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Nota Introdutória
O texto abaixo expressa opiniões baseadas na experiência: boa e má. O autor não se responsabiliza, seja de que forma for, pelas decisões tomadas, tendo
por base a informação disponibilizada neste documento. Este documento é uma visão pessoal, disponibilizada no sentido de tentar facilitar o percurso de
adoção. Se chegar à conclusão de que o Microsoft Teams não é a solução adequada ou a sua escola não tem Office 365 será talvez melhor escolher outra
solução a montar.
As decisões de implementação de uma infraestrutura deste tipo devem ser tomadas com um profundo conhecimento das ferramentas escolhidas, e de uma
análise precisa das consequências das decisões tomadas, ponderando todos os elementos, inclusive elementos de natureza pedagógica que não são
abordados neste documento.
É muito aconselhável, dentro de uma instituição, limitar a definição de estrutura a um grupo restrito de pessoas, que conheçam bem ferramentas a utilizar,
mas particularmente a instituição. Este grupo deverá conhecer detalhadamente a aplicação, para poder decidir.
As definições de uma estrutura deste tipo, deverão ter em linha de conta, não apenas os critérios técnicos, mas também, e especialmente, a metodologia
pedagógica subjacente escolhida ou em uso. Ignorar este facto poderá ser severamente prejudicial à implementação e ao sucesso.
Neste documento, não são discutidas quaisquer opções pedagógicas ou restrições de cariz legal. Tal é particular a cada instituição e deverá ser tido em
conta.
FAQs e Recomendações
Não existe uma hierarquia, de momento, entre equipas, logo a única forma de “criar“ essa hierarquia é através do nome da equipa (definido aquando da
criação da equipa).
Exemplo: 2019-2020-5A-MATE
Esta equipa vai durar durante o ano 2019 -2020, sendo arquivada no final do ano letivo e representa o trabalho desenvolvido pela turma 5A em matemática.
O nome da equipa original é usado para criar email, site de SharePoint, Grupo de O365, etc. Alterar o nome da equipa não altera o que está por trás e pode
dar alguma confusão para os administradores de TI. Conselho: façam correto à primeira!
3 – Definir claramente quando a equipa vai ser criada, usada e arquivada e quem a vai administrar.
Ver ponto 1
Apesar de ser algo muito democrático, permitir a criação de equipas dentro da organização por várias pessoas pode ser problemático. Garantir que dentro
da organização apenas um grupo muito restrito de pessoas que conhece bem as regras de organização das equipas, é autorizado a criar equipas.
Quem cria uma equipa deve ter noção se a equipa existe ou não no Tenant e por isso acesso de administrador ao Teams seria interessante.
O código de equipa corretamente construído mitiga o facto de haver várias equipas. (Eu tenho cerca de 400 equipas e corre bem… quase sempre!)
6 – Evitar alterar a composição da equipa
Não andem a adicionar e remover alunos/professores a uma equipa. Cria muita confusão a nível de tarefas e permissões, que não vale a pena, pois o ganho
é, provavelmente, nulo. Tentar criar a equipa toda correta e depois sim usar.
7 – Optar por minimizar o número de utilizadores que são proprietários de uma equipa
Há várias hipóteses de estruturar equipas em Teams – a hierarquia é algo a pensar. Ter vários users que são proprietários pode comprometer a segurança
do trabalho de todos se um os users for menos proficiente, poderá, inadvertidamente estragar o trabalho de todos.
Se um utilizador for comprometido tudo o que ele tem acesso pode ser comprometido. Logo, atribuam permissões de administração/propriedade numa
base de ser absolutamente necessário e na menor quantidade possível.
Evitem equipas com muitos alunos. Pode ser prejudicial em termos de organização e de gestão complicada, especialmente se surgirem conflitos.
Criar uma equipa, que não do tipo Turma, para ter alunos e professores pode ser interessante para servir de ponto de conversa entre alunos
(Exemplo 2019-2020-5A-Alunos ou algo parecido)
Deve-se evitar apagar equipas. É preferível arquivar uma equipa quanto já não se necessita dessa equipa e cristalizar aqueles dados no tempo.
Dentro do Teams (aplicação Cliente) há a opção, por utilizador, de ocultar equipas. Se uma dada equipa já não está a ser usada….
13 – Usar filtros de Equipas
Os filtros de equipas (Turmas, Outros) pode ser utilizado para separar equipas de professores de equipas de turma. Infelizmente só funciona para equipas
criadas recentemente.
250
30
30
5000
Pode, mas é conveniente ter uma licença específica para educação no Zoom, bem como ter autorização/poder dentro da organização para o fazer.
22 – Como eliminar o histórico de conversa?
Impossível por razões de compliance. A um dado user pode-lhe ser possível eliminar as suas próprias mensagens.
Deve-se, obviamente, treinar os utilizadores. Todos. Alunos, professores, direção e encarregados de educação. O treino deve ser muito orientado para a
infraestrutura montado. Sempre que possível devem ser criados guias de apoio, vídeos, etc.
25 – Documentar e acompanhar
Como em qualquer sistema, é absolutamente fundamental documentar as opções tomadas, elencando claramente os ganhos esperados das decisões
tomadas. Por outro lado, é conveniente acompanhar com muito cuidado a implementação. De todos os níveis.
Deve-se, particularmente, acompanhar o evoluir da própria plataforma. Não esquecer que se trata de um serviço.
26 – Sistema de Arquivo
É absolutamente fundamental definir qual a metodologia de arquivo a implementar. Quais os dados críticos que devem prevalecer. Quem protege. Como
protege.
27 – Equalizar procedimentos
Todos os utilizadores devem ver os seus procedimentos guiados por um documento uniformizador de metodologias e processos. É fundamental que todos
saibam o que se espera. Este documento deve ser realizado ao nível da escola para evitar diferenças entre turmas.
28 – Segurança Informática
Num momento em que vários utilizadores, com parcos conhecimentos, “saltam” para a Internet, é fundamental ativar medidas extra de segurança
informática:
• Ativar autenticação multifactor para todos os utilizadores que não alunos… pelo menos;
• Controlar quem pode receber emails do exterior na instituição;
• Ativar políticas de palavras passe seguras;
• Limitar o número de administradores do sistema;
A implementação da solução (e aqui estou apenas a falar do ponto de vista técnico, embora também se devam controlar outras vertentes) deve ser
exaustivamente avaliada. Alguns indicadores importantes
Apesar de estes indicadores poderem também servir para outro tipo de avaliação do sistema, são fundamentais para uma avaliação da capacidade técnica
do sistema montado. O dashboard de administração do Microsoft Teams tem várias ferramentas de gestão e relatórios adequados.
É aconselhável criar uma equipa de apoio Técnico a todos os envolvidos constituída por um grupo de utilizadores que domina tecnicamente as ferramentas
em causa, mas que tem também uma visão das potencialidades pedagógicas associadas. Esta equipa não deve ser constituída apenas por elementos de TI.
31 – Testar antes de implementar
Antes de implementar qualquer solução técnica esta deve ser testada, dentro dos limites do possível. Deve-se criar um espaço onde os utilizadores testam
as suas implementações e verificam aquilo que acontece face às decisões tomadas. A todos os níveis.
Os testes devem incluir também a visão do aluno e encarregados de educação – a solução não está apenas a ser montada para os professores.
Hierarquia e estrutura
Na tabela seguinte é dada uma visão daquilo que podem ser as diferentes metodologias de implementação de equipas.
Não é uma análise exaustiva: de todo. É apenas uma visão de alguns pontos a considerar.
Não é forçoso que se escolha apenas uma metodologia organizacional – esta poderá ser distinta por ciclo de escolaridade, face às competências digitais dos
alunos.