naturalmente ao longo das atividades e
preservado como prova de tais atividades. 08. (Cespe-UnB – TRE/BA 2010) O arquivo é constituído de
03. (Cespe-UnB - TRE-MA/2009) - Os documentos de arquivo são provas documentos em variados suportes, entre outros: papel, papel
de transações realizadas nas organizações. fotográfico, película fotográfica e mídias digitais.

04. (Cespe-UnB - SECAD-TO / 2008) Os documentos podem servir de 09. (Cespe-UnB - MS 2010 Arquivista) O termo suporte é utilizado em
prova de transações realizadas. arquivologia para denominar qualquer material que contém
informações registradas. Alguns exemplos, além do mais comum
05. (Cespe-UnB-CLDF / 2006) Arquivo é o conjunto de documentos hoje, que é o papel, são: papiro, pergaminho, disco magnético,
produzidos e recebidos por pessoa física ou jurídica, pública ou entre outros.
privada. É conservado por essas pessoas ou por seus sucessores,
para fins de prova ou informação. 10. (Cespe-UnB-PRG-DF / 2005) Os documentos produzidos no âmbito
da instituição, mesmo que não estejam em suporte papel, são
06. (Cespe-UnB-MEC / 2005) Os documentos existentes nos arquivos considerados documentos de arquivo.
são o resultado das atividades desenvolvidas pela instituição produtora.
11. (Cespe-UnB-TRE/TO / 2005) Os acervos arquivísticos são
07. (Cetro – Prodesp / 2004) “É um ou mais conjuntos de documentos, de constituídos por um mesmo tipo de suporte.
qualquer época, forma e suporte material, produzidos, recebidos e
acumulados em processo natural, por uma Unidade no exercício de 12. (Cespe-UnB- STM / 2004) A composição do conceito de arquivo
suas funções ou conservados para servir de referência, prova, adotado pela arquivística define que seus documentos devem
possuir um mesmo tipo de suporte físico.

FUNÇÃO E FINALIDADES DO ARQUIVO


Finalidades dos arquivos: A principal finalidade dos arquivos
Função do arquivo: A função básica do arquivo é tornar
é servir à administração, constituindo-se, com o decorrer
disponíveis as informações contidas no acervo documental
do tempo, em base do conhecimento da história.
sob sua guarda.
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 20
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 20
17. (Cespe-UnB - ANAC/2009) A função primária do arquivo é
13. (2008 / Cespe-UnB - FUNDAC-PB) Um arquivo tem como funcional, isto é, ser instrumento da administração. Em um
função principal tornar disponível as informações contidas segundo momento, considera-se o valor para a história e a
no acervo documental. cultura de uma sociedade.
14. (Cespe-UnB-INPI / 2006) O arquivo tem como função básica 18. (Cespe-UnB - Min Saúde / 2008) A legislação arquivística
tornar disponíveis as informações contidas nos documentos brasileira, apesar do grande avanço, não considera os arquivos
mantidos sob sua guarda. como instrumento de apoio à administração.
19. (Cespe-UnB-MPE/AM / 2008) O arquivo, cujo principal
15. (Cespe-UnB-Min Meio Ambiente / 2003) A função principal objetivo é ser um instrumento de apoio à administração,
do arquivo é tornar disponíveis as informações contidas no constitui com o decorrer do tempo, base do conhecimento da
acervo documental sob sua guarda. história da instituição a que pertence.
16. (Cesgranrio-Assistente Legislativo PE) O arquivo deve ter o 20. (Cespe-UnB - SECAD-TO / 2008) A principal finalidade dos
propósito de possibilitar a guarda e a ordenação sistemática arquivos é servir à administração, constituindo-se, com o
dos documentos, visando permitir sua consulta rápida e decorrer do tempo, em base para o conhecimento da história.
eficiente. 21. (Cespe-UnB-Min Meio Ambiente / 2003) A principal finalidade
dos arquivos é servir à administração. Eles constituem-se, com
o decorrer do tempo, em base do conhecimento da história.

TÉCNICAS DE ARQUIVAMENTO / Professor Élvis Corrêa Miranda MARÇO DE 2010


ANEEL - Cargo: Técnico Administrativo - 2-
CICLO VITAL DOS DOCUMENTOS
Teoria das 3 Idades
33. (Cespe-UnB - Pref. Mun. Vitória-ES / Arquivista 2008) A história
se faz com documentos que nasceram para ser históricos.
Art. 8º Os documentos públicos são identificados como correntes,
intermediários e permanentes. 34. (Cespe-UnB - Pref. Mun. Vitória-ES / Arquivista 2008) Os arquivos
Lei 8.159/1991 intermediários são constituídos por documentos ainda com valor
primário.
35. (Cespe-UnB-UnB/Pref. Rio Branco/AC / 2007) O valor primário
22. (Funiversa - Adasa/2009) - De acordo com Lei nº 8.159, de 8 de pode ser encontrado nos documentos nas fases corrente e
janeiro de 1991, é correto afirmar que são tipos de arquivos. intermediária.
(A) correntes, intermediários e permanentes.
36. (Cespe-UnB - TSE / 2007) Prevalece, na fase corrente, o valor
(B) correntes, temporários e permanentes.
secundário dos documentos, pela importância administrativa que
(C) privados, intermediários e permanentes.
eles têm.
(D) correntes, intermediários e provisórios.
(E) correntes, temporários e provisórios.
Arquivo Corrente
23. (Cespe-UnB - MCT/2008) Arquivo de primeira idade ou corrente,
arquivo de segunda idade ou intermediário e arquivo de terceira Arquivo de 1a Idade ou Corrente
idade ou permanente são estágios de evolução dos arquivos. Constituído de documentos em curso ou consultados
24. (Cespe-UnB - SECAD-TO / 2008) Os arquivos podem ser divididos freqüentemente, conservados nos escritórios ou nas repartições
em: correntes, semipermanentes e permanentes. que os receberam e os produziram ou em dependências próximas
de fácil acesso.
25. (Cetro-Confea / 2007) Arquivo é o conjunto de documentos PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
organicamente acumulados, produzidos ou recebidos por pessoas 3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 21
físicas e instituições públicas ou privadas em decorrência do
exercício de atividade específica, qualquer que seja o suporte da
Art. 8º - § 1º Consideram-se documentos correntes aqueles em curso
informação ou a natureza do documento. Quanto à freqüência de
ou que, mesmo sem movimentação, constituam objeto de consultas
uso, os arquivos podem ser classificados em:
freqüentes.
(A) corrente – objeto de consultas freqüentes; intermediário –
aguarda eliminação ou recolhimento para guarda permanente; Lei 8.159/1991
permanente – deve ser definitivamente preservado.
(B) arquivos públicos e arquivos privados. 37. (Cespe-UnB - MPS / 2010) Fase corrente é a fase em que os
(C) secreto, confidencial e reservado documentos estão ativos, em curso e que ainda são muito
(D) ultrassecreto, secreto, confidencial e reservado consultados pela administração e, por isso, são conservados junto
(E) banco de dados, transmissão de dados e digitalização aos órgãos produtores.
26. (Cespe-UnB-TCE/AC / 2006)As fases do ciclo de vida de um arquivo 38. (Cespe-UnB - Anatel/2009) - Os documentos que entram no órgão
são duas: corrente e permanente. público e que vão para os setores destinatários irão formar os
arquivos correntes dessas unidades.
27. (Cespe-UnB-TRE/TO / 2005) Atualmente, com a evolução da 39. (Cespe-UnB - Antaq-Arquivista/2009) - De acordo com os
arquivística, o ciclo vital dos documentos passa por 4 fases: arquivos fundamentos da arquivologia, é correto que o arquivo corrente que
setoriais, correntes, inativos e permanentes. existir na ANTAQ seja formado pelo conjunto de documentos
mantidos nos diversos setores da agência para apoio às atividades
Valor dos Documentos cotidianas.
40. (Cespe-UnB - MI/2009) Os arquivos correntes são constituídos de
Valor Primário:
documentos com pouca frequência de uso e que são mantidos
- Documentos que servem de apoio às atividades da instituição;
próximos de quem os recebe ou os produz.
- Todo documento nasce com esse valor e depois o perde;
41. (Cespe-UnB - MI/2009) Enquanto tramitam pelas unidades político-
- É um valor temporário
administrativas, os processos fazem parte dos arquivos ativos ou
Valor Secundário:
correntes do órgão ao qual pertencem.
- Documentos que preservam a memória/história da instituição;
- Nem todo documento apresentará esse valor; 42. (Cespe-UnB - SEAD/SES/FHS/SE - 2009) - Os arquivos correntes
- É um valor definitivo (permanente). são formados pelo conjunto dos documentos produzidos e(ou)
recebidos pelos vários setores de trabalho da instituição e que
precisam, pelo seu grande potencial de uso, ficar próximos aos
28. (Cespe-UnB – TRE/BA 2010) Os documentos que não apresentam seus usuários diretos.
mais valor primário, mesmo que tenham valor secundário, podem 43. (Cespe-UnB - TRE-GO/2009) - Os documentos considerados
ser eliminados, pois não são mais necessários como prova de uma correntes são caracterizados por estarem ativos, ou em curso, além
atividade desenvolvida pela organização. de serem alvos de consultas frequentes.
29. (Cespe-UnB - ANAC/2009) O arquivo intermediário, assim como o 44. (Cespe-UnB - TRE-MA/2009) - Os arquivos correntes são alocados
arquivo corrente, é constituído de documentos de valor primário. perto dos seus usuários diretos, devido à grande possibilidade de
uso que apresentam, e são conhecidos também como arquivos
30. (Cespe-UnB - Pol Federal - Escrivão / 2009) - A teoria dos valores
de documentos não permite definir se o documento é da fase corrente, ativos.
da intermediária ou da permanente. 45. (Cespe-UnB - TRE-MG/2009) - O arquivo corrente é constituído
de documentos com grande possibilidade de uso e com valor
31. (Cespe-UnB - TRE-MA/2009) - Os arquivos correntes são formados primário.
por documentos com valor secundário.
46. (Cespe-UnB - Fundac-PB / 2008) A primeira idade é constituída de
32. (Cespe-UnB - TRE-MA/2009) - Os documentos do arquivo documentos em curso ou consultados freqüentemente.
permanente têm valor primário.

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(A) Ativo.
Arquivo Intermediário (B) Intermediário.
(C) Morto.
Arquivo de 2a Idade ou Intermediário (D) De transferência.
Constituído de documentos que deixaram de ser freqüentemente (E) De substituição.
consultados, mas cujos órgãos que os receberam e os produziram
podem ainda solicitá-los, para tratar de assuntos idênticos ou retomar Arquivo Permanente
um problema novamente focalizado. Não há necessidade de serem
conservados próximos aos escritórios. A permanência dos documentos Arquivo de 3a Idade ou Permanente
nesses arquivos é transitória. Por isso, são também chamados de Constituído de documentos que perderam todo valor de natureza
“limbo” ou “purgatório”. administrativa, que se conservam em valor de seu valor histórico
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática. ou documental e que constituem os meios de conhecer o passado e
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 21-22 sua evolução.
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
Art. 8º - § 2º Consideram-se documentos intermediários aqueles que, 3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 22
não sendo de uso corrente nos órgãos produtores, por razões de interesse
administrativo, aguardam a sua eliminação ou recolhimento para guarda Art. 8º - § 3º Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos
de valor histórico, probatório e informativo que devem ser
permanente.
definitivamente preservados.
Lei 8.159/1991
Art. 10º Os documentos de valor permanente são inalienáveis e
imprescritíveis.
47. (Cespe-UnB - Embasa 2010) Quando um setor acumula muitos Lei 8.159/1991
documentos que não são mais utilizados, as eventuais buscas tornam-
se demoradas e pouco eficientes; por esse motivo, tal setor deve 61. (Cespe-UnB - INCA 2010) Os conjuntos documentais de um hospital
escolher os documentos considerados importantes para conservar que são custodiados em caráter definitivo, em função do seu valor
junto aos que ainda estão em curso e destruir o restante. e por possuírem acesso público, são denominados arquivos
48. (Cespe-UnB – TRE/MT 2010) O arquivo intermediário justifica-se correntes.
por questões econômicas. É uma forma de armazenamento de 62. (Cespe-UnB - Pol Federal - Escrivão / 2009) - O acesso aos
documentos mais barata que aquela feita nos setores de trabalho da documentos recolhidos ao arquivo permanente, por natureza, é
organização. restrito, e esses documentos podem ser consultados apenas com
49. (Cespe-UnB – TRE/MT 2010) Os documentos são mantidos nos autorização da instituição que os acumulou.
arquivos intermediários quando apresentam alto valor secundário. 63. (Cespe-UnB - IBRAM / 2009 - Arquivista) O conjunto de
50. (Cespe-UnB – TRE/MT 2010) O acesso aos documentos é aberto ao documentos preservados em caráter definitivo em função de seu
público nos arquivos intermediários, diferentemente do que ocorre valor é denominado arquivo intermediário.
com os arquivos correntes, de acesso restrito aos acumuladores. 64. (Cespe-UnB - TRE-MA/2009) - Os O acesso aos documentos do
51. (Cespe-UnB – TRE/MT 2010) A descentralização física dos arquivos arquivo permanente é feito com a autorização do órgão acumulador.
intermediários é resultado da grande frequência de uso dos 65. (Cespe-UnB-Fundac/PB / 2008) O arquivo permanente tem como
documentos nessa fase do arquivo. função a guarda de materiais descartáveis.
52. (Cespe-UnB - Anatel/2009) - Os documentos produzidos e(ou) 66. (Cespe-UnB - Fundac-PB / 2008) A terceira idade conserva os
recebidos por uma unidade ou setor de trabalho de um órgão público documentos de valor administrativo que, por questões legais e
que deixaram de ser frequentemente consultados, mas que ainda fiscais, possam, esporadicamente ser consultados.
podem ser solicitados, deverão ser transferidos ao arquivo
67. (Cespe-UnB - Min Saúde / 2008) O acesso aos documentos contidos
intermediário.
no arquivo da instituição é público, embora exista restrição de
53. (Cespe-UnB - Antaq/2009) - O arquivo intermediário é constituído acesso apenas para os documentos considerados permanentes.
de documentos que perderam todo o valor de natureza administrativa.
68. (Cetro-Confea / 2007) Os documentos que perderam a vigência
54. (Cespe-UnB - TRE-MA/2009) - O acesso aos documentos no arquivo administrativa, porém são providos de valor secundário ou histórico
intermediário é aberto ao público. são denominados de arquivo
55. (Cespe-UnB - TRE-MA/2009) - Os documentos do arquivo (A) documental
intermediário são mantidos por conta dos prazos prescricionais e (B) transitório
aguardam a destinação final: eliminação ou guarda permanente. (C) intermediário e/ou central
56. (Cespe-UnB - TRE-MA/2009) - Os arquivos intermediários são (D) corrente
formados por documentos que perderam a vigência administrativa, (E) permanente
mas são providos de valor histórico-cultural. 69. (Cetro – Liquigás 2007) Assinale a afirmativa incorreta a respeito
57. (Cespe-UnB - TRE-MG/2009) - Os documentos de idade intermediária dos arquivos
são os que são consultados frequentemente e aos quais se tem livre (A) Devem ser eliminados todos os documentos de valor histórico
acesso. ou que passaram a ser considerados inúteis ou imprestáveis.
(B) Os documentos e papéis que são consultados com menor
58. (Cespe-UnB - TRT 17ª Região / 2009 - Arquivista) Os documentos
freqüência devem ser arquivados separadamente daqueles de
armazenados no arquivo intermediário caracterizam-se pela grande
uso contínuo.
possibilidade de uso pelos setores que os acumularam.
(C) Os documentos em curso ou de uso freqüente devem ser
59. (Cespe-UnB-FUB Arquivista / 2008) O documento de arquivo conservados nos próprios setores ou em dependências
transferido ao arquivo intermediário permanece com o acesso restrito próximas.
à unidade que o acumulou, podendo, com a autorização da unidade (D) De acordo com a freqüência de consulta, existem tipos
acumuladora, ser acessado por outras unidades. diferentes de arquivos.
60. (Cetro – Prodesp / 2004) Guarda documentos e papéis que oferecem (E) Existem três tipos de arquivos: de primeira idade ou corrente,
menor freqüência de uso, consulta ou referência.A afirmação refere- de segunda idade ou intermediário e de terceira idade ou
se ao tipo de arquivo: permanente.

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Avaliação de Documentos / Tabela de Temporalidade

Avaliação é a definição dos prazos de guarda e da destinação final dos documentos. É realizada por uma Comissão de Avaliação
e resulta na elaboração da tabela de temporalidade da instituição, que deverá ser aprovada por uma autoridade competente da
instituição para que possa ser implementada no órgão.

Prazos de guarda Destinação


Documentos Observação
Corrente Intermediário Final
Legislação de Pessoal 10 anos 10 anos Guarda Perm. -
Admissão de Pessoal 5 anos 47 anos Eliminação -

Férias 7 anos - Eliminação -


Frequência 5 anos 47 anos Eliminação Microfilmar após 5 anos
Aposentadoria 5 anos 95 anos Eliminação Microfilmar após 5 anos

Greves 5 anos 5 anos Guarda Perm. -

Normas Internas Enqto. Vig. - Guarda Perm. -

70. (Cesgranrio - BACEN / 2010) A destinação final, elemento importante Vantagens da Avaliação para a Instituição
da tabela de temporalidade, apresenta duas possibilidades, que são:
(A) eliminação ou guarda permanente. Vantagens da avaliação:
(B) digitalização ou microfilmagem. - Ganho de espaço físico;
(C) arquivo corrente ou arquivo intermediário. - Facilidade na organização e localização dos documentos;
- Economia de recursos humanos e materiais.
(D) conservação ou restauração.
(E) proteção ou sigilo. 77. (Cespe-UnB-MI / 2006) Os resultados esperados de um processo de
71. (Cespe-UnB - FUB / 2009 - Arquivista) Os órgãos públicos devem avaliação de arquivo incluem o aumento do índice de recuperação da
constituir uma comissão permanente de avaliação de documentos informação.
com a responsabilidade de orientar e realizar o processo de avaliação 78. (Cespe-UnB-MI / 2006) Os resultados esperados de um processo de
dos documentos no âmbito de sua atuação. avaliação de arquivo incluem a conquista de espaço físico e redução
72. (Cespe-UnB - TRE-GO/2009) - A destinação dos documentos é de peso.
indicada 79. (Cespe-UnB-Funag / Arquivista - 2005) A avaliação de documentos
(A) pela tabela de temporalidade possibilita ganho de espaço físico nos depósitos de documentos.
(B) pela tipologia documental 80. (Cespe-UnB-Funag / Arquivista - 2005) A avaliação de documentos
(C) pelo plano de classificação possibilita maior agilidade ao recuperar documentos e informações.
(D) pelos instrumentos de pesquisa
81. (Cespe-UnB / Pol. Fed. / 2004) A avaliação documental provoca,
73. (Cespe-UnB - Min Saúde / 2008) A aplicação da teoria das três idades necessariamente, aumento de recursos humanos e de materiais.
documentais permite melhor fluxo documental na unidade,
melhorando as condições de seus arquivos. Prazos de Guarda

74. (Cespe-UnB - Min Saúde / 2008) O arquivo pode, anualmente, O prazo de guarda varia de documento para documento e estará expresso
eliminar os documentos sem uso, independentemente de na tabela de temporalidade da instituição.
autorização.
75. (Cespe-UnB-UnB/TSE / 2007) O instrumento de destinação que 82. (Cespe-UnB-DFTrans Anal. Adm. / 2008) Os documentos de guarda
determina prazos e condições de guarda é o(a) temporária devem ser mantidos por cinco anos.
(A) plano de preservação 83. (Cespe-UnB-FUNCAP/PA / 2004) Todo documento com mais de
(B) plano de classificação cinco anos arquivado em um arquivo corrente deve ser eliminado.
(C) listagem de eliminação 84. (Cespe-UnB-MME/CPRM / 2004) O prazo máximo de retenção de
documentos na fase corrente é de seis meses.
(D) tabela de temporalidade
85. (Cespe-UnB-TRE-AL / 2004) O prazo indicado para o arquivamento
76. (Cetro - Confea / 2007) Instrumento aprovado por autoridade de documentos na fase intermediária é de 10 a 20 anos.
competente que regula a destinação final dos documentos
(eliminação ou guarda permanente), define prazos para sua guarda 86. (Cespe-UnB-MEC / 2003) Após cinco anos, os documentos da fase
temporária (vigência, prescrição, precaução), em função de seus corrente devem ser completamente eliminados.
valores administrativos, legais, fiscais etc. é denominado tabela 87. (Cespe-UnB-TRE/MT / 2005) Serão preservados, em caráter
(A) de descarte permanente, todo e qualquer documento com produção anterior ao
(B) de desentranhamento século XIX.
(C) de temporalidade
88. (Cespe-UnB-TRE/PA / 2005) Todos os documentos produzidos por
(D) de expurgo
uma instituição são considerados de valor histórico após um período
(E) cronológica
superior a setenta anos de sua produção.

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ANEEL - Cargo: Técnico Administrativo - 5-
92. (Cespe-UnB - TRT 17ª Região / 2009 - Arquivista) Os documentos
Cumprimento do Ciclo Vital (Transferência / Recolhimento / podem passar diretamente dos arquivos correntes para o arquivo
Eliminação)
permanente, sem necessidade de armazenamento no arquivo
intermediário.
- Os documentos podem ser eliminados nas fases corrente e
intermediária. 93. (Cespe-UnB-INSS / 2008) Os documentos podem passar pelas três
- Todo documento passa pela fase corrente, mas nem sempre pelas fases idades documentais, mas, obrigatoriamente, apenas pelos arquivos
intermediária e permanente. correntes.
- Transferência: Envio de documentos da fase corrente para a fase
94. (Cespe-UnB - Pref. Mun. Vitória-ES / Arquivista 2008) Definido o
intermediária.
fim da permanência do documento no arquivo corrente, ele deve
- Recolhimento: Envio de documentos da fase corrente ou intermediária
ser transferido ao arquivo permanente.
para a fase permanente.
95. (Cespe-UnB - Pref. Mun. Vitória-ES / Arquivista 2008) Atualmente,
89. (Cespe-UnB - Antaq/2009) - O recolhimento é a passagem dos com o aumento da complexidade das organizações, determinados
documentos dos arquivos correntes para os arquivos intermediários. documentos nem passam mais pelos arquivos correntes.
90. (Cespe-UnB - IBRAM / 2009) Findo o prazo de guarda no arquivo 96. (Cespe-UnB - Pref. Vila Velha-ES / Arquivista 2008) Os documentos,
corrente, os documentos devem ser recolhidos ao arquivo independentemente do valor, passam obrigatoriamente pelas três
intermediário. fases documentais: corrente, intermediária e permanente.
91. (Cespe-UnB - TRE-GO/2009) - Os processos de passagem de 97. (Cetro – Radiobrás / 2005) Ao processo de envio de documentos
documentos do arquivo corrente para o intermediário e deste para para o arquivo intermediário dá-se o nome de
o permanente são denominados, respectivamente, (A) transferência
(A) avaliação e seleção. (B) recolhimento
(B) transferência e recolhimento. (C) destinação
(C) arranjo e classificação. (D) empréstimo
(D) arquivamento e acondicionamento. (E) custódia

CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS


Quanto à Entidade Mantenedora 103. (Cetro - Radiobrás / 2005) Segundo a natureza da entidade a que
está vinculado, os arquivos podem ser:
Art. 7º Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos (A) ativos e inativos
e recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos públicos (B) públicos e privados
de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em (C) nacionais e intermediários
decorrência de suas funções administrativas, legislativas e (D) permanentes e de guarda
judiciárias. (E) históricos e de pesquisa
§ 1º São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e
Quanto à Natureza dos documentos
recebidos por instituições de caráter público ou por entidades
privadas encarregadas da gestão de serviços públicos. Arquivos especiais: São aqueles que têm sob sua guarda documentos de
Art. 11. Consideram-se arquivos privados os conjuntos de documentos formas físicas diversas – fotografias, discos, fitas, clichês,
produzidos ou recebidos por pessoas físicas ou jurídicas, em microformas, slides, disquetes, CD-ROM – e que, por esta razão,
decorrência de suas atividades. merecem tratamento especial não apenas no que se refere ao seu
Lei 8.159/1991 armazenamento, como também ao registro, acondicionamento,
controle, conservação etc.
98. (Cespe-UnB - Min Saúde / 2008) Os documentos acumulados por Arquivos especializados: São aqueles que têm sob sua custódia os
órgãos públicos e entidades públicas, em decorrência de suas funções documentos resultantes da experiência humana num campo
e atividades, são considerados arquivos públicos. específico, como, por exemplo, os arquivos médicos ou hospitalares,
os arquivos de imprensa e os arquivos de engenharia.
99. (Cespe-UnB - MTE/2008) O conjunto documental produzido e(ou) PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
recebido pelo MTE em decorrência de suas funções administrativas 3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 22-23
é considerado arquivo público, diferentemente dos conjuntos
documentais produzidos e recebidos por instituições de caráter 104. (Cespe-UnB - Sebrae/2008) O arquivo especializado se refere à
público ou por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços existência de documentos de formas físicas diversas, como
públicos, que são considerados arquivos privados. fotografias, discos, fitas, microfilmes e slides.

100. (Cespe-UnB - Pref. Vila Velha-ES / Arquivista 2008) São arquivos 105. (Cespe-UnB-TJDFT / 2008) Quanto à natureza dos documentos,
públicos os conjuntos documentais acumulados pelos órgãos denomina-se arquivo especial o tipo de arquivo que guarda
públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, documentos com formas físicas variadas e que necessitam de
além daqueles produzidos e recebidos por empresas privadas armazenamento, registro, acondicionamento e conservação sob
encarregadas de serviços públicos no exercício de suas atividades. condições especiais.

101. (Cespe-UnB - Pref. Mun. Rio Branco-AC / 2007) São considerados 106. (Cespe-UnB-Ancine / 2006) Dá-se o nome de arquivo especializado
documentos públicos aqueles produzidos e recebidos por instituições ao conjunto de documentos mantidos sob guarda do arquivo em
de caráter público, e por entidades privadas encarregadas da gestão condições especiais de armazenamento, acondicionamento ou
de serviços públicos no exercício de suas atividades. conservação.

102. (Cespe-UnB - TSE / 2007) São considerados documentos públicos 107. (Cespe-UnB-MDIC / 2006) Quanto à natureza dos documentos,
os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por insitutições são classificados como especializados aqueles arquivos que têm
de caráter público e por entidades privadas encarregadas da gestão sob sua responsabilidade a guarda de documentos que requerem
de serviços públicos, no exercício de suas atividades. tratamento diferenciado no armazenamento, no registro, no
acondicionamento e na conservação, por causa de sua forma física.

TÉCNICAS DE ARQUIVAMENTO / Professor Élvis Corrêa Miranda MARÇO DE 2010


ANEEL - Cargo: Técnico Administrativo - 6-
108. (Cespe-UnB-TJPA / 2006) Em arquivos denominados especiais, 110. (Cespe-UnB-PRG-DF / 2005) Quanto à natureza dos documentos,
são mantidos sob guarda documentos que resultam da experiência a unidade que tem sob sua guarda documentos referentes às decisões
humana em um campo específico do saber. de tribunais superiores é chamada arquivo especial.
109. (Cespe-UnB-ANS / 2005) O arquivo que tem sob sua guarda 111. (Cespe-UnB-CREA-DF / 2003) Arquivos médicos são considerados
documentos que merecem tratamento especial de armazenamento, especializados.
acondicionamento ou conservação é chamado arquivo
especializado.

CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS


Quanto ao gênero 124. (Cespe-UnB-STJ /Arquivista - 2004) Quanto ao gênero, na categoria
de documentos iconográficos, inserem-se os desenhos, os negativos,
Gênero é a configuração que assume um documento de acordo com o os diapositivos, as fotografias e as gravuras.
sistema de signos utilizado na comunicação de seu conteúdo.
GONÇALVES, Janice. Como classificar e ordenar documentos de Quanto à natureza do assunto
arquivo. São Paulo : Arquivo do Estado, 1998. p. 19.
Sigilosos: Documentos que, por sua natureza, devam se de conhecimento
Textuais: Documentos escritos. restrito e, portanto, requeiram medidas especiais de salvaguarda
Iconográficos: Documentos com imagens estáticas. Exemplos: para sua custódia e divulgação.
fotografias, desenhos, negativos, diapositivos, gravuras. Ostensivos: Documentos cuja divulgação não prejudica a administração.
Cartográficos: mapas e plantas. PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
Micrográficos: microfilmes. 3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 29-30
Sonoros: Documentos cuja informação esteja em forma de som.
Filmográficos: Filmagens. Vídeos. Art. 5º Os dados ou informações sigilosos serão classificados em
Informáticos/Digitais: Documentos em meio digital. ultra-secretos, secretos, confidenciais e reservados, em razão do seu
teor ou dos seus elementos intrínsecos.
Decreto 4.553/2002
112. (Cespe-UnB – TRE/BA 2010) Os ofícios datilografados ou
impressos, os mapas e as plantas fazem parte do gênero de
documentos escritos ou textuais e são muito comuns nos arquivos Art. 4º Para os efeitos deste Decreto, são estabelecidos os seguintes
permanentes. conceitos e definições:
classificação: atribuição, pela autoridade competente, de grau de sigilo
113. (Cespe-UnB - Pol Federal - Escrivão / 2009) - Uma base de dados a dado, informação, documento, material, área ou instalação;
desenvolvida em uma instituição pública deve ser considerada como desclassificação: cancelamento, pela autoridade competente ou pelo
parte dos arquivos dessa instituição. transcurso de prazo, da classificação, tornando ostensivos dados ou
114. (Cespe-UnB - TRE-GO/2009) -A legislação brasileira define arquivo informações;
como sendo o conjunto formado exclusivamente por documentos reclassificação: alteração, pela autoridade competente, da classificação
textuais de dado, informação, área ou instalação sigilosos;
Decreto 4.553/2002
115. (Cespe-UnB - TRE-MA/2009) - Os documentos textuais,
audiovisuais e cartográficos são gêneros documentais encontrados
nos arquivos. Art. 24. Os documentos sigilosos em suas expedição e tramitação
obedecerão às seguintes prescrições:
116. (Cespe-UnB - TRE-MA/2009) - A documentação escrita ou textual I - serão acondicionados em envelopes duplos;
apresenta inúmeras espécies documentais criadas para produzir II - no envelope externo não constará qualquer indicação do grau
determinada ação específica, tais como relatórios, convênios, de sigilo ou do teor do documento;
formulários e cartas. III - no envelope interno serão apostos o destinatário e o grau de
117. (Cespe-UnB-DFTrans / 2008) Ofícios impressos, plantas de quadras sigilo do documento, de modo a serem identificados logo que removido
residenciais e fotografias de pistas de circulação de veículos são o envelope externo;
classificados, quanto ao gênero, como documentos textuais, Decreto 4.553/2002
cartográficos e filmográficos, respectivamente.
118. (Cespe-UnB-MPE/RR / 2008) As fotografias em um arquivo são 125. (Cespe-UnB - MEC/2009) As correspondências consideradas
classificadas, quanto ao gênero, em documentos iconográficos. ostensivas são classificadas, pelo grau de sigilo, em confidenciais,
sigilosas e ultrassecretas.
119. (Cespe-UnB - Pref. Mun. Vitória-ES / Arquivista 2008) Documentos
do gênero iconográfico são aqueles que contêm imagens estáticas. 126. (Cespe-UnB - MCT/2008) A classificação de ostensivo é dada aos
documentos de arquivo cuja divulgação não prejudica o órgão
120. (Cespe-UnB-Censipam / 2006) Os documentos em formato ou o ministério.
eletrônico (ou digital) não são considerados documentos de arquivo.
127. (Cespe-UnB-MPE/RR / 2008) Os documentos sigilosos devem ser
121. (Cespe-UnB-INPI / 2006) Fotografias, slides, desenhos e gravuras de conhecimento restrito, e requerem medidas especiais de
são classificados como micrográficos. salvaguarda para sua custódia e divulgação.
122. (Cespe-UnB-Igeprev/PA / 2005) Quanto ao gênero, os documentos 128. (Cespe-UnB - SEAD-UEPA / 2008) São denominados ostensivos
contendo imagens estáticas, a exemplo das fotografias, desenhos e os documentos que requerem cuidados extremos da unidade de
gravuras, são classificados como documentos iconográficos. arquivo na sua guarda e na sua divulgação.
123. (Cespe-UnB-PRG-DF / 2005) Documentos manuscritos são 129. (Cespe-UnB-TJDFT / 2008) Reservado, confidencial, secreto e
classificados como textuais, documentos com imagens estáticas são ultrassecreto são graus de sigilo aplicados a documentos que
classificados como iconográficos. necessitam de medidas especiais de guarda e divulgação.

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130. (Cespe-UnB-Ipajm / 2006) Informações sigilosas são classificadas 135. (Cespe-UnB-TJPA / 2006) Entre as regras para tramitação de
em ultrassecretas, secretas, confidenciais e ostensivas. documentos sigilosos, está o seu acondicionamento em envelope
duplo.
131. (Cespe-UnB-MDIC / 2006) Os documentos cuja divulgação de seu
conteúdo não apresenta qualquer restrição são classificados como 136. (Cespe-UnB-ANA / Arquivista - 2006) Um significado para o termo
ostensivos. classificação, muito utilizado na prática arquivística, diz respeito à
atribuição de graus de sigilo a documentos e(ou) informações.
132. (Cespe-UnB-SEAD/UEPA / 2008) Documentos classificados como
reservados, secretos ou ultrassecretos não podem ser expedidos por 137. (Cespe-UnB-Ancine / 2006) Não é permitida a expedição de
meio postal. documentos confidenciais por meio postal; a remessa desse tipo de
documento deve ser feita apenas por intermédio de agente público
133. (Cespe-UnB-TST / 2008) Desclassificação é o ato pelo qual a autorizado.
autoridade competente estabelece o grau de sigilo de determinado
documento. 138. (Cespe-UnB-STJ / Arquivista - 2004) A expedição de documentos
classificados como sigilosos requer envelopamento duplo.
134. (Cespe-UnB-TST / 2008) Na expedição e tramitação de documentos
sigilosos, a unidade de arquivo e protocolo deve observar o 139. (Cespe-UnB-STJ / Arquivista - 2004) Para maior segurança e
acondicionamento desses documentos em envelopes duplos e indicar
o grau de sigilo no envelope externo.

DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE ARQUIVO E BIBLIOTECA

148. (Cespe-UnB - TRE-MA/2009) - Os documentos de arquivo existem


em vários exemplares, não tendo limitação quanto ao número de
cópias.

149. (Cespe-UnB - TRE-MA/2009) - O arquivo é criado e recebido por


um órgão, empresa ou instituição no desenvolvimento de suas
atividades, não sendo colecionado por motivos culturais.

150. (Cespe-UnB - TRE-MG/2009) - Uma característica do arquivo é a


organicidade, que afirma que um documento se liga a outros do
mesmo conjunto.

151. (Cespe-UnB - TRE-MG/2009) - Uma característica do arquivo é a


PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 16-17 existência de uma coleção de manuscritos de valor histórico
ajuntados por um órgão, uma empresa ou uma instituição.

140. (Cespe-UnB – TRE/BA 2010) A vinculação que se estabelece entre 152. (Cespe-UnB-Fundac/PB / 2008) O arquivo é produzido com
os documentos de arquivo, no momento em que são criados ou objetivos culturais.
recebidos, é chamada de orgânica.
153. (Cespe-UnB-Fundac/PB / 2008) Os documentos nos arquivos
141. (Cespe-UnB – TRE/MT 2010) Os documentos de arquivo são existem em numerosos exemplares.
produzidos e recebidos com finalidades históricas, culturais e
científicas. 154. (Cespe-UnB-Fundac/PB / 2008) Um arquivo é formado por
documentos produzidos e(ou) recebidos a partir das atividades
142. (Cespe-UnB – TRE/MT 2010) De acordo com o conceito de arquivo, desenvolvidas por uma instituição pública ou privada.
uma coleção de manuscritos históricos colecionados por uma pessoa
física não é considerada arquivo. 155. (Cespe-UnB-Fundac/PB / 2008) Os documentos de um arquivo
são colecionados de fontes diversas, adquiridos por compra ou
143. (Cespe-UnB – TRE/MT 2010) Os documentos são produzidos em doação.
exemplares múltiplos e inexiste uma significação orgânica entre
esses documentos. 156. (2008 / Cespe-UnB - FUNDAC-PB) Um arquivo tem como função
principal colecionar documentos históricos.
144. (Cespe-UnB - Antaq/2009) - Os documentos de arquivo não são
objeto de coleção, mas produtos das funções e das atividades de 157. (Cespe-UnB-MPE/AM / 2008) As coleções de documentos de outras
uma organização pública ou privada e das atividades de uma pessoa instituições adquiridas por órgãos públicos, por instituições de
física. caráter público e por entidades privadas são consideradas arquivo.

145. (Cespe-UnB - Antaq-Arquivista/2009) - Os arquivos de uma 158. (Cespe-UnB-MPE/RR / 2008) Uma coleção de manuscritos
instituição são formados a partir da informação registrada orgânica, históricos reunidos por uma pessoa pode ser considerada arquivo.
interna ou externa, dessa instituição.
159. (Cespe-UnB - SECAD-TO / 2008) Manuscritos colecionados por
146. (Cespe-UnB - TRE/MT / 2009) De acordo com o conceito de uma instituição podem ser considerados arquivos.
arquivo, uma coleção de manuscritos históricos colecionados por 160. (Cespe-UnB-Anvisa / 2007) O caráter orgânico é uma das
uma pessoa física não é considerada arquivo.
características básicas dos arquivos.
147. (Cespe-UnB - TRE/MT / 2009) Os documentos são produzidos em
exemplares múltiplos e inexiste uma significação orgânica entre
esses documentos.

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MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO
Regras do método geográfico
161 - (Cespe-UnB-UnB - MEC/2009) Arquivamento é o conjunto das
operações de acondicionamento e armazenamento de documentos.
POR ESTADO
162. (Cespe-UnB-SGA-DF / 2004) Arquivamento é o conjunto das - Os estados devem ser organizados alfabeticamente;
operações destinadas ao acondicionamento e ao armazenamento de - Dentro de cada estado, a capital deve ser colocada em
documentos. primeiro lugar, seguida das demais cidades alfabeticamente.
Arquivamento horizontal / vertical Exemplo: Pasta do estado do Goiás:
Alagoas Goiânia
163. (Cespe-UnB-DFTrans / 2008) No arquivo corrente, o arquivamento Bahia Alexânia
do tipo horizontal é o mais adequado, por facilitar a localização dos Ceará Caldas Novas
documentos. Goiás Cristalina
164. (Cespe-UnB-FUB / 2008) A opção pelo arquivamento em pastas São Paulo Itumbiara
deve-se ao fato de que o material armazenado é enquadrado como Mozarlândia
arquivo descartável. Rio Verde

Método Alfabético / Variadex


POR PAÍS
- Os países devem ser organizados alfabeticamente;
- Dentro de cada país, a capital deve ser colocada em
O método alfabético é aquele que organiza os documentos por nome.
primeiro lugar, seguida das demais cidades alfabeticamente.
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
Exemplo: Pasta dos E.U.A.:
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 62 Alemanha Washington
Bolívia Atlanta
Canadá Boston
O método variadex é uma variante do método alfabético. Neste método, Dinamarca Chicago
há a utilização de cores para facilitar o arquivamento. E.U.A. Dallas
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática. Japão New York
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 92
Organize as pastas dos estados a seguir:
Espírito Santo Piauí Santa Catarina
165. (Cespe-UnB-Fundac/PB / 2008) Além dos códigos numéricos e
alfabéticos, outra forma adicional de organização de arquivos é Colatina Piripiri Lages
aquela realizada por meio do uso de cores, de forma a facilitar a Vitória Teresina Blumenau
localização dos itens. Guarapari Caracol Itajaí
166. (Cespe-UnB-FUB / 2008) A organização de arquivos pela ordem Vila Velha Gilbués Joinvile
alfabética pressupõe sua classificação por assunto, dentro de um São Mateus Corrente Brusque
sistema numérico. 1ª) 1ª) 1ª)
167. (Cespe-UnB-FUB / 2008) Os documentos constantes em cada uma 2ª) 2ª) 2ª)
das pastas organizadas em ordem alfabética deverão seguir,
obrigatoriamente, uma seqüência numérica. 3ª) 3ª) 3ª)
168. (Cespe-UnB - SECAD-TO / 2008) O método alfabético é um dos 4ª) 4ª) 4ª)
métodos de arquivamento de documentos e tem o nome como
principal elemento a ser considerado. 5ª) 5ª) 5ª)
169. (Cespe-UnB-TRE/GO / 2005) O método de arquivamento variadex 172. (Cesgranrio - BACEN / 2010) Se a Ouvidoria do BACEN receber
adota cores preestabelecidas como diferencial, o que facilita o cartas do Rio Grande do Sul, como, por exemplo, de (1) Santa
arquivamento e a localização de documentos. Maria; (2) Caxias do Sul; (3) Novo Hamburgo; (4) Gramado e
(5) Porto Alegre, deverá fazer a ordenação dessas cartas. Se for
170. (Cespe-UnB-SGA-DF / 2004) O método de arquivamento alfabético
utilizado o método geográfico de arquivamento, na modalidade
considera o nome como elemento principal.
estado, cidade e correspondente, a ordenação será a seguinte:
171. (Esaf ANEEL / 2004) O método variadex utiliza as cores como (A) 5,4,3,2,1
elementos auxiliares para facilitar o arquivamento e a localização (B) 5,2,4,3,1
dos documentos. (C) 4,3,2,5,1
(D) 2,4,3,5,1
Método Geográfico (E) 1,2,4,3,5
173. (Cespe-UnB - Embasa 2010) O método geográfico é muito preciso,
mas tem aplicações muito específicas, uma vez que está embasado
- O método geográfico é aquele que organiza os documentos pela na identificação de características geográficas, como bacias
procedência ou local. hidrográficas, cadeias de montanhas, planícies, planaltos, flora e
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática. fauna.
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 68

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174. (Cespe-UnB-DFTrans / 2008) No arquivamento de documentos cujo A adequada ordenação de tais prontuários é:
principal elemento seja a procedência, é correta a seguinte ordenação. (A) 1,2,3,4,8,5,6,7.
MINAS GERAIS: (B) 5,6,7,3,8,4,1,2.
Belo Horizonte (C) 5,6,2,1,4,8,7,3.
Ouro Preto (D) 7,2,6,8,4,1,5,3.
Uberlândia (E) 7,2,6,8,4,5,1,3.
PARANÁ: 184. (Cespe-UnB-PRG-DF / 2005) Simples e dígito-terminal são métodos
Curitiba numéricos de arquivamento.
Londrina
185. (Cespe-UnB-TRE/MT / 2005) O método de arquivamento dígito-
Paranaguá
terminal apresenta como desvantagem a lentidão na recuperação da
175. (Cespe-UnB - Min. Esporte / 2008) Quando se organiza um arquivo informação.
por estados da Federação, as capitais são ordenadas alfabeticamente
186. (Cespe-UnB-SGA-DF / 2004) O método de arquivamento numérico
como qualquer outra cidade.
pode ser dividido em numérico simples, cronológico ou dígito-
176. (Cespe-UnB - Min. Esporte / 2008) Na correspondência com outros terminal.
países, as pastas devem ser alfabetadas, em primeiro lugar, pelo país,
187. (Cespe-UnB-SESPA/PA / 2004) A ordenação cronológica não faz
em ordem alfabética. Dentro de cada país, primeiro virá a capital.As
parte dos métodos numéricos de arquivamento.
pastas das demais cidades serão alfabetadas em ordem alfabética,
após as respectivas capitais dos países a que se referem. 188. (Cespe-UnB-STM / 2004) No método numérico simples, a
recuperação da informação obedecerá ao número atribuído ao
177. (Cespe-UnB-MPE/RR / 2008) O método geográfico de
documento.
arquivamento de documentos é o método indicado quando o principal
elemento a ser considerado em um documento é a procedência.
Método Ideográfico
178. (Cespe-UnB-SGA-DF / 2004) O método de arquivamento geográfico
considera a data do documento como elemento principal. - Método ideográfico é aquele que organiza os documentos por assunto.
179. (Cespe-UnB-SESPA/PA / 2004) O método geográfico de - O método ideográfico pode organizar os documentos de forma alfabética
arquivamento tem como elemento principal a procedência ou local. ou numérica.
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
Método Numérico 3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 77-92

Nºs Simples Dígito-terminal 189. (Cesgranrio - BACEN /2010) O Banco Central do Brasil produz e
acumula uma variedade muito grande de documentos que vai exigir
345.654 1º) 1º) a utilização de métodos de arquivamentos diferenciados. Nesse
sentido, os documentos referentes à vinculação e desvinculação de
914.302 2º) 2º) títulos, à baixa de custódia, à compra e venda de títulos, à
transferência de custódia sem movimentação financeira devem ser
764.158 3º) 3º) organizados utilizando-se o método de arquivamento
(A) Ideográfico.
4.558 4º) 4º) (B) Variadex.
(C) Sondex.
75.789 5º) 5º) (D) Numérico.
(E) Automático.
180. (Cespe-UnB / Antaq 2009) - O método numérico simples determina 190. (Cespe-UnB - Embasa 2010) Um dos métodos de ordenamento
a numeração sequencial dos documentos, dispondo os números em considerados mais eficientes é o ideográfico, no qual os documentos
três grupos de dois dígitos cada um. Por exemplo: 52-63-19. recebem números dispostos em três grupos de dois dígitos cada um,
181. (Cespe-UnB-SEAD/CEHAP/PB 2009) - Uma representação correta que são lidos da direita para a esquerda, formando pares. Nesse
do método numérico simples é 22-93-17. caso, o arquivamento é feito considerando um grupo de cada vez.

182. (Cespe-UnB-MPE/RR / 2008) O método numérico simples constitui- 191. (Cespe-UnB -Anatel/2009) - A divisão da documentação em classes,
se na atribuição de um número e de uma letra a cada documento de conforme os temas, caracteriza o método de arquivamento dígito-
pessoa física ou jurídica. terminal.

183. (FCC-TRF 2a Reg / 2007) Uma instituição adota o método dígito- 192. (Cetro - Liquigás 2007) O objetivo da classificação por assuntos é
terminal para classificar os prontuários de seus servidores: agrupar documentos em arquivos segundo o (a)

1) 001.299 - Hilary Jenkinson (A) tema.

2) 032.699 - Eugenio Casanova (B) valor cultural.

3) 129.129 - T. R. Schellenberg (C) organização.

4) 159.544 - Luciana Duranti (D) período.

5) 305.218 - Angelika Menne-Hantz (E) suporte.

6) 306.818 - Bruno Delmas 193. (Cespe-UnB-MEC / Arquivista - 2005) A classificação por assunto
é utilizada com o objetivo de agrupar os documentos sob um mesmo
7) 588.029 - Paola Carucci tema e agilizar sua recuperação.
8) 246.344 - Michel Duchein

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ANEEL - Cargo: Técnico Administrativo - 10 -
Métodos Ideográficos alfabéticos 196. (Cespe-UnB - Antaq/2009) - Uma das vantagens apresentadas pelo
método duplex de arquivamento é a possibilidade ilimitada de
- Método dicionário: organiza os assuntos em ordem alfabética em um classes de documentos.
único nível. 197. (Cespe-UnB-SEAD/CEHAP/PB 2009) - O método decimal é um
método numérico ideográfico.
- Método enciclopédico: organiza os assuntos em ordem alfabética, em
níveis hierarquizados. 198. (Cespe-UnB-TRE/GO / 2005) Uma das vantagens apresentadas pelo
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática. método de arquivamento duplex é a possibilidade de criação de
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 81-83 classes ilimitadas.
199. (Cespe-UnB-Antaq / 2005) Uma das vantagens do método de
194. (FCC-TRE/PB / Arquivista - 2007) Ao classificar suas atividades arquivamento duplex é que ele possibilita a criação de uma
rotineiras, uma instituição utiliza o seguinte esquema: infinidade de classes.
COMUNICAÇÕES 200. (Cespe-UnB-TRE/MT / 2005) O método de arquivamento duplex
Correios apresenta como desvantagem à definição de apenas dez classes.
Internet 201. (Cespe-UnB-TRE/MT / 2005) O método de arquivamento numérico
Rádio decimal possibilita a criação de mais de 10 classes.
Telex 202. (Cespe-UnB-UnB/Terracap / 2004) O método decimal possibilita a
MATERIAL expansão ilimitada de subdivisões.
Aquisição Métodos diretos/indiretos
Baixa
ORÇAMENTO
- Métodos diretos: São aqueles em que a busca é feita diretamente no
Despesa local em que o documento se encontra arquivado, sem a necessidade
Receita de um índice auxiliar. Caracteriza os métodos que organizam os
PESSOAL documentos por nome (alfabético / geográfico / dicionário /
enciclopédico).
Admissão
Dispensa - Métodos indiretos: São aqueles que necessitam de um índice alfabético
que permita localizar o número em que o documento está arquivado.
Férias
Caracteriza os métodos que organizam os documentos por número
Gratificações (numérico / decimal / duplex).
Licenças
MIRANDA, Élvis Corrêa. Arquivo para concursos. Brasília : Vestcon,
Trata-se do método 2007
(A) enciclopédico.
(B) dicionário.
(C) unitermo.
(D) duplex.
(E) dígito-terminal.
195. (Cespe-UnB-Antaq / 2005) No método alfabético dicionário, os
temas obedecem a uma rigorosa ordem alfabética e apresentam-se
de maneira hierarquizada, obedecendo a um título genérico.

Métodos ideográficos numéricos

- Método decimal: Organiza os assuntos por código, sendo limitado a


10 classes em cada nível;
- Método duplex: Organiza os assuntos por código, apresentando classes
ilimitadas.
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 83-89

Plano de Classificação - Exemplo

1 – PESSOAL 2 – FINANCEIRA
1-1 - Férias 2-1 – Empréstimos
1-2 - Licenças 2-2 – Contas
1-2-1 – Paternidade 2-2-1 – Luz
1-2-2 – Maternidade 2-2-2 – Telefone
1-3 – Freqüência 3 – MATERIAL
1-4 – Aposentadoria 3-1 – Permanente
1-5 – Admissão 3-2 – Consumo
1-6 - Demissão

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ANEEL - Cargo: Técnico Administrativo - 11 -
203. (Cespe-UnB - Embasa 2010) O método numérico simples é 215. (Cespe-UnB - Hemobras/2008) A atividade de classificação de
considerado direto, pois permite que a busca do documento seja documentos de arquivo exige do responsável conhecimentos da
feita diretamente no local onde se acha guardado. administração à qual está vinculado e também da natureza dos
documentos a serem classificados.
204. (Cespe-UnB - ANAC/2009) A localização dos documentos de
arquivo nos métodos de arquivamento do sistema direto depende 216. (Cetro - Liquigas / 2007) Os métodos básicos de arquivamento
de um índice ou de um código. mais comumente utilizados são:
205. (Cespe-UnB - FUB / 2009) O método alfabético faz parte de sistemas (A) alfabético; ideológico; seletivo e paralelo.
indiretos de arquivamento, e necessita de um índice para a
localização dos documentos. (B) direto; geográfico; alfabético e essencial.
(C) essencial; numérico simples; indireto e ideológico.
206. (Cespe-UnB - IBRAM / 2009) O método numérico é um método
de arquivamento indireto. (D) ideográfico; seletivo; numérico simples e paralelo.
207. (Cespe-UnB-SEAD/CEHAP/PB 2009) - Os métodos de (E) alfabético; geográfico; numérico e ideográfico.
arquivamento do sistema direto são aqueles que exigem a consulta
de um índice ou de um código 217. (Cespe-UnB-Ancine / 2006) Considerando a hipótese de
arquivamento a seguir, é correto afirmar que o principal critério
208. (Cespe-UnB - MCT/2008) Os métodos de arquivamento pertencem utilizado para tal fim foi o de arquivamento por assunto.
a dois grandes sistemas: direto e indireto. Sendo que o método FILIAIS
alfabético é do sistema direto. - Centro-Oeste
209. (Cespe-UnB-MPE/RR / 2008) O método alfabético é considerado - Nordeste
um método indireto de arquivamento por não dispensar o uso de - Norte
índice para localizar ou arquivar qualquer documento. - São Paulo
PESSOAL - FOLHA DE PAGAMENTO
Escolha do método a ser adotado
- de A até J
- de K até M
O método a ser adotado no arquivo deverá ser definido após análise:
- de N até Z
1) Dos documentos a serem arquivados;
2) Das características da instituição que está sendo organizada. FORNECEDORES
- Equipamentos de Escritório
O arquivo pode utilizar quantos métodos forem necessários, de forma a - Matéria-prima
atender as necessidades da instituição. - Máquinas de grande porte
218. (Cespe-UnB-MPE/TO / 2006) A escolha mais adequada do método
O conjunto de métodos a ser adotado é chamado de classificação ou de arquivamento depende da natureza dos documentos a serem
arranjo. arquivados e da estrutura da organização à qual a unidade de arquivo
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática. está vinculada.
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 40-41
219. (Cespe-UnB-STM / 2004) Os documentos de arquivo obedecem a
um método de arquivamento único.
210. (Cespe-UnB - ANAC/2009) O método de arquivamento dos
documentos de arquivo deve ser definido a partir da natureza dos 220. (Cesgranrio-BNDES / 2004) Cada empresa deve adotar a
documentos e da estrutura da organização que produz ou recebe. metodologia de arquivamento que atenda às necessidades
específicas.
211. (Cespe-UnB - ANAC/2009) Nome, local, número, data e assunto
são os elementos de um documento que devem ser considerados na Regras de Alfabetação
ordenação dos documentos de arquivo.
212. (Cespe-UnB-SEAD/CEHAP/PB 2009) -A atividade de classificação Regras de Alfabetação
de documentos de arquivo exige, por parte do classificador,
conhecimentos não só da empresa ou do órgão público, mas da Determinada empresa resolve organizar as fichas de seus clientes em
natureza dos documentos a serem classificados. ordem alfabética. São eles:
1) Abílio Diniz
213. (Cespe-UnB - MEC/2009) É possível, na escolha do método de
arquivamento, definir um método principal e métodos auxiliares 2) Humberto de Alencar Castelo Branco
para a organização da documentação. 3) Alberto Santos-Dumont
4) João do Santo Cristo
214. (Cespe-UnB-DFTrans / 2008) Considere que uma unidade de
arquivo apresente a seguinte organização do seu acervo. 5) Luís Inácio Lula da Silva
6) Governador José Roberto de Oliveira Arruda
PESSOAL
7) David Beckham
CEILÂNDIA: de Abraão até Fagundes / de Gonçalves até Lima /
8) Robert De Niro
de Miranda até Oliveira
9) Diego Armando Maradona Franco
GAMA: de Abreu até Ferreira / de Garcia até Maciel
10) Law Kim Chong
VEÍCULOS Neste caso, a ordem correta de arquivamento seria:
MATERIAL PERMANENTE (A) 6-7-2-8-1-10-9-4-3-5
(B) 6-7-2-8-1-9-10-4-3-5
Com base nessa organização, é correto afirmar que o método
principal de arquivamento utilizado foi o método por assunto, (C) 6-7-2-10-4-1-3-9-8-5
tendo sido empregados, como métodos secundários, o geográfico (D) 1-3-7-9-2-4-6-10-5-8
e o alfabético. (E) 1-3-7-9-6-2-4-10-5-8

TÉCNICAS DE ARQUIVAMENTO / Professor Élvis Corrêa Miranda MARÇO DE 2010


ANEEL - Cargo: Técnico Administrativo - 12 -
1ª Regra 231. (Cespe-UnB-DETRAN/PA / 2006) Nos sobrenomes com as palavras
Santa, Santo ou São: Carlos São Paulo arquiva-se como Paulo,
Nos nomes de pessoas físicas, considera-se o último sobrenome e depois Carlos São.
o prenome. 232. (Cesgranrio-BNDES / 2004) Sobrenomes iniciados com a palavra
Barbosa, João Santa (como Santa Cruz) são compostos e não se separam.
Cabral, Pedro Álvares
Vasconcelos, Maria Luísa 4ª Regra – Iniciais abreviativas
Obs.: Quando houver sobrenomes iguais, prevalece a ordem alfabética
do prenome. As iniciais abreviativas de prenomes têm precedência na classificação
Teixeira, Aníbal de sobrenomes iguais.
Teixeira, Marilda
Vieira, J.
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
Vieira, Jonas
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 63
Vieira, José
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
221. (Cespe-UnB-Detran/PA / 2006) João Barbosa arquiva-se como 3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 64
Barbosa, João.
222. (Cespe-UnB-SESPA/PA / 2004) Nos nomes de pessoas físicas, 233. (Cespe-UnB - TRE-MG 2009) Os nomes a seguir estão corretamente
considera-se o último sobrenome e depois o prenome. ordenados, de acordo com as regras de alfabetação.
Torres, Alisson
223. (Cespe-UnB-MPE/AM / 2008) No arquivamento de fichas por nome
Torres, A.
de pessoas, quando aparecem sobrenomes iguais, deve prevalecer
Torres, Beatriz
a ordem alfabética do prenome.
224. (Cespe-UnB-MPE/RR / 2008) Na ordenação alfabética de pastas 5ª Regra – Artigos e preposições
de um arquivo por nomes de pessoas físicas, considera-se o último
sobrenome e depois o prenome. Quando houver sobrenomes iguais, Os artigos e preposições, tais como a, o, de, d´, da, do, e, um, uma, não
prevalece a ordem alfabética do prenome. são considerados.
Almeida, Pedro de
225. (Cespe-UnB-SESPA/PA / 2004) No caso de sobrenomes iguais,
prevalece a ordem alfabética do prenome. Andrade, Ricardo d´
Câmara, Lúcia da
2ª Regra – Sobrenomes compostos PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 64
Sobrenomes compostos de um substantivo e um adjetivo ou ligados por
hífen não se separam. 234. (Cespe-UnB-TST / 2008) A seqüência alfabética a seguir está de
Castelo Branco, Camilo acordo com as regras de alfabetação.
Monte Verde, Paulo Alencastro, Marcelo Pereira d´
Villa-Lobos, Heitor Brito, Pedro Paulo de
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática. Castelo Branco, Antonio Barbosa
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 63
Moreira, Artur de Azevedo
São Tiago, Vicente de Paula de
226. (Cespe-UnB-MPE/AM adaptada / 2008) Segundo as regras de
235. (Cespe-UnB-DETRAN/PA / 2006) Nos sobrenomes com artigos e
alfabetação utilizadas no método de arquivamento alfabético, os
preposições: Ricardo d´Ávila arquiva-se como Ávila, Ricardo d´.
sobrenomes compostos de substantivo e adjetivo ou ligados por
hífen não se separam. 236. (Cetro - Radiobrás / 2005) Indique a alternativa que apresenta o
correto arquivamento, por ordem alfabética, dos seguintes nomes:
227. (Cespe-UnB-Detran/PA / 2006) Nos sobrenomes compostos: Paulo
Castelo Branco arquiva-se como Castelo Branco, Paulo. - José Costa da Silva / Paula Ribeiro Santa Rosa
228. (Cespe-UnB-SESPA/PA / 2004) Sobrenomes compostos de um (A) Costa da Silva, José / Santa Rosa, Paula Ribeiro
substantivo e um adjetivo ou ligados por hífen não se separam. (B) da Silva, José Costa / Rosa, Paula Ribeiro Santa
229. (Cesgranrio-BNDES / 2004) Sobrenomes compostos de substantivo (C) Silva, José Costa da / Santa Rosa, Paula Ribeiro
e adjetivo (como Monte Verde) não são separados. (D) Costa da Silva, José / Rosa, Paula Ribeiro Santa
(E) Silva, José Costa / Rosa, Paula Ribeiro Santa
3ª Regra – Sobrenomes com nomes de santos
237. (Cespe-UnB-SESPA-PA / 2004) Artigos, conjunções e preposições,
Os sobrenomes formados com as palavras Santo, Santa ou São seguem tais como a, o, de, d’, da, do, e, um, uma, são considerados para a
a regra anterior. ordenação.
Santa Rita, Waldemar 238. (Cetro - IMBEL 2004) Os nomes Heliovaldo Graça Aranha e Roberto
Santo Cristo, Luciano Cruz e Souza teriam, seu arquivamento alfabético da seguinte
São Paulo, Carlos maneira:
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática. (A) Aranha, Heliovaldo Graça e Souza, Roberto Cruz e.
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 64
(B) Aranha, Heliovaldo Graça e Cruz e Souza, Roberto.
230. (Cespe-UnB - TRE-MG 2009) Os nomes a seguir estão corretamente (C) Graça Aranha, Heliovaldo e Cruz e Souza, Roberto.
ordenados, de acordo com as regras de alfabetação. (D) Graça Aranha, Heliovaldo e Souza, Roberto Cruz e.
José, Rogério São (E) Heliovaldo Graça Aranha e Roberto Cruz e Souza.
Paulo, Carlos São
Rita, Simone Santa
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239. (Cetro - Prodesp / 2004) Indique o arquivamento correto por ordem 7ª Regra – Títulos que acompanham o nome
alfabética dos nomes: Maria de Fátima Santa Cruz e Marco Aurélio
de Souza, respectivamente: Os títulos não são considerados na alfabetação. São colocados após o
(A) Cruz, Maia de Fátima Santa nome, entre parênteses.
Aurélio de Souza, Marco Campos, Milton (Ministro)
(B) Santa Cruz, Maria de Fátima Ferreira, André (Professor)
de Souza, Marco Aurélio Pereira, Paulo (General)
(C) Cruz, Maria de Fátima Santa Teixeira, Pedro (Dr.)
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
de Souza, Marco Aurélio
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 65
(D) Cruz, Maria de Fátima Santa
Souza, Marco Aurélio de
(E) Santa Cruz, Maria de Fátima 244. (Cespe-UnB - MCT/2008) Na ordenação alfabética de pastas abertas
Souza, Marco Aurélio de. por nome de personalidades, os títulos não são considerados na
alfabetação, são colocados após o nome completo, entre
240. (Cetro - Prodesp / 2003) Indique a alternativa que apresenta o correto parênteses.
arquivamento, por ordem alfabética, dos seguintes nomes:
245. (Cespe-UnB-TST / 2008) A seqüência alfabética a seguir está de
José Costa da Silva e Pedro Miguel Santa Rosa acordo com as regras de alfabetação.
(A) Costa da Silva, José / Santa Rosa, Pedro Miguel Bernardes, Ministro Marcus Afonso
(B) da Silva, José Costa / Rosa, Pedro Miguel Santa Fagundes, Demóstenes Farias
(C) Silva, José Costa da / Santa Rosa, Pedro Miguel Fagundes, Desembargador Carlos Ferreira
(D) Costa da Silva, José / Rosa, Pedro Miguel Santa Hansen, Pedro Henrique de Almeida
Queiroz, Juiz Amadeu Antonio de Souza
(E) Silva, José Costa / Rosa, Pedro Miguel Santa
246. (Cespe-UnB-MPE/TO / 2006) De acordo com as regras de
6ª Regra – Sobrenomes de parentesco alfabetação, a seqüência a seguir está correta.
Barros, Antonio de Souza (Promotor)
Os sobrenomes que exprimem grau de parentesco como Filho, Júnior, Fagundes, Paulo de Almeida (Desembargador)
Neto, Sobrinho são considerados parte integrante do último Gonçalo, Reginaldo da Silva (Procurador)
sobrenome. Lima, Pedro Antonio de Araújo (Procurador)
Almeida Filho, Antônio
247. (Cespe-UnB-Docas/PA / 2006) A seqüência de nomes a seguir atende
Ribeiro Júnior, Paulo
às regras de alfabetação:
Vasconcelos Sobrinho, Joaquim
Abreu, Paulo de (Ministro)
Viana Neto, Henrique Barbosa, José Pedro
Barbosa, Maria Aparecida
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática. Silva, José Ricardo da
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 64-65 Sobrinho, Ricardo Pereira
248. (Cespe-UnB-TRE/GO / 2005) Segundo as regras de alfabetação, a
241. (Cespe-UnB-SEAD/CEHAP/PB 2009) - Quanto ao correto emprego titulação é um elemento a ser considerado ao se adotar o método de
das regras de alfabetação nos nomes apresentados, assinale a opção arquivamento alfabético.
correta.
249. (Cesgranrio-BNDES / 2004) Títulos que acompanham nomes, como
(A) Roberto Castelo Branco - Branco, Roberto Castelo. General ou Ministro, são considerados na alfabetação.
(B) Michel São Paulo - Paulo, Michel S.
(C) Paulo de Almeida - Almeida, Paulo de 8ª Regra – Nomes estrangeiros
(D) Juliano de Lourenço Neto - Neto, Juliano de Lourenço
Os nomes estrangeiros são considerados pelo último sobrenome,
242. (Cespe-UnB-TST / 2008) A seqüência alfabética a seguir está de salvo nos casos de nomes espanhóis e orientais (ver regras nºs 10 e
acordo com as regras de alfabetação. 11).
Júnior, Thiago Pereira de Moura Aubert, Georges
Lima, Pedro Augusto Morais Müller, Paul
Neto, Alfonso Henrique Bernardes Schmidt, Jorge
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
Oliveira, Manoel Carlos de 3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 65
Ribeiro, Gustavo Silva
243. (Cespe-UnB-Ancine / 2006) Considerando-se as regras de 9ª Regra – Partículas de nomes estrangeiros
alfabetação para arquivamento de documentos cujo principal
elemento seja o nome, está incorreta a seqüência a seguir: As partículas de nomes estrangeiros podem ou não ser consideradas.
- Junqueira, Antonio Carlos O mais comum é considerá-las como parte integrante do nome
quando escrita com letra maiúscula.
- Negra, Marco Antonio Serra Capri, Giulio di
- Neto, Carlos José de Araújo Mc Adam, John
- Souza, José Paulo de O´Brien, Gordon
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 66

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10ª Regra – Nomes espanhóis / hispânicos 256. (Cesgranrio-BNDES / 2006) Quando se organiza um arquivo
utilizando-se o método numérico simples, a preocupação inicial recai
Os nomes espanhóis são registrados pelo penúltimo sobrenome. somente na atribuição de números a cada novo cliente ou
Arco y Molinero, Angel de correspondente, obedecendo apenas à ordem de entrada ou registro,
Oviedo y Baños, José de como apresentado a seguir:
Pina del Mello, Francisco de 1 - Alba Santos Silva;
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática. 2 - Bárbara Assunção;
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 66 3 - Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social;
4 - Alcedo Costa;
250. (Cespe-UnB - MCT/2008) Na alfabetação de nomes de espanhóis, 5 - Ricardo Alves; e
o registro é feito pelo prenome. 6 - Banco do Brasil
251. (Cespe-UnB-TRT 16ª Região / 2005) Os autores espanhóis deverão Como se observa, essa é a ordem em que os documentos encontram-se
ser arquivados do seguinte modo: Molinero, Pacco Baños e Oviedo, no arquivo. No entanto, para a efetiva recuperação dos documentos, é
Francisco Carbalhal. necessário elaborar o índice alfabético remissivo, que terá a seguinte
seqüência:
252. (Cesgranrio-ANP / 2005) Indique a opção em que o nome está
registrado incorretamente para arquivamento. (A) 1, 2, 3, 4, 5, 6
(A) Santa Cruz, Sergio (Ministro) (B) 1, 4, 6, 2, 3, 5
(B) Etchevarren Diaz, Esteban de (C) 3, 6, 4, 5, 2, 1
(C) Andrade Júnior, Ricardo da Silva (D) 5, 2, 6, 3, 4, 1
(D) Santo, Leontina de Monte (E) 6, 5, 4, 3, 2, 1
257. (Cesgranrio-BNDES / 2006) A empresa Dantas & Dantas está
11ª Regra – Nomes orientais e árabes iniciando as suas atividades e conta com um número reduzido de
pessoas para a organização de seu arquivo que utiliza, como elemento
Os nomes orientais – japoneses, chineses e árabes – são registrados principal, o nome de seus clientes, obedecendo apenas às regras de
como se apresentam. alfabetação. Assim, para arquivar corretamente os nomes:
Al Ben-Hur 1 - Pedro Paulo Santana;
Li Yutang 2 - Paulina Santo Cristo;
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática. 3 - Robson Santos Ltda; e
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 66 4 - Joaquim Vasconcellos Sobrinho,
tem-se a seguinte ordem:
253. (Cespe-UnB-TRE/MT / 2005) Considere que o TRE/MT adotará o (A) 1, 2, 3, 4
método de arquivamento alfabético e fará uso das regras de (B) 1, 3, 2, 4
alfabetação. Assinale a opção cujo nome está representado (C) 2, 4, 1, 3
corretamente. (D) 3, 1, 2, 4
(A) Neto, Antonio Pereira de Souza (E) 4, 3, 2, 1
(B) de Camargo, Luisa Maria Pontes
(C) Branco, Solange Ribeiro Castelo 13ª Regra – Nomes de eventos
(D) Sato, Akiko Yamamoto
(E) Muller, Paul Nos títulos de congressos, conferências, reuniões, assembléias e
assemelhados os números devem aparecer no fim, entre parênteses.
254. (Cesgranrio-BNDES / 2004) Os nomes orientais (japoneses ou
Conferência de Pintura Moderna (II)
árabes, por exemplo) são organizados alfabeticamente exatamente
como se apresentam. Congresso de Geografia (Quinto)
Congresso de Geologia (3º)
12ª Regra – Nomes de instituições PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 67
Os nomes de firmas, empresas, instituições e órgãos governamentais
devem se transcritos como se apresentam, colocando-se os artigos 258. (Cespe-UnB - Fundac/PB / 2008) Assinale a opção em que a
iniciais entre parênteses após o nome. aplicação das regras de alfabetação está correta.
(A) Branco, Roberto Castelo
Álvaro Ramos & Cia.
Lobo, José Santos
Colegial (A)
Rosa, Carlos Monte
Embratel
(B) Almeida, José de
Fundação Getúlio Vargas
Andrade, Ronaldo d’
Library of Congress (The) Souto, Arnaldo de
PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática. (C) Cristo, Alberto Santo
3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 66-67 Paulo, Antônio São
Rita, Carlos Santa
255. (Cespe-UnB-TJDFT / 2008) Com base nas regras de alfabetação, (D) Primeiro Congresso de Serviço Social
os nomes a seguir estão corretamente apresentados. Segundo Congresso de Serviço Social
Araújo, José C. da Silva (Desembargador) Terceiro Congresso de Serviço Social
Barbosa Neto, Pedro Paulo 259. (Cespe-UnB - STJ/2008) A disposição alfabética de pastas de
Fundação Getúlio Vargas documentos de um arquivo a partir das regras de alfabetação é
Lao Xing Xiang exclusiva para nomes de pessoas.
Vale Verde, Ricardo Pereira do

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260 a 268. (Cespe-UnB - Embasa 2010) Um dos métodos de ordenação 261. (Cespe-UnB - Embasa 2010) Os nomes Akira Kurosawa e Mahmoud
mais usados é o alfabético. Ao usar a ordem alfabética para nomes Ahmadinejad foram ordenados erradamente, pois, em ambos os
é preciso seguir regras. Nesse sentido, considere a lista alfabética casos, foi considerado o prenome e não o sobrenome para a
seguinte. alfabetação.
A Barateira Ltda. 262. (Cespe-UnB - Embasa 2010) Os artigos e preposições não devem
Akira Kurosawa ser considerados para a alfabetação, como acontece corretamente
Andrade, Mário de nos nomes de Mário de Andrade e Manoel Silva e Houaiss.
Branco, Camilo Castelo 263. (Cespe-UnB - Embasa 2010) Os nomes de Camilo Castelo Branco
Cabral, Pedro Álvares e Gabriel Santa Paula estão corretamente alfabetados, pois seguem
Du Pont, Jean a regra de se considerar o último sobrenome.
Fundação Getúlio Vargas 264. (Cespe-UnB - Embasa 2010) A ordenação dos nomes da Fundação
Goethe, Johann Wolfgang von Getúlio Vargas e da estrangeira The Lybrary of Congress está correta,
Herrera Cortez, Carmem pois foram transcritos como se apresentam, mas sem considerar os
Houaiss, Manoel Silva e artigos e preposições, assim como estabelece a regra referente a
nomes de instituições.
Li Cheng Tsai
Lybrary of Congress (The) 265. (Cespe-UnB - Embasa 2010) O nome Johann Wolfgang von Goethe
está ordenado corretamente, mas o nome Jean Du Pont foi ordenado
Maciel, Jorge
erroneamente, pois foi considerada a partícula, quando a regra
Mahmoud Ahmadinejad esclarece que artigos e preposições não devem ser considerados.
Neto, Jorge Maciel
266. (Cespe-UnB - Embasa 2010) A ordenação do nome Carmem Herrera
Paula, Gabriel Santa Cortez está errada, pois foi realizada com base no penúltimo
sobrenome e não no último sobrenome, como é indicado pelas regras
Acerca do método alfabético, das regras de alfabetação para nomes e da de alfabetação.
lista acima, julgue os itens que se seguem. 267. (Cespe-UnB - Embasa 2010) Nomes de empresas e instituições
devem ser transcritos como se apresentam; portanto, o nome da
260. (Cespe-UnB - Embasa 2010) Os nomes de Mário de Andrade e empresa A Barateira Ltda. está alfabetado corretamente.
Pedro Álvares Cabral estão na ordem de alfabetação correta, pois, 268. (Cespe-UnB - Embasa 2010) O nome Jorge Maciel Neto está
nos nomes de pessoas físicas, deve-se considerar o último sobrenome ordenado erradamente, pois o sobrenome Neto indica grau de
e depois o prenome. parentesco e, portanto, deve ser entendido como parte integrante
do último sobrenome.

GABARITO
01. (C) 35. (C) 69. (a) 103. (b) 137. (E) 171. (C) 205. (E) 239. (e)
02. (C) 36. (E) 70. (a) 104. (E) 138. (C) 172. (b) 206. (C) 240. (c)
03. (C) 37. (C) 71. (C) 105. (C) 139. (E) 173. (E) 207. (E) 241. (C)
04. (C) 38. (C) 72. (a) 106. (E) 140. (C) 174. (C) 208. (C) 242. (E)
05. (C) 39. (C) 73. (C) 107. (E) 141. (E) 175. (E) 209. (E) 243. (C)
06. (C) 40. (E) 74. (E) 108. (E) 142. (C) 176. (C) 210. (C) 244. (C)
07. (b) 41. (C) 75. (d) 109. (E) 143. (E) 177. (C) 211. (C) 245. (E)
08. (C) 42. (C) 76. (c) 110. (E) 144. (C) 178. (E) 212. (C) 246. (C)
09. (C) 43. (C) 77. (C) 111. (C) 145. (C) 179. (C) 213. (C) 247. (E)
10. (C) 44. (C) 78. (C) 112. (E) 146. (C) 180. (E) 214. (C) 248. (E)
11. (E) 45. (C) 79. (C) 113. (C) 147. (E) 181. (E) 215. (C) 249. (E)
12. (E) 46. (C) 80. (C) 114. (E) 148. (E) 182. (E) 216. (e) 250. (E)
13. (C) 47. (E) 81. (E) 115. (C) 149. (C) 183. (b) 217. (C) 251. (E)
14. (C) 48. (C) 82. (E) 116. (C) 150. (C) 184. (C) 218. (C) 252. (d)
15. (C) 49. (E) 83. (E) 117. (E) 151. (E) 185. (E) 219. (E) 253. (e)
16. (C) 50. (E) 84. (E) 118. (C) 152. (E) 186. (C) 220. (C) 254. (C)
17. (C) 51. (E) 85. (E) 119. (C) 153. (E) 187. (E) 221. (C) 255. (C)
18. (E) 52. (C) 86. (E) 120. (E) 154. (C) 188. (C) 222. (C) 256. (d)
19. (C) 53. (E) 87. (E) 121. (E) 155. (E) 189. (a) 223. (C) 257. (d)
20. (C) 54. (E) 88. (E) 122. (C) 156. (E) 190. (E) 224. (C) 258. (b)
21. (C) 55. (C) 89. (E) 123. (C) 157. (E) 191. (E) 225. (C) 259. (E)
22. (a) 56. (E) 90. (E) 124. (C) 158. (E) 192. (a) 226. (C) 260. (C)
23. (C) 57. (E) 91. (b) 125. (E) 159. (E) 193. (C) 227. (C) 261. (E)
24. (E) 58. (E) 92. (C) 126. (C) 160. (C) 194. (a) 228. (C) 262. (C)
25. (a) 59. (C) 93. (C) 127. (C) 161. (C) 195. (E) 229. (C) 263. (E)
26. (E) 60. (b) 94. (E) 128. (E) 162. (C) 196. (C) 230. (E) 264. (C)
27. (E) 61. (E) 95. (E) 129. (C) 163. (E) 197. (C) 231. (E) 265. (E)
28. (E) 62. (E) 96. (E) 130. (E) 164. (E) 198. (C) 232. (C) 266. (E)
29. (C) 63. (E) 97. (a) 131. (C) 165. (C) 199. (C) 233. (E) 267. (E)
30. (E) 64. (E) 98. (C) 132. (E) 166. (E) 200. (E) 234. (C) 268. (C)
31. (E) 65. (E) 99. (E) 133. (E) 167. (E) 201. (E) 235. (C)
32. (E) 66. (E) 100. (C) 134. (E) 168. (C) 202. (E) 236. (c)
33. (E) 67. (E) 101. (C) 135. (C) 169. (C) 203. (E) 237. (E)
34. (C) 68. (e) 102. (C) 136. (C) 170. (C) 204. (E) 238. (a)

TÉCNICAS DE ARQUIVAMENTO / Professor Élvis Corrêa Miranda MARÇO DE 2010


ANEEL - Cargo: Técnico Administrativo - 16 -

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