Objetivos: Entender o funcionamento e observar o desempenho numérico de
algoritmos para o cálculo da pressão de bolha/orvalho e flash isotérmico na abordagem 𝛾 − 𝜑 considerando a fase vapor um gás ideal e a fase líquida uma mistura não ideal descrita pelo modelo de Van Laar. Adicionalmente, os resultados obtidos devem ser interpretados à luz da termodinâmica clássica. As pressões de saturação dos componentes puros são calculadas a partir da equação de Antoine.
9.1. Pressões de bolha e orvalho
- Descrever o funcionamento dos algoritmos utilizado. - Fixar a temperatura em 343 K e calcular a pressão de bolha e orvalho de uma mistura hipotética (A – B), sendo zA = 0,3, considerando-se os seguintes cenários: a) Desvio negativo (alfa = -1,9; beta = -1,1); b) Desvio positivo (alfa = 1,9 ; beta = 1,1); c) Mistura ideal (alfa = 1.10-5; beta =1.10-5);
Discutir as diferenças observadas entre os resultados à luz da termodinâmica
clássica. - Comparar o desempenho numérico dos algoritmos envolvidos no cálculo de Po e Pb em cada um dos cenários, bem como o efeito da redução/elevação no valor do parâmetro acelerador de convergência (lo), uma vez variando-se de 2,5 para 1.
9.2. Flash binário real
- Descrever o funcionamento algoritmo utilizado. - Fixar a temperatura em 343 K e calcular um flash isotérmico para a mistura do item (9.1), considerando a pressão no vaso, sendo esta dada por:
Pf=0,2*po+0,8*pb
Onde pf representa a pressão da operação de flash, po a pressão de orvalho
e pb a pressão de bolha.
- Discutir, à luz da termodinâmica clássica os resultados encontrados para
cada um dos cenários (a, b e c). - Avaliar o desempenho numérico do algoritmo em cada um dos cenários (a, b e c). - Variar a fração de líquido inicial de 50% para 0,01 e observar se há ou não algum efeito sobre o número de interações em cada cenário (a, b, c).
Regras: - Grupos de no máximo 3 alunos, entrega dia 29/06.